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Preparo para coroa total posterior

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CLASSIFICAÇÃO DOS PREPAROSPreparo para Coroa Total Posterior
1. Preparos Para Coroas Totais: 
· Total Metálica (em desuso, raras exceções utilizamos; atualmente utiliza-se liga de Ouro ou Ni-Cr)
· Metaloplástica (junção de liga metálica + material plástico {cerômero ou RAAT})
· Metaloceramicas (junção de liga metálica + cerâmica que reveste e restitui as faces, devolvendo sobretudo a estética) – Precisam de um “pino” (chamado batoque) que será recortado antes da cimentação após a prova da coroa, sua função é ajudar durante o processo de cimentação pois a peça estará com a temperatura muito elevada além de evitar contaminação
· Porcelana Pura (“coroa de jaqueta” é uma coroa oca, metal free) – extremamente estético
2. Preparo Para Coroas Parciais:
· Preparo 4/5
· Preparo 3/4
· Preparo 7/8
3. Preparos para Restaurações Intracoronárias (Inlays) e Restaurações Extracoronárias (Onlays)
Objetivos da técnica Simplificação dos procedimentos Racionalização da sequência de preparo e das brocas utilizadas (por exemplo: 2068 e 3069 mudam apenas o calibre, 2134 e 2135 mudam apenas o calibre)
SEQUÊNCIA TÉCNICA
1. Sulco marginal cervical – Vestibular e Lingual
Têm por objetivo estabelecer o término cervical do preparo, definindo onde ficará a linha de terminação, para isso utilizamos a ponta diamantada esférica 1014. O sulco/chanfro será realizado nas faces vestibular e lingual/palatina, acompanhando o contorno gengival com profundidade de 0,6-0,7mm; na vestibular o sulco pode ser um pouco mais profundo. Importante ter cuidado nessa etapa para não riscar o dente vizinho. 
2. Sulco de orientação – Vestibular e Lingual
Têm por objetivo a conformação das faces vestibular e lingual/palatina, respeitando os aspectos biológicos (desgastar pensando nos tecidos dentais, portanto polpar o máximo possível deles para que não se torne necessário um tratamento endodôntico), mecânicos (observância das inclinações das brocas para não deixar muito expulsivo) e estéticos (se desgastar pouco haverá uma influência da liga metálica na cor do material escolhido); para isso utilizamos uma ponta diamantada cilíndrica 3216. Nessa fase o desgaste na vestibular será de 1,2mm/cervical e na lingual/palatina será de 0,6mm/cervical. Na região mésio-oclusal corta-se um pouco mais (1,5mm na área funcional das cúspides de contenção cêntrica) visando garantir os 3 aspectos
Obs: Usamos a técnica da USP-Bauru que é a técnica da silhueta, ou seja, fazemos apenas metade do dente, permitindo visualizar/verificar/acompanhar se desgastamos a menos ou se passamos do limite, pois temos como comparar com a parte hígida que ainda não foi preparada.
3. Sulco de orientação – Oclusal
Têm por objetivo o preparo da superfície oclusal do preparo, para isso será utilizada a ponta diamantada tronco-cônica 2068. Deve ser feito somente após a confecção dos sulcos vestibular e lingual/palatino, pois eles servirão de referência para a confecção dos sulcos oclusais. É importante que os sulcos de orientação oclusais acompanhem a anatomia das cúspides (se a cúspide é inclinada para dentro, então o sulco também deve ser), o desgaste deve ser de 1,5mm nas cúspides funcionais e de 1,2mm nas demais cúspides. A confecção desse sulco é de extrema importância para o desempenho oclusal da restauração protética, por ser tão importante podemos pegar uma placa de cera rosa, pedir ao paciente para mastigar e onde perfurar saberemos que ainda não tem o desgaste que o preparo necessita.
4. Desgastes Proximais
Inicialmente devemos proteger os dentes vizinhos ao preparo, para em seguida começar o desgaste usando a ponta diamantada 2200 (podendo usar também a 3203 ou 3195), em seguida devemos usar a ponta diamantada 3216, pois ela fará o mesmo desgaste que a 2200 mas dará um formato arredondado na linha de término, tirando o formato de lâmina de faca e deixando um formato de chanferete na face proximal. Dessa forma iremos estabelecer o contorno da face proximal acompanhando a papila gengival. Além disso, qualquer inclinação errada que tenha sido feita com a 2200 poderá ser corrigida com a 3216 quando passar no local.
5. União dos Sulcos de Orientação
Têm por objetivo estabelecer o contorno das faces oclusal, vestibular, lingual/palatina e proximais do preparo, para isso devemos remover toda a dentina e esmalte que ficou entre um sulco e outro usando a ponta diamantada 3216. Nesse passo é extremamente importante respeitar os contornos anatômicos pulpar (para não ser necessário tratamento endodôntico) e gengival (para não ser necessária uma cirurgia periodontal e/ou ortodontia), para isso deve sempre trabalhar com a broca paralela ao longo eixo do dente. Com isso o dente já vai ser ligeiramente expulsivo no sentido cérvico-oclusal.
6. Acabamento do Preparo
Devemos ter muito cuidado para não perder o que se construiu até então. Para isso podemos utilizar a ponta diamantada tronco-cônica de extremo arrendondado 4138 (formato de bala) ou a 2135 (possui calibre menor que a 4138, passando, portanto, em áreas mais apertadas). Porém é importante enfatizar que as faces axiais devem apresentar inclinações adequadas para propiciar ao preparo características de retenção e resistência, para isso podemos lançar mão da dupla inclinação das paredes (em dentes com coroa longa), tendo o cuidado de não exagerar nas inclinações (deve ter cerca de 3° que já é oferecida pela broca quando usamos ela reta) e não deixar faltando (melhor pecar pra menos porque depois dá pra desgastar mais e se desgastar demais não tem como colocar a dentina de volta). 
ASPECTO FINAL DO PREPARO

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