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50 Anos do Homem na Lua

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A CONQUISTA
Em 20 de julho de 1969, o 
mundo testemunhou o evento 
que mudou a História
O contexto da Guerra Fria, a criação da NASA e suas 
consequências: todos os detalhes da missão Apollo 11 
“É um pequeno 
passo para 
um homem, 
mas um salto 
gigantesco para 
a humanidade”
Neil Armstrong, o 
primeiro astronauta a 
pisar na Lua
DO ESPACO
TEORIA DA 
CONSPIRAÇÃO
Será que foi 
tudo uma farsa?
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Grupo Unico PDF Passe@diante
Passos históricos
ÍNDICE
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Ampliando o 
conhecimento
indicações culturais para 
saber mais sobre os temas 
desta edição
você sabe quem são neil armstrong, buzz aldrin e Michael collins? se 
não consegue lembrar exatamente por qual motivo eles são conhecidos, 
provavelmente já ouviu o nome dos três astronautas que, há 50 anos, conduziram 
a missão apollo 11, responsável por levar os primeiros seres humanos à lua. 
para saber mais sobre esse assunto, entender o contexto que levou os estados 
unidos a investirem, entre 1959 e 1973, cerca de 23,6 bilhões de dólares em 
exploração espacial e ficar por dentro dos desdobramentos da conquista lunar, 
apresentamos esta edição especial de HISTÓRIA EM FOCO. 
nas próximas páginas, você vai encontrar matérias que explicarão deasde a 
corrida espacial da guerra Fria até os programas que antecederam apollo e 
os fatos que marcaram a viagem até o satélite natural da terra. além disso, 
apresentamos as teorias que acreditam que toda essa jornada rumo à lua não 
passou de uma encenação americana com o objetivo de demonstrar seu poder 
para a união soviética. esperamos que gostem.
Boa leitura!
A redação
Ao espaço e além
a criação da nasa, no 
contexto da guerra Fria, 
impulsionou a corrida 
espacial
Uma jornada nas estrelas
entenda como ficaram as 
explorações espaciais depois 
do episódio pioneiro
6
O pouso da águia
a missão apollo 11 
marcou a história da 
humanidade ao levar o 
primeiro homem à lua
Lua, câmera... ação!
conheça os argumentos de 
quem acredita que tudo não 
passou de uma farsa
Design Jamile cury
Foto castleski/shutterstock images
Toque para ir na matéria desejada
Grupo Unico PDF Passe@diante
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E ALÉM
AO ESPAÇO
A Guerra Fria impulsionou o desenvolvimento 
tecnocientífico mundial, contexto no qual os Estados 
Unidos criaram a maior agência espacial já vista
TEXTO E ENTREVISTAS MARINA BORGES/COLABORADORA
DESIGN JAMILE CURY
Quando se fala em exploração do espaço, geralmente o primeiro nome que vem à mente é o da NASA – agência espacial 
norte-americana responsável pelo desen-
volvimento dessa área científica –, mas nem sempre 
foi assim. A história da National Aeronautics and Spa-
ce Administration (significado da sigla, em inglês) teve 
início com as disputas acirradas entre os Estados Uni-
dos (EUA) e a União Soviética (URSS) durante a Guerra 
Fria. Com os investimentos em tecnologias e aparatos 
bélicos, uma potência estimulava a outra, caracterizan-
do o desejo de ambas as nações cruzarem a linha de 
chegada do espaço como símbolo de poder e suprema-
cia no cenário mundial. Devido à pressão da URSS, que 
liderava a corrida, os EUA se sentiram ameaçados e re-
solveram fundar uma agência nacional para administrar 
a atividade espacial não-militar do país. Foi em meio à 
Guerra Fria que o então presidente americano, Dwight 
David Eisenhower, assinou o decreto que deu origem à 
NASA em 1958. 
Segundo o historiador Lucas Paris, a corrida espacial 
não pode ser compreendida como um expediente téc-
nico e científico neutro. “Todo e qualquer avanço das 
sociedades humanas pautou-se em interesses sociais e 
de poder. Assim aconteceu com as grandes navegações, 
a revolução industrial e o neocolonialismo. No caso da 
Guerra Fria, o jogo político existiu em função das super-
potências nucleares: Estados Unidos e União Soviética”, 
explicita.
