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Tecnologia Farmacêutica Professora: Josiane Lampire Curso: Farmácia Período: 7º FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS FORMAS FARMACÊUTICAS SOLIDAS VANTAGENS 1. Estabilidade 2. Menor Volume 3. Transportados, administrados e armazenados mais facilmente que as formas liquidas VANTAGENS 4. Paladares: Vantagens 5.Doses precisas :comprimidos, cápsulas e pós divididos 6.Modificação da liberação das drogas ( Liberacão lenta, controlada, retardada, etc). ABSORÇÃO • Desintegração da forma sólida • Dissolução da droga • Absorção propriamente dita • Biodisponibilidade Usos I- Administração direta ou intermediário do processo. Pós sólidas Semi- sólidas líquidas Grânulos, cápsulas, comprimidos Pomadas, pastas, supositórios e óvulos Soluções e suspensões Preparação dos pós Contusão e trituração Gral e Pistilo Contusão: Imprimir pancadas contra a parede do gral FORMA: ???? Trituração: Movimentos circulares Drogas: modo geral Levigação • São recomendados para quais formas farmacêuticas??? • Redução de partículas sólidas • Trituração em um gral ou espatulação com uma pequena quantidade de um liquido no qual o sólido não e solúvel Pulverização por intermédio • Cristais duros • Dissolver o sólido em um mínimo de solvente volátil adequado • EX: Acetona Álcool Mistura ( Homogeneização) Para quantidade reduzidas: Espatulação Tamisação • Os pós também pode ser misturados passando por tamises, resultando em um produtos mais leve e “fofo” facilitando a mistura • O objetivo principal da tamisação é homogeneizar o tamanho das partículas, se necessário, medí-las e classificá-las quanto ao grau de tenuidade Tamisação Tamanho de partículas • Extremamente grossa a muito fina • USP: United States Pharmacopeia : Muito grosso Grosso Moderadamente grosso Fino Muito fino Métodos para determinar tamanho das partículas • Tamisação: Vários tamises de abertura de malhas conhecidas, dispostos em ordem decrescentes. • Muito Grosso: Nº 8: Todas as partículas passam através do tamis nº8 e não mais que 20% através do tamis nº60 • Grosso nº 20:Todas as partículas passam através do tamis nº 20 e não mais que 40% através do tamis nº 60 • Moderadamente grosso ( nº40): Todas as partículas passam através do tamis nº 40 e não mais que 40% através do tamis nº80 • Fino ( nº60):Todas as partículas passam através do tamis n°60 e não mais que 40% através do tamis nº100 • Muito fino ( ou nº80): Todas as partículas passam através do tamis nº80. Não há limite inferior para o tamanho das partículas. TAMISAÇÃO Determinar o tamanho médio das partícula de um determinado pó, sabendo se que: Tamis nº Abertura media(mm) Peso Retido (g) % Retida 20 40 15, 5 40 60 25,8 60 80 48,3 80 100 15,6 100 120 3,5 ∑ = 108,7 TAMISAÇÃO d= ∑( % Retida χAbertura media )= mm 100 Tamanho das partículas influenciam em: • Dissolução • Distribuição Uniforme • Penetrabilidade • Aspereza Ângulo de Repouso VELOCIDADE DE ESCOAMENTO http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://dc353.4shared.com/doc/Da1fsVJQ/preview008.png&imgrefurl=http://dc353.4shared.com/doc/Da1fsVJQ/preview.html&usg=__R4F_wmFpxZT0xchE5wsdwQAACiE=&h=972&w=1296&sz=129&hl=pt-BR&start=11&zoom=1&tbnid=qxOLKgM_gjagMM:&tbnh=113&tbnw=150&ei=CIVjUKnDGcq9ywGKyoGgBA&prev=/search%3Fq%3Dangulo%2Bde%2Brepouso%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26biw%3D1093%26bih%3D430%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://dc353.4shared.com/doc/Da1fsVJQ/preview008.png&imgrefurl=http://dc353.4shared.com/doc/Da1fsVJQ/preview.html&usg=__R4F_wmFpxZT0xchE5wsdwQAACiE=&h=972&w=1296&sz=129&hl=pt-BR&start=11&zoom=1&tbnid=qxOLKgM_gjagMM:&tbnh=113&tbnw=150&ei=CIVjUKnDGcq9ywGKyoGgBA&prev=/search%3Fq%3Dangulo%2Bde%2Brepouso%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26biw%3D1093%26bih%3D430%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1 