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Caderno de Histologia - Sistema Cardiovascular

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HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
HISTOLOGIA DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
Conjunto de tubos condutores que transportam 
sangue e linfa a partir dos tecidos para o coração, 
que bombeia o sangue novamente para os 
tecidos; 
HISTOLOGIA CARDÍACA 
- 3 camadas principais: 
➔ EPICÁRDIO: é a lâmina visceral do 
pericárdio/artérias coronarianas; epitélio 
pavimentoso simples 
➔ MIOCÁRDIO: camada de musculo 
estriado cardíaco e septos de tecido 
conjuntivo entre essas fibras + vasos 
sanguíneos da circulação coronariana 
➔ ENDOCÁRDIO: epitélio pavimentoso 
simples, abaixo dele tem um tecido 
conjuntivo subendotelial, músculo liso 
- Mesotélio: derivado do mesoderma, é um 
epitélio pavimentoso simples 
- Abaixo dele, TC frouxo com a presença de vasos 
sanguíneos 
- O miocárdio atrial é muito mais delicado do 
que o miocárdio do ventrículo. Isso acontece 
porque o ventrículo tem que bombear para o 
corpo todo e, por isso, precisa de uma camada de 
músculo estriado cardíaco muito maior 
EPICÁRDIO 
- É a lâmina visceral do pericárdio 
- Camada de mesotélio com tecido conjuntivo 
frouxo subjacente, rico em ADIPÓCITOS 
UNILOCULARES (principalmente entre as saídas 
dos vasos sanguíneos – serve para acolchoar o 
coração e evitar danos mecânicos) 
- Presença de vasos nutridores (Ex: seio 
coronário) e nervos do sistema nervoso 
autônomo 
MIOCÁRDIO 
- Rico em músculo estriado cardíaco 
- Mais espesso nos ventrículos que nos átrios, 
principalmente no ventrículo esquerdo 
(relacionado à circulação sistêmica) 
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO 
- Fibras paralelas, longas e estriadas 
(sarcômeros) 
- Um ou dois núcleos centrais esféricos 
- Numerosas mitocôndrias entre as miofibrilas 
(porque esse músculo não para de trabalhar 
nunca) 
- Discos intercalares = complexos juncionais 
(contêm zônulas de adesão, desmossomos e 
junções comunicantes) 
- Sistema T não é tão bem organizado; forma 
díades (um túbulo T com uma cisterna de retículo) 
com o retículo sarcoplasmático 
 
SARCÔMEROS: 
- Formados pela distância entre as linhas Z 
- As linhas Z vão ancorar os filamentos de actina 
que tem proteínas ligadas como a troponina 
(regulação a oclusão), tropomiosina (oclui os sítios 
de ligação) 
- Banda H: filamentos grossos 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
- Banda I: filamentos finos 
- Proteína elástica: titina – regula até quando o 
sarcômero vai contrair 
- Contração: diminui o tamanho da banda H e 
diminui a distância entre as linhas Z 
 
ENDOCÁRDIO 
- É a camada interna do coração, do qual fazem 
parte as válvulas cardíacas bicúspide e tricúspide 
- Apresenta 3 camadas: 
➔ Camada INTERNA: endotélio e tecido 
conjuntivo frouxo subendotelial 
➔ Camada MÉDIA: tecido conjuntivo e 
células musculares lisas 
➔ Camada SUBENDOCÁRDICA : tecido 
conjuntivo em continuidade com o tecido 
conjuntivo que circunda o miocárdio. 
Presença de células musculares lisas e 
fibras de Purkinje (sistema condutor) 
- A CÉLULA DE PURKINJE é uma fibra muscular 
cardíaca modificada e faz parte das células de 
condução, não muito contráteis; no centro delas 
onde teriam as miofibrilas tem um acúmulo de 
glicogênio 
- Quando tem isquemia, as células de Purkinje são 
mais resistentes do que as miofibrilas (células 
contráteis) falta de oxigenação por conta do 
glicogênio 
ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO 
- Consiste em 4 anéis fibrosos (tecido conjuntivo 
denso) que circundam os orifícios valvares, 2 
trígonos fibrosos que os conectam e a parte 
membranosa (tecido conjuntivo) dos septos 
interventricular e atrial 
- Fixam os folhetos das 4 valvas, servem como 
inserção do músculo cardíaco e agem como 
isolante elétrico entre o átrio e o ventrículo 
 