Pioneirismo soviético: os Sputniks
Durante a Guerra Fria, a União Soviética largou na 
frente dos Estados Unidos na disputa pela hegemonia 
espacial. Pioneiros em realizar o lançamento de um saté-
lite artificial à órbita da Terra – o Sputnik I –, os soviéticos 
deram início, então, a uma jornada emblemática pelo es-
paço. Além desse feito, a nação socialista foi a primeira a 
levar um animal, a cadela Laika, e um humano, o astronau-
ta Yuri Gagarin, para fora dos limites terrestres.
O dia 4 de outubro de 1957 categorizou o início, de 
fato, da corrida espacial travada entre os soviéticos e 
os norte-americanos. Dessa forma, o Sputnik I se ca-
racterizou como um marco histórico. Apesar da sim-
plicidade do projeto, o satélite auxiliou astrônomos na 
identificação das mais altas camadas atmosféricas da 
Terra.
NASA
Grupo Unico PDF Passe@diante
Após o sucesso do Sputnik I, e com as crescentes investidas 
espaciais dos Estados Unidos, a União Soviética continuou in-
vestindo em seu programa e lançou outros satélites nos anos 
seguintes. Em novembro de 1957, o Sputnik II foi à órbita e fi-
cou famoso por enviar ao espaço o primeiro ser vivo, a cadela 
Laika. Os dados da cachorra foram monitorados e, depois de 
algum tempo, os sinais vitais foram perdidos. Existem várias 
versões para a morte de Laika: na época, o governo soviético 
alegou falta de oxigênio, mas uma versão mais recente indica 
que o animal tenha morrido com o superaquecimento da ca-
bine, em torno de sete horas após sua decolagem.
Os soviéticos deram continuidade ao projeto lançando 
mais três satélites da série: os Sputniks III, IV e V, indo à órbita 
entre o final da década de 1950 e início da de 1960. O Sputnik 
IV, que era um projeto para que a URSS conseguisse levar o 
primeiro homem ao espaço antes dos Estados Unidos, não 
conseguiu decolar devido a uma falha nos retrofoguetes.
Mercury: a primeira missão
Após os avanços da URSS no cenário tecnológico, os EUA 
se sentiram pressionados e desenvolveram, por meio da 
NASA, suas primeiras missões. O início se deu com o Progra-
ma Mercury, que atuou entre os anos de 1961 e 1963, e tinha 
como objetivo principal lançar um homem ao espaço e desco-
brir os efeitos gerados sobre o corpo humano. Com o tempo, a 
missão Mercury passou a focar no envio de animais ao espaço 
e de astronautas americanos à Lua, feito que, até então, nunca 
havia sido alcançado por ninguém. Esse objetivo começou a 
ser trilhado pelo lançamento da cápsula da missão Freedom 7, 
com Alan Shepard a bordo – primeiro estadunidense a chegar 
ao espaço, impulsionado pelo foguete Redstone, realizando 
uma manobra sub-orbital de cerca de 15 minutos.
Mais tarde, no mesmo ano, foi a vez de Virgil Grisson de-
colar rumo às estrelas, dessa vez dentro da cápsula da mis-
são Liberty Bell 7, também movida por um Redstone em um 
idêntico voo sub-orbital. No final de 1961, em continuidade 
aos experimentos anteriores, os EUA enviaram ao espaço o 
chimpanzé Enos, que completou duas órbitas na cápsula da 
Mercury-Atlas 5.
Após a viagem de Grisson, a cápsula da Friendship 7 foi en-
viada ao espaço, em 1962, pilotada pelo astronauta John Glenn 
– terceiro estadunidense a alcançar o cosmo e o primeiro a 
entrar em órbita. Por fim, em 1963, o cosmonauta Gordon Co-
oper decolou na cápsula da missão Faith 7 e se tornou o último 
astronauta do Projeto Mercury a ir ao espaço, quebrando o 
recorde de permanência com dezenas de órbitas completadas 
– mais de que todos os seus antecessores juntos. Tais astro-
nautas citados foram os primeiros seis americanos a saírem 
dos limites planetários.
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Grupo Unico PDF Passe@diante
CONSULTORIA 
Lucas Paris, historiador com especialização em sociologia e professor; 
Eduardo Molina, historiador com pós-graduação em Política e Relações 
Internacionais, palestrante e professor.
