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Esteffane Seitz- TXVIA • Pneumonias vem crescendo, principalmente em transplantados e imunodeprimidos • Responsável por pneumonias em recém- nascidos adquiridas por infecção congênita ou no parto • Gengivoestomatite, faringite, lesões dolorosas da boca ou faringe, herpangina, estomatite aftosa, síndrome de Stevens- Johnson em paciente portador de infecção respiratória grave ou pneumonia levam a pensar nessa possibilidade diagnóstica • O comprometimento genital é comum • Achados radiológicos: Em recém-nascidos, o infiltrado é de padrão intersticial com reação hilar; em adultos, os infiltrados são uni e bilaterais sob a forma disseminada, hematogênica • Diagnostico: pela coloração pelo método de Giemsa ou de Wright no material coletado diretamente da lesão mucosa (teste de Tzanck) ou pela inoculação desse material em meios apropriados HERPES TIPO 1 • Pode causar várias infecções, como gengivoestomatite aguda, eczema herpético, ceratoconjutivite, encefalite • Afecção mais comum é a herpes labial • É o que mais se associa às infecções respiratórias (pneumonias) HERPES TIPO 2 • Preferência pelo trato geniturinário • Reação inflamatória cutânea proveniente de infecção • Infecções por bactérias, principalmente por estafilococos e estreptococos • Piodermite que se manifesta por pá pula eritematosa e progride para vesícula- pápula e até bolha. • Com produção purulenta que evolui para crosta, causada porestafilococos ou estreptococos • Evolução crônica e manifestam-se por resposta granulomatosa • Vesiculobolhosoa, de etiologia desconhecida, que pode afetar as mucosas e a pele • Lesões da cavidade bucal: representadas por vesículas ou bolhas que podem ter um liquido claro, turvo ou hemorrágico. • Rompem-se aos menores traumas, transformando-se em úlceras persistentes de fundo hemorrágico bordas irregulares, dolorosas, que se manifestam até 2 anos antes da eclosão sistêmica da doença Esteffane Seitz- TXVIA • O ardor das úlceras e a salivação aumentada dificultam a alimentação, a deglutição e a fonação • Sinal de Nikolsky: revestimento epitelial, próximo às lesões da mucosa e pele, pode ser destacado pela simples pressão dos dedos • Diagnóstico: exame clínico, imunofluorescência do soro, citologia esfoliativa e exame histopatológico • O exame físico geral inclui a investigação sistemática dos linfonodos superficiais que se faz por inspeção e palpação, os profundos somente são avaliados por exames de imagem. Semiotécnica: 1. Paciente deve estar despido em ambiente com boa iluminação e inspeciona-se a região examinada e o lado contralateral deve ser sempre comparado. 2. Examinador atrás do paciente com a mão esquerda segura a cabeça do paciente e com a mão direita palpa com as polpas digitais e a face ventral dos dedos médio, indicador e polegar executando movimentos giratórios na região das cadeiras ganglionares a direita, e inverter as mãos e posição da cabeça para ao exame das cadeias ganglionares a esquerda. o Linfonodos da cabeça deve inclinar levemente a cabeça do paciente para o lado que se deseja examinar. o Linfonodos mentonianos: cabeça levemente flexionada o Linfonodos jugulares deve apreender o músculo esternocleidomastoideo entre o polegar e os dedos indicador e médio de uma das mãos. o Linfonodos submandibulares e mentonianos deve utilizar as polpas digitais. o Linfonodos cervicais laterais deve realizar ligeira rotação da cabeça. o Linfonodos da cadeia bucal, parotidea, pré-auricular, retroauricular e occipital deve realizar compressão bidigital utilizando a polpa dos dedos indicador e médio 3. Deve-se avaliar as seguintes características semiológicas durante o exame dos linfonodos: → Localização (grupamentos ganglionares) → Tamanho ou volume (diâmetro em centímetros. Normalmente variam de 0,5 a 2,5 cm) → Coalescência (junção de dois ou mais linfonodos, formando uma massa de limites imprecisos) → Consistência (fibroelástico, endurecido, amolecido com ou sem flutuação) → Mobilidade (fixar entre o polegar e indicador e mover o linfonodo, que pode ser móvel ou aderido a planos profundos) → Sensibilidade (doloroso ou indolor a palpação) → Alterações da pele circujacente (presença de sinais flogisticos, fistulização e características da pele). Os linfonodos normais são podem ter tamanho até de 2,5 cm de diâmetro, móveis, sem coalescência, consistência fibroelástica, indolores e sem alterações da pele circunjacente Esteffane Seitz- TXVIA
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