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Aula 1 - PROPAGAÇÃO ASSEXUADA PDF

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TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO ASSEXUADA
Eng. Agra. Flávia Fernandes Silva
 BASE TECNOLÓGICA:
3 – Técnicas de propagação assexuada:
• Seleção e coleta de material vegetativo;
• Metodologia para: 
o Alporquia;
o Mergulhia;
o Enxertia;
o Estaquia;
o Micropropagação.
• Recipientes e Substratos.
• Tratamentos com fitorreguladores.
 COMPETÊNCIA: Planejar e executar as práticas culturais necessárias para a produção 
de mudas propagadas assexuadamente.
 HABILIDADE: Coletar materiais vegetativos e utilizar na propagação assexuada. 
TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO ASSEXUADA 
(VEGETATIVA)
 A propagação vegetativa consiste em multiplicar
assexuadamente partes de plantas (células,
tecidos, órgãos ou propágulos), originando
indivíduos geralmente idênticos à planta-mãe.
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NATURAL
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO ASSEXUADA 
(VEGETATIVA)
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NATURAL
 As principais estruturas utilizadas na propagação 
vegetativa natural são: 
➢ BULBOS
➢ RIZOMAS;
➢ TUBÉRCULOS;
➢ RAÍZES TUBEROSAS;
➢ ESTOLÕES;
➢ REBENTOS E FILHOTES;
➢ E, FOLHAS.
 BULBOS
São estruturas vegetativas que apresentam duplo objetivo: Armazenamento de
substâncias de reserva e função reprodutiva. São caules subterrâneos protegidos
por folhas modificadas que acumulam substância nutritiva. Podem ser simples
(tunicados) ou compostos (escamosos).
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NATURAL
CEBOLA (Allium cepa) ALHO (Allium sativum)
 RIZOMAS
Assim como os bulbos, os rizomas são caules subterrâneos que acumulam
substâncias nutritivas. É a extensão do caule que une sucessivos brotos.
Apresentam todas as características de caule: nós, entrenós, gemas laterais e
dominância apical. Apresentam crescimento horizontal (Simpodial).
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NATURAL
BANANEIRA (Musa spp.)
GENGIBRE (Zingiber officinale)
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NATURAL
 TUBÉRCULOS
Também são caules modificados,
formados pela expansão e pelo
grande acúmulo de reservas. As raízes
dos tubérculos apenas fixam o vegetal
ao solo, absorvem e conduzem água e
nutrientes, sem acumulá-los. O que
diferencia um tubérculo de uma raiz
tuberosa é a presença de botões
vegetativos (gemas).
 RAÍZ TUBEROSA
Nesse tipo de vegetal, os nutrientes
se acumulam dentro da raiz, embaixo
da terra, e o caule fica acima da
superfície.BATATA (Solanum tuberosum) BETERRABA (Beta vulgaris)
 ESTOLÕES
São caules de crescimento lateral que não acumulam reserva. Distinguem-se dos 
rizomas por terem menor diâmetro e entrenós mais externos, ao longo dos quais não 
há raízes. Surgem nas gemas laterais dos caules, acima da inserção de uma folha, 
originando as mudas que serão destacadas da planta-mãe. Uma planta adulta pode 
emitir mais de um estolão. 
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NATURAL
GRAMA ESTRELA (Cynodon dactylon L. Pers)MORANGO (Fragaria x ananassa) 
 REBENTOS E FILHOTES
Os rebentos são brotações surgidas da planta mãe que, em geral, são caracterizados
pela sua posição de origem, isto é, brotam da porção subterrânea da planta (do caule
ou raízes), e possuem muitas raízes.
Os filhotes são brotações que surgem nas inflorescências e podem ou não ter raízes.
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NATURAL
ABACAXI (Ananas comosus) 
Filhotes
CLOROFITO 
(Chlorophytum comosum)
Rebentos
BROMÉLIA
 FOLHAS
Algumas plantas apresentam brotações nas folhas, ainda ligadas à planta
matriz. Nessas folhas, Algumas células sofrem diferenciação originando o
filhote
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NATURAL
TOLMIEIA
(Tolmiea menziesii) 
FOLHA-DA-FORTUNA 
(Bryophyllum daigremontianum)
Sedum spp.
