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P3M2Pr2 Sistema Nervoso Periférico

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TERMOS IMPORTANTES 
♥ Estesia = Percepção ou sensação; 
♥ Hipoestesia = Redução da percepção; 
♥ Anestesia = ausência da sensação ou 
percepção; 
♥ Algesia = dor; 
♥ Hiperalgesia = aumento da intensidade de 
dor; 
♥ Analgesia = ausência de dor; 
♥ Alodinia = sensação dolorosa vinda de um 
estímulo não-doloroso; 
♥ Estereognosia = capacidade de identificar 
objetos pelo tato; 
♥ Cinestesia = sensação de movimento; 
♥ Palestesia = sensação vibratória; 
♥ Parestesia = sensação de formigamento, frio, 
ardência, na ausência de um estímulo específico; 
ANATOMOFISIOLOGIA DO SNP – 
NOCICEPÇÃO 
♥O sistema nervoso periférico é constituído por 
estruturas localizadas fora do neuroeixo, sendo 
representado pelos nervos (e plexos formados 
por eles) e gânglios nervosos (consiste no 
conjunto de corpos de neurônios fora do SNC; 
♥ No SNP, os nervos cranianos e espinhais, que 
consistem em feixes de fibras nervosas ou 
axônios, conduzem informações para e do 
sistema nervoso central. 
  Nervos: cordões esbranquiçados formados 
pelos axônios dos neurônios e seus envoltórios 
conjuntivos. 
  Plexos: conjunto de nervos formados para 
mesclar axônios originados em segmentos 
diferentes da medula espinhal. 
  Gânglios: dilatações presentes no trajeto de 
um nervo, formadas por corpos de neurônio 
(corresponde, portanto, aos neurônios 
localizados fora do neuroeixo). 
 **** Os gânglios podem ser divididos em 
sensoriais dos nervos espinhais e dos nervos 
cranianos (V, VII, VIII, IX e X) e em gânglios 
autonômicos (situados ao longo do curso das 
fibras nervosas eferentes do SN autônomo); 
  Terminações Nervosas: estruturas 
especializadas encontradas na extremidade de 
um Nervo, com função de receber os estímulos 
(terminações sensitivas); ou na transmissão para 
um órgão efetor (Terminações Motoras); 
♥ Dividido em (divisão funcional): 
 - Sistema Motor Somático ➜ inerva e 
comanda todos os músculos esqueléticos = 
voluntário; 
 - Sistema Neurovisceral ➜ comanda os 
tecidos e órgãos inervados = autônomo; 
♥ Neurônios motores superiores (supras 
segmentares) que enviam comandos a 
neurônios motores inferiores do sistema 
nervoso segmentar; 
♥ Gânglios – corpos celulares de todos os 
neurônios motores neuroviscerais; 
 - Chamados neurônios pós-ganglionares; 
 ⤷ Controlados por neurônios pré-
ganglionares; 
♥ SM somático controla seus alvos periféricos 
por uma via monossináptica, enquanto o S 
Neurovisceral utiliza uma via bissináptica; 
ARCO REFLEXO AUTONÔMICO 
♥ O SNA é organizado com base no arco 
reflexo: impulsos iniciados nos receptores 
viscerais são transmitidos para o SNC por vias 
específicas, integrados e interpretados. 
♥ Feito isso, vias eferentes são responsáveis por 
Periférico 
 
