Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Exame físico dermatológico e Lesões Elementares Prof. Pétra Sousa Semiologia Queixa principal SAMPAIO, Sebastião. Dermatologia. 3ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Artes médicas, 2007 SISTEMATIZAÇÃO DO EXAME FÍSICO 2 Anamnese Exame subjetivo Exame objetivo Semiologia HDA: Orientada pelo exame objetivo Lesão inicial e como evoluiu Uso de medicação tópica ou sistêmica: piorou lesão? Alterou lesão atual? SAMPAIO, Sebastião. Dermatologia. 3ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Artes médicas, 2007 Anamnese Identificação QP: “Presença de lesão nos braços há 3 meses” HDA: orientada pelo exame objetivo Perguntar como era a lesão inicial e como evoluiu Uso de medicação tópica ou sistêmica: piorou lesão? Alterou lesão atual? 3 História familiar semelhante? História familiar / pessoal de atopia? Medicamentos utilizados? Cirurgias prévias? Alergia? SAMPAIO, Sebastião. Dermatologia. 3ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Artes médicas, 2007 Antecedentes Semiologia Queixas do paciente Prurido: Noturno: escabiose; Pouco intenso: psoríase Constante: escabiose, líquen plano, eczema Dor Segmentar, forte e intensa: H. zoster Menos intensa, localizada e paroxística: leiomioma SAMPAIO, Sebastião. Dermatologia. 3ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Artes médicas, 2007 Exame físico subjetivo Semiologia Semiologia SAMPAIO, Sebastião. Dermatologia. 3ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Artes médicas, 2007 Exame físico objetivo Exame físico objetivo: INSPEÇÃO palpação digitopressão (extravasamento de hemácias ou não) compressão 6 1.Inspeção 2.Palpação 3.Digitopressão 4.Compressão 1. Inspeção: Todo o tegumento Luminosidade adequada Distância 2. Palpação: Lesões sólidas Pinçamento: consistência/ espessura SAMPAIO, Sebastião. Dermatologia. 3ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Artes médicas, 2007 Semiologia Exame físico objetivo Inspeção: OBS: alteração de relevo = placa; sem alteração de relevo = mácula Todo tegumento Luminosidade adequada Distância Palpação: Lesão sólida Pinçamento: consistência/espessura 7 Semiologia 3. Digitopressão: Eritema x púrpura Nevus anêmico 4. Compressão: Edema Dermografismo SAMPAIO, Sebastião. Dermatologia. 3ª edição revisada e ampliada. São Paulo: Artes médicas, 2007 Exame físico objetivo Digitopressão: Eritema x púrpura Compressão: Edema Dermografismo é uma hipersensibilidade da pele, se escrever coisas na pele fica marcado, como se fosse uma urticaria 8 Digitopressão 9 Dermografismo 10 1. Alterações de cor; 2. Elevações edematosas; 3. Formações sólidas; 4. Coleções líquidas; 5. Alterações de espessura; 6. Eflorescências caducas; 7. Eflorescências com solução de continuidade. 8. Sequelas. Lesões elementares Como descrever uma lesão elementar segundo a professora: 1. Alterações sólidas: qualquer alteração de relevo será uma lesão sólida. A lesão sólida pode ser para cima ou para baixo da pele Lesão sólida pequena, < 1 cm = pápula Lesão sólida entre 1-3 cm, redonda e bem delimitada = nódulo Lesão sólida grande > 3 cm = placa 2. Conteúdo líquido: Lesão com apenas conteúdo líquido e bem pequeno = vesícula Lesão com apenas conteúdo líquido e grande = bolha ou fliquitema Lesão com pus e pequena = pústula Lesão com pus e grande = abscesso 3. Alteração de cor: Mancha = mácula Por deposito de pigmento: Melasma (mancha acastanhada, hiperpigmentada, mal delimitada) Icterícia Pronose? Vasculossanguínea Se apertar a mancha vermelha e a cor desaparecer = mancha por vasodilatação do vaso chamada de eritema. Se o eritema for no corpo todo é exantema Se apertar a mancha vermelha e a cor não sumir = teve extravasamento de hemácia do vaso. 4.Perda ou reparação tecidual: Se mais superficial = Exulceração Se mais profunda = Úlcera 5.Lesão cicatricial: Cicatriz hipertrófica Queloide 11 Mancha ou mácula – alteração da cor da pele sem relevo ou depressão A. Mancha vásculo-sanguínea B. Aumento ou diminuição de melanina C. Depósito de outros pigmentos 1. Alterações de COR É toda e qualquer alteracao da cor da pele, sem relevo, independente de sua natureza, causa ou mecanismo. 