Programa Gemini
O Programa Gemini foi o segundo projetode exploração espacial realizado pela NASA. Constituí-
do por dez equipes, manteve-se ativo entre os anos 1961 
e 1966. Suas 12 missões tiveram como foco preparar a 
tecnologia necessária para levar o homem à Lua, e foi 
no período do Gemini que os EUA lideraram a corrida 
espacial.
No projeto, realizaram-se diversas pesquisas sobre o 
comportamento dos tripulantes e das máquinas no es-
paço e as manobras de acoplamento em órbita terrestre, 
além das atividades extraveiculares (habilidades consi-
deradas importantes para o voo até a Lua). Em 1961, a 
NASA anunciou o plano de estender o programa espa-
cial de voos tripulados, desenvolvendo uma espaçonave 
para dois tripulantes. O programa foi iniciado oficial-
mente em janeiro de 1962.
A nave Gemini era um melhoramento da pequena 
nave Mercury (com capacidade para um astronauta), e 
o projeto utilizava como lançador o foguete Titan 2. No 
total, foram dez voos tripulados e dois voos teste não 
tripulados, somando 12 missões concluídas durante o 
programa estadunidense.
As inovações tecnológicas desenvolvidas até então 
foram impulsionadas pela disputa acirrada entre as duas 
superpotências mundiais durante a corrida para cruzar 
a linha espacial. 
Para o historiador Eduardo Molina, a Guerra Fria en-
tre os EUA e a URSS deixou um dos mais importantes 
avanços tecnocientíficos já vistos. “Todas as guerras, 
quando acabam, deixam um legado 
para a humanidade, seja bom ou ruim. 
Com a batalha entre americanos e soviéticos, não foi 
diferente. Óculos com proteção contra os raios ultra-
violeta; notebooks; aparelhos auditivos e ortodônticos; 
coletes a prova de bala e até mesmo controles de video 
game possuem influência direta da corrida espacial em 
seu desenvolvimento”, pontua o especialista.
Além disso, a disputa entre as nações socialista e 
capitalista revolucionou a era da tecnologia, desenvol-
vendo satélites de comunicação e, assim, permitindo a 
criação de tecnologias como transmissões ao vivo das 
televisões, internet e sistemas espaciais e de navegação. 
Ademais, a corrida contribuiu para a ampliação de todo 
o conhecimento que se obtém a respeito do espaço, de 
outros planetas e, até mesmo, de voos com interesses 
comerciais fora da órbita terrestre.
Outro avanço significativo dessa disputa foi a criação 
da NASA que, nas últimas décadas, vem sendo respon-
sável por inúmeras missões tripuladas e não tripuladas; 
pelo lançamento de diversos corpos no espaço; pela 
construção de tecnologias jamais vistas; pela chegada 
do homem à Lua e pelo vasto conhecimento da humani-
dade sobre o universo – caracterizando, assim, uma das 
mais importantes heranças que a Guerra Fria e a corrida 
espacial deixaram para a humanidade.
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Grupo Unico PDF Passe@diante
da águia
O pouso
Há 50 anos, os primeiros seres humanos chegaram à Lua em 
uma missão espacial comandada pelos Estados Unidos 
TEXTO E ENTREVISTA ÉRIKA ALFARO
DESIGN JAMILE CURY
Explorar o desconhecido, estar aonde nenhum ser humano nunca esteve, ultrapassar limites planetários, viajar pelo espaço e revolucionar o campo da engenharia: entre tantos outros 
elementos que cercaram a chegada do homem à Lua 
– inclusive políticos, ideológicos e socioeconômicos 
–, Apollo 11 foi um marco histórico. Os nomes de Neil 
Armstrong, comandante da expedição, Buzz Aldrin, 
piloto do módulo lunar, e Michael Collins, piloto do 
módulo de comando, entraram para os registros da hu-
manidade como sinônimos de coragem, pioneirismo e 
heroísmo.
E os próprios astronautas tinham noção da gran-
diosidade do que acabaram de fazer naquele 20 
de julho de 1969, dada a expectativa e o cenário 
criados pela corrida espacial no contexto da Guer-
Edwin E. Aldrin Jr. 
ao lado da bandeira 
dos EUA fincada no 
solo lunar. A foto 
foi feita pela colega 
Neil A. Armstrong.