Velocidade de Escoamento Ângulo de repouso = tan 0 = h r EXERCICIO: Um Pó foi despejado no funil e resultou em um cone de 3,3 cm de altura e 9cm de diâmetro . Pede se: A) Qual o Ângulo de repouso B) A que conclusões você chega ? Ângulo de repouso Pode ser melhorado mediante a adição de um deslizante: Aerosil 0,2% Ângulo de repouso como uma indicação das propriedades de fluxo Ângulo de repouso (graus) Tipo de Fluxo < 20 20 30 30 34 > 40 Excelente Bom Tolerável Muito Fraco HOMOGEINIZADOR • Quantidades maiores: Problemas relacionados a manipulação dos pos Problemas Medidas corretivas Formação de mistura eutética (pós se liquefazem à temperatura ambiente após serem misturados em determinada proporção) Formação de misturas explosivas (trituração de agentes oxidantes e redutores fortes). Evitar ou interpor pós inertes entre o agente oxidante e o redutor Pós Higroscópicos (absorvem umidade do ar) Deliqüescentes (se liquefazem total ou parcialmente) Pós eflorescentes (aqueles que possuem água de hidratação que é liberada tornando o pó pastoso ou liquefeito). • Dificuldades na manipulação dos pos Pós de difícil escoamento Pós com carga estática Alterações após a Pulverização Cheiro e Sabor Cor Volume Higroscopia/ Eflorescência Densidade COMINUIÇÃO Conceito ??????????????????????? Pode ser Feito: Pequena escala Grande escala Cominuição Usos e embalagens Granel pós divididos Comprimidos Definição COMPRIMIDOS São formas farmacêuticas sólidas que podem ter várias formas, tamanhos e espessuras Administração oral São preparados por uma mistura contendo um ou mais Principio ativo e um ou mais excipientes Vantagens • Em relação as cápsulas, os comprimidos são formas farmacêuticas invioláveis • Os comprimidos constituem uma forma farmacêutica unitária que apresenta uma maior precisão de dose e uma variação mínima de conteúdo VANTAGENS • Menor custo; • De todas as outras formas farmacêuticas orais, os comprimidos são os mais leves e compactos; • Formas orais mais fáceis e baratas de embalar; • Os comprimidos permitem a obtenção de perfis de dissolução especiais, tais como , os comprimidos gastroresistentes ou Liberacão retardada VANTAGENS • Podem ser produzidos mais facilmente em grande escala, do que qualquer outra forma oral unitária • Maior estabilidade comparativamente a qualquer outra forma oral • Volume reduzido Desvantagem • Alguns fármacos são de compressão difícil formando compactos pouco densos em consequência da sua natureza amorfa, floculenta ou de sua densidade reduzida • Fármacos com sabor amargo, com cheiro desagradável ou, fármacos sensíveis ao oxigênio ou a umidade atmosférica podem necessitar serem encapsulados ou de sofrerem qualquer proteção antes da compressão, tal como um revestimento pelicular, se for possível. Nesse caso a cápsula, como forma farmacêutica são melhores e mais econômicas PROBLEMAS DURANTE A CONCEPÇÃO, FORMULAÇÕES E PRODUÇÃO MARCAS DE IDENTIFIAÇÃO PRÓPRIA AS companhias farmacêuticas que produzem comprimidos imprimem frequentemente marcas próprias nos comprimidos, para alem de sua cor própria, permitindo uma rápida identificação dos seus produtos PROPRIEDADES ORGANOLEPTICAS • Muitos comprimidos sãocorados permitindo uma rápida identificação e uma maior aceitação pelos doentes • COR UNIFORME • Comprimidos sarapintados ??? A falta de uniformidade da cor não só confere maus aspectos ao comprimido como também e associada pelo doente a uma falta de uniformidade do conteúdo e uma