12 1. Alterações de cor A. Mancha vásculo-sanguínea Eritema: Vasodilatação, some à digitopressão. Subdivisão: 1. Cianose 2. Rubor 3. Enantema 4. Exantema Mancha vasculo sanguinea: por vasodilatação ou constrição ou pelo extravasamento de hemacias Pela cor, temperatura, localizacao, extensao e evolucao, classifica-se em: Cianose = cor roxa Rubor – eritema rubro por vasocongestao ativa ou arterial ou aumento da temperatura. É um vermelho tipo um sinal flogistico Enantema: eritema de mucosa Exantema: eritema difuso. É um quadro típico de sarampo, rubéola, exantema súbito (é um eritema, se apertar no paciente desaparece ficando branco). Pode ser morbiliforme ou rubeoliforme quando ha areas de manchas entremeados com pele sa. Escarlatiniforme – quando é difuso e uniforme. Outros tipos de mancha vasculo sanguinea: eritema figurado, mancha livida, mancha angiomatosa, mancha anemica. 13 Exantema Fonte: http://www.hospitata.com/escarlatina-clinica Escarlatiniforme – quando é difuso e uniforme, sem áreas normais Exantema maculopapular eritematoso, disperso por todo o corpo, de pequenas dimensões (tipo cabeça de alfinete), áspero como lixa. Nas pregas cutâneas o exantema é mais exuberante, dando-se o nome de linhas de Pastia ao nível das axilas e virilhas. secundárias a uma resposta inflamatória às toxinas produzidas pelas bactéria streptococcus. Na maioria das vezes a escarlatina surge junto com uma amigdalite ou faringite bacteriana, mas pode acontecer também após infecções de pele por esta mesma bactéria. Leia o texto original no site MD.Saúde: ESCARLATINA | Sintomas e tratamento http://www.mdsaude.com/2009/09/escarlatina.html#ixzz2NT4PgJog 14 Exantema FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition quando ha areas de manchas entremeados com pele sa. 15 Púrpura; Extravasamento de hemácias; Não some à digitopressão; Evolução: vermelho, roxo, esverdeado, amarelado. 1. Alterações de cor Petéquia: até 1 cm; Equimose: > 1 cm; Víbice: linear. Está dentro das vaso Dentro das vásculo-sanguíneas a púrpura é quando ocorre extravasamento de hemácias. Está vermelho, mas ao fazer digitopressão, como extravasou hemácias, não some a cor. Tem evolução para vermelho, roxo, esverdeado, amarelado. Elas podem ser divididas de acordo com o tamanho. É uma mancha forte sem relevo e se apertar a mancha continua igual, não tem deposito de pigmento nem alteração de melanina. Tem o extravasamento de hemácias que não somem a digitopressão; 16 Púrpura FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Foto 1: Papulas eritematosas e placas – purpura palpavel nas pernas, representando vasculite leucocitoclastica. 17 B. Manchas pigmentares ou discromicas Diminuição ou aumento da melanina Depósito de outros pigmentos na pele 1. Leucodermia (diminuição ou ausência de melanina) Hipocromia Acromia 1. Alterações de cor Leucodermia: diminuição ou ausência de melanina são manchinhas brancas na pele em área fotoexposta. Hipocromia = branco claro lembrar de pano branco Acromia = sem pigmento lembrar de vitiligo 18 Lesões por modificação da cor Hipocrômicas 19 Acrômicas 20 Mancha acrômica FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Vitiligo http://www.atlasdermatologico.com.br/ Enquanto a falta total eh acromia, cor branco marfim 21 B. Manchas pigmentares ou discromias: 2. Melanodermia (aumento de melanina) 3. Coloração amarelada: icterícia (bilirrubina), carotenodermia. Alterações de cor Deposito de outros pigmentos 22 Mancha hipercrômica FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Mancha hipercrômica: um exemplo dessa lesão é o nevu de olho, a pessoa nasce com ele. É uma lesão azulada/esverdeada, sem alteração de relevo. Portanto, é apenas uma mancha. Pode pegar a região do globo ocular É maculacastanha-azulada, frequente