 
transmitir respostas para os efetores viscerais 
(que são, basicamente, o músculo liso, cardíaco 
e glândulas). 
♥ Desta forma, podemos resumir que a unidade 
funcional do SNA se resume nos dois neurônios 
principais de suas vias eferentes: 
 O primeiro neurônio (chamado de pré-
ganglionar) tem seu corpo celular localizado no 
cérebro ou na medula espinal. Seu axônio deixa 
o SNC para fazer sinapse com o 2º neurônio 
localizado em gânglios nervosos autonômicos. 
 O segundo neurônio (chamado de pós-
ganglionar) tem seu corpo celular localizado em 
gânglios fora do SNC. Seus axônios alcançam o 
órgão visceral; 
VIAS NEUROVISCERAIS/AUTÔNOMO 
♥ Sistema Neurovisceral; 
♥ Envolvido na regulação hemostática da 
maioria das funções viscerais; 
 - Ex: batimentos cardíacos, PA, respiração; 
♥ Por não estar sobre o controle consciente, 
esta via é chamada também de sistema nervoso 
autônomo ou sistema motor visceral; 
♥ Dividida em: 
 - Simpática; 
 - Parassimpática; 
 - Sistema nervoso entérico – TGI; 
* Operam em paralelo, em complemento, mas 
não em oposição; 
♥ Axônios pré-ganglionares do simpático 
surgem a partir do terço medial da medula 
espinal (T1-L3); 
 - Corpo celular na porção toracolombar; 
♥ Axônios pré-ganglionares do parassimpático 
surgem do tronco encefálico e de segmentos 
mais inferiores da medula espinal (S2, S3 e S4); 
 - Corpo celular no tronco encefálico ou na 
porção sacral da medula espinal; 
♥ Neurônios pós-ganglionares do simpático 
estão nos gânglios paravertebrais ou pré-
vertebrais (distância); 
♥ Neurônios pós-ganglionares do 
parassimpático está em gânglios próximos ou 
na parede dos órgãos-alvo; 
♥ Se complementam anatomicamente e 
funcionalmente; 
 
SIMPÁTICO 
♥ “Luta ou fuga”; 
♥ Neurônios pré – raízes motoras – gânglios 
para ou pré-vertebrais – neurônio pós – órgão 
efetor; 
 
 
♥ Principais efeitos: 
- Aumento da FC e da PA; 
- Dilatação dos bronquíolos; 
- Inibição da motilidade e secreção intestinal; 
- Aumento da liberação de hormônios das 
glândulas suprarrenais; 
- Ereção dos pelos; 
- Aumento do metabolismo da glicose; 
- Vasoconstrição cutânea e esplênica; 
- Vasodilatação dos músculos esqueléticos; 
♥ Função exclusiva simpática = glândulas 
sudoríparas, músculos piloeretores, vasos 
sanguíneos e glândulas suprarrenais; 
PARASSIMPÁTICO 
♥ “Conservação e restauração”; 
♥ Neurônio pré (tronco/sacro) – neurônios pós 
(gânglios próximos e parede; 
 
♥ Contrair a bexiga, estimula a liberação de bile, 
a salivação, contrai pupilas, diminui a FC, contrai 
brônquios e estimula a peristalse; 
NEUROTRANSMISSORES 
♥ Acetilcolina 
- Neurônios colinérgicos; 
 - Pré-ganglionares: todos; 
 - Pós-ganglionares: maioria parassimpático; 
- Receptores: 
 - Muscarínicos – bloqueados por atropina; 
 
 - Nicotínicos – bloqueados por curare; 
♥ Catecolaminas: 
 - Norepinefrina e epinefrina; 
 - Neurônios adrenérgicos = Interneurônios e 
pós-ganglionares (maioria simpático); 
 - Receptores adrenérgicos: alfa e beta; 
 
♥ Importantes = alfa 1 e beta 1; 
PUPILAS 
♥ Parassimpático = constrição, acetilcolina e 
receptor muscarínico = miose; 
♥ Simpático = dilatação, norepinefrina e 
receptor alfa = midríase; 
♥ Reflexo pupilar: 
 
- Luz apagada – abre / luz acesa – fecha; 
- Luz – retina – nervo óptico – trato óptico – 
núcleo pretectal – núcleos de Edinger-Westphal 
– nervo oculomotor – gânglio ciliar – 
adequação da pupila; 
BEXIGA 
♥ Esvaziamento = parassimpático; 
♥ Retenção urinária = simpático; 
 