falta de qualidade do medicamento em geral Aparecimento de cheiro num lote de comprimidos pode indiciar um problema de estabilidade : aspirina • A presença de um cheiro pode ser também característico de um fármaco: como as vitaminas; Dos excipientes adicionados a formulação: Aromatizantes ou da forma farmacêutica: Comprimidos com revestimento pelicular apresentam normalmente um cheiro característico • Sabor de um comprimido mastigável e um fator importante para que seja aceito pelo paciente O que são os excipientes ★ Constituintes da formulação diferente do Principio ativo ★ INERTE: diferente: INATIVO ★ INATIVO: Desprovido de atividade farmacológica intrínseca ★ Jamais: Inerte ★ Para que consiga realizar a compressão da maioria das substâncias e necessária a presença dos excipientes: DILUIR OS PRODUTOS, AGLUTINAR AS PARTICULAS, FACILITAR A DESAGREGAÇÃO DO COMPRIMIDO, EVITAR A ADERÊNCIA DO PO AS PUNÇÕES E A MATRIZ, FARCILITAR O ESCOAMENTO DO DISTRIBUIDOR, ETC. EXCIPIENTES OTIMIZAR O PROCESSO DA MANUFATURA: 1. DILUENTES Diluentes CARACTERISTICAS Não pode ser Tóxicos Têm que estar disponíveis comercialmente em todos os paises em que o comprimido seja produzido Custo baixo Inativos Estáveis • Não apresentar contaminação microbiológica • Compatíveis com os corantes • Se o fármaco for classificados como alimento (Vitaminas) os diluentes ou outros excipientes tem que ser aprovados como aditivos alimentares • Não apresentar um efeito prejudicial sobre a biodisponibilidade dos farmacos • Não apresentar interações Diluentes • Lactose: Bastante utilizada como diluentes na formulação de comprimidos • Incompatibilidades: Reagem com compostos contendo grupamentos aminos primários: ANFETAMINAS E AMINOACIDOS : COR MARROM CONDENSAÇÃO DE MAILLARD → Reação que ocorre mais rapidamente com a lactose amorfa do que com cristalina Mais comum: Lactose Hidratada Diluentes • Artigo Publicado em 1961 relatou um possivel influência do excipiente na atividade de extratos de tireóide e da tiroxina (T4) OBS: CONTRAINDICADA PARA PACIENTES QUE APRESENTAM INTOLERÂNCIA A LACTOSE, PODENDO CAUSAR DORES ABDOMINAIS, DIARREIA E FLATULÊNCIA AMIDO Usado ocasionalmente como diluente para comprimidos Sta Rx 1500, o qual apresenta um escoamento facil, sendo utilizado como diluente, aglutinante e/ou agente de desintegração AMIDO Incompatibilidade: Não há relatos na literatura de incompatibilidade entre fármacos e amido OBS: O amido de milho pode conter uma substância estabilizante chamada de hemetileno tetramina que pode, com o tempo, interagir com a gelatina da cápsula formando ligações cruzadas e reduzindo a dissolução da gelatina CELULOSE MICROCRISTALINA Utilizada como excipiente farmacêutico desde 1950 • Primeiro a ser comercializado: AVICEL® • Apresenta excelentes caracteristica de fluxo e compactação, podendo ser usada para compressão direta, eliminando a necessidade da adição de agente lubrificante na formulação Celulose microcristalina • Incompatibilidade: com agentes oxidantes fortes. Usada como diluente(20 a 90%) para comprimidos e cápsulas, nos processos de granulação a úmido e na compressão direta • PH 101:MAIS USADA PARA COMPRESSÄO DIRETA E GRANULAÇAO UMIDA. • PH 102 :SIMILAR A 101 MAS COM MAIORES PARTICULAS E MELHOR FLUIDEZ. Celulose microcristalina • Dose Usual / Posologia: • PH 101: Tanto pode ser utilizado por granulação via úmida ( 10 a 30%) como por via seca: compressão direta ou dupla ( 20 a 40%). • PH 102: É um tipo especial, alternativo, recomendada exclusivamente para compressão direta ou dupla compressão (10 a 50%) de princípios ativos de difícil compressibilidade e/ou especificações irregulares ( ex: paracetamol, ácido