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 APOLLO 11
Grupo Unico PDF Passe@diante
dos EUA. Havia três estágios, com cinco motores em sua 
base”, explica o físico com habilitação em astronomia 
Daniel Soler.
O especialista em astronomia pontua que a nave foi 
lançada 13 vezes. “O Saturno V foi resultado de um pla-
nejamento muito bem executado. Até hoje, continua a 
ser o mais alto e mais potente foguete já operado. E ain-
da detém o recorde de maior e mais pesada carga útil já 
lançada à órbita terrestre baixa”, afirma o professor. 
A primeira missão tripulada do programa foi a 
Apollo 7, mas uma das mais marcantes, a oitava, acon-
teceu em 1968, na véspera do natal, com apenas o com-
plexo de comando e serviço, sem o módulo lunar. No 
entanto, com a disputa acirrada da corrida espacial, os 
americanos queriam chegar à órbita da Lua antes dos 
soviéticos. O triunfo dessa tentativa ousada exigiu que 
apenas mais dois testes fossem feitos para corrigir as-
pectos relacionados ao pouso – a Apollo 10 chegou a 
uma distância de cerca de 15 km da superfície lunar.
Os riscos de entrar 
para a história
No dia 16 de julho de 1969, às 9h32min, direto do 
Kennedy Space Center, em Cabo Canaveral, na Flórida 
(EUA) o Saturno V foi lançado. Em poucos minutos, já 
estava na órbita da Terra e, depois de uma volta e meia, 
partiu em direção ao satélite.
Depois de três dias, o foguete atingiu a órbita lunar. 
Foi então, no dia 20 de julho, que Neil Armstrong e 
Buzz Aldrin foram para o módulo lunar, batizado como 
Eagle (Águia, em português). E o momento mais crítico 
da missão começou.
Quando os astronautas estavam se preparando para 
o pouso, o controle detectou um movimento inespera-
do que poderia causar um grande problema: os sovié-
ticos haviam lançado uma sonda não tripulada na ór-
bita lunar, coincidindo com a chegada da Apollo 11. Os 
americanos tentaram entrar em contato com os russos 
para esclarecer a questão. A missão da URSS, Luna 15, 
possuía propósitos de pesquisa: colher amostras na 
Lua e levar para a Terra, mas, no fim das contas, sofreu 
um acidente no local. 
Nesse momento, os representantes da NASA espe-
ravam o sinal positivo da equipe para pousar. Eugene F. 
Kranz era o diretor de voo, e foi ele quem autorizou o 
feito histórico. Seis minutos antes de chegar à superfície 
ra Fria. Seis horas após a aterrissagem, depois de 
anunciar à base de Houston "a águia pousou", Ar-
mstrong se tornaria o primeiro ser humano a pisar 
na superfície lunar. Foi então que disse a frase em-
blemática, que seria lembrada como símbolo de tal 
momento sem precedentes: "É um pequeno passo 
para um homem, mas um salto gigantesco para a 
humanidade".
O projeto 
Antes do sucesso da décima primeira missão, o 
Programa Apollo, desenvolvido e comandado pela Na-
tional Aeronautic and Space Administration (NASA), 
promoveu diversas experiências, além de muitos in-
vestimentos em tecnologia, estudos e testes – alguns 
deles fracassados e até desastrosos.
Apollo 1 era uma tentativa visando a primeira mis-
são tripulada do projeto. Foi então que, no dia 27 de 
janeiro de 1967, em um exercício cujo propósito era 
lançar uma equipe na órbita ao redor da Terra, houve 
um incêndio no módulo de comando. A falha acabou 
matando os três astronautas que participavam do ex-
perimento em Cabo Canaveral, localizado na Flórida. 
Gus Grissom, veterano dos programas Mercury e Ge-
mini, Edward White, o primeiro americano a se aven-
turar em atividades fora do veículo espacial na Gemini 
IV, e Roger Chaffee, o menos experiente entre os três, 
protagonizaram a maior tragédia do projeto.
As missões de dois a seis, não tripuladas, eram tes-
tes do Saturno V, que, mais tarde, seria bem-sucedido 
na viagem lunar. “O foguete foi desenvolvido pelo en-
genheiro alemão Wernher Von Braun, que trabalhou 
para a Alemanha nazista antes de se dedicar ao serviço 
“Aqui os homens do 
planeta Terra puseram 
pela primeira vez os 
pés na Lua. Julho de 
1969 d.C. Viemos em 
paz em nome de toda a 
humanidade”
Placa deixada por Buzz Aldrin, Michael 
Collins e Neil Armstrongna Lua
Grupo Unico PDF Passe@diante
CONSULTORIA Daniel Soler, físico com habilitação em Astronomia e 
mestre em ensino de ciências, docente da Escola Superior de Engenharia 
e Gestão (ESEG). 
