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2 ANÁLISE CRÍTICA DAS PRÁTICAS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO SEGUNDO A BNCC Rayane Caroline Souza[footnoteRef:1] [1: Graduanda em Licenciatura em Letras Português e Inglês. Universidade UniCesumar.] 1 INTRODUÇÃO No que tange à presente análise crítica, a mesma é pautada nas práticas de língua portuguesa no ensino médio segundo a BNCC. Vale ressaltar, que além de ser evidenciado os campos de atuação social para a área de linguagens e suas tecnologias no ensino médio. Logo, será possível ressaltar sobre os campos jornalístico/midiático, bem como, sobre os campos de atuação tanto na vida pública quanto no campo artístico. Contudo, a análise crítica corrobora ainda, com o entendimento sobre as competências específicas de linguagens e suas tecnologias voltados ao ensino médio possibilitando assim o levantamento sobre as competências mesuradas pela BNCC na área de linguagens. Por fim, a análise crítica irá vislumbrar uma reflexão sobre a formação em letras tomando como base as Diretrizes de Ensino da BNCC, discorrendo assim sobre as competências necessárias para a oferta de um ensino pautado na formação de uma sociedade mais justa e igualitária com a oferta de um ensino de qualidade. 2 CAMPOS DE ATUAÇÃO SOCIAL PARA A ÁREA DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS NO ENSINO MÉDIO No que concerne à atuação social do campo e linguagens e suas tecnologias no ensino médio, é correto frisar que de acordo com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, tem como finalidade desenvolver competências e habilidades que possibilite o conhecimento nas mais variadas dimensões (BRASIL, 2017). Logo, a proposta quanto os conteúdos a serem abordados no ensino médio na disciplina da língua portuguesa deve possibilitar a vivência em relação as experiências relevantes as práticas de linguagem fazendo uso de diversas mídias sociais, corroborando com o desenvolvimento de uma visão crítica-reflexiva sobre as notícias, contexto social e sobre a própria vida. Vale ressaltar, que os campos de atuação social no ensino médio em relação a área de linguagens e suas tecnologias possibilita a transformação do conhecimento sobre a vida pessoal, amplia a visão sobre as práticas de estudo e pesquisa. Pode-se dizer ainda, que esse campo de atuação desenvolve o indivíduo e prepara para a vida, corroborando com a formação da responsabilidade e cidadania. Por fim, as competências da área de linguagens e suas tecnologias no ensino médio, viabiliza ainda, exercitação da curiosidade intelectual, jornalística e midiática, instigando uma análise crítica, refletiva e investigativa, permeados na imaginação e criatividade mediante a formulação de hipóteses, solução de problemas nas mais diversas áreas de conhecimento. 3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS PARA O ENSINO MÉDIO Ao tomar como foco as competências específicas de linguagens e suas tecnologias para o ensino médio, é correto dizer que as mesmas são focadas no desenvolvimento das habilidades e competências dos indivíduos, preparando assim para o trabalho e para a vida. Nesse contexto, cabe mensurar que as competências relacionadas a linguagem e suas tecnologias do ensino médio são: · Compreender o funcionamento das mais diversas linguagens, bem como, práticas culturais, considerando a perspectiva artística, verbal e corporal; · Compreender de maneira efetiva todos os processos de relação de poder e conflitos; · Utilizar linguagens diferenciadas considerando os campos artísticos, verbais e corporais, visando exercer de modo efetivo com colaboração, autonomia, protagonismo, vislumbrando assim, a vida coletiva e pessoal; · Possibilitar a compreensão quanto as línguas considerando como fenômeno (geo)político, cultural, variável, social, histórico, sensível no eu tange os contextos de uso; · Viabilizar a compreensão sobre os processos pertinentes a produção e até mesmo a negociação de sentidos; · Propiciar a apreciação artística, e ainda, cultural, tendo em vista as características local, regional e global; · Viabilizar a mobilização prática de linguagem frente ao universo digital, tendo como base as dimensões técnicas sob o contexto criativo, crítico, estético e ético. Nesse sentido, entende-se que as competências da área de linguagem corroboram com o desenvolvimento integral do aluno, preparando para o desempenho da cidadania, e para a vida frente as premências do convívio social. 