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EPICONDILITE MEDIA E LATERAL

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COTOVELO
EPICONDILITE MEDIAL E LATERAL
LATERAL: dor no epicôndilo lateral, (tendões dos músculos extensores do punho longo e curto, e articulação radioulnar) e do supinador. O de tenista.
		Incidência maior dos músculos extensor radial curto do carpo e menor no longo.
DOR AO FAZER EXTENSÃO DO PUNHO + SUPINAÇÃO.
QUADRO CLINICO: 
· dor em tarefas de preensão e extensão do punho
· lesão por uso excessivo ou lesão traumática 
· Hipersensibilidade aumentada no epicôndilo lateral e em extensão resistida do punho
· Dor difusa e rigidez matinal
· Ocasionalmente queixa de dor a noite
ETIOLOGIA DO SINTOMAS: 
· Uso repetitivo e excessivo ou esforço excêntrico dos músculos do punho e antebraço 
· Resulta em microtraumas e lacerações parciais
· Com irritação continua desenvolve inflamação crônica 
· Inflamação do periósteo pode gerar aderências 
ESTAGIOS DO MICROTRAUMA REPETITIVO:
1: inflamatória sem alterações patológicas, e provavelmente se resolve sozinho.
2:tem alterações patológicas, (tendinose). Dentro do tendão tem resposta fibroblástica e outra vascular (tendinose) ao invés de uma reposta celular imune (inflamatória).
3: mudanças patológicas e falha estrutural (ruptura) 
4: aspectos dos estágios 2 e 3 associada a também FIBROSE: calcificação da matriz mole e calcificação óssea dura. 
MEDIAL: de golfista. Mecanismo associado a fase de concentração e de oscilação no golf. Incidencia no musculo flexor comum (m. flexor radial do carpo) e pronador redondo. FLEXAO RESISITDA: DOR
	QUADRO CLINICO: 
· dor nas tarefas de preensão e flexão do punho 
· lesão traumática ou por uso excessivo
· dor no epicôndilo media do cotovelo
· hipersensibilidade aumentada no epicôndilo medial e ao fazer flexão resistida do punho.
· Neuropatia ulnar é achado comum (S. do canal cubital) 
COMPROMETIMENTOS: 
· Dor quando tecido é alongado ou contrai
· Diminui a força e resistência muscular para a demanda
· Diminuição da força limitada para dor
· Sensibilidade a palpação local
TRATAMENTO:
Das lesões por esforço repetitivo: 
· Quando inflamado: diminui dor, edema ou espasmo:
Imobilização/ crioterapia/ diminuir atividades que agravam a dor
Quando há indicação de cirurgia o retorno ao esporte é de 4 a 5 meses.
· Melhora do desempenho muscular:
Isométricos / isotônicos /fortalecimento e condicionamento (em ordem)
E quando for atleta tbm evoluir para simulação do gesto e pliometria.
· Recuperar a mobilidade: 
Isométricos em múltiplos ângulos e massagem transversa
· Aumentar a flexibilidade muscular e mobilidade da cicatriz:
Alongamento manual, auto-alongamento e massagem transversa.
· Restaurar mobilidade articular: 
Mobilização radio-ulnar. 
PÓS OPERATORIO: 
Fase 1; 7 a 10 dias: Tala a 90º.
Fase 2; 10dias a 3 semanas: adm ativa de punho e cotovelo/isometria/ ERP.
Fase 3: 4 a 6 semanas: treino excêntrico e funcional, retorno gradual a atividades e programa diário de força e flexibilidade.

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