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Por Maria Beatriz Gomes Feliciano Vias de Administração Um fármaco pode exercer sua ação farmacológica no próprio local em que foi aplicado ou ser absorvido e distribuído pelo organismo, para ter acesso ao sítio de ação. As vias de administração do fármacos são denominadas enterais quando eles entram em contato com qualquer um dos segmentos do trato gastrintestinal. As demais vias, que não interagem com o trato gastrintestinal, são denominadas parenterais. Forma pela qual o medicamnto é introduzido no organismo. As vantagens e desvantagens das formas farmaceuticas que serão utilizadas dependerão: Da forma farmacêutica Dos locais de aplicação do fármaco Das características do paciente Tipo de ação desejada Tópica ou sistêmica Rapidez Via intramuscular; Via endovenosa (+rápida); Natureza do medicamento Voláteis: via pulmonar; Resistentes à ação gástrica: via oral; Não resistentes à ação gástrica: via parenteral; Imitam a mucosa gástrica: via retal. - Via enteral (passam pelo trato gastrintestinal {via sublingual, oral, bucal e retal}) - Via parenteral (não passam pelo trato gastrintestinal {podem ser acessadas por meio de injeções, intradérmica, subcutâna, intramuscular etc}) - Via inalatória - Via submucosa e subperióstea - Via intrarticular e cardíaca - Via endodôntica - Via tópica Método mais comum; Facilidade na administração (auto-administração); Menor risco; Baixo custo; Métodos de administração Deglutição. sondagm gástrica ou entérica. Desvantagens: × Não há absorção de alguns fármacos devido suas características físicas; × Destruição de alguns fármacos por enzimas digestivas pu PH; × Necessidade de colaboração do paciente; × Interferência dos alimentos na absorção do fármaco; × Irritação da mucosa gástrica; × Gosto desagradável; × Inconsciência; × Trismo mandibular (limitação da abertura bucal); × Não é indicada em emergeências (crises convulsivas, estados de coma). Por Maria Beatriz Gomes Feliciano Não tem contato com o tubo digestivo Ditera: injeções; Indireta: conjuntival, genitourinária. Indicações: Droga inativada no aparelho gastrintestinal (PH); Droga irritante na mucosa oral; Efeito imediato em emergência/inconsciência; Dosagem exata A droga não pode ser absorvida por outra via; Impossibilidade de deglutição. Vantagens: Ação rápida do fármaco; Usadas em emergências; Não necessita da colaboração do paciente; Favorece a administração de medicamentos que não são absorvidos pelo trato gastrintestinal; Permite reposição rápida de líquidos. Desvantagens: × Material esterelizado; × Alto custo; × Alto risco × Necessita de profissional habilitado para a aplicação; × Mais incoveniente para o paciente. Medicamento em contato coma a derme; Via de absorção lenta; Via utilizada para testes alérgicos e vacinas; Porção interna do braço ou das costas. Administração das formas farmacêuticas que liberam pequenas (0,3 a 1 ml) e constantes quantidades de fármacos durante certo período de tempo (efeito prolongado); Insulina, anticoagulantes, vacinas e etc. Injetada diretamente nas massas musculares (soluções irritantes); Agulhas de maior calíbre (1 a 3 polegadas) devido a viscosidade do material a ser injetado; Volume a ser injetado é de no máximo 10 ml; Possui alta absorção por se tratar de uma área bem vascularizada; Algumas vacinas são aplicadas via intramuscular; Por Maria Beatriz Gomes Feliciano Desvantagens: × Efeitos adversos (hematomas/abcessos); × Acidentes; × Irritação (reações de hipersenssibilidade); × Penetração de vasos e nervos. Os fármacos independem da absorção, a droga é injetada na veia (efeito imediato); A dosagem cuidadosa é importante devido ao risco de efeitos tóxicos; Pode provocar reações locais como infecção, trombose (velocidade injeção lenta); Administração de grandes volumes (soro). A droga é injetada no espaço subaracnóide, atingindo diretamente as meninges e as raízes nervosas; São mais comumente usados: anestésicos, agentes quimioterápicos, antibióticos, alguns contrastes radiológicos;]volume a ser administrado é inferior a 10 ml. Droga absorvida na mucosa do aparelho respiratório (mucosa nasal até os alvéolos pulmonares); Via usada para anestésicos voláteis e gasosos; Na clinica odontológica, é empregada na técnica da sedação mínima, por meio da inalação de uma mistura de óxido nitroso com oxigênio; Estende-se da mucosa nasal até os alvéolos pulmonares. Desvantagens: × Dificuldade de establecer doses exatas; × Braquicardia/taquicardia (batimentos cardíacos acelerados ou mais lentos); × Irritação da mucosa. São as vias de administração de drogas mais empregadas em odontologia (infiltração de soluções anestésicas locais). https://encrypted- tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRUuezp61TUf5ZS0PAsq2oh0n0c 4YEB8IRO_YVxaj41O1ixsicRN_AqFl2cPVB94w1QwzU&usqp=CAU https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRUuezp61TUf5ZS0PAsq2oh0n0c4YEB8IRO_YVxaj41O1ixsicRN_AqFl2cPVB94w1QwzU&usqp=CAU https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRUuezp61TUf5ZS0PAsq2oh0n0c4YEB8IRO_YVxaj41O1ixsicRN_AqFl2cPVB94w1QwzU&usqp=CAU https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRUuezp61TUf5ZS0PAsq2oh0n0c4YEB8IRO_YVxaj41O1ixsicRN_AqFl2cPVB94w1QwzU&usqp=CAU Por Maria Beatriz Gomes Feliciano Empregada para injeção de drogas no interior da cápsula articular; Na odontologia, mais especificamente na articulação temporomandibular (ATM). Usada em emergências; Técnica de ressuscitamento. Ex.: injetar a adrenalina diretamente no coração. Aplicação de medicamentos nos dentes; O medicamento agirá no local de aplicação. Uso exclusivamnte odontológico; Aplicação de um F. no sistema de canais radiculares nos dentes (área pulpar).; É considerada parenteral, pelo fato de que, por esta via, o fármaco está sendo aplicado na área pulpar, não mais considerada como pertencente ao trato digestório. https://www.angelofreireendodontia.com.br/conteudo/not/001/int/0000 10.jpg Agirá no local da aplicação. o Trasnscutânea - medicamento agirá em pele; - os F. penetram pelos folículos pilosos e glândulas sebáceas. o Transmucosa - medicamento agirá em mucosas. Ex.: via sublingual, via retal, via bucal. REFERÊNCIAS: Material de apoio cedido pela professora durante a aula. ANDRADE, E. D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 1. Ed. São Paulo; Artes Médicas, 2016. https://www.angelofreireendodontia.com.br/conteudo/not/001/int/000010.jpg https://www.angelofreireendodontia.com.br/conteudo/not/001/int/000010.jpg Por Maria Beatriz Gomes Feliciano
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