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TCC História 2º Licenciatura (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
DANIEL JUNIOR DE OLIVEIRA
O ENSINO DE HISTÓRIA E A RELAÇÃO COM A CULTURA AFRO BRASILEIRA
INHUMAS 
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
DANIEL JUNIOR DE OLIVEIRA
O ENSINO DE HISTÓRIA E A RELAÇÃO COM A CULTURA AFRO BRASILEIRA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Licenciatura em História. 
INHUMAS 
2021
O ENSINO DE HISTÓRIA E A RELAÇÃO COM A CULTURA AFRO- BRASILEIRA
Daniel Junior de Oliveira[footnoteRef:1] [1: docenciauniversitariadaniel@gmail.com] 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO: Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo geral analisar o ensino de história e sua relação com a cultura afro-brasileira, possui como objetivos específicos: Identificar os desafios que são posto a formação do professor a partir da Lei de número 10.639/03 e Reconhecer a importância da implementação da Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de história da cultura afro-brasileira. A relevância deste estudo se constituiu em discutir a partir da referida lei a necessidade de se pensar uma educação que vise à diversidade em uma sociedade plural. Como metodologia empregada adotou-se a pesquisa bibliográfica. Conclui-se que muito ainda temos que avançar, sobre o cumprimento da lei, uma vez que há falhas visíveis de como abordar no dia a dia das escolas, mas o primeiro passo foi dado que foi a criação da lei que aborda o ensino de história e cultura afro-brasileira sob o número 10.639/03.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino. Cultura. Afro-Brasileira. 
1 INTRODUÇÃO
Hoje no atual contexto o qual é composto por uma sociedade de muitas culturas , ou sociedade plural, cabe as escolas levar adiante uma discussão que se faz de grande importância nos ambientes escolares, discussão esta que é a da diversidade que passam a ser considerados temas que as vezes são tidos como complexos para a sociedade pois estão relacionados a questões que nem sempre são vistas pelas políticas públicas e as vezes não ganham notoriedade como por exemplo a cultura afro-brasileira. 
A educação através do ensino escolar em específico da disciplina de história possui um papel fundamental, pois, a escola através do ensino passa ser o local para essa tão importante discussão, pois ali nas aulas de histórias estão crianças, jovens e adultos que serão preparados para lhe dar com questões do futuro, então a escola através do ensino de história é um dos locais onde pode-se fomentar a discussão sobre a cultura afro-brasileira a qual irá proporcionar as condições de reflexão sobre: diversidade e valorização das matrizes africanas. 
O ensino de história tem a possibilidade de desenvolver essa tão esperada relação do ensino com a cultura afro-brasileira, portanto o tema deste Trabalho de Conclusão de Curso é sobre o ensino de história e sua relação com a cultura afro-brasdileira. O objeto de estudo tem como problematização: Qual a relação do ensino de história com a cultura afro-brasileira. 
A pesquisa parte da hipótese que é necessário deve-se pensar de forma crítica e reflexiva o ensino de história nas escolas brasileiras, e deve-se oferecer apoio didático pedagógico aos professores de história para que os mesmos venha conseguir atua de forma eficaz com assuntos tão importantes como o ensino de história e sua relação com a cultura afro-brasileira. 
Este estudo tem como objetivo geral analisar o ensino de história e sua relação com a cultura afro-brasileira possui como objetivos específicos: Identificar os desafios que são postos a formação do professor a partir da Lei de número 10.639/03 e Reconhecer a importância da implementação da Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de história da cultura afro-brasileira. 
A relevância deste estudo se constituí em discutir a partir da referida lei a necessidade de se pensar uma educação que vise a diversidade em uma sociedade plural. 
Como metodologia empregada adotou-se a pesquisa bibliográfica está foi realizada a partir pesquisas já existentes como livros, artigos científicos como aponta Gil (2002).
O trabalho está estrutura do em dois capítulos o primeiro apresenta uma reflexão sobre os desafios postos a formação de professores de história para lhe dar com a lei 10.639/03 dentro de uma atuação reflexiva. 
O segundo capítulo aborda a obrigatoriedade do ensino da cultura afro-brasileira seus desafios e perspectivas, onde busca reconhecer a importância da lei 10.639/03 a qual veio tornar obrigatório o ensino de história da cultura afro-brasileira. 
	 
2 LEI 10.639/03: DESAFIOS POSTOS AO ENSINO DE HISTÓRIA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR 
Na atual conjuntura política, social a qual estamos inseridos em uma sociedade múltipla no sentido da diversidade onde ganha visibilidade a complexidade existente dos sujeitos emergem-se temas para a formação dos professores de história e sua atuação prática como diferenças étnicas, diferenças culturais bem como a de gênero. 
