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atividade de advocacia

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ÉTICA
Atividade de advocacia
* De OLHO 
na PROVA
O examinando precisa dominar os 
conceitos básicos sobre a atividade de 
advocacia, tanto na Constituição Federal 
quanto no Estatuto da Advocacia.
§ REVISA
O ADVOGADO NA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O advogado é indispensável à administração da Justiça, 
sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da 
profissão, sempre nos limites da lei. É dessa forma que o arti-
go 133, da Constituição Federal, estabelece que o exercício da 
advocacia é uma das atividades essenciais à Justiça, sendo o 
advogado uma peça fundamental na estrutura do Estado De-
mocrático de Direito. Sendo assim, o exercício da advocacia 
não deve ser compreendido como apenas uma profissão, mas 
vai além, e tem em si o conceito de munus publico, pois traz em 
si um caráter de função social, sem falar na contribuição para 
uma prestação célere e eficiente da Justiça.
O ADVOGADO NO ESTATUTO 
DA ADVOCACIA
Por sua vez, o Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/94) elenca 
como atividades privativas da advocacia a postulação ao Poder 
Judiciário e aos juizados especiais, bem como as atividades de 
consultoria, assessoria e direção jurídicas (artigo 1o).
Quando o Estatuto fala de postular para órgão do Poder 
Judiciário, nada mais é do que pedir, solicitar que algo seja 
prestado. Muito cuidado que a ADI 1.127-8 suprimiu a palavra 
“qualquer” do inciso I, artigo 1º , do Estatuto.
As atividades de assessoria, consultoria, direção e gerência 
jurídica são privativas de advocacia, não podendo ser exercidas 
por estagiários e bacharéis em Direito. 
Destaca-se que é necessário a inscrição na OAB, portanto 
o bacharel aprovado no Exame da Ordem, que, por exemplo, 
preste consultoria jurídica, pratica exercício ilegal da profissão, 
nos termos do art. 4, caput, do Regulamento Geral do Estatuto 
da Advocacia e da OAB.
Segundo o art. 1, §2° do Estatuto da OAB, os atos e contratos 
constitutivos de pessoas jurídicas, à exceção de microempresas 
e empresas de pequeno porte (art. 9°, §2°, da Lei Complementar 
n° 123/06), somente podem ser admitidos a registro, sob pena 
de nulidade, quando visados por advogados.
Lembre-se: O art. 5° do Regulamento Geral do Estatuto da Ad-
vocacia e da OAB considera efetivo exercício da atividade de ad-
vocacia a participação anual mínima em 5 (cinco) atos privativos 
previstos no art. 1° do Estatuto da OAB.
O advogado deve notificar o cliente da renúncia, preferen-
cialmente por carta com aviso de recebimento (AR), comuni-
cando, posteriormente, ao Juízo, (art. 6° do Regulamento Geral 
do Estatuto da Advocacia e da OAB), exercendo a representação 
pelos próximos 10 dias seguintes à notificação, salvo se substi-
tuído antes desse prazo (art. 5°, §3° do Estatuto da OAB).
Art. 1o.
São atividades privativas de advocacia:
I • a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos 
juizados especiais (ver ADIN 1.127-8);
II • as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
Lei relacionada
/Referência BIBLIOGRÁFICA
MACEDO JÚNIOR, Marco Antônio Silva de; COCCARO, Celso. Ética 
profissional e estatuto da advocacia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
LENZA, Pedro [et al.].OAB Esquematizado: primeira fase. 3.ed. São Paulo: 
Saraiva Educação, 2018. (coleção Esquematizado ®). Vol. único.

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