 Os principais processos artificiais de propagação 
vegetativa são: 
➢ ESTAQUIA; 
➢ MERGULHIA;
➢ ALPORQUIA;
➢ ENXERTIA;
➢ E, CULTURA DE TECIDOS (MICROPROPAGAÇÃO).
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
 ESTAQUIA
É o processo de propagação (multiplicação), no qual pequenas porções
das hastes (caules), folhas ou raízes são postas sob condições que
favorecem o enraizamento, em que produzem raízes e hastes formando
nova planta.
As estacas podem ser:
➢ de Caule (Lenhosas; Semilenhosas; Herbáceas);
➢ de Folhas;
➢ E, de Raízes.
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
 ESTACAS DE CAULE
➢ LENHOSAS
Estacas com os tecidos já lignificados, é
retirada da região madura dos ramos ou caules
e não possuem folhas. Seu enraizamento é mais
demorado. O corte em bisel favorece o
enraizamento, em razão da maior superfície de
contato. Época de propagação, durante a fase
de repouso vegetativo, quando existe uma
maior concentração de substâncias de reserva.
O comprimento e diâmetro da estaca estão
diretamente relacionados com a quantidade de
reserva e número de gemas.
 ESTACAS DE CAULE
➢ SEMILENHOSAS
Extraídas da região de maturação intermediária. São estacas
ainda com folhas, porém mais linificadas que as estacas
herbáceas. São estacas intermediárias dos ramos vigorosos.
Tendem a enraizar mais rapidaente do que as estacas
lenhosas. Possuem folhas, sendo necessário maior controle
da umidade durante o enraizamento.
 ESTACAS DE CAULE
➢ HERBÁCEAS
Extraídas das porções apicais dos caules ainda em
crescimento. São mais tenras e possuem folhas.
Enraizam-se facilmente, desde que a umidade
permaneça sempre elevada. Nesse procedimento,
as folhas permanecem túrgidas e,portanto ativas,
realizando fotossíntese.
 ESTACAS DE FOLHAS
É um meio de propagação simples e eficiente; entretanto, para
alcançar sucesso, devem-se preparar as estacas a partir de folhas
que atingiram sua dimensão máxima (folhas maduras).
ZAMIOCULCA (Zamioculca zamiifolia)ESPADA-DE-SÃO-JORGE
(Sansevieria trifasciata) 
 ESTACAS DE RAÍZES
Algumas plantas apresentam raízes com habilidades de, quando
secionadas, regenerarem novas plantas. A dificuldade do processo
está na operação de coleta das estacas e nos danos causados à
planta-mãe, quando se desejam muitas estacas.
Melhores resultados podem ser obtidos se as estacas forem colhidas
quando as plantas estão em repouso vegetativos e as raízes estão
bem providas de reservas. É importante que se mantenha a
polaridade correta, ao se plantar estacas de raiz.
A extremidade superior, que ficava mais próxima da planta-mãe,
deve ser plantada voltada para cima. O resultado é igualmente
satisfatório se plantadas na vertical ou horizontal.
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
CALIANDRA (Calliandra tweedii)
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA 
ARTIFICIAL
 MERGULHIA
É um método de propagação vegetativa
pelo qual um ramo da planta-mãe é
posto a enraizar quando ainda faz parte
dela, não sendo separado antes de se
completar seu enraizamento. Possui
algumas desvantagens (não
aproveitamento de todos os ramos,
grande quantidade de ramos para
produção de uma muda e baixo
rendimento), assim, só deve ser utilizado
quando a espécie não apresentar bom
enraizamento via estaquia ou para
obtenção de muda de maior porte.
Mergulhia Serpenteada Mergulhia Continua Chinesa
Mergulhia Simples Mergulhia Invertida
 ALPORQUIA
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
A Alporquia é comumente aplicada em plantas
que apresentam dificuldades de multiplicação a
partir de outras técnicas de propagação.
