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O ESTUDO DO ESPAÇO NA LITERATURA EXERCÍCIO 3 Exercícios Respostas enviadas em: 21/07/2021 16:58 1. Nos estudos literários, as categorias da narrativa, como personagens, narrador, enredo, ponto de vista, espaço e tempo, têm sua relevância na análise da obra. As categorias de espaço e tempo, na visão do teórico Bakhtin, são indissociáveis na representação artístico-literária. Esse conceito chama-se: A. espacialidade. Por que esta resposta não é correta? O cronótopo, como a própria palavra ilustra, é a fusão de tempo (chronos) e espaço (topos). A espacialidade faz referência à configuração do espaço. A ambientação é um processo composto por espaço físico, aspectos sociais, religiosos, morais, socioeconômicos e psicológicos, entre outros. Lugar físico é o local onde os personagens se movimentam e as ações se desenrolam. Espaço social é o espaço onde as relações sociais têm lugar. Você acertou! B. cronótopo. Por que esta resposta é a correta? O cronótopo, como a própria palavra ilustra, é a fusão de tempo (chronos) e espaço (topos). A espacialidade faz referência à configuração do espaço. A ambientação é um processo composto por espaço físico, aspectos sociais, religiosos, morais, socioeconômicos e psicológicos, entre outros. Lugar físico é o local onde os personagens se movimentam e as ações se desenrolam. Espaço social é o espaço onde as relações sociais têm lugar. C. ambientação. Por que esta resposta não é correta? O cronótopo, como a própria palavra ilustra, é a fusão de tempo (chronos) e espaço (topos). A espacialidade faz referência à configuração do espaço. A ambientação é um processo composto por espaço físico, aspectos sociais, religiosos, morais, socioeconômicos e psicológicos, entre outros. Lugar físico é o local onde os personagens se movimentam e as ações se desenrolam. Espaço social é o espaço onde as relações sociais têm lugar. D. lugar físico. Por que esta resposta não é correta? O cronótopo, como a própria palavra ilustra, é a fusão de tempo (chronos) e espaço (topos). A espacialidade faz referência à configuração do espaço. A ambientação é um processo composto por espaço físico, aspectos sociais, religiosos, morais, socioeconômicos e psicológicos, entre outros. Lugar físico é o local onde os personagens se movimentam e as ações se desenrolam. Espaço social é o espaço onde as relações sociais têm lugar. E. espaço social. Por que esta resposta não é correta? O cronótopo, como a própria palavra ilustra, é a fusão de tempo (chronos) e espaço (topos). A espacialidade faz referência à configuração do espaço. A ambientação é um processo composto por espaço físico, aspectos sociais, religiosos, morais, socioeconômicos e psicológicos, entre outros. Lugar físico é o local onde os personagens se movimentam e as ações se desenrolam. Espaço social é o espaço onde as relações sociais têm lugar. 2. Alguns estudiosos distinguem as categorias de espaço e ambientação. Enquanto a primeira é o espaço físico onde a ação se desenrola, a segunda é uma combinação de aspectos físicos, sociais, econômicos e emocionais, entre outros. A ambientação pode ser franca, reflexiva e dissimulada. No caso da ambientação franca: A. o ponto de vista é do narrador em primeira pessoa. Por que esta resposta não é correta? A ambientação franca é apresentada pelo olhar do narrador, com sua visão de mundo e experiência. A reflexiva tem o olhar do personagem, e pode ser a partir do narrador-personagem, em primeira pessoa, ou em terceira pessoa, mas com uma visão compartilhada com a personagem. Quando o olhar da personagem e a ação se entrelaçam, sem pausas para a descrição do ambiente, temos a ambientação dissimulada. B. o olhar da personagem e a ação se entrelaçam, não há pausas. Por que esta resposta não é correta? A ambientação franca é apresentada pelo olhar do narrador, com sua visão de mundo e experiência. A reflexiva tem o olhar do personagem, e pode ser a partir do narrador-personagem, em primeira pessoa, ou em terceira pessoa, mas com uma visão compartilhada com a personagem. Quando o olhar da personagem e a ação se entrelaçam, sem pausas para