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Eliminação Intestinal
Introdução
A eliminação intestinal é essencial para o funcionamento normal do corpo.
Alterações na frequência e características das eliminações refletem sinais/sintomas precoces de problemas no trato gastrointestinal ou outros sistemas corporais.
É preciso compreender a anatomia do sistema gastrointestinal e a função fisiológica de cada órgão envolvido. Além disso, a realização da anamnese e do exame físico contribuem para o desenvolvimento do processo de enfermagem. 
Principais Alterações
Constipação: trata-se de um sintoma, podendo ocorrer em decorrência de uma dieta inapropriada, redução da ingesta hídrica, falta de atividade física e uso de certas medicações.
Impactação: resulta da constipação não resolvida, acarretando em fezes duras e dificuldade de evacuar.
Diarreia: consiste no aumento da frequência das evacuações e na eliminação de fezes líquidas e não formadas.
Incontinência: trata-se da incapacidade de controlar o trânsito das fezes e gases no ânus.
Flatulência: é o acúmulo de gás nos intestinos, causa comum de distensão abdominal, cólica e dor.
Hemorroidas: são veias dilatadas e estufadas do revestimento do reto que podem ser internas ou externas. Podem ser causadas pelo esforço excessivo, gravidez, insuficiência cardíaca e doença renal crônica.
Cuidado Agudo
Mudanças no estado hídrico, padrões de mobilidade, nutrição, ciclo de sono e algumas patologias podem afetar o trato gastrointestinal.
Algumas medicações, como os laxantes e catárticos, e massagens iniciam e facilitam a eliminação intestinal. Entretanto, os enemas são necessários em alguns casos para controlar a constipação.
Diante desse cenário, é necessária a intervenção da enfermagem para reestabelecer os padrões de normalidade e saúde.
Enemas
Os enemas consistem na introdução de uma solução dentro do reto e cólon sigmoide a fim de promover a defecação pelo estímulo da peristalse.
Tipos: enema de limpeza de pequeno volume, enema de limpeza de grande volume e enema de retenção.
Enema de limpeza de grande volume
Sinônimos: clister, enteroclisma e lavagem intestinal.
Utiliza solução hipotônica (água) ou isotônica (solução fisiológica).
Provoca a defecação em um curto intervalo de tempo.
Age estimulando o peristaltismo pela distensão do cólon.
Volume administrado: 500 a 1.500 mL no paciente adulto.
Enema de limpeza de pequeno volume
Sinônimo: fleet enema.
Utiliza solução hipertônica preparada comercialmente.
Provoca a defecação em um curto intervalo de tempo.
Age pela irritação da mucosa do cólon e absorção de água para o lúmen do intestino.
Volume administrado: 70 a 130 mL.
Enema de retenção
Normalmente são compostos oleosos que ajudam a lubrificar as fezes e a mucosa intestinal, facilitando a evacuação.
Provoca a defecação em um longo espaço de tempo.
Age pelo amolecimento das fezes.
Volume administrado: 70 a 130 mL.
Remoção digital das fezes
Nos casos em que um paciente apresenta uma impactação fecal muito grande para ser eliminada voluntariamente e o enema falha na tentativa de eliminar as fezes é necessário realizar a remoção digital.
Essa técnica consiste basicamente em quebrar a massa fecal com os dedos e removê-la em seções.
 Este é o último recurso no controle da constipação severa e só deve ser praticado quando todos os outros métodos falham. 
O excesso de manipulação retal pode causar irritação da mucosa, sangramento e estimulação do nervo vago, resultando em bradicardia reflexa. 
A remoção digital deve ser prescrita pelo médico uma vez que há complicações potenciais.

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