 
VIAS MOTORAS 
SOMÁTICAS/VOLUNTÁRIO 
♥ Controle dos músculos esqueléticos; 
- Controle consciente; 
♥ Chamadas de sistema nervoso voluntário; 
* Algumas vias motoras eferentes representam 
movimentos involuntários reflexos e rápidos em 
resposta a um estímulo; 
♥ Neurônios somáticos inferiores – geração de 
força nos músculos esqueléticos; 
♥ Unidade motora = Conjunto do neurônio 
motor somático e todas as fibras musculares 
esqueléticas inervadas; 
NERVOS ESPINHAIS 
♥ 31 pares de nervos = 31 segmentos 
medulares; 
- 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 
1 coccígeo; 
NERVOS CRANIANOS 
♥ 12 nervos; 
♥ Nervo olfatório (NC I) = totalmente 
sensitivo que se origina no teto da cavidade 
nasal e leva estímulos olfatórios para o bulbo e 
trato olfatório, os quais são enviados até áreas 
específicas do telencéfalo; 
♥ Nervo Óptico (NC II) = nervo puramente 
sensorial que se origina na parte posterior do 
globo ocular (a partir de prolongamentos de 
células que, indiretamente, estabelecem 
conexões com os cones e bastonetes) e leva 
impulsos luminosos relacionados com a visão 
até o corpo geniculado lateral e, daí, até o 
córtex cerebral relacionado com a visão. 
♥ Nervo Oculomotor (NC III) :nervo puramente 
motor que inerva a maior parte dos músculos 
extrínsecos do olho (Mm. oblíquo inferior, reto 
medial, reto superior, reto inferior e levantador 
da pálpebra) e intrínsecos do olho (M. ciliar e 
esfíncter da pupila). Indivíduos com paralisia no 
III par apresentam dificuldade em levantar a 
pálpebra(que cai sobre o olho), além de 
apresentar outros sintomas relacionados com a 
motricidade do olho, como estrabismo 
divergente(olho voltado lateralmente). 
♥ Nervo Troclear (NC IV) = nervo motor 
responsável pela inervação do músculo oblíquo 
superior. Suas fibras, ao se originarem no seu 
núcleo (localizado ao nível do colículo inferior 
do mesencéfalo), cruzam o plano mediano 
(ainda no mesencéfalo) e partem para inervar o 
músculo oblíquo superior do olho localizado no 
lado oposto com relação à sua origem. Além 
disso, é o único par de nervos cranianos que se 
origina na parte dorsal do tronco encefálico 
(caudalmente aos colículos inferiores). 
♥ Nervo Trigêmeo (NC V) = apresenta função 
sensitiva (parte oftálmica, maxilar e mandibular 
da face) e motora (o nervo mandibular é 
responsável pela motricidade dos músculos da 
mastigação: Mm. temporal, masseter e os 
pterigóideos). Além da sensibilidade somática 
de praticamente toda a face, o componente 
sensorial do trigêmeo é responsável ainda pela 
inervação exteroceptiva da língua (térmica e 
dolorosa). 
♥ Nervo Abducente (NC VI) = nervo motor 
responsável pela motricidade do músculo reto 
lateral do olho, capaz de abduzir o globo ocular 
(e, assim, realizar o olhar para o lado), como o 
próprio nome do nervo sugere. Por esta razão, 
lesões do nervo abducente podem gerar 
estrabismo convergente(olho voltado 
medialmente). 
♥ Nervo Facial (NC VII) = é um nervo misto e 
que pode ser dividido em dois componentes: N. 
facial propriamente dito (raiz motora) e o N. 
intermédio (raiz sensitiva e visceral). 
Praticamente toda a inervação dos músculos da 
mímica da face é responsabilidade do nervo 