 
 
SEPTOS DO CORAÇÃO 
- Septo INTERATRIAL separa os átrios e consiste 
em um músculo cardíaco na parte superior 
revestido por endocárdio; na porção inferior 
(janela oval) é composto por tecido conjuntivo 
- Septo INTERVENTRICULAR é mais espesso, 
contem músculo cardíaco inferiormente, exceto na 
parte membranosa que se insere no septo 
atrioventricular do endocárdio 
VALVAS DO CORAÇÃO 
- Revestidas pelo endocárdio 
- A valva tem um esqueleto de tecido conjuntivo 
denso (importante para dar rigidez – lado 
ventricular) e possui, também, um tecido 
conjuntivo frouxo (menos rígido – lado atrial) 
- As valvas consistem de válvulas que se fixam aos 
anéis fibrosos 
- Organizam-se em 3 camadas: esponjosa, fibrosa 
e ventricular 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
• porção ESPONJOSA (atrial ou vascular) – 
tecido conjuntivo frouxo 
• porção FIBROSA (central) – tecido 
conjuntivo denso não modelado 
• porção VENTRICULAR – tecido conjuntivo 
denso com fibras elásticas 
 
 
 
SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO 
- Inicia e propaga o potencial de ação no coração 
- Composto por: nó sinoatrial, nó 
atrioventricular, feixe de His e fibras de 
Purkinje (atravessam o esqueleto fibroso do 
coração) 
NÓ SINOATRIAL E ATRIOVENTRICULAR 
- Células musculares cardíacas menores, com 
menos miofibrilas, desprovidas de discos 
intercalares e mais alongadas 
- Apresentam inervação SIMPÁTICA (aumenta a 
força de contração e a frequência do disparo do 
PA) e PARASSIMPÁTICA (faz o oposto) = ou seja, 
o SNA modula a frequência/ velocidade / 
intensidade, mas não é ele que faz o disparo 
- O nó sinoatrial é o principal marcapasso do 
coração (células mais rápidas) 
- As células dos nós não têm muito glicogênio 
como as de condução, por isso não são tão 
resistentes à hipóxia (se as do nó sinoatrial param, 
o foco vai pro atrioventricular, se as do 
atrioventricular param as fibras de Purkinje 
controlam) 
 
FEIXES ATRIOVENTRICULARES 
- São eles: Feixe de His e fibras de Purkinje 
- Os feixes de His atravessam o anel fibroso e 
terminam sendo denominados fibras de Purkinje 
- São células grandes, com citoplasma claro 
(devido ao alto glicogênio) e miofibrilas periféricas 
- Apresenta discos intercalares 
- A diferença entre os feixes e fibras é o local 
onde elas estão – Purkinje quando chega na 
parede ventricular e os feixes de His quando estão 
passando pelo esqueleto fibroso intraventricular 
VASOS SANGUÍNEOS 
- Dividem-se em vasos da macrocirculação e 
microcirculação 
-> MACROCIRCULAÇÃO – transporte de sangue 
e linfa (artérias, veias e ductos linfáticos) 
-> MICROCIRCULAÇÃO – troca de gases, 
nutrientes e produtos de excreção arteríolas 
vênulas e capilares sanguíneos ou linfáticos 
- Veias possuem a luz irregular e colapsada 
enquanto artérias possuem luz circular e aberta = 
isso acontece pela riqueza de tecido muscular liso 
na parede das artérias (mantém uma rigidez 
permitindo que a artéria sempre fique aberta) 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
HISTOLOGIA DOS VASOS SANGUINEOS 
- Parede compostas por 3 túnicas: intima, media 
e adventícia: 
• Túnica INTIMA: consiste no endotélio (no 
mesmo eixo do vaso) sobre uma lâmina 
basal e camada subendotelial 
 
