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Vias aéreas e VNI Abordagem das vias aéreas (IOT E VNI): IOT (intubação orotraqueal): Indicações: incapacidade de proteção das vias aéreas (paciente muito sonolento tem mais risco de broncoaspirar, até mesmo conteúdo gástrico e desenvolver uma inflamação - pneumonite, pneumonia bacteriana, logo é necessário fazer a iot para proteção da via aérea), incapacidade de oxigenação e/ou ventilação adequadas (insuficiência resp aguda, pneumonia grave e hipoxemia), insuficiência respiratória moderada/grave (hipoxemia ou hipercapnia) fazer gasometria arterial e saturação de oxigênio, PO2 e PCO2. Paciente com sinais de esforço respiratório associado a hipoxemia e hipocapnia é recomendado a IOT (fazer para dar tempo de tratar o distúrbio) Como definir um paciente sonolento? Escala de Glasgow: varia de 3-15, avalia abertura ocular, resposta verbal e resposta motora todo paciente com glasgow entre 3-8 teoricamente têm maior risco de broncoaspirar e é indicado a IOT. Como fazer? Materiais: laringoscópio - cabo e lâmina (reta, curva) - e tubo orotraqueal (varia com tamanho da pessoa), tem um cuffing para ver se ta insuflando direito, tem um fio guia para impedir que o tubo se dobre e permite maleabilidade. Cânula orotraqueal: serve para liberar via aérea, pois quando o indivíduo está sonolento a língua cai e obstrui a via aérea e a função da cânula é impedir isso. Passo a Passo: preparação do material (laringoscópio, tubo orotraqueal, fio guia, material de via aérea difícil -bougie e máscara laríngea), orientar equipe, posicionamento do paciente (cabeceira aumentada), pré-oxigenação (FIO2 100%) -precisa oxigenar bem antes de fazer IOT (máscara não reinalante, quando precisa ventilar utilizar ambu) ACIMA DE 90% SO2, pois utiliza bloqueador neuromuscular e pode piorar muito), indução com sequência rápida (SRI) -analgesico, hipinotico e bloqueador neuromuscular- por definição anagelsico não enrtra como SRI e sim uma pré medicação, depois que o paciente apaga pode deitar a cabeceira colocar um coxim (maior conforme a obesidade do paciente, ideal do pavilhão auricular ficar na mesma altura do esterno) na cabeça (para tentar retificar o eixo orofaringeo e faringeo traqueal a fim de ficar mais fácil na hora de colocar o tubo) da paciente e estende essa para melhor visualização da laringe), Laringoscopia (por trás do paciente), confirmar posicionamento do TOT (para isso ausculta epigastro -ver se nao ta no esofago- e pulmao para ver se ta tudo certo. (ter um aspirador, caso tenha muita secreção usá-lo). Quando passar o laringoscópio é importante levantar a epiglote e observar a estrutura das cordas vocais para então colocar o tubo e não botar no esôfago. Paciente que se move na emergência ganha MOV (monitor oxigênio e acesso venoso no mínimo 2 acessos mão e braço) primeira coisa ver ritmo do coração, vê PA, saturação periférica de O2. Fármacos no SRI: pré-medicação (analgesicos): fentanil e lidocaína. Hipnóticos: etomidato, cetamina -promove analgesia, logo não utiliza analgesico, hipnose e amnésia, aumenta pressão-, propofol -que mais promove sedação, mas deixa muito hipotenso-, midazolam -Podem causar hipotensão, midazolam é a que dá mais efeito colateral. Bloqueadores neuromusculares: rocurônio e succinilcolina (despolarizante- pode piorar hipocalemia, pois potássio vai sair do intracel pro extra, também evita em doentes neuromusculares pois pode causar hipercalemia, succinilcolina dura menos que rocurônio). Principais problemas na IOT: hipoxemia (nao pre ventila, demora a intubar, via aerea dificil, paciente obeso) instabilidade hemodinamica (medicação), parada cardioresp. Via aérea difícil: Classificação de cormack lehane: consegue ver as cordas vocais noo 1-2, no 3-4 não da pra ver e logo é via aérea difícil Classificação de mallampati: ver palato, acima de 3 é dificil Paciente com mobilidade cervical diminuída Regra 332: distancia intercinsivos, mentodea e tiroides Situação de não intubo e não ventila: se errar na intubação, faz a ventilação para refazer a intubação, porém quando não consegue ventilar faz a cricotireoidostomia. Via aérea falha e VA crush: falha é quando não consegue ate a 3 tentativa, va crush é quando não dá tempo de fazer as coisas direito Materiais para via aérea difícil: Bougie, videolaringoscópio, dispositivos supraglóticos (máscara laríngea), vídeo broncoscopia e cricotireoidostomia) Dispositivos de baixo fluxo: cateter de oxigênio simples (max 6 litros por minuto) e máscara de venturi: fração máxima de oxigênio de 50%, 1 litro de oxigênio no cateter aumenta 3% nossa FO2 Dispositivos de alto fluxo: máscara não reinalante, FI muito parecida com o normal, cateter de alto fluxo (até 60 litros de O2 por min) VNI (ventilação mecânica não invasiva): máscara que acopla na face do paciente (muito bem vedada não pode ter escape de ar) que vai diretamente em um ventilador mecânico que vai fazer pressão positiva. Melhora a hipoxemia. Primeiros 30min essenciais para avaliar resposta. Modo CPAP e BIPAP: cpap tem a mesma pressão na insp e expiração, no bipap tem 2 valores diferentes de pressão na insp e exap. Pressões no monitor PS (p insp), PEEP (p exp) EAP (edema agudo de pulmão) e exacerbação de DPOC: toda vez que tiver um paciente com congestão pulmonar ou dpoc exacerbado pode usar a VNI para evitar intubação, diminui esforço respiratório, se não responder ai intuba. No dpoc BIPAP é melhor Doenças neuromusculares, SDRA, asma: miastenia gravis, a depender do grau pode fazer VNI, síndrome de guillain barré, esclerose lateral amiotrófica, crise asmática, SDRA Contra-indicações: paciente sonolento, fratura de face, instável hemodinamicamente, hipotenso, grave, muito agitado,
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