facial; por esta razão, lesões que acometam este 
nervo trarão paralisia dos músculos da face do 
mesmo lado (inclusive, incapacidade de fechar o 
olho). O nervo intermédio, componente do 
nervo facial, é responsável, por exemplo, pela 
inervação das glândulas submandibular, 
sublingual e lacrimal, além de inervar a 
sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da 
língua. 
♥ Nervo Vestíbulo-coclear (NC VIII) = é um 
nervo formado por dois componentes distintos 
(o N. coclear e o N. vestibular); embora ambos 
sejam puramente sensitivos, assim como o 
nervo olfatório e o óptico. Sua porção coclear 
traz impulsos gerados na cóclea (relacionados 
com a audição) e sua porção vestibular traz 
impulsos gerados nos canais semicirculares 
(relacionados com o equilíbrio). 
♥ Nervo Glossofaríngeo (NC IX) = responsável 
por inervar a glândula parótida, além de 
fornecer sensibilidade gustativa para o 1/3 
posterior da língua. É responsável, também, pela 
motricidade dos músculos da deglutição. 
♥ Nervo Vago (NC X) = considerado o maior 
nervo craniano, ele se origina no bulbo e se 
estende até o abdome, sendo o principal 
representante do sistema nervoso autônomo 
parassimpático. Com isso, está relacionado com 
a inervação parassimpática de quase todos os 
órgãos torácicos e abdominais. Traz ainda fibras 
aferentes somáticas do pavilhão e do canal 
auditivo externo. 
♥ Nervo Acessório (NC XI) = inerva os Mm. 
Esternocleidomastóideo e trapézio, sendo 
importante também devido as suas conexões 
com núcleos dos nervos oculomotor e 
vestíbulo-coclear, por meio do fascículo 
longitudinal medial, o que garante um equilíbrio 
do movimento dos olhos com relação à cabeça. 
Na verdade, a parte do nervo acessório que 
inerva esses músculos é apenas o seu 
componente espinhal (5 primeiros segmentos 
medulares). O componente bulbar do acessório 
pega apenas uma “carona” para se unir com o 
vago, formando, em seguida, o nervo 
laríngeorecorrente. 
♥ Nervo Hipoglosso (NC XII) = inerva a 
musculatura da língua. 
VIAS NEURAIS ENVOLVIDAS NO 
MECANISMO DA DOR 
INTRODUÇÃO – MODALIDADES SENSORIAIS 
♥ Tato: 
- Sensação tátil que começa na pele; 
- Elemento protetor do organismo; 
- Contato direto do organismo com o meio 
externo; 
♥ Nocicepção: 
- Dor; 
- Mecanismo de alerta para ocorrência de 
lesões ou de estímulos potencialmente lesivos 
para o organismo; 
- Limite para movimentos; 
- Aprender sobre objetos pontiagudos e 
potencialmente lesivos; 
- Aprender a fugir e a evitar situações que 
possam lesar o organismo; 
♥ Nociceptores = responsáveis pela percepção 
da dor e são terminações nuas de fibras 
nervosas mielínicas que se dividem em 3 
grupos: os que respondem a tensão mecânica, 
os que respondem a extremos de calor ou frios 
e os que respondem a compostos químicos; 
♥ A partir de estímulos as membranas dos 
nociceptores têm seus canais iônicos ativados: 
 - Estiramento ou dobramento da membrana 
do nociceptor ativa canais mecanossensíveis 
que despolarizam a célula e disparam potenciais 
de ação; 
 - Células lesadas liberam substâncias que 
abrem canais iônicos; 
♥ Maioria dos nociceptores são polimodais: 
 - Respondem a estímulos mecânicos, térmicos 
e químicos; 
 
