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PCC ASPECTOS ANTROPOLOGICOS DA EDUCAÇÃO Belissa Mari

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
BELISSA MARI DE ALCANTARA ALVES 
DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA
EDUCAÇÃO - CEL0466
PROFESSOR (A) TUTOR (A): GABRIELA MAFFEI MOREIRA MALAGOLLI
TITULO : EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE CULTURAL 
DATA: 29/06/2021 
Introdução
Refletir sobre os diversos métodos ao qual a cultura está relacionada com a educação, o modo como transitam, a importância da cultura não somente na educação, como em outros setores da vida, tendo em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas de Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Objetivos :
• Entender as relações entre cultura, escola e socialização;
• Compreender a crítica à chamada “cultura universal” e seus vínculos com o eurocentrismo;
• Refletir sobre as mudanças contemporâneas no que tange ao currículo escolar;
• Repensar o currículo em relação à diversidade cultural;
Educação, cultura e socialização baseado na educação ,entendesse que é um processo amplo, cercado por vários elementos, que interferem-se e dialogam na interiorização de conteúdo para cada individuo. Dentro do mesmo assumindo dois níveis .
Sociocultural :  Contribuição para o desenvolvimento local. Práticas Legais e éticas Trabalhistas.
Psicossocial :  Envolve conjuntamente aspectos psicológicos e sociais
Hoje estando ciente da amplitude do processo educativo e vendo como em nosso pais há muitas limitações, e saber como equacioná-las para sim cobrir a necessidades do mundo contemporâneo . 
Ainda há muito em que se discutir sobre relações entre cultura e escola, tendo em vista que hoje o ensino dentro das salas de aulas são de níveis baixos, visto como universal . 
Entre as formações do currículo escolar, o seu amplo sentido, entre escolhas que determinam oque deve ou não ser aprendido , mas neste sentido alguns valores são acionados no estabelecimento de critérios daquilo que se inclui ou se exclui na grade de ensino escolar . 
A discussão da cultura e a escola nos remete à formação das sociedades
modernas e à invenção do que se definiria como “cultura universal” .
Foi com a modernidade que se instaurou o antropocentrismo e falou-se em uma cultura da humanidade, ou seja, compreende-se cultura como “uma espécie de coleção do que de melhor foi produzido”. Como veremos, trata-se de uma visão amplamente distinta da concepção antropológica que valoriza a diversidade cultural,
como já vimos no primeiro capítulo, posto ela é baseada em pressupostos eurocêntricos (um tipo privilegiado de etnocentrismo) e assentada no domínio
ocidental. 
Em primeiro lugar, equivale-se a cultura universal ao legado cultural
europeu, considerando outras expressões culturais como “atrasadas” ou “primitivas”. 
Em segundo lugar, esta mesma cultura incorpora elementos de outras
culturas, quando julga necessário, sem necessariamente valorizar a sociedade
na qual tais elementos culturais foram criados. 
A cultura universal, portanto, é uma abstração com origens coloniais e parte da dominação cultural ocidental: essa cultura universal não tinha nada de intrinsecamente superior; ao contrário, sua
universalidade era mantida por mecanismos políticos para o resto do mundo. Como
detentor de uma cultura superior, o colonizador justificava sua dominação como função civilizadora da humanidade. Em seu percurso pelo mundo, a Europa ia pilhando experiências locais, abstraindo-as de seus lugares e tempos de produção. Ampliava, com isso, o repertório do que a humanidade tinha produzido de melhor ao mesmo tempo em que destruía os sistemas competidores. 
A cultura universal tornava-se, assim, cada vez mais universal (MACEDO, 2010, p. 14).
Com base a cultura se torna estancia simbólica , já ganhando definições comum de significados nos aspectos fundamentais do currículo escolar . na medida em que este se relaciona à escolha de valores que deveriam ser repassados aos alunos.
 Em uma visão tradicional, as crianças deveriam ir à escola para Aprender conhecimentos, procedimentos, valores e se tornar educados, cultos, trabalhadores, cidadãos. Com isso, boa parte dos debates sobre o currículo escolar girava em torno da projeção deste ‘tornar-se’.
A escolarização consistia na principal porta de acesso à cultura da humanidade. Do
ponto de vista do “tornar-se”, projetavam-se sujeitos educados e cultos. Em relação
a o quê ensinar, a decisão envolvia apenas a seleção daquilo que, dentro da cultura
universal, deveria ser objeto da escolarização. 
Assim, as crianças escolarizadas eram socializadas na cultura universal que se propunha a reunir toda a produção humana de valor (MACEDO, 2010, p. 21).
Em síntese, “a história do currículo escolar é a história do debate em torno
dos critérios para selecionar, na cultura universal, o que deveria ser ensinado”
(MACEDO, 2010, p. 21)
Com a globalização , e os intensos fluxos culturais propiciados já pelo desenvolvimento de todos os meios de comunicação e formação de movimentos sociais em defesa da diversidade cultural . 
Já vê-se vários tipos de movimentação social para defesa da diversidade cultural universal . 
Aqui no Brasil , em respaldas pela Unesco , as propostas de defesa da diversidade cultural, vem sendo adotadas , e gerando grande impactos nas politicas educacionais . 
