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Lucilene da Silva Galdino - RA: T0117B3 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
Análise crítica das competências dos Fisioterapeutas no Brasil 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
Lucilene da Silva Galdino - RA: T0117B3 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
Análise crítica das competências dos Fisioterapeutas no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 
2021 
Trabalho entregue como Pré-requisito 
para aprovação da disciplina de 
Atividades Práticas Supervisionadas 
do Curso de Fisioterapia Adaptação 
do 1º semestre, sob a Orientação de: 
Professora e Coordenadora do Curso 
de fisioterapia: Telma Carneiro 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. RESUMO .........................................................................................1 
2. INTRODUÇÃO......................................................................................2 
3. DAS COMPETÊNCIAS DO FISIOTERAPEUTA..................................5 
4. DA ATUALÇÃO GERAL DO FISIOTERAPEUTA...............................7 
5. CONCLUSÃO.....................................................................................10 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................12 
 
 
 
1. RESUMO 
 
 
 
Este trabalho pretende abordar de forma geral as competências dos 
Fisioterapeutas no Brasil. Para tanto, será necessário abordar sua atuação, assim 
como os desafios enfrentados ao entrar no mercado de trabalho. 
Seu campo de atuação é vasto e está em constante ascensão, no entanto, é 
necessário que o Fisioterapeuta busque incessantemente sua integração junto às 
diretrizes da saúde, promovendo um efeito multiplicador junto à saúde coletiva, 
agregando-se as interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, para que haja a troca de 
saberes e, para que sua intervenção seja eficaz e atenda com a máxima eficiência 
aos três níveis básicos de atenção à saúde. 
 
Paralelamente à ascensão da atuação do fisioterapeuta tanto no meio público 
quanto privado, os desafios de maior escala ainda são: a conscientização do 
profissional fisioterapeuta e da população em geral, e a inserção participativa de 
ambos dentro do controle social do SUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
Apesar de a Fisioterapia ser uma ciência tão antiga quanto o homem, ainda é 
uma ciência em construção e, teve seu ápice compreendido nas duas grandes guerras 
diante da necessidade de tratamento e reabilitação dos soldados de guerra, se 
tornando ciência primordial em todo o mundo, inclusive no Brasil (1929), na Santa 
Casa de Misericórdia de São Paulo. Porém, só em 1951 foi criado o primeiro curso 
com duração de um ano, para formação de fisioterapeutas que na época, era 
denominado curso técnico. 
 
 A Fisioterapia é uma profissão recente no Brasil, tanto é que em 2018, 
completa 49 anos desde sua regulamentação, dada em 1969, por meio o Decreto Lei 
938 de 13 de outubro, que regulamentou as profissões de Fisioterapia e Terapia 
Ocupacional. A partir de então, a Fisioterapia vem evoluindo constantemente em 
busca do aperfeiçoamento profissional a fim de proporcionar melhor qualidade de vida 
à sociedade, seja por meio de sua aplicabilidade na rede pública (SUS) ou privada, 
ambas primando pelos princípios e diretrizes do SUS, que estão na Constituição 
Federal de 1988, regulamentados e “reafirmados” no capítulo II, artigo 7º da lei 
8.080/90. A citada regulamentação prevê a evolução e a manutenção dos conceitos e 
direitos básicos à saúde, sobre os princípios da universalidade, da integralidade e da 
equidade, abrangendo toda a população brasileira. 
 
Em 2001, com a intenção de proporcionar uma linguagem unificada e 
padronizada, a Organização Mundial de Saúde (OMS), propôs a Classificação 
Internacional de Funcionalidade de Incapacidade e Saúde, a CIF, que classifica a 
capacidade e incapacidade do indivíduo a partir do grau de funcionalidade das 
estruturas e funções do corpo, atividade e participação social, aliados a fatores 
ambientais dentro de uma perspectiva biopsicossocial, porém, a CIF, infelizmente, até 
os dias atuais, ainda não é totalmente adotada no processo de avaliação e tratamento 
do paciente nas diversas especialidades da Fisioterapia. 
 
 
 Já em 2002, por meio da RESOLUÇÃO Nº CNE/CES 4, DE 19 DE 
FEVEREIRO DE 2002, foi instituída uma nova diretriz curricular sobre o curso de 
 
 
Graduação em Fisioterapia, que atribuiu ao formando egresso/profissional em 
fisioterapia, a função de generalista dentre outras obrigações curriculares. 
 