4 REFLEXÃO SOBRE A FORMAÇÃO EM LETRAS E AS DIRETRIZES DE ENSINO DA BNCC É sabido que a formação em letras de acordo com o cenário contemporâneo, é embasado na Base Nacional Comum Curricular – BNCC, e diante disso, a atuação docente deve contribuir e possibilitar a vivência em relação as experiências relevantes as práticas de linguagem fazendo uso de diversas mídias sociais. No que concerne as propostas do ensino da língua portuguesa sob a perspectiva de ensino ditada pela BNCC, devem considerar ainda, a implementação de atividades pautadas na análise crítica de textos, nos processos de comunicação. Para tanto, a metodologia ocorre de modo multidisciplinar e interdisciplinar, considerando as competências da BNCC, como as competências cognitivas, comunicativas e socioeconômicas. Logo, Costa e Cruz, (2020), evidencia que é de suma importância que se faça uso de metodologias colaborativas de aprendizagem, buscando implementar os recursos tecnológicos, e principalmente, promover a socialização dos alunos nas aulas de português. Diante disso, Damiani (2008), ressalta que a atuação participativa e colaborativa dos professores também é primordial no processo de ensino e aprendizagem. Vale inferir, que o ensino da língua portuguesa e linguagens de acordo com a BNCC passa a considerar ainda as culturas digitais, de modo que se possa trazer aos alunos a vivências de práticas sociais da linguagem. Contudo, é importante mensurar que no ensino os formando em letras devem alguns campos pertinentes a atuação social, com o campo da vida pessoal, das práticas de estudo e pesquisa abrangendo pesquisa possibilitando assim uma visão analítica, e ainda, argumentativa, o campo jornalístico-midiático, discursos e textos normativos, e por fim, o campo artístico através de atividades que viabilizem uma manifestação artística. Frente a essa assertiva, pode-se dizer ainda, que se deve propor em sala de aula situações voltadas a atuação social, atividades que viabilizem o enriquecimento da cultura, bem como, práticas cidadãs. A proposta curricular ainda, deve considerar a utilização de diversas linguagens, com as corporais, artísticas e verbais, a linguagem de fenômenos históricos, culturais, geopolíticos heterogêneos, mobilizando a prática da linguagem digital de maneira ética e criativa. Logo, em conformidade com as premências da sociedade contemporânea, se faz importante ainda, de acordo com a BNCC, realizar debates em sala de aula quanto a questões de relevância social através de textos literários mediante exploração e interpretação dos mesmos. Contudo, de acordo com o curso de Letras muitos veem o currículo focado na aplicação de modelos pertinentes da escrita à fala, em contrapartida, o formando do curso de Letras precisa aderir a uma postura que busque uma compreensão aprofundada dos fenômenos linguísticos, haja vista que o ensino da língua se transforma, não devendo assim se limitar, seguindo sempre as novas significações sociais. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2017. Disponível em < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base > Acesso em: 13 Jul. 2021. COSTA, J. J. F; CRUZ, C. A. de. M. Aprendizagem colaborativa: Uma experiência no ensino médio. Seminário On-line de estudos interdisciplinares. Os desafios de pesquisa no contexto contemporâneo, jul. 2020. DAMIANI, Magda Floriana. Entendendo o trabalho colaborativo em educação e revelando seus benefícios. Educar, Curitiba, Editora UFPR nº 31, p. 213-230, 2008. ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA LÍNGUA PORTUGUESA II CRITÉRIOS AVALIATIVOS PARA A CORREÇÃO DA ANÁLISE CRÍTICA (ATIVIDADE DE ESTUDO2) AVALIAÇÃO Critério/tópico Valor NOTA ATRIBUÍDA Formatação: fonte, tamanho da fonte, espaçamentos, alinhamento, dentre outros aspectos indicados no formulário. 0,5 Introdução: Construção de um texto coeso que contextualiza adequadamente a proposta da análise crítica. 0,5 Tópico 2: Elaborou um texto dissertativo-argumentativo acerca dos “Campos de atuação social para a área de Linguagens e suas Tecnologias no Ensino Médio ”. 1,0 Tópico 3: Elaborou um texto dissertativo-argumentativo acerca das “Competências específicas de Linguagens e suas Tecnologias para Ensino Médio ”. 1,0 Tópico 4: Apresentou um texto dissertativo-argumentativo relacionando a formação em Letras com os elementos dos tópicos 2 e 3. 1,0 Referências: todos os materiais utilizados para a elaboração e aplicação das aulas precisam ser referenciados. 0,5 Clareza e coerência na linguagem: utilização da norma padrão culta da Língua Portuguesa, ortografia, concordância verbal e nominal, vocabulário. 0,5 Total: 5,0
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