em mongoloides, localizada na area do primeiro e segundo ramos do trigemio, quase sempre associado a pigmentacao ocular Melanocitos dermicos na camada reticular 23 Icterícia 2. Elevações Edematosas 2. Elevações edematosas: elevações circunscritas por edema de derme ou hipoderme. Cor variavel: do branco-roseo ao vermelho 25 2. Elevações edematosas URTICA Fonte: http://www.atlasdermatologico.com.br/ Urticaria é uma lesão súbita, por isso que fala edematosa porque ela não permanece nem migra, na hora tem uma alteração de relevo, por isso quando for descrever é certo falar que é uma placa linear, infiltrada, eritematosa Resulta do extravasamento de plasma e desenvolvimento de um edema dermico circunscrito Cor variavel: do branco-roseo ao vermelho 26 2. Elevações edematosas URTICA FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition O tamanho pode variar de milimetros a varios centimetros 27 3. Formações sólidas A. Pápula: sólida, circunscrita, elevada, < 1 cm. FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition As formacoes solidas resultam de processo inflamatorio ou neoplasico Lesao solida, circusncrita, elevada, menor que 1 cm (sampaio) em tamanho, por processo epidermico, dermico ou misto Fitzpatrik , sampaio– lesao solida elevada, menor que 0,5 cm Superficie lisa e brilhante e cor vermelho-violacea liquen plano 28 Xantoma eruptivo 3. Formações sólidas B. Placa Papulosa: sólida, elevada, > 0,5 cm, extensão ou confluência de pápulas. FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Angraderme.com A placa é uma lesão sólida com relevo maior No lado esquerdo tem como lesão = psoríase. Tem placas eritemato-escamosas, descamativas. O branco é característica dessa placa Sarna: casais de pápulas difusas (lesão bem pequena) 30 3. Formações sólidas C. Nódulo: sólido, circunscrito, 1-3 cm FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition É uma lesão bem definida, não é muito pequeno como uma pápula e é bem redondo. Além disso, é uma lesão sólida e não é uma placa. É uma bolinha bem delimitada. Essa lesão da imagem é muito frequente de CBC (carcinoma basocelular: principal câncer de pele) CA devido fotoexposição e localizado com frequência na ponta do nariz (normalmente é um nódulo perlaço, ou seja, um pouco transparente que tem teleangiectasias arboriformes porque lembra galhos de árvore). Retira a lesão com uma margem porque essa lesão tem raízes. Tem o breslo = tira o melanoma vê a profundidade que ele está na pele dependendo da profundidade vai aplicar determinada medida em volta da lesão porque melanoma vai para lifonodo locorregional. A biopsia é incisional retira um pedacinho da lesão Retira retalho da testa e coloca na ponta do nariz Nódulo x Cisto: O conteúdo do cisto pode ser líquido ou sólido. Cisto sinovial fura drena o líquido como se fosse uma bolha. Mas, se for um cisto sebáceo (com queratina) aí é um nódulo. Palpar o cisto e for mole é uma bolha e se for duro é um nódulo Cisto não é lesão elementar. Trata-se de uma lesão arredondada, se pensar em cisto e for mal delimitado, trata-se de um abscesso. O cisto pode ser uma lesão dura, não afunda a mão aí é um nódulo 31 NÓDULO Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 41(Suplemento II):27-33, 2008 http://www.dermatlas.org/image/Erythema_nodosum_2_020505 A imagem acima pode nódulo de eritema nodoso decorrente de infecção estreptococcica e até de hanseníase. As vezes pode ser uma lesão mais palpável do que visível É como se fosse uma bolinha na pele que não vê sem palpar 32 3. Formações sólidas D. Goma: nódulo liquefação central (necrose) ulceração fistulização; Fontes: http://www.dermis.net Goma é um nódulo que liquilificou central evolui para ulceração e fistuliza. É tipo uma lesão de TB cutânea 33 3. Formações sólidas E. Vegetação DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Verrucosidade: seco Condilomatosa: úmido Formação sólida tipo verruga = mais seco ou condiloma = mais úmido. Descrição: placas verrucosas entende que é uma placa com alteração de relevo e fica com uma superficie verrucosa. É uma eflorescencia que cresce para o exterior devido a hipertrofia de algumas papilas dermicas (papilomatose). Tem alteração de relevo, parece um couve-flor 34 Verrucosidade Fontes: http://www.dermis.net http://www.dermis.net/bilder/CD197/550px/img0002.jpg verruga vulgar 35 Condiloma FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition angraderme.blogspot.com O condiloma acuminado é caracterizado por lesões vegetantes (com aspecto de "couve-flor"), róseas ou esbranquiçadas, úmidas e mais macias que as verrugas comuns. 36 3. Formações sólidas F. Cisto: cavidade encapsulada (revestimento epitelial), cerne (material líquido ou semi-líquido) FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Nodulos de superficie lisa , consistencia nao endurecida e em geral, circundados por capsula. 37 4. Coleções líquidas A. Vesículas: circunscrita, < 1 cm, líquido claro FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial vol.14 no.3 Maringá Jan./June 2009 Vesículas são lesões menores equivalentes a pápulas sólidas, só que tem líquido. Neste grupo incluem as lesoes com conteudo liquido – A- impetigo causado por toxina produzida por estafilococo 38 Herpes é uma base eritematosa com vesículas por cima e com dor 39 4. Coleções líquidas B. Bolha ou flictena: Circunscrita; > 1 cm; Líquido claro FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition São lesões de conteúdo líquido maiores Essa lesão é um pênfigo dérmico Trata com corticoide oral 40 4. Coleções líquidas C. Pústula: circunscrita, < 1 cm, pus; FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. 7 edition É uma lesão de pus e pequena As pustulas podem ser: foliculares – foliculite interfoliculares – impetigo Em geral o pus e causado por bacterias, mas tambem pode ser absolutamente esteril (pustulose subcornea), sendo decorrente sobretudo do acumulo de neutrofilos. 41 4. Coleções líquidas D. Abscesso: circunscrita, tamanho variável, pus, calor, dor, rubor, flutuação. FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Lesão de pus e grande Não é duro, vê que tem flutuação 42 5. Alterações de Espessura A. Ceratose: Espessamento superficial da epiderme; Proliferação exclusiva da camada Córnea; Fonte: http://www.dermis.net Ceratose é uma alteração de espessura. Essa da imagem é uma ceratose actinica. Vai ter muito em área fotoexposta ESPESSAMENTO DURO, INELASTICO E AMARELADO E DE SUPERFICIE EVENTUALMENTE ASPERA, POR AUMENTO DA CAMADA CORNEA Principais CA de pele: CBC e CEC (carcinoma Espino cellular) CBC começa basocelular O CEC tem uma lesão pré-maligna que é a ceratose actinica (lesão vermelha com casquinha) O tratamento da ceratose é em toda a região Livro fitspeu 43 5. Alterações de Espessura Fontes: http://www.dermis.net Na primeira imagem tem alteração de espessura nas plantas dos pés – hiperceratos plantar. A imagem a direita é um corno cutâneo – tem um depósito de queratina pontiaguda na pele. O corno em baixo pode ter ceratose seborreica, CEC, ceratose actinica. Não biopsia o corno, mas a base 44 5. Alterações de Espessura B. Liquenificação: Acentuação dos sulcos e da própria cor; Consequência do ato crônico de coçar. FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Quando a lesão é uma placa tem aumento das linhas ou sulcos da pele Fica cheio de linha A liquenificação NÃO é o líquen plano. líquen plano é uma doença isolada liquenificação é uma lesão inicial que está esfoliada e cheia de linha 45 5. Alterações de espessura - LIQUENIFICAÇÃO Fonte: http://www.dermatlas.org/image/atopic_dermatitis_5_061216 ASPECTO QUADRICULADO Crianca de 4 anos com dermatiteatopica cronica liquenificacao generalizada dramatica ASPECTO QUADRICULADO 46 5. Alterações de espessura C. Edema: espessamento da pele, extravasamento de plasma, depressível EXTRAVASAMENTO DE PLASMA DA DERME E/OU HIPODERME 47 5. Alterações de espessura D. Infiltração: aumento da consistência da pele, limites imprecisos, cor rósea; http://www.ufpe.br/biolmol/PQI-PATOS-10dez2005/Pagina_curso_leish_Patos/CRDT-short/Figura33.jpg http://www.medstudents.com.br/wwwboard/previous/case21/hansen2.jpg MENOR EVIDÊNCIA DOS SULCOS A orelha infiltrada é caracteristico da hanseníase virshowiana INFILTRADO CECLULAR NA DERME, AS VEZES COM EDEMA E VASODILATACAO. QUANDO DECORRENTE DO AUMENTO DO NUMERO DE CELULAS, PODE SER DE NATUREZA TUMORAL OU INFLAMATORIA. COM MENOR EVIDENCIA DOS SULCOS, LIMITES IMPRECISOS E EVENTUALMENTE COR ROSEA 48 5. Alterações de espessura E. Esclerose: Endurecimento de pele: consistência coriácea; Pele espessada ou adelgaçada; Dificuldade de pregueamento; Proliferação de tecido colágeno. DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. A placa da esclerodermia cutânea, se tiver atrofia é uma placa escleroatrofica A esclerose não é uma lesão elementar, mas um diagnóstico Na esclerose sistêmica a pessoa tem perda de elasticidade, turgor da pele, não consegue fletir os dedos 49 ESCLEROSE http://www.medspain.com/casosclinicos/crest_001.jpg http://3.bp.blogspot.com/_akG_Znni2VI/TCpcGAquG_I/AAAAAAAABB0/uayjUjK8qH0/s320/esclerodermia.jpg 6. Eflorescências elementares caducas Tendem à eliminação espontânea. A. Escama: Eliminação de lamínulas epidérmicas: distúrbio de ceratinização. Furfurácea: farinha, pó do cabelo da caspa; Micácea: aparência semelhante a mica; Foliácea: descamação semelhante a folha. DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. distúrbio de ceratinização – CUJO EPILOGO E A PERSISTENCIA DE NUCLEOS ACHATADOS (PARACERATOSE) AO NIVEL DA CAMADA CORNEA 51 ESCAMA FURFURÁCEA http://www.scielo.br/img/revistas/abd/v85n2/15f01.jpg ESCAMA MICÁCEA http://virtualpsy.locaweb.com.br/adm/img2/Psoriase.jpg 6. Eflorescências elementares caducas B. Crosta: Ressecamento de exsudato (facilmente removível): Seroso; Purulento (crosta melicérica); Hemático (crosta hemática). DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. São lesões mais superficiais normalmente por ressecamento de exsudato que é facilmente removível Descreve a lesão elementar por baixo sobreposta por qual crosta, por exemplo: nódulo sobreposto a uma crosta melicérica; placa sobreposta por crosta hemática 54 CROSTA MELICÉRICA http://www.dshs.state.tx.us/idcu/disease/impetigo/Impetigo_Contagiosa_1_040722.jpg http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.derma.epm.br/aula01/images/mai Crostas melicéricas típicas do impetigo estafilocócico Melicéris: semelhante a mel na consistência e cor 55 CROSTA HEMÁTICA A Colour Atlas of Infectious Diseases Crostas hemáticas e lesões eritemato-pápulo-escamo-crostosas da sífilis secundária tardia 56 6. Eflorescências elementares caducas C. Escara: lesão negra, espessa e aderida, = necrose. DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: RJ: Guanabara Koogan, 2006. http://www.marimar.com.br/reabilitacao/imagens/escara.jpg http://www.eerp.usp.br/projetos/ulcera/caso2.gif Essa lesão começa com uma necrose e depois evolui para úlcera. A ESCARA ou ÚLCERA DE DECÚBITOS decorre da compressão e a conseqüente falta de oxigenação e nutrição dos tecidos (pele, mucosas e tecidos subjacentes), quando uma pessoa com diminuição da mobilidade permanece na mesma posição por longos períodos, como os portadores de lesões neurológicas, por exemplo. APRESENTA GRAUS VARIAVEIS DE ESPESSURA, CHEGANDO ATE PLANOS 57 7. Eflorescências por solução de continuidade A. Exulceração/Erosão: perda superficial epiderme; DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. Essa lesão é bem superficial SOLUCAO DE CONTINUIDADE DO TEGUMENTO, POR MECANISMO PATOLOGICO SUPERFICIAL QUE COMPROMETE APENAS A EPIDERME. EXULCERACAO – EROSAO MAIS PROFUNDA ATE A DERME PAPILAR NECROSE EPIDERMICA TOXICA CARCINOMA BASO CELULAR EXULCERADO 58 Stevens-Johnson: é uma farmacodermia que começa como uma bolha, purpura, lesão de pele ou mucosa... Extensão < 10% é a Sd de Stevens Johnson; entre 10-30% Sd de transição e > 30% é a necrose epidérmica tóxica (NET) É um paciente que vai para a UTI 59 7. Eflorescências por solução de continuidade B. Úlcera: Toda a derme, podendo alcançar hipoderme, músculo e osso. DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. dermis.net Lesão bem profunda PROCESSO DA MESMA NATUREZA Q O ANTERIOR POREM COM MAIOR PROFUNDIDADE 60 ÚLCERA FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition An Bras Dermatol. 