• Túnica MÉDIA: consiste de células 
musculares lisas revestidas por lâmina 
basal, entremeadas por fibras elásticas e 
reticulares (a lâmina elástica externa 
demarca o fim da túnica média – nem 
todos os vasos terão essa lâmina) 
 
• Túnica ADVENTÍCIA: consiste no tecido 
conjuntivo rico em fibras colágenas e 
elásticas 
 
 
Vasos dos vasos ou vasa vasorum: irrigam os 
vasos de maior e menor calibre 
Inervação por nervos do SNA simpático e 
parassimpático nos vasos que tem túnica média e 
por isso, células musculares lisas 
ARTÉRIAS 
- Dividem-se em elásticas (grande calibre), 
musculares (pequeno e médio calibre) e 
arteríolas 
1) ELÁSTICA 
- Função: acomodar pressão para uniformizar o 
fluxo sanguíneo – a artéria se distende para 
receber o sangue com alta pressão – quando o 
coração não está ejetando sangue o componente 
elástico vai se comprimir, continuando a empurrar 
o sangue pra frente e pra trás. (porém,o sangue 
não volta pra trás por causa da válvula). Assim, o 
sangue é ejetado: 
Pelo coração na SÍSTOLE 
Pela túnica media na DIÁSTOLE 
- Túnica INTIMA : Endotélio sobre tecido 
conjuntivo subendotelial e membrana elástica 
interna indistinguível (Seu principal tipo celular 
consiste em células musculares lisas e fibroblastos 
– com os núcleos voltados para luz) 
- Túnica MÉDIA: camada mais espessa, formada 
por lamelas concêntricas fenestradas de elastina 
interpostas por camadas de músculo liso em 
arranjo circular. Revestido por lâmina basal e 
fibras reticulares 
- Túnica ADVENTÍCIA : fina camada de tecido 
conjuntivo com fibras colágenas e elásticas e 
vasa vasorum* (arteríolas, vênulas e capilares) e 
nervi vascularis (principais células são fibroblastos 
e macrófagos) 
*Essa vascularização dentro da vascularização é 
importante porque o vaso é muito grosso e o sangue 
passa muito rápido, não conseguindo suprir as 
necessidades das células mais distantes do próprio vaso 
- Quanto mais próximo do coração, mais lamela 
elástica ela vai ter porque lá a pulsão do sangue 
vai ser maior, então preciso contrair e expandir 
mais rápido 
- Exemplo de artérias elásticas: as artérias 
pulmonares, a aorta e os primeiros ramos da 
aorta (braquiocefalica, carótida comum, subclávia 
e ilíaca comum) 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
 
2) MUSCULAR 
- Função: se o corpo quiser que entre mais 
sangue em algum lugar haverá dilatação do 
musculo liso dessas células e vai ter mais sangue 
entrando em tal região (por exemplo, quando se 
tem ativação do SNA simpático tem mais sangue 
indo pro musculo esquelético) 
- Túnica INTIMA : endotélio sobre escasso tecido 
conjuntivo subendotelial e membrana elástica 
interna evidente 
- Túnica MÉDIA: camada mais espessa de 
músculo liso em arranjo circular. Revestido por 
lâmina basal e fibras reticulares. Pouco material 
elástico. Lâmina elástica externa pode ser 
evidente. 
- Túnica ADVENTÍCIA : relativamente espessa 
composta de tecido conjuntivo com fibras colegas 
ne e elásticas e vaso vasorum e nervi vascularis. 
Principais células são fibroblastos e macrófagos. 
- Presença das células musculares lisas 
- Túnica adventícia inervada e vascularizadas 
- Chamadas de médio calibre se tiverem mais de 
8 camadas de células musculares lisas na túnica 
media, se tiver entre 2 e 8 é chamada de 
pequeno calibre 
- Exemplo de artéria muscular: artéria coronária 
 