Dentro deste cenário, em maio de 2005 o fisioterapeuta foi reconhecido, pelo 
Ministério da Saúde (promulgação da Lei n° 11.129 de 2005), como profissional 
integrante do Programa de Saúde da Família (PSF), desde então, a profissão sofreu 
grandes transformações, inicialmente no meio acadêmico, passando pelo 
aperfeiçoamento das práticas e dos conceitos sobre a saúde e, por fim, culminou em 
excelentes resultados, ampliando os horizontes, as possibilidades e as formas de 
atuação. 
 
 
 Dado o reconhecimento, a Fisioterapia tem sido incorporada nas equipes de 
Estratégia de Saúde da Família (ESF), podendo demonstrar cada vez mais, a sua 
importância e essencialidade na condução e expansão do programa. É certo que para 
alcançar este patamar de importância, a Fisioterapia galgou por longos anos o seu 
fortalecimento como ciência e prática factual na reabilitação da funcionalidade 
humana. 
 
Em acordo com as novas diretrizes, a Fisioterapia buscou e busca adequar-se 
ao novo conceito de saúde, que passou da simples ausência de doença ou limitação, 
para um complexo conjunto de fatores responsáveis pelo completo bem-estar físico, 
mental e social (Definição de saúde - OMS). 
 
Esta nova visão chama à responsabilidade não só o próprio indivíduo, como 
supostamente o único autor de sua condição de saúde, mas, chama também o poder 
público, o poder privado, as ONGs, a mídia e a sociedade como um todo, como 
corresponsáveis e, portanto, análogos protagonistas na construção da saúde coletiva, 
exigindo uma ação coordenada e multisetorial em prol da saúde pública e da saúde 
coletiva, uma vez que a saúde de um indivíduo está intrinsicamente ligada ao meio 
em que vive e às condições de moradia; acesso à informação; saúde; alimentação; 
água; saneamento básico; trabalho; renda; família; questões emocionais e até mesmo 
 
 
a satisfação com o próprio corpo, dentre muitos outros fatores que influem diretamente 
sobre o estado de saúde. 
 
 
 
 
2. DAS COMPETÊNCIAS DO FISIOTERAPEUTA. 
 
Competência e habilidade são dois conceitos que estão relacionados. A 
habilidade é conseguir pôr em prática as teorias e conceitos mentais que foram 
adquiridos, enquanto a competência é mais ampla e consiste na junção e 
coordenação de conhecimentos, teórico-prático, atitudes e habilidades. 
 
Em relação às competências individuais, podemos resumi-las à capacidade 
que cada indivíduo possui, de pôr em prática os conhecimentos adquiridos nos cursos 
de graduação e pós-graduação, que quando bem absorvidos, trarão a segurança e a 
habilidade necessárias às atribuições legalmente conferidas ao Fisioterapeuta. 
 
De acordo com as diretrizes da resolução (Nº CNE/CES 4, DE 19 DE 
FEVEREIRO DE 2002),o fisioterapeuta deve possuir seis competências e habilidades 
gerais: Atenção à saúde; Tomada de decisões; Comunicação; Liderança; 
Administração e gerenciamento e Educação permanente . 
 
Vejamos a definição e as competências da fisioterapia pelo Coffito (Conselho 
Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional): 
 
Fisioterapia é a ciência que estuda, diagnostica, previne e recupera pacientes com distúrbios 
cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano. Trabalha com doenças 
geradas por alterações genéticas, traumas ou enfermidades adquiridas.... 
. http://www.crefito9.org.br/fisioterapia/o-que-e-fisioterapia/155A Fisioterapia Clínica pode ser praticada tanto em âmbito público como privado 
e aplicada sobre vasto campo de trabalho: 
 
• Ações básicas de saúde 
• Ambulatórios 
• Centros de recuperação bio-psico-social 
• Consultórios 
• Fisioterapia Esportiva 
• Fisioterapia do Trabalho 
• Hospitais gerais 
• Programas institucionais de saúde pública 
 
 
Outras vertentes nas quais o Fisioterapeuta pode atuar: 
 
• Auditorias técnico-profissionais 
• Indústria de equipamentos profissionais 
• Magistério superior 
• Perícias judiciais 
• Vigilância Sanitária 
 
 
Além de atuar como generalista, o fisioterapeuta poderá atuar em 
especialidades como: Acupuntura, Quiropraxia, Osteopatia, entre outras 
especialidades reconhecidas pela entidade de classe COFFITO. 
 