FONTE Áudio original da NASA. Disponível em go.nasa.gov/3129BeB
lunar, o computador emitiu um alerta de sobrecarga. 
Então, Neil reparou que o local programado para o 
pouso não era seguro (existia uma cratera enorme e 
pedras gigantes). Nesse momento, o combustível apre-
sentava níveis críticos, e Houston deu um prazo de 60 
segundos para abortar a missão. Quando o aviso de 30 
segundos foi dado, eles estavam a aproximadamente 
três metros da superfície. No áudio original da NASA, 
a sequência do diálogo foi: “Houston, a tranquilidade 
está estabelecida aqui. A Águia pousou”. A resposta de 
alívio era clara: “Voltamos a respirar, obrigado”. 
Há 50 anos, pela primeira vez 
Passaram-se cerca de seis horas até que Armstrong 
colocou seus pés na Lua. Nesse momento, sua famosa 
frase foi anunciada, sob os olhares atentos de mais de 
500 milhões de pessoas ao redor do mundo que assis-
tiam a transmissão ao vivo pela televisão. 
Logo em seguida, Buzz Aldrin desceu as escadas da 
Eagle, bem a tempo de ver Armstrong fincar a bandeira 
americana no solo lunar e ser fotografado pelo compa-
nheiro ao lado dela. 
Além da coleta de rochas lunares, foram executadas 
três experiências. De acordo com Daniel, Soler, a pri-
meira, trazida de volta para a Terra, foi uma coleta de 
partículas de vento solar, já a segunda era um sismô-
metro passivo, que tinha como objetivo estudar a pro-
pagação de ondas sísmicas, bem como fornecer mais 
detalhes sobre a estrutura interna e da crosta lunar. “A 
terceira, talvez a mais famosa, é a única que está em 
De acordo com Daniel Soler, físico com habilitação 
em astronomia e professor da Escola Superior de Enge-
nharia e Gestão (ESEG), é difícil estabelecer critérios 
objetivos para avaliar o nível de fama dos astronau-
tas. “Mas, certamente, Neil Armstrong está no ‘hall 
da fama’ e será sempre conhecido como um dos mais 
famosos, já que é um dos protagonistas de um feito ex-
traordinário e único”, pontua o especialista.
Porém por qual motivo os três foram escolhidos 
para essa missão tão marcante? Quem eram eles? O 
professor explica que Armstrong tinha formação em 
engenharia aeroespacial, passou pela Marinha dos 
EUA e depois seguiu para a Força Aérea/Aeronáutica. 
Além disso, participou da Guerra da Coreia e entrou 
para o corpo de astronautas da NASA em 1962. “Buzz 
Aldrin, por sua vez, é engenheiro mecânico formado 
na Academia Militar dos EUA, tendo ainda doutorado 
em aeronáutica pelo Instituto de Tecnologia de Mas-
sachusetts (MIT). Assim como seu colega, lutou na 
Coreia defendendo as Forças Aéreas, e entrou para a 
NASA em 1963”, conta Daniel.
Já Michael Collins, segundo o físico, nasceu na Itália 
e tinha como pai um oficial do exército norte-america-
no. Ele estudou na Academia Militar dos EUA, forman-
do-se em 1952 e indo em seguida para a Força Aérea, 
atuando como piloto de caças. Foi o primeiro dos três 
a se juntar ao corpo de astronautas da NASA em 1961.
Tripulação de estrelas
uso até hoje. Consiste de uma série de pequenos refle-
tores, formados por espelhos, capazes de refletir feixes 
de laser, vindos da Terra, de volta para o ponto de onde 
haviam sido emitidos. Em observatórios na Terra, são 
emitidos feixes que, ao terem seu reflexo capturado de 
volta, e o ângulo e o tempo de reflexão mensurados, 
permitem determinar com grande precisão a distância 
entre a Terra e a Lua”, esclarece o professor.