Sobre essa complexidade e pluralidade dos sujeitos que emergem Candau e Russo 2011 destaca que:
Diferentes grupos socioculturais, invadem os cenários públicos tanto no âmbito internacional como em diversos países do continente. Tensões, conflitos, tentativas de diálogos e negociação se multiplicam. Em cada contexto esta problemática adquire uma configuração específica, articulada com as diversas construções históricas e politicoculturais de cada realidade (CANDAU; RUSSO, 2011, p. 59).
	Fica posto de forma clara para os autores que esta abordagem dos diferentes grupos socioculturais se fazem presente de forma ampla de forma a ser discutida em cenário internacional e que essa discussão com a pluralidade deve ser algo presente como forma da afirmação das diferenças. “A firmação das diferenças – étnicas, de gênero, orientação sexual, religiosa, entre outras – se manifesta em todas as suas cores, sons, ritos, saberes, crenças e diversas linguagens.” (CANDAU; RUSSO, 2011, p. 59). 
	As autoras supracitadas destacam que as problemáticas são múltiplas em relação a afirmação das diferenças, e que estas diferenças estão presentes em toda sociedade brasileira. Sendo assim, a cultura afro-brasileira compõe este grupo que sua cultura necessita ser afirmada a partir das diferenças. 
	O diálogo entre escola, ensino de história neste sentido se configura em desafio atual: Candau (2012) afirma que:
Esta realidade obriga que, se quisermos potencializar os processos de aprendizagem escolar na perspectiva da garantia de direito à educação, teremos de afirmar a urgência de se trabalhar as questões relativas ao reconhecimento e valorização das diferenças culturais nos contextos escolares. (CANDAU, 2012, p. 110). 
	Para tanto, a educação através do ensino de história deve proporcionar estas reflexões em ações teóricas e práticas a qual venha valorar a cultura afro-brasileira através do ensino no dia a dia das práticas didáticas escolares e também como forma do cumprimento da legislação e de outros documentos que veio para afirmar a referida questão. 
A questão ética neste contexto também se faz presente, uma vez que ao relacionar questões de diferenças étnicas, culturais, gênero não há como não adentrar na questão que perpassa a ética. Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs de 1997 já abordava a Pluralidade Cultural e OrientaçãoSexual dentro de uma perspectiva ética ao abordar as diferenças
[...] as características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, ás desigualdades socioeconômicas e à crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal (BRASIL, 1997, p. 121). 
	Já em 1997 através dos PCNs já haviam essa preocupação evidente no que se refere a cultura dos diferentes grupos sociais que fazem parte da formação do povo brasileiro, povo este que em parte vive as duras consequências das desigualdades socioeconômicas, sendo excluídos devido a não valorização da diversidade.
	Assim, fica perceptível a importância do ensino de história e sua relação com as culturas brasileiras, pois é na escola em específico nas aulas de história que tais temáticas serão abordadas de forma a contribuir para formação das crianças, jovens e adolescentes sobre os valores da cultura afro-brasileira, como assegurado na Lei n. 10.639 de 2003, que, inclui no currículo a obrigatoriedade de trabalhar a temática história e cultura afro-brasileira e africana como uma forma de conscientização cultural sobre as contribuições da cultura negra na formação do povo brasileiro e suas contribuições culturais que aqui ficaram conforme destaca uma trecho da referida Lei: “[...] a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e políticas à História do Brasil” (BRASIL, 2003, p.1).
	Portanto, fica explícito a importância do trabalho do professor com a disciplina de história ao abordar a cultura afro-brasileira no ensino, estabelecendo um diálogo claro, objetivo, coerente, ético, com uma visão ampla sobre as interações que as culturas devem ter entre si.
	A lei Lei n. 10.639 de 2003, que, inclui no currículo a obrigatoriedade de trabalhar a temática história e cultura afro-brasileira, portanto, torna obrigatória a abordagem afro-brasileira nas escolas públicas e também nas privadas, uma vez que a lei é para todas as instituições.
	Pensar a formação do professor ou professora de história para lhe dar com essa situação requer pensar na qualificação crítica destes profissionais – professores e professoras, de forma que possam sair das formações aptos a compreender e combater preconceitos, discriminação social dos indivíduos que estão a margem da sociedade. Sendo assim, “educar para cidadania, para superar a cultura do preconceito e da discriminação”. (SANTANA, 2006, p. 8).
	É necessário compreender que o professor de história sozinho não é apenas o único responsável, a escola e todos que estão ali são responsáveis por tais ações, como apontado por Santana (2006) devemos educar para superar o preconceito, com vistas a formação para a cidadania. 
