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TERMOS IMPORTANTES ♥ Estesia = Percepção ou sensação; ♥ Hipoestesia = Redução da percepção; ♥ Anestesia = ausência da sensação ou percepção; ♥ Algesia = dor; ♥ Hiperalgesia = aumento da intensidade de dor; ♥ Analgesia = ausência de dor; ♥ Alodinia = sensação dolorosa vinda de um estímulo não-doloroso; ♥ Estereognosia = capacidade de identificar objetos pelo tato; ♥ Cinestesia = sensação de movimento; ♥ Palestesia = sensação vibratória; ♥ Parestesia = sensação de formigamento, frio, ardência, na ausência de um estímulo específico; ANATOMOFISIOLOGIA DO SNP – NOCICEPÇÃO ♥O sistema nervoso periférico é constituído por estruturas localizadas fora do neuroeixo, sendo representado pelos nervos (e plexos formados por eles) e gânglios nervosos (consiste no conjunto de corpos de neurônios fora do SNC; ♥ No SNP, os nervos cranianos e espinhais, que consistem em feixes de fibras nervosas ou axônios, conduzem informações para e do sistema nervoso central. Nervos: cordões esbranquiçados formados pelos axônios dos neurônios e seus envoltórios conjuntivos. Plexos: conjunto de nervos formados para mesclar axônios originados em segmentos diferentes da medula espinhal. Gânglios: dilatações presentes no trajeto de um nervo, formadas por corpos de neurônio (corresponde, portanto, aos neurônios localizados fora do neuroeixo). **** Os gânglios podem ser divididos em sensoriais dos nervos espinhais e dos nervos cranianos (V, VII, VIII, IX e X) e em gânglios autonômicos (situados ao longo do curso das fibras nervosas eferentes do SN autônomo); Terminações Nervosas: estruturas especializadas encontradas na extremidade de um Nervo, com função de receber os estímulos (terminações sensitivas); ou na transmissão para um órgão efetor (Terminações Motoras); ♥ Dividido em (divisão funcional): - Sistema Motor Somático ➜ inerva e comanda todos os músculos esqueléticos = voluntário; - Sistema Neurovisceral ➜ comanda os tecidos e órgãos inervados = autônomo; ♥ Neurônios motores superiores (supras segmentares) que enviam comandos a neurônios motores inferiores do sistema nervoso segmentar; ♥ Gânglios – corpos celulares de todos os neurônios motores neuroviscerais; - Chamados neurônios pós-ganglionares; ⤷ Controlados por neurônios pré- ganglionares; ♥ SM somático controla seus alvos periféricos por uma via monossináptica, enquanto o S Neurovisceral utiliza uma via bissináptica; ARCO REFLEXO AUTONÔMICO ♥ O SNA é organizado com base no arco reflexo: impulsos iniciados nos receptores viscerais são transmitidos para o SNC por vias específicas, integrados e interpretados. ♥ Feito isso, vias eferentes são responsáveis por Periférico transmitir respostas para os efetores viscerais (que são, basicamente, o músculo liso, cardíaco e glândulas). ♥ Desta forma, podemos resumir que a unidade funcional do SNA se resume nos dois neurônios principais de suas vias eferentes: O primeiro neurônio (chamado de pré- ganglionar) tem seu corpo celular localizado no cérebro ou na medula espinal. Seu axônio deixa o SNC para fazer sinapse com o 2º neurônio localizado em gânglios nervosos autonômicos. O segundo neurônio (chamado de pós- ganglionar) tem seu corpo celular localizado em gânglios fora do SNC. Seus axônios alcançam o órgão visceral; VIAS NEUROVISCERAIS/AUTÔNOMO ♥ Sistema Neurovisceral; ♥ Envolvido na regulação hemostática da maioria das funções viscerais; - Ex: batimentos cardíacos, PA, respiração; ♥ Por não estar sobre o controle consciente, esta via é chamada também de sistema nervoso autônomo ou sistema motor visceral; ♥ Dividida em: - Simpática; - Parassimpática; - Sistema nervoso entérico – TGI; * Operam em paralelo, em complemento, mas não em oposição; ♥ Axônios pré-ganglionares do simpático surgem a partir do terço medial da medula espinal (T1-L3); - Corpo celular na porção toracolombar; ♥ Axônios pré-ganglionares do parassimpático surgem do tronco encefálico e de segmentos mais inferiores da medula espinal (S2, S3 e S4); - Corpo celular