2006;81(6):509-22 7. Eflorescências por solução de continuidade C. Fissura ou rágade: perda linear da epiderme e derme DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: RJ: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition http://www.podologaleia.com/documents/fissuras11.jpg Resulta de tensao excessiva ou diminuicao da elasticidade tecidual da area acometida. SOLUCAO ESTREITA E LINEAR Sao frequentes em palma e planta onde o estrato corneo espesso eh menos elastico 62 8. Sequelas A. Cicatriz: Proliferação de tec. Fibroso: cicatrização 3 tipos de cicatrizes: Quelóide, cicatriz hipertrófica e atrófica; FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Lesões cicatriciais tem proliferação de tecido fibroso Queloide: não respeita a margem da cicatriz Cicatriz Hipertrófica: respeita a margem da cicatriz Não opera a queloide porque pode voltar pior 63 CICATRIZ HIPERTRÓFICA/ QUELÓIDE FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Cicatriz nodular, elevada, vascular e com excessiva proliferacao fibrosa – com tendencia a regredir 64 CICATRIZ HIPERTRÓFICA/ QUELÓIDE Fonte: queloide.com.br queloide.com.br Proliferacao fibroblastica ultrapassando os limites do trauma desencadeante, podendo chegar a grandes dimensoes 65 ATROFIA http://www.dermis.net/bilder/CD044/550px/img0047.jpg http://www.scielo.br/img/revistas/abd/v80n2/a02fig01.jpg Atrofia entra nas placas LUPUS DISCOIDE CRONICO Lupus cutaneo cronico localizado 66 Formas e contornos A. Anular: Centro difere das margens (cor, elevação); B. Numular: moeda, morfologia uniforme FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. 7 edition DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: RJ: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. 67 Formas e contornos C. Policíclico: Coalescência de círculos incompletos D. Arqueado ou arciforme; FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. 7 edition DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. Formas e Contornos http://www.dshs.state.tx.us/idcu/disease/impetigo/Bullous_Impetigo_1_040620.jpg FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition E. Corimbiforme (explosão: principal e satélites); F. Serpiginosa ; Lesão serpiginosa = comum de bixo geográfico 69 Formas e Contornos http://www.dshs.state.tx.us/idcu/disease/impetigo/Bullous_Impetigo_1_040620.jpg http://www.dermatologia.net/novo/base/fotos/leuc_gutata.jpg G. Discóide; H. Gutata; Gutata = pontos na pele 70 Formas e Contornos FITZPATRICK`S:DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition I. Irisada ou em alvo: círculos concêntricos. J. Marmorizado/ marmoráceo; Eritema polimórfico: no centro é escuro como se fosse um alvo e ao redor é vermelho Lesão em alvo marmorizada é muito comum nas Sd. paraneoplasicas, nos tumores do TGI 71 Formas e Contornos FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition L. Linear ou zosteriforme (segue dimídio); Herpetiforme ou agrupada Na lesão herpetiforme tem uma base vermelha e vesículas superpostas 72 Distribuição A. Localizada B. Reticulada C. Vestimentar D. Segmentar E. Universal: toda a pele comprometida F. Generalizada: Lesões extensas, intercalada com pele sã G. Áreas expostas FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. Arranjo reticulado FITZPATRICK`S: DERMATOLOGY IN GENERAL MEDICINE. Seventh edition Comum em paciente da reumato: livedo reticular. A pele fica toda reticular Abriu um quadro de livedo, a pessoa começa a expressar dermatomiosite, LUPUS, pode ser paraneoplasico 