ascórbico), melhorando a fluidez, diminuindo a variação de peso e podendo aumentar a dureza significativamente, em algumas formulações. TALCO FARMACÊUTICO • Utilizado como agente diluente (5 a 30%) para cápsulas e comprimidos devido ao efeito secante (absorvente) e lubrificante. • O talco também tem sido empregado na redução de forças eletrostática de pellets, facilitando a encapsulação • Incompatibilidade: composto de amônio quaternário MANITOL • Diluente de comprimido e cápsulas, agente edulcorante, veiculo, agente para ajuste de tonicidade em preparações nasais e olftámicas • OBS: Como diluente de cápsulas e comprimido o manitol apresenta valor adicional, não sendo higroscópico, ele poderia ser utilizado com ingredientes sensíveis a umidade INCOMPATIBILIDADE • Complexos: Metais: alumínio, cobre e ferro • Reduz a biodisponibilidade oral da cimetidina FOSFATO DE CÁLCIO DIBÁSICO • Diluente de comprimidos e cápsulas. E normalmente empregado em formulações para compressão direta de comprimidos • Incompatibilidade: não deve ser utilizado em formulações contendo derivados de tetraciclina, indometacina, ácido acetilsalicílico,aspartame, ampicilina, cefalexina, eritromicina. SORBITOL(PÓ) • Usado como diluente para produção de comprimidos(granulação úmida e compressão direta) • Incompatibilidades:Pode aumentar a degradação de penicilinas em solução aquosa. Pode formar quelatos hidrossolúveis com íons metálicos bi e trivalentes • SEGURANÇA: Usado em cosmético OUTROS EXCIPIENTES • AGLUTINANTES E ADESIVOS Materiais adicionados, na forma de pó ou em solução, durante a granulação por via úmida, para formar grânulos ou para facilitar a produção de comprimidos coesos por compressão direta AGLUTINANTES • EXEMPLOS: 1. AMIDO: 10 a 20% 2. Glicose: grande poder coesivo mais cara: 25 a 30% 3. Gelatina: 2 a 4% em solução aquosa, as soluções a 4% promovem uma ligação mais firme 4. Polividona ou Polivinilpirrolidona(PVP) : 10 a 30 % : GRANULADOS POLIVITAMINICOS 5. Pectina: 5 % → Aglutinante regular 6. Alginatos: 1 % 7. Resina de celulose: EC (2 -4 %), Metilcelulose 400 a 2 - 5% • Goma arábica: 10 a 35 %: Peroxidases • Goma adraganta: associar a sacarose • Carbowaxes: 4000 e o 6000: 20% em relação ao peso do comprimido Desagregantes • Para acelerar a dissolução e a desagregação dos comprimidos na água ou nos líquidos do organismo é muitas vezes necessário introduzir, na massa do comprimido, uma ou mais substância, designadas por desagregantes ou desintegrantes DESAGREGANTES • Atuam geralmente por três processos: • 1. Inchando em contato com a água,o que permite uma penetração rápida do liquido e favorece a separação dos grãos constituintes do comprimidos • 2. Reagindo com a água ou com o ácido clorídrico do estômago e libertando gases, como o oxigênio ou o anidro carbônico( Bicarbonato, misturas efervescentes, etc) • Dissolvendose na água e abrindo, assim, canalículos que facilitam a desagregação dos comprimidos DESAGREGANTES • AMIDO: 5 a 15 %: nem sempre é recomendável empregar o amido como desagregante em comprimidos de substância soluvel • CMC (Carboximetilcelulose sódica) : 2% • Croscarmelose sódica • Celulose microcristalina: 10 % • Alginatos: 2 a 10%: principalmente a de cálcio: compativel • Bentonite e o Veegum: em pó, para comprimidos granulados a seco. • Gelatina: 4 a 10% • Pectina: 3 a 5%: associadaao amido LUBRIFICANTE • SÃO SUBSTÂNCIAS CAPAZES DE ASSEGURAREM UM COMPLETO ENCHIMENTO DA MATRIZ E DE EVITAREM A ADERÊNCIA DOS PÓS AOS CUNHOS DA MAQUINA, DURANTE A COMPRESSÃO • Deve ser DESLIZANTE E ANTI- ADERENTES LUBRIFICANTE • Sem os lubrificantes o enchimento da matriz seria irregular, e por conseguinte, o peso dos