♥ São ausentes no SNC, presentes apenas nas 
meninges; 
♥ Locais em que já existem lesões, há um 
aumento de sensibilidade – Hiperalgesia; 
 - Na área lesada = Hiperalgesia primária; 
 - Nos tecidos circundantes = Hiperalgesia 
secundária; 
VIAS DA DOR 
♥ Vias ascendentes para a condução da dor até 
o cérebro: 
 ♥ Via paleoespinotalâmica: 
- Conduz a dor visceral, de localização precária, 
através de sinapses; 
- Impulsos de dores crônicas e difusas; 
 ♥ Via neoespinotalâmica: 
- Conduz a dor somática, bem localizada, 
através de poucas sinapses; 
- Dores mais agudas e localizadas; 
 
VER TIPOS DE FIBRAAAAS 
Neurofisiologia da condução da dor; 
Transdução 
Condução 
Transmissão 
Percepção 
Modulação 
REGULAÇÕES DA DOR 
♥ Regulação aferente: 
- Exemplo do relaxamento após massagem 
dolorosa; 
- Redução da dor pela atividade de 
mecanorreceptores de baixo limiar; 
- Mecanorreceptores estimulam Interneurônios 
que inibem a via nociceptiva; 
♥ Regulação descendente: 
- Emoção forte, estresse, pode suprimir a dor; 
- Substância cinzenta periaquedutal (PAG) que 
quando estimulada promove analgesia 
profunda; 
♥ Opióides endógenos: 
- Uso sistêmico promove analgesia intensa, 
sonolência, confusão... 
- Endorfinas atuam de modo similar; 
PRINCIPAIS NEUROPATIAS PERIFÉRICAS 
♥ Definição de neuropatia – perturbações das 
células nervosas, quando periférica, afeta fibras 
nervosas do SNP. 
♥ Classificadas em 3 grandes grupos: 
 - Mononeuropatias = comprometem apenas 
um tronco nervoso; 
 - Mononeuropatias múltiplas = com 
comprometimento sucessivo de vários troncos 
nervosos; 
 - Polineuropatias distais = com 
comprometimento difuso e simétrico dos quatro 
membros; 
♥ Podem ser hereditárias, metabólicas, tóxicas 
ou idiopáticas; 
♥ Podem ser agudas (até 1 mês), subagudas 
(meses) e crônicas (anos); 
♥ Doenças que costumam provocar alterações 
sensitivas e autonômicas: DM, amiloidose, 
síndrome paraneoplásica, síndrome de 
Sjongren, porfiria, infecção por HIV e 
inflamatórias desmielinizantes; 
 
♥ Os quadros mais típicos, entre outros, são: 
 1. Neuronopatias: comprometimento do 
corpo celular do neurônio motor (neuronopatias 
motoras) ou sensitivo (ganglionopatias 
sensitivas); 
 2. Radiculopatias: acometimento das raízes 
sensitivas e/ou motoras de forma isolada ou 
múltiplas (multirradiculopatia), por exemplo: 
compressão radicular por hérnia discal, 
radiculites inflamatórias infecciosas (CMV, etc.), 
entre outras causas. 
 3. Plexopatias: plexites 
inflamatórias/infecciosas, lesões traumáticas etc. 
 4. Mononeuropatia: acometimento isolado de 
um único nervo em todas as suas funções, p.ex.: 
neuropatia dos nervos radial, ulnar no cotovelo, 
mediano no punho, fibular na cabeça da fíbula, 
etc. 
 5. Mononeuropatias múltiplas: progressivo 
comprometimento de nervos de forma isolada 
que se somam no tempo, por exemplo: 
vasculites. 
 6. Polineuropatias: acometimento, 
normalmente,simétrico dos nervos, 
inicialmente, de predomínio distal com 
progressão ascendente e em gradiente (distal –
proximal). 
 7. Polirradiculopatias: acometimento inicial 
proximal e distal dos nervos periféricos e suas 
raízes; 
♥ Sintomas: 
 - Frequentemente notadas pela primeira vez 
nos pés, como desconforto (formigamento, 
picadas, ardor, dormência); 
- Podem vir acompanhados de dores intensas; 
 - Mas que variam de intensidade a cada 
paciente; 
 - Alguns possuem uma perda súbita de 
sensibilidade a dor; atenção 
 
 
 
 
NEUROPATIA DIABÉTICA 
♥ Complicações crônicas mais prevalentes da 
DM; 
♥ Dentre as formas de neuropatia diabética, a 
polineuropatia distal simétrica (PNDS) e as 
neuropatias diabéticas autonômicas (NAD) e a 
neuropatia autonômica cardiovascular (NAC) 
são as mais estudadas; 
♥ Importância da prevenção, do rastreamento 
de sinais e sintomas e intervenção precoce; 
PREVENÇÃO 
 
♥ Otimizar o controle glicêmico precocemente 
para prevenir ou retardar o desenvolvimento da 
polineuropatia distal simétrica e neuropatia 
autonômica cardiovascular em pessoas com DM 
tipo 1 = grau A; 
♥ Para o tipo 2 = grau B; 
♥ Unir a abordagem multifatorial entre os 
fatores de risco = grau C; 
♥ Controle glicêmico; 
♥ Modificações no estilo de vida; 
CLASSIFICAÇÕES 
- Polineuropatia distal simétrica (PNDS) e as 
neuropatias diabéticas autonômicas (NAD) e a 
neuropatia autonômica cardiovascular (NAC) 
♥ Neuropatia difusa: 
- PNDS: 
 - Neuropatia de fibras finas; 
 - Neuropatia de fibras grossas; 
 - Neuropatia de fibras mistas finas e grossas 
(mais comum); 
- Autonômica; 
 - Cardiovascular; 
 - VFC reduzida; 
 - Taquicardia de repouso; 
 - Hipotensão ortostática; 
- Gastrintestinal; 
- Urogenital; 
- Disfunção sudomotora; 
- Hipoglicemia sem sintomas; 
- Função pupilar anormal; 
♥ Mononeuropatia (mononeurite múltipla): 
- NC ou periférico isolado; 
- Mononeurite múltipla semelhante a 
polineuropatia; 
♥ Radiculopatia: 
- Neuropatia do plexo radicular; 
- Radiculopatia torácica; 
POLINEUROPATIA DISTAL SIMÉTRICA (PNDS) 
♥ Forma crônica mais comum; 
♥ 75% das neuropatias diabéticas; 
♥ Patogênese: 
- Estresse oxidativo e inflamatório que danificam 
células nervosas no contexto da disfunção 
metabólica; 
 
