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MINI ATLAS DE URINALISE

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CRISTAIS DE URINA
Mesmo sendo achados frequentes em condições
normais, a presença de cristais na urina deve ser
relatada na microscopia, pois podem ajudar no
diagnóstico de importantes patologias em
conjunto com outros exames mais específicos.
A precipitação dos cristais na urina está
relacionada com fatores que englobam desde a
ocorrência de patologias renais e hepáticas até a
alimentação, além de serem dependentes de
condições específicas como saturação,
temperatura e pH.
A divisão costumeira que auxilia no
reconhecimento de alguns cristais e
consequentemente de algumas patologias é
através do pH.
Descreveremos a seguir os cristais urinários
subdividindo-os em cristais de urina ácida e
cristais de urina alcalina.
Esses cristais costumam exibir
variadas formas, no entanto
assumem constantemente o formato
de um prisma rombóide. Em alguns
casos podem se aglomerar
formando rosetas. Podem exibir-se
em formato hexagonal imitando os
cristais de cistina.
Diferente dos cristais de cistina, os
cristais de ácido úrico apresentam,
na maioria das vezes, uma
coloração amarelada ou castanho-
avermelhado proveniente da
própria urina. Esses cristais podem
se apresentar incolores quando são
muito finos.
Somente pela sua presença na urina
não deve ser relacionada a uma
condição patológica.
No entanto, de forma significativa,
estes cristais podem estar presentes
em condições febris agudas, gota,
metabolismo elevado de purinas,
síndrome de Lesch-Nyhan e litíase
renal.
Os cristais de oxalato de cálcio
possuem formato de pequenos
quadrados com linhas diagonais,
comparados também a pequenos
envelopes. Em todas as formas
apresentam-se incolores. Em
ocasiões muito raras podem
aparecer como esferas ovais ou
ainda discos bicôncavos
aparentando um altere (forma
monohidratada).
Sua presença é comum na urina,
principalmente com a ingestão
de elevadas doses de vitamina C
e alguns alimentos, como
tomate, espinafre, alho, laranja,
aspargo.
As patologias que esses cristais
costumam estar aumentados
incluem: Doença renal crônica
grave, cálculos renais, doença
hepática, intoxicação por
etilenoglicol e Diabetes
Mellitus. Além da urina ácida
também pode ser encontrado em
pH neutro.
Estão presentes como prismas ou
placas alongadas de coloração
amarelada ou incolores.
Também podem estar presentes
em formas tão finas que se
assemelham a agulhas.
Frequentemente se agrupam em
grandes quantidades destes
cristais.
Importante salientar que os
cristais de ácido hipúrico são
extremamente raros de serem
encontrados na urina, além de
não possuir praticamente
nenhuma importância clínica.
Os uratos amorfos são sais de
uratos, magnésio, potássio,
sódio e cálcio. Estão presentes
na urina em forma granular de
coloração vermelho amarelado.
Os uratos amorfos não
apresentam importância cínica
São agulhas alongadas ou em
formato de prisma bastante
finas.
São incolores ou amareladas.
Geralmente estes cristais estão
agrupados.
Os uratos de sódio não possuem
importância clínica.
São cristais esféricos e oleosos
portando estrias radiais ou
concêntricas. Possuem
coloração amarelada ou
castanha.
São cristais de grande
importância clínica, pois estão
relacionados a algumas
patologias, como Síndrome de
má absorção de metionina,
Leucinose, Cirrose hepática
terminal, hepatite viral grave e
atrofia amarela aguda do
fígado.
Nas doenças hepáticas
normalmente os cristais de
leucina são acompanhados de
cristais de tirosina.
Cristais representados por
agulhas altamente delgadas,
normalmente organizados em
feixes e agrupamentos que
normalmente exibem coloração
escurecida em seu centro.
Porém na presença de
bilirrubina a coloração central
pode se tornar amarelada.
São cristais comuns na
Tirosinose e na Síndrome de má
absorção de metionina.
Exibem-se em forma de placas
grandes, transparentes e
achatadas, normalmente
apresentam bordas fendidas.
Quando estão sob luz polarizada
podem exibir diversas
colorações.
Possuem importância clínica,
pois representam intensa ruptura
tissular, presentes na nefrite e
condições nefríticas, podendo
também estar presentes na
quilúria.
São placas hexagonais com
borda iguais ou desiguais, são
incolores e podem estar isolados
ou agrupados.
Possuem importância clínica
podendo formar cálculos.
Estão presentes na Cistinose
congênita ou Cistinúria
congênita.
Raramente as sulfonamidas se
precipitam na urina em forma de
cristais.
Quando presentes, estão em
forma de agulhas finas
agrupadas em feixes,
normalmente com ligações fora
do centro.
A coloração geralmente é
castanha ou também incolores.
Estão presentes na urina
obviamente pelo uso de
medicação a base de sulfa.
Estes cristais costumam se
originar após injeção
intravenosa para estudos
radiológicos (até 3 dias após).
Os cristais formados são
agulhas que podem variar sua
forma e costumam ser
relativamente grandes.
Estas agulhas podem estar
isoladas ou juntas em feixes que
costumam ser geralmente
acompanhados de esferas
castanhas.
Quando presente na urina
costuma elevar a gravidade
específica da mesma.
Cristais na forma de agulha ou
grânulos vermelhos ou
castanho-avermelhados.
A presença destes cristais está
apenas associada a presença de
bilirrubina na urina.
A bilirrubina presente pode ou
não assumir a forma
cristalizada.
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São prismas de 3 a 6 lados,
geralmente com extremidades
oblíquas, estes cristais também
podem se precipitar em forma de
pena e samambaia.
Podem ser encontrados em
condições normais, porém
podem formar cálculos urinários,
sendo encontrados em patologias
como a Pielite crônica, próstata
aumentada, cistite crônica e em
casos de retenção da urina na
bexiga.
Além da urina alcalina, estes
cristais também podem ser
encontrados em urina neutra.
Estão frequentemente presentes
na urina, distribuídos em
grânulos e sem formato.
São praticamente indiferenciados
dos uratos amorfos (verificar o
pH).
Os fosfatos amorfos não
possuem importância clínica.
Representados por prismas
longos, finos podendo ou não
apresentar extremidades
afiladas.
Também podem estar reunidos
formando rosetas ou estrelas.
Em outras ocasiões podem
formar finas placas irregulares
que flutuam na superfície da
urina.
Podem estar presentes em
condições normais, porém
podem formar cálculos.
Os cristais de carbonato de
cálcio são pequenos, se
organizam em grandes massas
granulares ou ainda em formatos
esféricos ou de haltere.
São incolores, porém quando
reunidos podem exibir
colorações escurecidas.
O carbonato de cálcio não
possui importância cínica.
São cristais de formato esférico
apresentando longas espículas.
Possuem coloração castanho-
amarelados, aparentando “maçãs
espinhosas”. No entanto também
podem estar presentes sem as
espículas.
São considerados anormais
quando em urinas recém
eliminadas. Quando a urina está
em repouso se tornam achados
normais.
Esses cristais também podem ser
chamados de uratos de amônio.
Podem também ser encontrados
em urina de pH neutro e alcalino.
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REFERÊNCIA
MUNDT, Lillian A.; SHANAHAN, Kristy. Exame de urina e de fluidos
corporais de Graff. 2. Ed. Artmed. 2012.
PINTO, Helena. Cristalúria. Disponível em:
<http://www.spp.pt/UserFiles/file/Seccao_Nefrologia/11-Cristaluria_Helena%20Pinto.pdf>. Acesso em: 27 de maio de 2019.

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