no tronco encefálico ou na porção sacral da medula espinal; ♥ Neurônios pós-ganglionares do simpático estão nos gânglios paravertebrais ou pré- vertebrais (distância); ♥ Neurônios pós-ganglionares do parassimpático está em gânglios próximos ou na parede dos órgãos-alvo; ♥ Se complementam anatomicamente e funcionalmente; SIMPÁTICO ♥ “Luta ou fuga”; ♥ Neurônios pré – raízes motoras – gânglios para ou pré-vertebrais – neurônio pós – órgão efetor; ♥ Principais efeitos: - Aumento da FC e da PA; - Dilatação dos bronquíolos; - Inibição da motilidade e secreção intestinal; - Aumento da liberação de hormônios das glândulas suprarrenais; - Ereção dos pelos; - Aumento do metabolismo da glicose; - Vasoconstrição cutânea e esplênica; - Vasodilatação dos músculos esqueléticos; ♥ Função exclusiva simpática = glândulas sudoríparas, músculos piloeretores, vasos sanguíneos e glândulas suprarrenais; PARASSIMPÁTICO ♥ “Conservação e restauração”; ♥ Neurônio pré (tronco/sacro) – neurônios pós (gânglios próximos e parede; ♥ Contrair a bexiga, estimula a liberação de bile, a salivação, contrai pupilas, diminui a FC, contrai brônquios e estimula a peristalse; NEUROTRANSMISSORES ♥ Acetilcolina - Neurônios colinérgicos; - Pré-ganglionares: todos; - Pós-ganglionares: maioria parassimpático; - Receptores: - Muscarínicos – bloqueados por atropina; - Nicotínicos – bloqueados por curare; ♥ Catecolaminas: - Norepinefrina e epinefrina; - Neurônios adrenérgicos = Interneurônios e pós-ganglionares (maioria simpático); - Receptores adrenérgicos: alfa e beta; ♥ Importantes = alfa 1 e beta 1; PUPILAS ♥ Parassimpático = constrição, acetilcolina e receptor muscarínico = miose; ♥ Simpático = dilatação, norepinefrina e receptor alfa = midríase; ♥ Reflexo pupilar: - Luz apagada – abre / luz acesa – fecha; - Luz – retina – nervo óptico – trato óptico – núcleo pretectal – núcleos de Edinger-Westphal – nervo oculomotor – gânglio ciliar – adequação da pupila; BEXIGA ♥ Esvaziamento = parassimpático; ♥ Retenção urinária = simpático; VIAS MOTORAS SOMÁTICAS/VOLUNTÁRIO ♥ Controle dos músculos esqueléticos; - Controle consciente; ♥ Chamadas de sistema nervoso voluntário; * Algumas vias motoras eferentes representam movimentos involuntários reflexos e rápidos em resposta a um estímulo; ♥ Neurônios somáticos inferiores – geração de força nos músculos esqueléticos; ♥ Unidade motora = Conjunto do neurônio motor somático e todas as fibras musculares esqueléticas inervadas; NERVOS ESPINHAIS ♥ 31 pares de nervos = 31 segmentos medulares; - 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo; NERVOS CRANIANOS ♥ 12 nervos; ♥ Nervo olfatório (NC I) = totalmente sensitivo que se origina no teto da cavidade nasal e leva estímulos olfatórios para o bulbo e trato olfatório, os quais são enviados até áreas específicas do telencéfalo; ♥ Nervo Óptico (NC II) = nervo puramente sensorial que se origina na parte posterior do globo ocular (a partir de prolongamentos de células que, indiretamente, estabelecem conexões com os cones e bastonetes) e leva impulsos luminosos relacionados com a visão até o corpo geniculado lateral e, daí, até o córtex cerebral relacionado com a visão. ♥ Nervo Oculomotor (NC III) :nervo puramente motor que inerva a maior parte dos músculos extrínsecos do olho (Mm. oblíquo inferior, reto medial, reto superior, reto inferior e levantador da pálpebra) e intrínsecos do olho (M. ciliar e esfíncter da pupila). Indivíduos com paralisia no III par apresentam dificuldade em levantar a pálpebra(que cai sobre o olho), além de apresentar outros sintomas relacionados com a motricidade do olho, como estrabismo divergente(olho voltado lateralmente). ♥ Nervo Troclear (NC IV) = nervo motor responsável pela inervação do músculo oblíquo superior. Suas fibras, ao se originarem no seu núcleo (localizado ao nível do colículo inferior do mesencéfalo), cruzam o plano mediano (ainda no mesencéfalo) e partem para inervar o músculo oblíquo superior do olho localizado no lado oposto com relação à sua origem. Além