a descrição do ambiente, temos a ambientação dissimulada. C. o olhar que prevalece é o da personagem. Por que esta resposta não é correta? A ambientação franca é apresentada pelo olhar do narrador, com sua visão de mundo e experiência. A reflexiva tem o olhar do personagem, e pode ser a partir do narrador-personagem, em primeira pessoa, ou em terceira pessoa, mas com uma visão compartilhada com a personagem. Quando o olhar da personagem e a ação se entrelaçam, sem pausas para a descrição do ambiente, temos a ambientação dissimulada. D. o ambiente é apresentado pelo narrador alinhado à personagem. Por que esta resposta não é correta? A ambientação franca é apresentada pelo olhar do narrador, com sua visão de mundo e experiência. A reflexiva tem o olhar do personagem, e pode ser a partir do narrador-personagem, em primeira pessoa, ou em terceira pessoa, mas com uma visão compartilhada com a personagem. Quando o olhar da personagem e a ação se entrelaçam, sem pausas para a descrição do ambiente, temos a ambientação dissimulada. Você acertou! E. o ambiente é descrito pelo olhar do narrador. Por que esta resposta é a correta? A ambientação franca é apresentada pelo olhar do narrador, com sua visão de mundo e experiência. A reflexiva tem o olhar do personagem, e pode ser a partir do narrador-personagem, em primeira pessoa, ou em terceira pessoa, mas com uma visão compartilhada com a personagem. Quando o olhar da personagem e a ação se entrelaçam, sem pausas para a descrição do ambiente, temos a ambientação dissimulada. 3. A literatura marginal no Brasil passou por diversas transformações conceituais desde seu surgimento, em 1970, com a "geração do mimeógrafo". Naquele momento, a palavra "marginal" referia-se: Você não acertou! A. aos escritores representantes da periferia. Por que esta resposta não é correta? Na década de 1970, a poesia marginal da geração do mimeógrafo referia-se a autores de classe média e alta, principalmente do Rio de Janeiro, que estavam à margem do circuito editorial, por serem contrários às formas comerciais e de circulação da literatura, e produziam artesanalmente suas obras. Os escritores de periferia surgem na década de 1990, trazendo a estética do hip hop e do rap, linguagem coloquial e gírias, temas e personagens das periferias. A representação de personagens interioranos sempre esteve presente na literatura brasileira em obras canônicas, portanto, não marginais. B. à linguagem coloquial e à estrutura das letras de rap. Por que esta resposta não é correta? Na década de 1970, a poesia marginal da geração do mimeógrafo referia-se a autores de classe média e alta, principalmente do Rio de Janeiro, que estavam à margem do circuito editorial, por serem contrários às formas comerciais e de circulação da literatura, e produziam artesanalmente suas obras. Os escritores de periferia surgem na década de 1990, trazendo a estética do hip hop e do rap, linguagem coloquial e gírias, temas e personagens das periferias. A representação de personagens interioranos sempre esteve presente na literatura brasileira em obras canônicas, portanto, não marginais. Resposta correta C. aos escritores que estavam à margem do circuito editorial. Por que esta resposta é a correta? Na década de 1970, a poesia marginal da geração do mimeógrafo referia-se a autores de classe média e alta, principalmente do Rio de Janeiro, que estavam à margem do circuito editorial, por serem contrários às formas comerciais e de circulação da literatura, e produziam artesanalmente suas obras. Os escritores de periferia surgem na década de 1990, trazendo a estética do hip hop e do rap, linguagem coloquial e gírias, temas e personagens das periferias. A representação de personagens interioranos sempre esteve presente na literatura brasileira em obras canônicas, portanto, não marginais. D. à cultura hip hop. Por que esta resposta não é correta? Na década de 1970, a poesia marginalda geração do mimeógrafo referia-se a autores de classe média e alta, principalmente do Rio de Janeiro, que estavam à margem do circuito editorial, por serem contrários às formas comerciais e de circulação da literatura, e produziam