 
Portanto, a diferença entre a artéria elástica e a 
artéria muscular: 
É a presença das lâminas elásticas na túnica 
média. Na artéria muscular existem essas lâminas, 
só que não é o que mais chama atenção. O que 
mais chama atenção na muscular são as células 
musculares lisas com núcleos enrolados (devido 
ao grau de contração). 
ATEROSCLEROSE: 
É uma lesão endotelial que promove moléculas 
de adesão que atraem monócitos e aumentam a 
permeabilidade ao LDL. 
O endotélio lesado libera espécies reativas de 
oxigênio, que oxida LDL. LDL oxidado é fagocitado 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
por macrófagos (células espumosas: macrófagos 
cheios de gotículas de gordura). O LDL não 
fagocitado forma fendas de colesterol. O 
endotélio atrai células musculares (já que o 
endotélio produz fatores de crescimento) lisas e 
encapsularem e secretarem colágeno ao redor do 
acúmulo lipídico na túnica íntima (estria 
gordurosa). 
- Quanto mais célula muscula lisa, mais estável é 
essa placa, impedindo a ruptura do trombo (placa 
estável) e vice-versa (placa instável); 
- O trombo é secundário à lesão, ele não a forma. 
Duas coisas que podem estimular a formação do 
trombo: 
• Exposição do tecido conjuntivo 
• Lesão da célula endotelial (já que ela é 
rica em grânulos que contêm fatores pró 
trombogênicos) 
 
- Principais causas da lesão endotelial: 
• Químicas – tabagismo; alcoolismo 
• Mecânica – hipertensão: causa um 
aumento excessivo da pressão do sangue 
na parede endotelial 
• Diabetes 
- As placas de ateroma são formadas 
naturalmente, o problema é quando ela atinge 
70% de obstrução. Até certo momento elas 
podem ser revertidas. 
- A placa vai crescendo, já que é muito frequente 
a formação de um microtrombo, sendo esse 
posteriormente revascularizado, o que forma um 
tecido conjuntivo cicatricial, aumentando o 
trombo (feedback +) 
- A formação do trombo pode ocorrer também 
por adesão plaquetária 
- O lugar mais comum do trombo ficar e gerar 
isquemia: primeiro ramo da aorta, já que ela não 
é elástica (artérias coronárias) 
 
Placa estabilizada – tecido fibroso resistente 
Placa vulnerável – tecido conjuntivo estreito, 
propenso a ruptura 
- A ruptura leva a formação de trombo e o reparo 
tecidual do trombo leva ao estreitamento vascular 
e à isquemia; 
ETAPAS: 
1) Aumento da íntima 
2) Formação de células espumosas e fendas 
de colesterol 
3) Necrose das camadas mal nutridas pelo 
vasa vasorum (já que houve um 
espessamento muito grande da íntima*) e 
luz do vaso 
4) Calcificação (tornando-a mais rígida, o 
que torna mais propensa a causar lesões 
teciduais quando o sangue bate) 
OBS: Uma vantagem do tecido calcificado é que 
ele não é metabolicamente ativo, então ele não 
deixa aumentar as células musculares etc. gerando 
certa estabilidade. 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
*Na artéria com ateroma a camada mais proeminente é a 
túnica intima! 
 
OBS: CARDIOPATIA ISQUÊMICA – isquemia nos 
cardiopatócitos pelo trombo ou pela diminuição 
da luz do vaso; 
 
CORPOS DE WEIBEL-PALADE (ENDOTÉLIO) 
- Grânulos alongados por sua estrutura interna de 
microtúbulos, contendo fator de Von Willerbrand 
(fator que favorece a agregação plaquetária) 
- Medeiam a coagulação sanguínea quando o 
epitélio é lesionado 
3) ARTERÍOLA 
- Controlam o fluxo sanguíneo que entra na 
microcirculação 
- Túnica ÍNTIMA – endotélio sobre escasso tecido 
conjuntivo subendotelial. Membrana elástica 
interna pode ser evidente. 
- Túnica MÉDIA – até duas camadas de músculo 
liso em arranjo circular. Revestido por lâmina basal 
e fibras reticulares. Pouco material elástico e 
lâmina elástica externa ausente. 
- Túnica ADVENTÍCIA : muito fina e se mistura com 
o tecido conjuntivo adjacente. Possui fibras 
colágenas e elásticas. Principais células são 
fibroblastos; 
 