74 Nevu congênito RN nasce com essa doença, mas não resolve cortar para evitar um futuro melanoma Na embriologia as células da pele nascem junto na ectoderme com as células do sistema nervoso. Portanto, pode cortar tudo da pele que pelo fato de estar perto do SN a pessoa no futuro pode sim ter um melanoma Nevu > 19 cm´ primeira infância Nevu entre 2-19 cm idade jovem Xeroderma pigmentoso é uma doença genética recessiva. São paciente que tem a máxima sensibilidade da pele ao sol, então tem melanomas com frequência 75 Fenômenos KOEBNER ou ISOMORFISMO Reprodução de lesões típicas de uma determinada doença no local e com a morfologia do agente traumatizante. DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. Doenças que é comuns ter esse fenômeno: Psoríase, Líquen Plano e Vitiligo Pênfigo Vulgar, Vasculite Leucocitoclástica, Sarcoma de Kaposi Bateu a pele qualque trauma estimula o surgimento de uma lesão, por exemplo psoriase O contrário desse fenômeno é ter uma trauma e a lesão desaparecer Aparecimento de lesoes similares as da dermatose apos trauma. 76 Koebner ou isomorfismo DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. Fonte: psorinfo.com Aqui está ilustrado um fenómeno de Koebner causado por um arranhão feito por um gato Aparecimento de lesoes similares as da dermatose apos trauma. Aqui temos um fenómeno de Koebner numa cicatriz pós-operatória: Aqui está uma fotografia do fenómeno de Koebner após uma exposição solar 77 Fenômenos Patergia Desenvolvimento de pústulas ou piora de lesões preexistentes secundárias a mínimos traumas DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. Pioderma Gangrenoso, Síndrome de Behçet e Síndrome de Sweet Aparecimento de lesoes similares as da dermatose apos trauma. 78 causa desconocida, caracterizada por la aparición recurrente de úlceras orales y genitales, uveítis a repetición y compromiso variado de distintos órganos o sistemas (piel, mucosas, articular, neurológico, renal, pulmonar, vascular e intestinal)1. 79 Sinais dermatológicos Nikolsky Pressão friccional sobre a pele determina a separação da epiderme Pênfigos e Dermatoses com acantólise DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. Como a pele tem uma hiperfragilidade > no local que tem uma bolha se a pele for estirada haverá formação de mais bolhas Asboe-Hansen – constitui uma variante do sinal de nikilsky aumento no seu diâmetro – o que reflete a positividade deste sinal. Observado devido a acantolise nos penfigos e mais evidente no penfigoide bolhoso devido a clivagem subepidermica. 80 Sinais dermatológicos Nikolsky DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. 81 Sinais dermatológicos Auspitz ou do Orvalho Sangrento Aparecimento de ponteado hemorrágico quando se raspam as escamas na psoríase. Sinal da Vela Quando as escamas se despreendem como um pó fino, micáceo e branco. DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. Na psoriase tem muitos vasos rosados quando faz uma curetagem sai sangue por isso esse sinal se raspam (curetagem metodica) as escamas na psoríase. 82 Auspitz ou do Orvalho Sangrento Fonte: Fonte: http://www.uv.es/derma/CLindex/CLpsoriasis/psausp2.jpg se raspam (curetagem metodica) as escamas na psoríase. Fonte: http://www.uv.es/derma/CLindex/CLpsoriasis/psausp2.jpg 83 Sinais dermatológicos Zireli Descamação observada pelo estiramento da pele na ptiríase versicolor. DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. É como se promovesse uma descamação fina pós estiramento da pele. Estira a pele e vê que ela fica mais branca. Isso é importante porque pode-se ter só uma macula 84 Semiologia Armada DERMATOLOGIA. AZULAY E AZULAY. 4ª edição: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. DERMATOLOGIA. SAMPAIO, Sebastião. 3ª edição. São Paulo: Artes médicas, 2007. 85 Diascopia Luz de Wood Curetagem de Brocq Biópsia Dermatoscopia Dermatoscopio para ver a lesão melhor a imagem 86 Lampada de wood 88 Punch para Biopsia 89
Compartilhar