 
SINTOMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRAVANTES/COMPLICAÇÕES 
♥ Nos pés: 
- Após o diagnóstico promover sempre 
educação sobre autocuidado preventivo nos 
pés e cuidados podológicos regulares; 
- “Exame do pé diabético em 3 minutos” 
 
♥ Fisiopatologia = 
- Combinação de 2 ou mais fatores de risco; 
- 
 
 
- Na neuropatia diabética periférica, todas as fibras, 
sensitivas, motoras e autonômicas, são afetadas. 
- A neuropatia sensitiva está associada à perda da 
sensibilidade dolorosa, percepção da pressão, temperatura 
e da propriocepção. 
- Devido à perda dessas modalidades, os estímulos para 
percepção de ferimentos ou traumas estão diminuídos ou 
nem são perceptíveis, o que pode resultar em ulceração. 
- Geralmente, admite-se que a neuropatia motora acarrete 
atrofia e enfraquecimento dos músculos intrínsecos do pé, 
resultando em deformidades, em flexão dos dedos e em 
um padrão anormal da marcha. 
- As deformidades resultarão em áreas de major pressão, 
como, por exemplo, sob as cabeças dos metatarsos e dos 
dedos. 
- A neuropatia autonômica conduz a redução ou à total 
ausência da secreção sudorípara, levando ao ressecamento 
da pele, com rachaduras e fissuras. 
- Além disso, há um aumento do fluxo sanguíneo, através 
dos shunts arteriovenosos, resultando em um pé quente, 
algumas vezes edematoso, com distensão das veias dorsais. 
 
- Devido à perda da sensibilidade protetora, o trauma 
repetitivo causado pela caminhada pode não ser percebido 
e, como resposta fisiológica natural, acarreta a formação de 
calos. 
- Infelizmente, os calos agem como corpos estranhos a 
superfície da pele e podem provocar a elevação da pressão 
da pele local. 
- As úlceras resultam de fatores extrínsecos ao pé 
insensível, como um trauma externo, em geral associados a 
fatores intrínsecos, como a pressão plantar aumentada. 
- Nas ulceras plantares, os calos formam-se devido ao 
estresse mecânico repetitivo, e, finalmente, desenvolve-se 
a úlcera, muitas vezes, precedida de uma hemorragia 
subcutânea. 
FATORES DE RISCO 
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/conce_i
nter_pediabetico.pdf 
ORIENTAÇÕES/TRATAMENTO 
♥ Controle metabólico; 
- Pode melhorar a neuropatia já estabelecida; 
♥ Tratamento dos sintomas e sinais: 
- Acupuntura; 
- Medicamentos antidepressivos tricíclicos; 
- Medicamentos anticonvulsivantes; 
- Neuroléptico; 
 
♥ Falta de opções de tratamento que 
modifiquem ou revertam o quadro de 
neuropatia quando estabelecida; 
♥ Controle da dor: 
 
 
♥ Para complicações nos pés: 
- Educação continuada e acompanhamento 
podológico regular; 
- 
NEUROPATIAS AUTONÔMICAS DIABÉTICAS (NAD) 
♥ Principais manifestações: falta de consciência 
da hipoglicemia, taquicardia em repouso, 
hipotensão ortostática, Gastroparesia, 
constipação, diarreia, incontinência fecal, bexiga 
neurogênica e disfunção sudomotora com 
aumento ou diminuição da sudorese; 
♥

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