comprimidos também seria irregular • O lubrificante não deixa o comprimido lascar • Melhora o brilho EXEMPLOS • Talco: 3 a 10%: Irrita a mucosa (Quando o uso e interno) deve ser associada ao ácido esteárico • Amido: Lubrificante do tipo DESLIZANTE: 1 a 5 % • Ácido esteárico: 0,25 a 2% • Vaselina, Manteiga de cacau, parafina: 1 a 2%→(50 partes éter) +0,5% de talco • Silicones: 1 a 2 %→associados ao talco CLASSIFICAÇÃO Deslizante: Talco e Carbowaxes Antiaderente: Ácido esteárico e Parafina AGENTE MOLHANTES • Substâncias adicionadas com a finalidade de diminuir a tensão superficial da interface/sólido Líquido. Age diminuindo o o ângulo de contato entre a água e as partículas sólidas, aumentando a molhabilidade das particulas EX: LSS, Docusato de sódio, Polissorbatos 20, 60 e 80 (Tweens®) AGENTES TAMPONANTES • Usado para fornecer as formulações, resistência contra variações de pH, em caso de adição de substância ácida ou básica • EX: Tampão citrato, Tampão fosfato,Tampão borato. Corantes, Aromatizantes e flavorizantes • CORRIGIR COR, ODOR E SABOR DESAGRADAVEL • Alguns podem causar reações alérgicas e/ou desencadear processos de irritação gástrica Preparação de comprimidos • Granulação: Via úmida, Via seca, Via direta Produção PRODUÇÃO Granulação por via úmida Granulação a úmido 1. Pesagem do material separados 2. Tritura 3. Mistura e tamisação dos pós juntos 4. Aglutinantes: que pode ser solução alcoólico. Aquosa e hidroalcoólico para umedecer.(desagregante) 5. Granulação 6. Secagem 7. Calibração 8. Lubrificante (outra metade do desintegrante) 9. Compressão GRANULADORA OSCILANTE Granulação direta • O método de compressão direta consiste em tamisação dos grânulos, mistura dos pós e compressão. Sendo que durante essa mistura dos pós são adicionados os excipientes. • O método por compressão direta tem a grande vantagem de não utilizar água e nem calor no processo, o que garante a boa estabilidade da formulação, além de ser de baixo custo de produção. Compressão direta Problemas durante o preparo de comprimidos 1. Descoroação ou capeamento:Separação parcial ou completa das coroas, superior ou inferior de um comprimido, do resto do comprimido 2. Laminação:Quando o comprimido racha ao meio, Comprimidos rachados (Ocorre devido acúmulo de ar, granulado seco e pode ocorrer a qualquer momento.); (Pode ser feito o teste de friabilidade). Diminuir a pressão utilizada na compressão e realizar o processo de descompressão CAUSAS: Desgaste da matriz: forma côncava Friabilidade elevada e dureza reduzida Força de compressão excessiva Picking e Sticking • Picking – Quando os comprimidos apresentam aderência aos punções superiores e inferiores. • Sticking – Material a comprimir aderido à matriz de compressão. Aparecimento de arestas rugosas. (Pode usar sílica coloidal ou mudar o aglutinante, para consertar). Solução para o Sticking • Redução da quantidade de excipiente • Refrigeração do maquinário • Calculo correto do teor de umidade SOLUÇÃO PARA O PICKING Sílica coloidal Aumentar o tamanho das letras Revestimento da punção CAUSAS • Picking: Quando tem gravações nas punções, umidade superficial elevada ou grânulos úmidos • Sticking: Excipiente com ponto de fusão baixo. O calor gerado na compressão faz o excipiente agarrar na matriz MOLTING • COMPRIMIDOS SARAPINTADOS • Quando o P.A tem cores diferentes • Degradação dos P.A SOLUÇÕES Os solventes e aglutinantes devem ser colocados pensando na compatibilidade Corante pode reagir com o aglutinante • Temperaturas altas: Corante pode migrar e acumular nas extremidades. Temperatura de secagem deve ser baixa • Granulometria: Grânulos menores: Mais fácil de conseguir homogeneidade