artesanalmente suas obras. Os escritores de periferia surgem na década de 1990, trazendo a estética do hip hop e do rap, linguagem coloquial e gírias, temas e personagens das periferias. A representação de personagens interioranos sempre esteve presente na literatura brasileira em obras canônicas, portanto, não marginais. E. à representação de personagens de cidades interioranas. Por que esta resposta não é correta? Na década de 1970, a poesia marginal da geração do mimeógrafo referia-se a autores de classe média e alta, principalmente do Rio de Janeiro, que estavam à margem do circuito editorial, por serem contrários às formas comerciais e de circulação da literatura, e produziam artesanalmente suas obras. Os escritores de periferia surgem na década de 1990, trazendo a estética do hip hop e do rap, linguagem coloquial e gírias, temas e personagens das periferias. A representação de personagens interioranos sempre esteve presente na literatura brasileira em obras canônicas, portanto, não marginais. 4. A configuração do espaço na narrativa pode trazer um novo prisma para a análise da obra literária. Esse tipo de estudo é chamado de: A. cronótopo. Por que esta resposta não é correta? O estudo do espaço chama-se topoanálise, do grego topos (lugar). O cronótopo é a fusão do tempo e do espaço na narrativa. Focalização é o olhar que observa, o ponto de vista. Espacialidade refere-se à configuração do espaço. Cartografia refere-se a mapas geográficos ou topográficos. Você acertou! B. topoanálise. Por que esta resposta é a correta? O estudo do espaço chama-se topoanálise, do grego topos (lugar). O cronótopo é a fusão do tempo e do espaço na narrativa. Focalização é o olhar que observa, o ponto de vista. Espacialidade refere-se à configuração do espaço. Cartografia refere-se a mapas geográficos ou topográficos. C. focalização. Por que esta resposta não é correta? O estudo do espaço chama-se topoanálise, do grego topos (lugar). O cronótopo é a fusão do tempo e do espaço na narrativa. Focalização é o olhar que observa, o ponto de vista. Espacialidade refere-se à configuração do espaço. Cartografia refere-se a mapas geográficos ou topográficos. D. espacialidade. Por que esta resposta não é correta? O estudo do espaço chama-se topoanálise, do grego topos (lugar). O cronótopo é a fusão do tempo e do espaço na narrativa. Focalização é o olhar que observa, o ponto de vista. Espacialidade refere-se à configuração do espaço. Cartografia refere-se a mapas geográficos ou topográficos. E. cartografia. Por que esta resposta não é correta? O estudo do espaço chama-se topoanálise, do grego topos (lugar). O cronótopo é a fusão do tempo e do espaço na narrativa. Focalização é o olhar que observa, o ponto de vista. Espacialidade refere-se à configuração do espaço. Cartografia refere-se a mapas geográficos ou topográficos. 5. No caso de uma narrativa em flashes e cenas fragmentadas, as partes são autônomas, mas se relacionam para formar o sentido do todo. Qual seria a abordagem para se compreender essa configuração de espaço? Você acertou! A. Espaço como estruturação textual. Por que esta resposta é a correta? A simultaneidade e o texto como mosaico caracterizam o espaço como estruturação textual. O espaço como materialidade da linguagem aparece na disposição das palavras, como na poesia concreta, por exemplo. O espaço como focalização é o lugar de onde se narra. O espaço representado apresenta características concretas, físicas, sociais e psicológicas. O espaço de pertencimento faz parte do espaço representado. Apesar de o foco ser o espaço como estruturação textual, outras formas de análise também poderiam ser utilizadas, dependendo do texto literário lido. Por exemplo, pode-se ver que a focalização é mais utilizada na narrativa, se tem relação com a forma como o espaço é descrito. Pode-se também procurar ver se há descrições de espaços no texto, vinculados a relações sociais ou estados psicológicos, o que poderia revelar uma forma de representação do espaço na narrativa. Assim, é difícil ver um texto que pode ser analisado a partir de apenas uma dessas categorias. B. Espaço como materialidade da