É uma variação da mergulhia, onde ao invés de
se levar o ramo ao solo, leva-se o solo ao ramo.
1°- Escolher ramo de planta adulta com 1 a 3 cm
de diâmetro.
2° - fazer anelamento de 3 a 5 cm de largura
(em média 1 vez e 1/2 do diâmetro do galho.
3° - Cobrir a parte anelada com um material
úmido que retenha bem a água, como: esfagno,
mistura de esterco e serragem úmida, entre
outros.
4° - Após enraizamento, destacar o ramo da
planta-mãe e passar para um recipiente com
bom substrato, até que a muda esteja pronta
para plantio definitivo.
 ENXERTIA
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
A enxertia é uma associação íntima entre duas
partes de diferentes plantas que continuam seu
crescimento como um ser único. São
consideradas duas plantas: o cavalo ou porta-
enxerto que é a planta que contribui com o
sistema radicular,assegurando a nutrição
mineral; e o cavaleiro ou enxerto que é a planta
de características nobres que se quer reproduzir,
que forma a copa e frutifica. Os tecidos das
plantas enxertadas não se unem
completamente. Há sempre uma visível linha de
separação entre elas.
Os porta-enxertos, geralmente, são obtidos
através de sementes e os enxertos são obtidos
dos ramos das matrizes (planta-mãe)
selecionadas que se quer propagar.
 TIPOS DE ENXERTIA
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
São vários os tipos de enxertia, como por
exemplo: borbulhia, garfagem, encostia e
sobreenxertia.
 TIPOS DE ENXERTIA
BORBULHIA EM T NORMAL
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
Borbulha: Gema com pedaço da 
casca.
Diâmetro do porta enxerto: 6-8 mm.
Incisão na forma de T
Altura do corte de 5-20 cm do solo. 
 TIPOS DE ENXERTIA
BORBULHIA EM T INVERTIDO
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
Difere apenas na posição do corte.
 TIPOS DE ENXERTIA
GARFAGEM EM FENDA CHEIA INGLÊS SIMPLES INGLÊS COMPLICADO
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
 Ferramentas para enxertia
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
 Cultura de Tecidos
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
Cultivo de sementes e plântulas - Este método aumenta a eficiência da germinação das sementes,
que são difíceis de germinar in vivo . Por exemplo. Orquídeas.
Cultura de embriões - crescimento de embriões que são retirados das sementes em um meio
artificial. Este método ajuda a superar a dormência das sementes, período latente de semente e
estudar o desenvolvimento embrionário.
Cultura de órgãos - qualquer parte da planta, como, raízes, parte da folha, antera ou ovário pode
ser usada para regenerar novas plantas. Este método produz clones da planta-mãe.
A cultura de tecidos vegetais pode ser descrita como
cultivo de células vegetais, tecidos, órgãos e plantações
em meio artificial sob condições ambientais
estéreis/assépticas e controladas in vitro.
A cultura de tecidos baseia-se no princípio de que cada
célula tem a capacidade genética de se transformar em
um organismo completo quando há condições ambientais
ótimas para o crescimento. Existem vários métodos para
cultivar plantas em condições assépticas:
 Micropropagação 
PROPAGAÇÃO VEGETATIVA ARTIFICIAL
A micropropagação é um método de cultura de tecido vegetal. Isso envolve a multiplicação de
indivíduos geneticamente idênticos (clones) por meios assexuados, produzindo clones da planta
mãe.
As etapas gerais envolvidas na micropropagação são:
Estabelecimento – seleção de material vegetal apropriado ou sem doença e apresentando-o a um
meio de crescimento artificial. Este meio de crescimento contém sacarose como fonte de
energia, hormônios de plantas e micronutrientes como suplementos de crescimento e agar como
substrato de crescimento.
Multiplicação – centenas a mil plântulas podem ser produzidas pela multiplicação.
Transplante e Aclimatação - as plantas com raízes desenvolvidos serão primeiro transplantadas em casa
de vegetação e então serão plantadas em condições ambientais normais.
OBRIGADA!

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