disso, é o único par de nervos cranianos que se origina na parte dorsal do tronco encefálico (caudalmente aos colículos inferiores). ♥ Nervo Trigêmeo (NC V) = apresenta função sensitiva (parte oftálmica, maxilar e mandibular da face) e motora (o nervo mandibular é responsável pela motricidade dos músculos da mastigação: Mm. temporal, masseter e os pterigóideos). Além da sensibilidade somática de praticamente toda a face, o componente sensorial do trigêmeo é responsável ainda pela inervação exteroceptiva da língua (térmica e dolorosa). ♥ Nervo Abducente (NC VI) = nervo motor responsável pela motricidade do músculo reto lateral do olho, capaz de abduzir o globo ocular (e, assim, realizar o olhar para o lado), como o próprio nome do nervo sugere. Por esta razão, lesões do nervo abducente podem gerar estrabismo convergente(olho voltado medialmente). ♥ Nervo Facial (NC VII) = é um nervo misto e que pode ser dividido em dois componentes: N. facial propriamente dito (raiz motora) e o N. intermédio (raiz sensitiva e visceral). Praticamente toda a inervação dos músculos da mímica da face é responsabilidade do nervo facial; por esta razão, lesões que acometam este nervo trarão paralisia dos músculos da face do mesmo lado (inclusive, incapacidade de fechar o olho). O nervo intermédio, componente do nervo facial, é responsável, por exemplo, pela inervação das glândulas submandibular, sublingual e lacrimal, além de inervar a sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua. ♥ Nervo Vestíbulo-coclear (NC VIII) = é um nervo formado por dois componentes distintos (o N. coclear e o N. vestibular); embora ambos sejam puramente sensitivos, assim como o nervo olfatório e o óptico. Sua porção coclear traz impulsos gerados na cóclea (relacionados com a audição) e sua porção vestibular traz impulsos gerados nos canais semicirculares (relacionados com o equilíbrio). ♥ Nervo Glossofaríngeo (NC IX) = responsável por inervar a glândula parótida, além de fornecer sensibilidade gustativa para o 1/3 posterior da língua. É responsável, também, pela motricidade dos músculos da deglutição. ♥ Nervo Vago (NC X) = considerado o maior nervo craniano, ele se origina no bulbo e se estende até o abdome, sendo o principal representante do sistema nervoso autônomo parassimpático. Com isso, está relacionado com a inervação parassimpática de quase todos os órgãos torácicos e abdominais. Traz ainda fibras aferentes somáticas do pavilhão e do canal auditivo externo. ♥ Nervo Acessório (NC XI) = inerva os Mm. Esternocleidomastóideo e trapézio, sendo importante também devido as suas conexões com núcleos dos nervos oculomotor e vestíbulo-coclear, por meio do fascículo longitudinal medial, o que garante um equilíbrio do movimento dos olhos com relação à cabeça. Na verdade, a parte do nervo acessório que inerva esses músculos é apenas o seu componente espinhal (5 primeiros segmentos medulares). O componente bulbar do acessório pega apenas uma “carona” para se unir com o vago, formando, em seguida, o nervo laríngeorecorrente. ♥ Nervo Hipoglosso (NC XII) = inerva a musculatura da língua. VIAS NEURAIS ENVOLVIDAS NO MECANISMO DA DOR INTRODUÇÃO – MODALIDADES SENSORIAIS ♥ Tato: - Sensação tátil que começa na pele; - Elemento protetor do organismo; - Contato direto do organismo com o meio externo; ♥ Nocicepção: - Dor; - Mecanismo de alerta para ocorrência de lesões ou de estímulos potencialmente lesivos para o organismo; - Limite para movimentos; - Aprender sobre objetos pontiagudos e potencialmente lesivos; - Aprender a fugir e a evitar situações que possam lesar o organismo; ♥ Nociceptores = responsáveis pela percepção da dor e são terminações nuas de fibras nervosas mielínicas que se dividem em 3 grupos: os que respondem a tensão mecânica, os que respondem a extremos de calor ou frios e os que respondem a compostos químicos; ♥ A partir de estímulos as membranas dos nociceptores têm seus canais iônicos ativados: - Estiramento ou dobramento da membrana do nociceptor ativa canais mecanossensíveis