 
 
 
3. DA ATUAÇÃO GERAL DO FISIOTERAPEUTA 
 
 
 
Como já observado, em 2002, por meio da RESOLUÇÃO Nº CNE/CES 4, DE 
19 DE FEVEREIRO DE 2002, foi instituída uma nova diretriz curricular sobre o curso 
de Graduação em Fisioterapia, que atribuiu ao formando egresso/profissional em 
fisioterapia, a função de generalista dentre outras obrigações curriculares e, em maio 
de 2005 o fisioterapeuta foi reconhecido, pelo Ministério da Saúde (promulgação da 
Lei n° 11.129 de 2005), como profissional integrante do Programa de Saúde da 
Família (PSF) do SUS. 
 
Porém, na realidade atual, se compararmos o número de fisioterapeutas 
atuantes nos SUS, com os demais integrantes da área da saúde, o número de 
fisioterapeutas é bem menor. Isso se deve a crença de que o fisioterapeuta existe 
para reabilitar e reduzir limitações físicas. 
 
Se partirmos do princípio de que o fisioterapeuta desde 2002 passa por 
reformulações em sua formação acadêmica, e desde então, os novos formandos 
estariam aptos atuar em todos os níveis de atenção a saúde como generalistas, então 
por qual motivo o profissional fisioterapeuta é tão mal aproveitado pelo SUS? 
 
 
 
Ao que se percebe é que grande parte da população ainda não tem a 
informação de que os fisioterapeutas estão aptos a agir em todos os níveis de saúde 
como, por exemplo, na educação e na promoção à saúde (atenção primária), 
auxiliando no aleitamento materno; no controle das cadernetas de vacinação e na 
saúde da criança, da mulher e do idoso. 
 
Mas, em contrapartida, é observado também um outro fator limitante ao 
ingresso de fisioterapeutas no SUS, que é o despreparo curricular diante dos desafios 
diários a serem enfrentados. Vale aqui ressaltar, que não basta ser bacharel em 
Fisioterapia para se intitular um Fisioterapeuta, pois para obter resultados 
significativos, há que se ter: competência técnica, autoconhecimento, autocrítica, 
autonomia, reponsabilidade, ética, foco, poder de comunicação e relacionamento 
interpessoal, entre outros. 
 
 
 
Se por um lado temos o mau aproveitamento do Fisioterapeuta nos programas 
de saúde às famílias (ESF) devido ao conceito reabilitador arraigado, por outro, temos 
também profissionais (Bacharéis em Fisioterapia) que ainda se encontram 
incapacitados, seja por força íntima de baixa autoconfiança ou pelo despreparo 
inerente do não aproveitamento e absorção do conteúdo programático ofertado em 
seu curso de graduação, e ainda, dentro deste panorama, temos de levar em conta o 
déficit na formação profissional em relação à aptidão do aluno/futuro profissional, em 
desenvolver um trabalho dentro do contexto do SUS, devido às diretrizes curriculares 
que orientam seu processo de formação acadêmica, que ainda estão também em 
franco crescimento e adequação. 
 
Cada qual a sua maneira, cabe também ao poder público e privado, 
contribuírem para a formação de um novo perfil de profissionais da saúde, sendo este 
humanizado e preparado para atender às reais necessidades de saúde da população, 
já que a qualidade desta está intrinsicamente ligada a questões pessoais e coletivas. 
 