- Normalmente vão ter vênulas próximas a 
arteríolas. Para diferenciar as vênulas das 
arteríolas: 
• a vênula tem a luz dilatada e arteríola 
tem a luz comprimida e circular 
• na arteríola a relação entre a espessura da 
túnica média e o diâmetro do vaso é 
GRANDE e na vênula PEQUENA 
 
MEDIADORES ENDOTELIAIS PARA 
CONTRAÇÃO/DILATAÇÃO DAS ARTERÍOLAS 
Essa arteríola vai contrair ou dilatar por meio de 
fatores de sinalização e isso é uma forma de 
controle. O sistema nervoso autônomo também 
pode controlar, por exemplo, com o sistema 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
nervoso o simpático liberando noradrenalina que 
dilata as arteríolas. 
O estresse mecânico produzido pelo alto fluxo 
sanguíneo estimula a produção do eNOS (óxido 
nítrico sintase) e o óxido nítrico irá liberar uma 
cascata de sinalização estimulando o relaxamento 
do vaso; 
 
 
 
Anastomoses arteriovenosas: vasos que se 
interconectam diretamente com uma artéria e 
uma veia – servem como forma de desvio de 
sangue, por exemplo, quando preciso de mais 
sangue no músculo do que no TGI, utilizo dessa 
morfologia. 
CAPILARES 
- Vasos de menor diâmetro que formam as redes 
de troca nos tecidos 
- Consiste de endotélio sobre a lâmina basal 
- São classificados em contínuo, fenestrados ou 
sinusóides 
• Contínuos 
• Fenestrados: regiões absortivas e 
secretórias 
• Sinusóides: regiões de hematopoiese 
OBS: A diapedese não é entre uma célula e outra, 
e sim o atravessamento do leucócito por UMA 
célula (abre-se a MP) 
CAPILARES CONTÍNUOS 
- Endotéliocom citoplasma estreito, núcleo 
evidente, junções de oclusão, VESÍCULAS 
PINOCÍTICAS* e pericítos circundando o capilar 
*Não existem em regiões de barreira 
- Lâmina basal contínua, formada por laminina e 
fibronectinas 
CAPILARES FENESTRADOS 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
- Endotélio apresenta fenestrações que consistem 
em canais na parede do capilar 
- Contém vesículas pinocíticas relacionadas a 
atividade de absorção 
- Fenestras podem conter diafragmas de 
glicocálice (tipo uma linha que serve como um 
filtro para que não passe qualquer produto da luz 
do vaso para o interior do endotélio) 
 
OBS: Os capilares fenestrados dos glomérulos 
renais constituem uma exceção em termos 
estruturais pois suas fenestras NÃO apresentam 
diafragmas. 
CAPILARES SINUSÓIDES OU DESCONTÍNUOS 
- Apresenta grande diâmetro e formato irregular 
- Associam-se com células especializadas nos 
tecidos – Células de Kupffer, macrófagos 
pulmonares, etc. 
- Ocorrem LACUNAS ENTRE as células endoteliais 
- Lâmina basal pode ser parcial ou ausente 
 