que despolarizam a célula e disparam potenciais de ação; - Células lesadas liberam substâncias que abrem canais iônicos; ♥ Maioria dos nociceptores são polimodais: - Respondem a estímulos mecânicos, térmicos e químicos; ♥ São ausentes no SNC, presentes apenas nas meninges; ♥ Locais em que já existem lesões, há um aumento de sensibilidade – Hiperalgesia; - Na área lesada = Hiperalgesia primária; - Nos tecidos circundantes = Hiperalgesia secundária; VIAS DA DOR ♥ Vias ascendentes para a condução da dor até o cérebro: ♥ Via paleoespinotalâmica: - Conduz a dor visceral, de localização precária, através de sinapses; - Impulsos de dores crônicas e difusas; ♥ Via neoespinotalâmica: - Conduz a dor somática, bem localizada, através de poucas sinapses; - Dores mais agudas e localizadas; VER TIPOS DE FIBRAAAAS Neurofisiologia da condução da dor; Transdução Condução Transmissão Percepção Modulação REGULAÇÕES DA DOR ♥ Regulação aferente: - Exemplo do relaxamento após massagem dolorosa; - Redução da dor pela atividade de mecanorreceptores de baixo limiar; - Mecanorreceptores estimulam Interneurônios que inibem a via nociceptiva; ♥ Regulação descendente: - Emoção forte, estresse, pode suprimir a dor; - Substância cinzenta periaquedutal (PAG) que quando estimulada promove analgesia profunda; ♥ Opióides endógenos: - Uso sistêmico promove analgesia intensa, sonolência, confusão... - Endorfinas atuam de modo similar; PRINCIPAIS NEUROPATIAS PERIFÉRICAS ♥ Definição de neuropatia – perturbações das células nervosas, quando periférica, afeta fibras nervosas do SNP. ♥ Classificadas em 3 grandes grupos: - Mononeuropatias = comprometem apenas um tronco nervoso; - Mononeuropatias múltiplas = com comprometimento sucessivo de vários troncos nervosos; - Polineuropatias distais = com comprometimento difuso e simétrico dos quatro membros; ♥ Podem ser hereditárias, metabólicas, tóxicas ou idiopáticas; ♥ Podem ser agudas (até 1 mês), subagudas (meses) e crônicas (anos); ♥ Doenças que costumam provocar alterações sensitivas e autonômicas: DM, amiloidose, síndrome paraneoplásica, síndrome de Sjongren, porfiria, infecção por HIV e inflamatórias desmielinizantes; ♥ Os quadros mais típicos, entre outros, são: 1. Neuronopatias: comprometimento do corpo celular do neurônio motor (neuronopatias motoras) ou sensitivo (ganglionopatias sensitivas); 2. Radiculopatias: acometimento das raízes sensitivas e/ou motoras de forma isolada ou múltiplas (multirradiculopatia), por exemplo: compressão radicular por hérnia discal, radiculites inflamatórias infecciosas (CMV, etc.), entre outras causas. 3. Plexopatias: plexites inflamatórias/infecciosas, lesões traumáticas etc. 4. Mononeuropatia: acometimento isolado de um único nervo em todas as suas funções, p.ex.: neuropatia dos nervos radial, ulnar no cotovelo, mediano no punho, fibular na cabeça da fíbula, etc. 5. Mononeuropatias múltiplas: progressivo comprometimento de nervos de forma isolada que se somam no tempo, por exemplo: vasculites. 6. Polineuropatias: acometimento, normalmente,simétrico dos nervos, inicialmente, de predomínio distal com progressão ascendente e em gradiente (distal – proximal). 7. Polirradiculopatias: acometimento inicial proximal e distal dos nervos periféricos e suas raízes; ♥ Sintomas: - Frequentemente notadas pela primeira vez nos pés, como desconforto (formigamento, picadas, ardor, dormência); - Podem vir acompanhados de dores intensas; - Mas que variam de intensidade a cada paciente; - Alguns possuem uma perda súbita de sensibilidade a dor; atenção NEUROPATIA DIABÉTICA ♥ Complicações crônicas mais prevalentes da DM; ♥ Dentre as formas de neuropatia diabética, a polineuropatia distal simétrica (PNDS) e as neuropatias diabéticas autonômicas (NAD) e a neuropatia autonômica cardiovascular (NAC) são as mais estudadas; ♥ Importância da prevenção, do rastreamento de sinais e sintomas e intervenção precoce; PREVENÇÃO ♥ Otimizar o controle glicêmico precocemente para prevenir ou retardar o desenvolvimento da polineuropatia