Assim, depois de duas horas e 31 minutos na Lua, 
os dois voltaram ao módulo e, no dia 24 de julho, pou-
saram no oceano. Já no dia 27, estavam de volta aos 
Estados Unidos.
 “Acredito que esta nação 
deve comprometer-se a 
atingir o objetivo, antes que 
esta década termine, de 
pousar um homem na Lua e 
devolvê-lo em segurança ao 
planeta Terra”
Promessa de John F. Kennedy, presidente dos 
Estados Unidos entre 1961 e 1963
APOLLO 11
Retornar 
ao índice <
Grupo Unico PDF Passe@diante
nas estrelas
Uma jornada
A missão Apollo 11 foi determinante para o 
avanço da tecnologia. Saiba quais são os rumos 
recentes da exploração espacial
TEXTO MATHEUS SANTOS/COLABORADOR
DESIGN JAMILE CURY
A o dar alguns poucos passos na superfície lu-nar em 1969, o astronauta norte-americano Neil Armstrong pronunciou a icônica frase “um pequeno passo para um homem, mas 
um salto gigantesco para a humanidade” para des-
crever o feito. Acompanhada por milhões de pessoas 
na Terra à frente das telas, a missão Apollo 11, além 
de uma conquista impressionante, foi considerada o 
início de uma nova era de exploração espacial, mar-
cada pela projeção de um amplo horizonte, repleto 
de possibilidades a respeito dos limites que a ciência 
poderia atingir a partir de então. Como consequência, 
novos objetivos foram trilhados em busca da solução 
dos mistérios do universo. Planetas desconhecidos 
foram visitados e veículos espaciais, mais potentes, 
desenvolvidos. 
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CONSEQUÊNCIAS E NOVOS HORIZONTES
Grupo Unico PDF Passe@diante
Para provar essa evolução, 50 anos depois da histórica 
expedição, no ano de 2019, em anúncio oficial, a National 
Aeronautics and Space Administration (NASA) divulgou 
um novo projeto de viagem à Lua, denominado Artemis. 
Baseado na deusa lunar e irmã gêmea de Apollo, o pro-
grama traça planos inovadores para as expedições ao 
satélite natural da Terra: a construção de uma mini-esta-
ção espacial (chamada Gateway), a viagem da primeira 
mulher em direção ao solo lunar e o desenvolvimento 
do maior foguete documentado (o Sistema de Lança-
mento Espacial, referido popularmente como SLS). Tudo 
em tempo recorde. Até o ano de 2024, a missão estará 
pronta com o objetivo de mapear o polo sul da Lua – 
região constituída por supostas formações de gelo – e 
construir uma base humana sustentável no território.
Missão bem-sucedida
Após a primeira caminhada do homem na Lua, in-
questionavelmente, os objetivos da ciência espacial 
nunca mais foram os mesmos. Por mais que ainda haja 
discussão a respeito da veracidade da Apollo 11 (veja 
mais na página 12), a viagem se tornou um marco do po-
tencial humano na exploração do espaço. Após o trajeto 
de julho de 1969, o programa Apollo preparou mais seis 
tripulações para expedições ao território lunar, aprimo-
rando e desenvolvendo, significativamente, os objetivos 
e funções dos astronautas envolvidos a cada missão. En-
tre essas, o único percurso do projeto que não saiu como 
o planejado foi a Apollo 13. Depois de mais de dois dias 
de viagem, indo em direção à Lua, a nave enfrentou uma 
explosão no módulo de serviço, compartimento em que 
sistemas e equipamentos de sobrevivência encontram-
-se, e precisou retornar imediatamente à Terra. 
Considerada um sucesso em relação ao seu objetivo 
inicial proposto pelo presidente norte-americano John 
Kennedy, o projeto Apollo foi responsável pela conquis-
ta de diversos dados científicos a respeito da estrutura 
do nosso satélite natural e do sistema solar como um 
todo. Inserido em um contexto de Guerra Fria, o pro-
grama é creditado como fundamental para inúmeros 
avanços tecnológicos no ramo da comunicação, aviação 
e computação no século 20 e 21. Além de todos esses ga-
nhos, o empreendimento da NASA, definitivamente, foi 
um importante capítulo da história e abriu portas para 
o estudo de inúmeros fenômenos presentes no espaço.