VEIAS 
- Dividem-se em vênulas, veias de médio calibre 
e veias de grande calibre 
- Confluência desses capilares 
VÊNULAS PÓS CAPILARES 
- Primeiras vênulas 
- Túnica ÍNTIMA – endotélio e pericítos (células 
tronco dos vasos sanguíneos) envoltos por lâmina 
basal 
- Ausência de túnica média 
- Drenagem tecidual e migração de células imunes 
(onde tem os processos de diapedese) 
VÊNULAS DE ENDOTÉLIO ALTO 
- Túnica ÍNTIMA : endotélio cubóide 
- Ele é alto porque essas células endoteliais 
expressam grande quantidade de moléculas de 
reconhecimento e por isso precisam de mais 
citoplasma para essa produção toda 
- Presente em órgãos linfoides e importantes 
para recirculação de células imunes 
VÊNULAS MUSCULARES 
- Túnica ÍNTIMA : endotélio envolto por lâmina 
basal 
- Túnica MEDIA: até 2 camadas de musculo liso 
concêntricas 
-Túnica ADVENTÍCIA – fina camada de tecido 
conjuntivo com fibroblastos e fibras de colágeno 
- Pericitos não são encontrados 
VEIAS DE MÉDIO CALIBRE 
- Túnica INTIMA : endotélio envolto por lâmina 
basal, sobre fina camada subendotelial contendo 
células musculares lisas. Podem possuir válvulas. 
- Túnica MEDIA; apresenta as células musculares 
lisas 
- Túnica ADVENTÍCIA CAMADA MAIS ESPESSA DE 
TEC com fibroblastos e fibras de colágeno e 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
elastina (nas veias, a partir do médio calibre, essa 
túnica é a maior) 
- Podem apresentar projeções, invaginações da 
túnica íntima que são as valvas (impendem o 
refluxo do sangue em seu interior) 
AS VALVAS: 
- Controle pro retorno venoso 
- Músculo liso presente na túnica media 
- Contrações musculares dos músculos 
esqueléticos 
Exceções: 
VEIA ADRENAL E ADRENOMEDULAR 
- Médio calibre 
- O músculo liso está orientado 
longitudinalmente ao invés de circularmente 
VEIA SAFENA 
- Médio calibre 
- Músculo liso orientado longitudinalmente na 
intima, circularmente na média e 
longitudinalmente na adventícia 
- Por ser uma veia altamente muscular, foi muito 
utilizada em cirurgias de revascularização do 
miocárdio! 
VEIAS DE GRANDE CALIBRE 
- Túnica INTIMA: endotélio envolto por lâmina 
basal sobre fina camada subendotelial contendo 
células musculares lisas. Pode possuir válvulas; 
- Túnica ADVENTÍCIA : músculo liso disposto 
longitudinalmente 
VASOS LINFÁTICOS 
- Transporte de líquidos dos tecidos para o 
sangue 
- Capilares apresentam apenas endotélio sem 
lâmina basal contínua 
- Ausência de pericitos 
- Diâmetros maiores do que dos capilares e 
presença de válvulas 
- Ausência de hemácias e presença de leucócitos 
CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 
1) Trombo rico em plaquetas obstrui 
arteríola no miocárdio 
2) Tecido vai sofrer isquemia (parar de ser 
irrigado) 
3) Falta do aporte de oxigênio e glicose 
morte celular* (cardiomiócitos em 
apoptose perdem núcleos - estresse 
oxidativo – produção de espécies reativas 
de oxigênio) 
4) Debris (restos celulares) que levam ao 
infiltrado inflamatório (neutrófilos 
entrando para limpar os restos celulares) 
5) Tecido conjuntivo propriamente dito 
ocupa as regiões antes ocupadas por 
cardiomiócitos 
*por APOPTOSE (morte regulada) e NECROSE (morte não 
regulada - formação de vacúolos) 
HIPERTROFIA CARDÍACA 
Hipertrofia dos cardiomiócitos e hiperplasia do 
tecido conjuntivo do miocárdio para vascularizar 
esses feixes que aumentaram. Pode acontecer 
sempre que aumenta a resistência vascular 
periférica ou estenose de válvula por alguma 
infecção valvar, etc. 
1) Aumento da proporção de tecido não 
contrátil 
2) Altera a vascularização do miocárdio 
(podendo impedir a contração adequada) 
3) Altera as regiões isolantes elétricas, 
podendo causar distúrbios de condução 
HISTOLOGIA EAD Camilla Lavadores – Turma XX 
 
Grande quantidade de tecido conjuntivo 
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA 
Causado por estase sanguínea (sangue estático) 
nos membros inferiores ou por condição 
inflamatória que aumente moléculas de adesão do 
endotélio. 
Deixando de contrair a musculatura esquelética, o 
sangue fica parado, e, à medida que essas células 
vão se acumulando, elas começam a comprimir os 
vasos. O trombo formado também pode se soltar, 
gerando um quadro de tromboembolia pulmonar, 
por exemplo. 
A coagulação leva à retenção de elementos 
figurados, incluindo células inflamatórias no 
trombo. O reparo tecidual leva a substituição do 
trombo por tecido conjuntivo, causando 
estreitamento dessa veia;

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