	O trabalho do professor e da professora é muito importante como mecanismo de combate ao enfrentamento do racismo “os professores devem ficar atentos para as africanidades brasileiras, isto é, ao legado africano, à herança que mulheres e homens escravizados deixaram para nós, povo brasileiro.” (SILVA, 2001, p. 172). Observação importante a de Silva (2001) ao mencionar que mulheres e homens foram escravizados, uma vez que estes não são escravos, mas sim, foram escravizados ao serem contrabandeados de seu país para terras brasileiras. 
	Assim, o trabalho do professor de história, como dos demais professores passa a ter papel de mediador destas questões a qual será ele quem irá conduzir todo processo de valorar, a cultura afro-brasileira durante suas aulas. Para tal intento faz-se necessário repensar a formação de professores, de modo que os professores em formação tanto inicial quanto a continuada possa compreender os desafios que é trabalhar a questão afro-brasileira em uma sociedade marcada pelo racismo e preconceito, assim a formação de professores contribui para “[...] referências equivocadas que carregamos sobre os africanos [...]” (OLIVA, 2006, p. 86).
	Portanto, para garantia desta formação inicial e continuada, e para fortalecer a proposta no dia 9 de janeiro de 2003, foi sancionada sob o número 10.639/03 a lei que estabelece incluir dentro dos currículos brasileiros de educação, a obrigatoriedade do tema História e Cultura Afro-Brasileira. 
	A lei 10.639/03 é resultante de reivindicações de muitos anos da população negra no Brasil, para que com o auxílio da lei possam reparar a visão que se tem sobre a história da cultura africana no Brasil; portanto, os desafios são postos a formação dos professores a partir da referida lei, para que ações articuladas que visem uma formação plural que reconheça a diferença e respeite a diversidade cultural. 
3 A OBRIGATORIEDADE DO ENSINO DE HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
	Como analisado em sessão anterior os desafios são múltiplos, pois a sociedade brasileira apresenta diferentes culturas entre elas à cultura afro-brasileira, cultura esta que vem marcada por desigualdades, preconceitos e, sobretudo discriminações ao longo do século, o racismo sempre este presente na sociedade brasileira, mas a partir de um certo período denuncias começaram a surgir em estudos: “A existência do racismo, do preconceito e discriminação racial no espaço escolar passou a ser denunciada e comprovada em muitas pesquisas a partir da década de 1980.” (NOGUEIRA E NOGUEIRA, 2018, p. 213).
	O racismo que permeia a sociedade começa a ser percebido, as desigualdades raciais são explicitadas constantemente, o que leva pesquisadores e organizadores de movimentos a se mobilizarem na perspectiva de valorizar a diversidade cultural entre elas a cultura afro-brasileira. 
Diante desse contexto, em que o espaço escolar se impregnava com práticas de racismo, preconceito e discriminação, a implementação da lei 10.639/03 permitiu vislumbrar novos caminhos para a superação da situação vigente, assim como repensar ações para o aprimoramento das relações étnico-raciais. (NOGUEIRA E NOGUEIRA, 2018, p. 217). 
	Justifica-se essa realidade a falta de uma lei que viesse dar subsídios a formação dos professores o que era um desafio e com sua existência passa a ser perspectivas de mudanças, pois a parti dali professores teriam condições de abordar temáticas como racismo, preconceito e discriminação amparados pela lei.
	Sendo a educação considerada o local de destaque para que se possa combater toda e qualquer tipo de desigualdades, preconceitos, desigualdade, como destaca Brandão (2005):
A educação é hoje considerada como um fator de mudanças: um dos principais instrumentos de intervenção na realidade social com vistas a garantir a evolução econômica e a evolução social e dar continuidade à mudança no sentido desejado. (BRANDÂO, 2005, p.84)
	 
	A partir do autor supracitado fica evidente a importância da educação no combate as desigualdades sociais, pois é ela quem atua como instrumento de intervenção da realidade social. Essa intervenção é realizada a partir de desafios postos aos professores em fazer valer o que esta prescrito na lei 10. 639/03. 
	Uma vez que o Brasil se constitui como um país que encontra um elevado número de diversidade que deram origem a partir da mistura de europeus, indígenas, africanos, o que contribuiu para diversidade étnica racial. 
[...] a questão fundamental que se coloca hoje é o reconhecimento oficial e público dessas diversidades que até hoje estão sendo tratadas desigualmente no sistema educacional brasileiro, além dos portadores dessas identidades de resistência ser ainda vítimas dos preconceitos e da discriminação racial, até da segregação racial de fato. (MUNANGA, 2008, p.3).