linguagem. Por que esta resposta não é correta? A simultaneidade e o texto como mosaico caracterizam o espaço como estruturação textual.O espaço como materialidade da linguagem aparece na disposição das palavras, como na poesia concreta, por exemplo. O espaço como focalização é o lugar de onde se narra. O espaço representado apresenta características concretas, físicas, sociais e psicológicas. O espaço de pertencimento faz parte do espaço representado. Apesar de o foco ser o espaço como estruturação textual, outras formas de análise também poderiam ser utilizadas, dependendo do texto literário lido. Por exemplo, pode-se ver que a focalização é mais utilizada na narrativa, se tem relação com a forma como o espaço é descrito. Pode-se também procurar ver se há descrições de espaços no texto, vinculados a relações sociais ou estados psicológicos, o que poderia revelar uma forma de representação do espaço na narrativa. Assim, é difícil ver um texto que pode ser analisado a partir de apenas uma dessas categorias. C. Espaço como focalização narrativa. Por que esta resposta não é correta? A simultaneidade e o texto como mosaico caracterizam o espaço como estruturação textual. O espaço como materialidade da linguagem aparece na disposição das palavras, como na poesia concreta, por exemplo. O espaço como focalização é o lugar de onde se narra. O espaço representado apresenta características concretas, físicas, sociais e psicológicas. O espaço de pertencimento faz parte do espaço representado. Apesar de o foco ser o espaço como estruturação textual, outras formas de análise também poderiam ser utilizadas, dependendo do texto literário lido. Por exemplo, pode-se ver que a focalização é mais utilizada na narrativa, se tem relação com a forma como o espaço é descrito. Pode-se também procurar ver se há descrições de espaços no texto, vinculados a relações sociais ou estados psicológicos, o que poderia revelar uma forma de representação do espaço na narrativa. Assim, é difícil ver um texto que pode ser analisado a partir de apenas uma dessas categorias. D. Espaço representado. Por que esta resposta não é correta? A simultaneidade e o texto como mosaico caracterizam o espaço como estruturação textual. O espaço como materialidade da linguagem aparece na disposição das palavras, como na poesia concreta, por exemplo. O espaço como focalização é o lugar de onde se narra. O espaço representado apresenta características concretas, físicas, sociais e psicológicas. O espaço de pertencimento faz parte do espaço representado. Apesar de o foco ser o espaço como estruturação textual, outras formas de análise também poderiam ser utilizadas, dependendo do texto literário lido. Por exemplo, pode-se ver que a focalização é mais utilizada na narrativa, se tem relação com a forma como o espaço é descrito. Pode-se também procurar ver se há descrições de espaços no texto, vinculados a relações sociais ou estados psicológicos, o que poderia revelar uma forma de representação do espaço na narrativa. Assim, é difícil ver um texto que pode ser analisado a partir de apenas uma dessas categorias. E. Espaço de pertencimento. Por que esta resposta não é correta? A simultaneidade e o texto como mosaico caracterizam o espaço como estruturação textual. O espaço como materialidade da linguagem aparece na disposição das palavras, como na poesia concreta, por exemplo. O espaço como focalização é o lugar de onde se narra. O espaço representado apresenta características concretas, físicas, sociais e psicológicas. O espaço de pertencimento faz parte do espaço representado. Apesar de o foco ser o espaço como estruturação textual,outras formas de análise também poderiam ser utilizadas, dependendo do texto literário lido. Por exemplo, pode-se ver que a focalização é mais utilizada na narrativa, se tem relação com a forma como o espaço é descrito. Pode-se também procurar ver se há descrições de espaços no texto, vinculados a relações sociais ou estados psicológicos, o que poderia revelar uma forma de representação do espaço na narrativa. Assim, é difícil ver um texto que pode ser analisado a partir de apenas uma dessas categorias.