Exemplos : as leis 10.639/03 e 11.645/08 .
Lei 10.639/03, que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, ressalta a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira. O ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no Brasil sempre foi lembrado nas aulas de História com o tema da escravidão negra africana.
Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008 - Inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena"
Já na década 20, ganhamos leis que incluem a história e cultura, que até então excluídas do conhecimento tido como necessário à formação dos alunos.
 Tais mudanças políticas educacionais podem ser compreendidas como um processo que reconfigura a forma como a escola e a cultura se relacionam, trazendo novos desafios, com a denúncia do caráter excludente da ideia de cultura universal, o caráter multicultural das sociedades ganhou visibilidade, o que passou a exigir da sociedade e da escola novas formas de atuação.
 Com isso, os currículos escolares se tornaram mais plurais, tanto introduzindo novos conteúdos e disciplinas quanto alterando a lógica que presidia a organização de determinadas disciplinas. Isso não significa, no entanto, que os riscos do universalismo cultural, com o preconceito que geralmente o acompanha, tenham
sido eliminados. 
Além do risco de que as culturas não hegemônicas sejam caricaturadas e/ou colorização, reforçando o universalismo, permanece a ansiedade sobre a
necessidade de algo comum partilhado por todas as culturas (MACEDO, 2010, p. 24).
Em 2002, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura) instituiu a declaração universal sobre a diversidade cultural.
Um dos aspectos fundamentais da discussão sobre escola e diversidade cultural é a questão das relações raciais, conforme Thomas Tadeu da Silva explana, versando sobre o currículo escolar compreendido de forma abrangente.
 É através do vínculo entre conhecimento, identidade e poder que os temas da raça
e da etnia ganham seu lugar na teoria curricular. O texto curricular, entendido aqui
de forma ampla – o livro didático e paradidático, as lições orais, as orientações curriculares oficiais, os rituais escolares, as datas festivas e comemorativas – está recheado de narrativas nacionais, étnicas e raciais. 
Em geral, essas narrativas celebram os mitos da origem nacional, confirmam o privilégio das identidades dominantes e tratam as identidades dominadas como exóticas ou folclóricas. Em termos de representação racial, o texto curricular conserva, de forma evidente, as marcas da herança colonial. O currículo é, sem dúvida, entre outras coisas, um texto racial.
A questão da raça e da etnia não é simplesmente um “tema transversal”: ela é uma questão centralde conhecimento, poder e identidade (2001, p.101-102).
Ainda se é questionado a neutralidade do currículo , pois se nota ainda muito aspectos "raciais" .
Compreendendo-se assim não como uma característica biológica humana - na medida em que o saber acadêmico já descartou a hipótese nefasta da ideia de que a humanidade estaria dividida em raças , mas em total sentido social . 
Preconceito racial : é quando se percebe que determinados grupos são mais valorizados que outros e que membros destes grupos têm sua cultura invisibilizada no currículo escolar e, atrelado a isso, sofrem preconceito e discriminação por conta de características fenotípicas, como cor da pele, tipo de cabelo, formato do nariz, bem como por pertencerem a grupo cultural distinto do valorizado socialmente.
Pensando em todo o contexto falar de cultura na escola é de extrema importância para com todas as instituição socializadoras dentro da sociedade, incorporando seus valores e visões de mundo, ou seja, as formas de ver o mundo, de se pensar no mundo, as formas de compreensão de si e as formas de relação com o outro passam pelo que se aprende na escola. 
Assim, cabe à escola desenvolver uma perspectiva que valorize a diversidade cultural em seu amplo sentido.
Nosso foco estarão as relações entre escola, cultura, gênero e sexualidade. Veremos que há padrões de gênero e sexualidade que são reforçados na escola desde sua
acepção moderna.
Conclusão 
 
 Entendi que a cultura faz parte de todo o processo de aprendizado, diretamente fazendo parte da educação, esse significado que engloba a vida, que está no nosso cotidiano e nem sempre temos noção que um pequeno ato que façamos, es tamos propagando cultura, ensinamentos que serão passados adiante, seja uma crença, tradição, linguagem dentre outras vertentes de cultura, 
sem falarmos de outros termos, como cultura de massas, cultura popular, erudita.
 Hoje em tempos de tamanha adversidade , temos como dever respeitar , as culturas, e as pessoas , pois alguns grupos dentro da nossa sociedade lutam todos os dias pelo seus direitos e pela sua cultura , algo que deveria já ser aceito dentro da sociedade , pois estamos falando de pessoas e suas culturas . 
Referências e Bibliografia 
 Referências das aulas online da disciplina da Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação.
Livro didático – Aspecto Antropológicos e Sociológicos da Educação 
Autor : Fernando de Figueiredo Balieiro 
Pesquisa de lei
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/lei-10639-03-ensino-historia-cultura-afro-brasileira-africana.htm

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