 
Um caminho alternativo
Mesmo com a finalidade de colocar um humano em 
solo lunar, a NASA também desenvolveu outras missões 
em direção aos céus. Em 1962, foi criado o Programa Ma-
riner com o propósito de mapear planetas do Sistema 
Solar. Após dez anos de experimentos, o projeto foi ca-
paz de enviar o primeiro satélite artificial para a órbita 
de Marte e por alcançar o planeta Mercúrio, coletando 
O empreendimentoda NASA, 
definitivamente, 
foi um importante 
capítulo da História 
e abriu portas 
para o estudo de 
inúmeros fenômenos 
presentes no espaço.
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os dados da formação 
de ambos. Entre 1958 e 
1978, a instituição espacial 
também realizou o Progra-
ma Pioneer, num total de 20 
missões, buscando mapear os fe-
nômenos cósmicos existentes em pla-
netas como Júpiter, Saturno e Vênus. 
No ano de 1977, a agência americana iniciou o Progra-
ma Voyager, em funcionamento até hoje. Em conjunto, as 
sondas Voyager 1 e 2, lançadas com a finalidade de explo-
rar Júpiter, Saturno e seus respectivos satélites naturais, 
estão em atividade há mais de 40 anos. Resistentes, os 
objetos foram capazes de ultrapassar os limites do Siste-
ma Solar, proporcionando informações valiosas para os 
cientistas da NASA. Além disso, o projeto carrega o Voya-
ger Golden Record, um disco de ouro, contendo imagens 
e sons da raça humana para o caso de seres extraterrestre 
entrarem em contato com a nave.
Outra conquista considerada determinante para um 
maior conhecimento do cosmos é a construção do teles-
cópio espacial Hubble. Desenvolvido durante as décadas 
de 1970 e 1980 pela agência norte-americana, o aparato é 
tratado como um equivalente contemporâneo da luneta 
do cientista Galileu Galilei. Responsável por tecnologias 
capazes de detectar tanto luz visível quanto luz infraver-
melha, o objeto, desde 1990 – ano de seu lançamento –, 
é utilizado para obter imagens de alta precisão e detalhes 
de eventos do universo. 
Ainda a respeito de episódios impressionantes, a 
construção da Estação Espacial Internacional (ISS) é vista 
como um feito de considerável grandeza. Constru-
ído por agências espaciais de diversos países, o 
laboratório em órbita terrestre teve seu desen-
volvimento iniciado em 1998 e foi concluído em 
2011. Planejado com o intuito de perpetuar a per-
manência humana no espaço, a iniciativa também é 
um indicativo do projeto mundial de exploração espacial 
– nesse quesito, a Agência Espacial Europeia (ESA), a Ad-
ministração Espacial Nacional da China (AENC) e a Agên-
cia Espacial Federal Russa (Roscosmos) têm apresentado 
resultados impressionantes. Em virtude dessa exploração 
global, ocorreu a única viagem de um astronauta brasi-
leiro: o engenheiro Marcos Pontes foi designado para 
a instalação de um módulo na plataforma em 2006.
Novos horizontes
Com o foco no futuro, as agências espaciais têm apon-
tado seus projetos para um objeto em específico: Marte. 
Em questão de interesse científico, o planeta vermelho 
tem configurado como alvo de expedições espaciais re-
centes e sido considerado o equivalente contemporâneo 
da Lua. Mais do que isso, tem apresentado diversas infor-
mações promissoras a respeito da sua geografia e forma-
ção biológica, indicativos da presença de vida ou, mesmo, 
de um ambiente propício para a humanidade habitar no 
futuro. Nesse quesito, os dados coletados pelas sondas 
Spirit e Oportunity, na missão de Veículos Exploradores 
de Marte da NASA, iniciada em 2003, apontaram para a 
presença de água no planeta – e o objeto Mars Recon-
naissance Orbiter, da mesma agência, apontou a existên-
cia da substância em estado líquido em 2015.
De olho nesse objetivo, o vice-presidente norte-ame-
ricano do governo Trump, Mike Pence, estipulou que até 
o ano 2024 os Estados Unidos serão capazes de voltar à 
Lua. A missão Artemis, da NASA, além do objetivo de ma-
pear o satélite com a primeira astronauta mulher a pisar 
no local, também tem a finalidade de desenvolver uma 
base humana sustentável. O sucesso do projeto pode in-
dicar o avanço rumo a Marte. Em declaração dada a Cable 
News Network (CNN), em 2016, o antecessor de Trump, 
Barack Obama, indicava a tendência de levar o homem 
ao planeta vermelho até 2030. Com um ponto estratégico 
– a Lua –, a chegada ao local pode ser facilitada, audacio-
samente indo onde nenhum homem jamais esteve.