distal simétrica e neuropatia autonômica cardiovascular em pessoas com DM tipo 1 = grau A; ♥ Para o tipo 2 = grau B; ♥ Unir a abordagem multifatorial entre os fatores de risco = grau C; ♥ Controle glicêmico; ♥ Modificações no estilo de vida; CLASSIFICAÇÕES - Polineuropatia distal simétrica (PNDS) e as neuropatias diabéticas autonômicas (NAD) e a neuropatia autonômica cardiovascular (NAC) ♥ Neuropatia difusa: - PNDS: - Neuropatia de fibras finas; - Neuropatia de fibras grossas; - Neuropatia de fibras mistas finas e grossas (mais comum); - Autonômica; - Cardiovascular; - VFC reduzida; - Taquicardia de repouso; - Hipotensão ortostática; - Gastrintestinal; - Urogenital; - Disfunção sudomotora; - Hipoglicemia sem sintomas; - Função pupilar anormal; ♥ Mononeuropatia (mononeurite múltipla): - NC ou periférico isolado; - Mononeurite múltipla semelhante a polineuropatia; ♥ Radiculopatia: - Neuropatia do plexo radicular; - Radiculopatia torácica; POLINEUROPATIA DISTAL SIMÉTRICA (PNDS) ♥ Forma crônica mais comum; ♥ 75% das neuropatias diabéticas; ♥ Patogênese: - Estresse oxidativo e inflamatório que danificam células nervosas no contexto da disfunção metabólica; SINTOMAS AGRAVANTES/COMPLICAÇÕES ♥ Nos pés: - Após o diagnóstico promover sempre educação sobre autocuidado preventivo nos pés e cuidados podológicos regulares; - “Exame do pé diabético em 3 minutos” ♥ Fisiopatologia = - Combinação de 2 ou mais fatores de risco; - - Na neuropatia diabética periférica, todas as fibras, sensitivas, motoras e autonômicas, são afetadas. - A neuropatia sensitiva está associada à perda da sensibilidade dolorosa, percepção da pressão, temperatura e da propriocepção. - Devido à perda dessas modalidades, os estímulos para percepção de ferimentos ou traumas estão diminuídos ou nem são perceptíveis, o que pode resultar em ulceração. - Geralmente, admite-se que a neuropatia motora acarrete atrofia e enfraquecimento dos músculos intrínsecos do pé, resultando em deformidades, em flexão dos dedos e em um padrão anormal da marcha. - As deformidades resultarão em áreas de major pressão, como, por exemplo, sob as cabeças dos metatarsos e dos dedos. - A neuropatia autonômica conduz a redução ou à total ausência da secreção sudorípara, levando ao ressecamento da pele, com rachaduras e fissuras. - Além disso, há um aumento do fluxo sanguíneo, através dos shunts arteriovenosos, resultando em um pé quente, algumas vezes edematoso, com distensão das veias dorsais. - Devido à perda da sensibilidade protetora, o trauma repetitivo causado pela caminhada pode não ser percebido e, como resposta fisiológica natural, acarreta a formação de calos. - Infelizmente, os calos agem como corpos estranhos a superfície da pele e podem provocar a elevação da pressão da pele local. - As úlceras resultam de fatores extrínsecos ao pé insensível, como um trauma externo, em geral associados a fatores intrínsecos, como a pressão plantar aumentada. - Nas ulceras plantares, os calos formam-se devido ao estresse mecânico repetitivo, e, finalmente, desenvolve-se a úlcera, muitas vezes, precedida de uma hemorragia subcutânea. FATORES DE RISCO http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/conce_i nter_pediabetico.pdf ORIENTAÇÕES/TRATAMENTO ♥ Controle metabólico; - Pode melhorar a neuropatia já estabelecida; ♥ Tratamento dos sintomas e sinais: - Acupuntura; - Medicamentos antidepressivos tricíclicos; - Medicamentos anticonvulsivantes; - Neuroléptico; ♥ Falta de opções de tratamento que modifiquem ou revertam o quadro de neuropatia quando estabelecida; ♥ Controle da dor: ♥ Para complicações nos pés: - Educação continuada e acompanhamento podológico regular; - NEUROPATIAS AUTONÔMICAS DIABÉTICAS (NAD) ♥ Principais manifestações: falta de consciência da hipoglicemia, taquicardia em repouso, hipotensão ortostática, Gastroparesia, constipação, diarreia, incontinência fecal, bexiga neurogênica e disfunção sudomotora com aumento ou diminuição da sudorese; ♥
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