Sobretudo o Fisioterapeuta deve concluir sua graduação se sentindo preparado 
para atuar na saúde dentro de suas especialidades e certo de que sempre terá que 
atualizar seus conhecimentos por meio de educação permanente, cursos com 
embasamentos teórico-científicos e, troca de saberes junto aos seus colegas de 
trabalho e a comunidade, promovendo assim a integralidade, a igualdade e a 
equidade e, sobretudo, colocar em prática o uso da CIF -Classificação Internacional 
de Funcionalidade de Incapacidade e Saúde – (OMS), que ainda não é totalmente 
adotada. Dentre as dificuldades e desafios que certamente o Fisioterapeuta encontra 
em sua atuação na saúde pelo SUS, estão à má gestão dos recursos e da condução 
do sistema; a falta de insumos e equipamentos para realização dos atendimentos; 
demanda incompatível com o número de profissionais disponíveis; a grande 
abrangência territorial sob sua responsabilidade; falta de transporte para as equipes 
multidisciplinares, falta de espaço físico nas unidades de saúde e, a grande dificuldade 
em encaminhar casos da atenção básica para os demais níveis de complexidade, o 
que fatalmente prejudica a atenção em nível secundário. 
 
 
 
 A integralidade perpassa pela formação profissional e educação permanente, que deve 
estimular o trabalho em equipe através de uma visão holística dos diferentes níveis de atenção, de 
modo a favorecer o diálogo entre os profissionais de saúde. 
- S A N A R E , Sobral,v.8,n.2,p.36-40,jul./dez.2009 – 
 
 
Diante do exposto, fica evidente que a inserção do fisioterapeuta nos serviços 
de atenção primária à saúde é um processo em construção, e que o principal fator 
limitante, está associado ao antigo rótulo de reabilitação, com foco apenas sobre uma 
pequena parte do todo, que é tratar a doença e suas sequelas. 
 
 Essa mudança depende da capacitação e qualificação dos profissionais 
fisioterapeutas, assim como da atuação de todos os órgãos envolvidos, nas esferas 
municipais, estaduais e federais, com o foco sobre a educação e promoção na área 
da saúde, aumentando assim a eficácia das equipes e a resolutividade dos problemas 
de saúde coletiva. 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Não só na Fisioterapia, mas nas várias áreas da saúde, no geral, ainda se 
conserva uma visão baseada na filosofia cartesiana, que entende o corpo como uma 
máquina, onde se uma parte dela funcionar mal, esta poderá ser reparada ou trocada. 
É como se a mente e o corpo fossem duas entidades distintas e pudessem ser 
analisadas separadamente. Este modelo “biomédico”, ainda pressupõe que os 
responsáveis pelos problemas de saúde sejam os agentes etiológicos, que alteram as 
estruturas ou funções do corpo humano, desconsiderando, portanto, a subjetividade 
que compõe “o todo” do indivíduo biopsicossocial, focando apenas nas consequências 
físicas. Portanto, em pleno 2018, ainda se faz necessário dizer que o Fisioterapeuta 
deve tratar pessoas e não doenças! 
 
O Fisioterapeuta deve ouvir o seu paciente e ir levantando dados sobre suas 
condições psicossociais a fim de investigar as possíveis causas de sua doença e, 
 
 
quando necessário, encaminhá-lo para outros profissionais de reabilitação, assim 
como deve conscientizá-lo sobre o processo do adoecer, orientá-lo e informá-lo de 
que o ambiente e o meio em que vive, influenciam diretamente sobre o seu estado de 
saúde. 
Os novos conceitos de saúde e na nova abordagem de prevenção na 
assistência à saúde priorizam a melhora da qualidade de vida das pessoas, com isso, 
o fisioterapeuta, além de trabalhar na prevenção, pode também interromper o 
processo da doença e não somente atuar na reabilitação ou redução de incapacidades 
como muitos ainda creem. 
Talvez um dos maiores desafios a serem enfrentados pelos fisioterapeutas, é 
o de transmutar a capacidade reabilitadora em capacidade preventiva, pois mesmo 
com a já comprovada importância da atuação da fisioterapia em todos os níveis de 
atenção, existe ainda uma grande resistênciaà sua inserção nos programas de saúde 
pública em nível de atenção primária, pois a visão do SUS sobre o fisioterapeuta ainda 
está relacionada ao nível terciário, pois o caráter terapêutico preventivo da fisioterapia, 
ainda é ofuscado pelo conceito meramente reabilitador de um passado marcado pelo 
pós-guerra. 
 
