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A linguagem nas Artes

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A linguagem nas Artes
 Uma língua nunca deve ser usada como forma de exclusão. Em um país tão grande, quanto o Brasil,existem muitas variações lingüísticas e deve-se levar em consideração a cultura das pessoas e seu contexto histórico e social, para que a arte consiga utilizar da linguagem como ferramenta inclusiva.
 No Brasil se deu grande quebra com a gramática pelos modernistas e depois na poesia concreta. Os modernistas negaram o padrão normativo em nome da oralidade, passaram a escrever como se falava aqui no Brasil. Segundo esses escritores, a função da literatura era imitar as pessoas, representar o povo como realmente era. 
Na década de 40 a poesia concreta, por poetas de São Paulo, defendiam novos padrões contra a poética oficial da literatura brasileira. Buscando e praticando novas formas de expressão verbal, dialogando com outras artes: pintura, escultura, música.Buscavam suas inspirações no o ritmo de desenvolvimento da civilização industrial e tecnológica que eles estavam inseridos.Eles queriam concretizar a visão dos modernistas com a arte se integrando na sociedade, para a desafiando o que lhes era imposto pela norma formal: diferentes métricas; rimas; adicionando aliterações e assonâncias; cortando e repetindo frases ou palavras; fazendo inversões sintáticas; etc. 
 No cenário contemporâneo é cada ver mais importante levar em conta o contexto social. O emprego da norma culta tem seu contexto a parte e, é uma forma de normalização da língua, mas também é um controle político de uma classe dominadora , ditando uma divisão de classes. É imprescindível que se leve em consideração as variações lingüísticas, é uma forma de inclusão de todas as pessoas. Um artista, pode em nome de sua arte contrariar as regras de gramática de sua época, pois há uma diferença entre o erro propriamente dito e a renovação da língua.

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