	A múltiplas identidades se constroem com a diversidade da formação do povo brasileiro, a diversidade que deveria ser respeitada e reconhecida ainda hoje é tratada desigualmente a cultura afro-brasileira que faz parte desta diversidade ainda necessita resistirao preconceito e discriminação, pois como assegurado por Munanga ( 2008) são ainda vítimas de preconceito, o que leva a questão ser considerada um desafio. 
	Por isso a importância da obrigatoriedade o ensino da história da cultura afro-brasileira no Brasil, pois este irá desmistificar a discriminação existente presente até mesmo em livros didáticos e no seio das famílias, essa é uma luta diária enfrentada a partir da lei que hora esta sendo abordada neste estudo. 
	Portanto, os desafios e perspectivas estão presentes e fazem parte do trabalho dos professores e do professor de história, a ele cabe fazer essa relação com a cultura afro-brasileira, reconhecendo a importância da lei 10.639/03 a qual veio tornar obrigatório o ensino de história da cultura afro-brasileira, o que se constitui em perspectivas que visem o respeito com a cultura afro-brasileira. 
4 CONCLUSÃO
Ao analisar o ensino de história tendo como base a relação com a cultura afro-brasileira, pode-se verificar que de 2003 quando a lei 10. 639 passou a vigora até os dias atuais verifica a necessidade ainda de maiores esclarecimentos uma vez que devemos refletir sobre as práticas do dia a dia que vem sendo desenvolvidas pelos professores, se realmente essa prática está oportunizando aos alunos ampliarem seus conhecimentos sobre a diversidade para que possam assim combater de forma ativa a discriminação tão presente em escolas e consequentemente na sociedade. 
Assim sendo, o primeiro capítulo apresentou uma reflexão sobre os desafios postos à formação de professores de história para lhe dar com a lei 10.639/03 dentro de uma atuação reflexiva a qual intenta transformações a partir de então.
O segundo capítulo abordou a obrigatoriedade do ensino da cultura afro-brasileira seus desafios e perspectivas, onde buscou reconhecer a importância da lei 10.639/03 a qual veio tornar obrigatório o ensino de história da cultura afro-brasileira. 
Portanto, é importante destacar que não é só promulgar uma lei, ela sim, é importante e de grande relevância, mas acima de tudo é importante termos consciência e o desejo de querer contribuir para que ações discriminatórias sejam abolidas de nossa sociedade. O ensino de história e a relação com a cultura afro-brasileira está ai para contribuir com toda essa importante discussão. 
Sobre está temática, muito ainda temos que avançar, dúvidas são várias, sobre o cumprimento da lei, há falhas visíveis de como abordar no dia a dia das escolas, mas o primeiro passo foi dado que foi a criação da lei que aborda o ensino de história e cultura afro-brasileira sob o número 10.639/03.
	
	 
5 REFERÊNCIAS 
 
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2005.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
CANDAU, Vera M. F.; RUSSO, Kelly. Interculturalidade e educação na América Latina: uma construção plural, original e complexa. In: CANDAU, Vera M. (Org.). Diferenças culturais e educação: construindo caminhos. Rio de Janeiro: 7Letras, 2011. 
CANDAU, Vera Maria. Escola, didática e interculturalidade: desafios atuais. In: CANDAU, Vera Maria. (Org.) Didática crítica intercultural: aproximações. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
MUNANGA, K. Por que ensinar a África na escola brasileira? 2008. Disponível em:http://www.capoeiravadiacao.org/attachments/250_Porque%20ensinar%20a%20%C3%80fri ca%20na%20Escola%20Brasileira%20-%20%20kabengeleMunanga.pdf Acesso em 18/11/2019.
NOGUEIRA, Claudete de Sousa; NOGUEIRA, Amauri Tadeu Barbosa. Um olhar para as relações étnico-raciais na escola: refletindo sobre a implementação da Lei 10.639 e seus desdobramentos no cotidiano escolar. IN: RIBEIRO, Cristiane Maria; PEREIRA, Mariana Cunha. (Org.). Educação e relações étnico-raciais: diálogos, silêncios e ações. 2.ed. Goiânia: Editora UFG, 2018.
OLIVA, Anderson Ribeiro. A história africana nas escolas: entre abordagens e perspectivas. In: CAVALLEIRO, Eliane. (Org.). Educação, africanidades, Brasil. Brasília: MEC, 2006.
SANTANA, Maria Olivia. Apresentação. In: SALVADOR, Prefeitura Municipal de. Pasta de textos da professora e do professor: Lei 10.639/03 – Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação fundamental. Salvador: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 2006. 
SILVA, Petrolina B. Gonçalves. Práticas do racismo e formação de professores. In: DAYRELL, Juarez (Org.) Múltiplos olhares sobre educação e cultura. 2.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001. 
 
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