Sendo assim, o fisioterapeuta deve participar ativamente no planejamento de 
todos os níveis de atenção à saúde, desde a saúde básica (promoção e educação), 
passando pelos serviços ambulatoriais e hospitalares e não somente em serviços de 
referência em reabilitação e, sabendo que seu campo de atuação é vasto e está em 
constante ascensão, é necessário que o Fisioterapeuta busque incessantemente sua 
integração junto às diretrizes da saúde, promovendo um efeito multiplicador junto ao 
coletivo, agregando-se as interdisciplinaridade e multidisciplinaridade para que haja a 
troca de saberes e, para que sua intervenção seja eficaz e atenda com a máxima 
eficiência aos três níveis básicos de atenção à saúde. 
 
Mesmo que o fisioterapeuta opte por exercer sua função na rede particular de 
saúde, ele deve manter seu caráter intervencionista preventivo, para o bem da saúde 
coletiva, pois cada vez que ele bem orientar seu paciente, esse será replicador de 
informações que promoverá a saúde coletiva. 
 
 
 
É necessário atentar para o fato de que quando se fala em saúde, muito de nós 
ainda se enclausura na ideia de que a simples ausência de doença implica em saúde. 
Há que se expandir coletivamente o real significado de saúde que está diretamente 
ligada e entrelaçada com inúmeros fatores econômicos, políticos, culturais e sócio 
ambientais, que ditam qual será a qualidade de vida das pessoas que constituem uma 
sociedade. Sociedade esta, que muitas vezes não contribui positivamente quando 
impõe padrões de beleza e comportamentos que notoriamente trazem males para a 
saúde coletiva e, portanto, não constroem base para um futuro sadio em nossa 
sociedade. 
 
Por essas e outras razões, o desafio do fisioterapeuta, vai muito além das 
competências dermofuncionais de combate à celulite, mas sim, vai de encontro à 
beleza e saúde interior, onde o mental, psíquico, emocional e o funcional estejam em 
plenas condições de levar o paciente á melhores condições de vida. 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
AS PROFISSÕES DE SAÚDE: UMA ANÁL. CRÍTICA DO CUIDAR. - V.18, SUPL.1, DEZ. 2011, P.227-240 
HTTP://WWW.SCIELO.BR/PDF/HCSM/V18S1/12.PDF 
 
 
VISÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR FISIOTERAPIA - PROGRAMA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR 
PÚBLICO 
HTTP://BVSMS.SAUDE.GOV.BR/BVS/ARTIGOS/MUNDO_SAUDE/VISAO_EQUIPE_MULTIDISCIPLINAR_A
TUACAO_FISIOTERAPIA.PDF 
 
 
AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE A FALTA DE FISIOTERAPEUTAS NAS UTIS 
HTTPS://WWW.ACRITICA.COM/CHANNELS/MANAUS/NEWS/AUDIENCIA-PUBLICA-DISCUTE-A-FALTA-
DE-FISIOTERAPEUTAS-NAS-UTIS 
 
 
- CNE. RESOLUÇÃO CNE/CES 4/2002. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, BRASÍLIA, 4 DE MARÇO DE 
2002. 
 
 
HTTPS://WWW.ABMES.ORG.BR/ARQUIVOS/LEGISLACOES/RES_CES_CNE_04_190202.PDF 
 
 
PROJETO MAMA DISCUTE ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA E DA T. OCUP. NA MASTECTOMIA 
HTTP://WWW.SANTACASADEMACEIO.COM.BR/2018/08/PROJETO-MAMA-ATUACAO-DA-TERAPIA-
OCUPACIONAL-E-DA-FISIOTERAPIA-NA-MASTECTOMIA-E-TEMA-DESTA-SEGUNDA/ 
 
 
O PERFIL PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DE FISIO. FACULDADE PRIVADA DE TERESINA-PI 
HTTPS://WWW.UNIP.BR/PRESENCIAL/COMUNICACAO/PUBLICACOES/ICS/EDICOES/2017/04_OUT-
DEZ/V35_N4_2017_P281A284.PDF 
 
 
- BISPO JUNIOR, JOSÉ PATRÍCIO. FISIOTERAPIA E SAÚDE COLETIVA: DESAFIOS E NOVAS 
RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS. CIÊNC. SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, V. 15, SUPL. 1, 
JUN 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CopySpider Scholar _ Análise.html 2_files - Atalho.download.pdf

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