Columbia, o módulo de comando que levou 
Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz 
Aldrin de volta à Terra.
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No dia 20 de julho de 1969, numerosas famílias ao redor do mundo se reuniram em frente aos televisores para acompanhar o primei-ro passo do homem fora de nosso planeta. 
A transmissão era precária, mas não impediu o êxtase 
dos expectadores que acreditavam presenciar um fato 
histórico. Contudo, há quem pense que tudo não passou 
de uma fraude: os conspiradores atestam que esse feito 
heroico, na verdade, foi uma encenação promovida pelos 
Estados Unidos (EUA).
Quem defende a conspiração diz que tudo foi uma 
produção ao melhor estilo hollywoodiano com direção 
do diretor Stanley Kubrick e cenas filmadas em um estú-
dio de TV no estado de Nevada, em solo americano. 
Guillermo de Castro, astrônomo especialista em física 
espacial, diz que a missão faz parte de uma promessa do 
ex-presidente John Kennedy em 1962. Teorias dizem que 
a NASA não tinha condições de realizar o feito, mas, para 
cumprir o compromisso político, optou pela fabricação 
das cenas. “A corrida espacial era um peão no xadrez da 
Guerra Fria, e a promessa deveria ser cumprida a qual-
quer custo”, declara.
Onde está a farsa?
Atualmente, não dá para negar que o homem já foi 
para o espaço, que os satélites estão em órbita e que son-
das estudam o universo. Entretanto, os teóricos explicam 
que a “mentira” está apenas na aterrissagem. A missão 
Apollo 11 realmente existiu e os três astronautas foram 
enviados ao espaço sob os aplausos de mais de três mil 
pessoas.
Os estudos da atividade sísmica lunar também são 
inegáveis. Alguém precisou implantar o sistema de ob-
servação sísmica no solo da Lua para permitir as análi-
ses. “Os conspiradores alegam que uma sonda realizou 
esse trabalho com a precisão necessária, mas essa seria 
a prova de que a tecnologia da NASA já permitia o envio 
de uma estrutura com passageiros que pousasse na Lua”, 
afirma Castro.
As principais justificativas da teoria referem-se às fo-
tos da data. Castro acredita que esses argumentos de 
observação implicam desconhecimento da física e da as-
tronomia. O astrônomo Renato Las Casas, completa di-
zendo que nunca viu uma foto que não fosse facilmente 
explicada.
Observações possíveis
O destaque para os desconfiados é a bandeira dos 
EUA tremulando em solo lunar, onde não há gravidade. 
Castro explica que a bandeira se contorceu em resposta 
aos movimentos aplicados para fixar o mastro no solo. 
Eles teriam virado a bandeira para esquerda e direita, 
provocando o balanço.
A falta de estrelas, mesmo na ausência de atmosfera, 
também causa desconfiança – os corpos celestes deve-
riam ficar mais nítidos, já que a atmosfera não encobriria 
o brilho. Essa falta justifica-se porque o filme deveria ficar 
exposto por mais tempo para registrar o brilho estelar, 
mas as roupas brancas e a alta intensidade da luz solar 
não permitiram essa exposição. Isso poderia danificar os 
únicos registros do momento.
Um motivo para não acreditar na conquista é a ausên-
cia de novas missões. “A exploração espacial continuou, 
mas ficou estagnada com acontecimentos como a Guer-
ra do Vietnã e a crise econômica norte-americana, encer-
rando o programa espacial em 1975”, diz Castro.
CONSULTORIA 
Guillermo de Castro, astrônomo especialista em física espacial; Renato Las 
Casas, astrônomo
ação!
Lua, câmera... 
Será que os seres humanos realmente 
chegaram à Lua? É possível que seja 
tudo encenação? Conheça as teorias 
que cercam esse fato histórico
TEXTOS RICARDO PICCINATO E HELENA OMETTO/COLABORADORA
ILUSTRAÇÕES RICARDO AVANCINI/COLABORADOR
CONSPIRAÇÃO
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O CONHECIMENTO
AMPLIANDO
Conheça alguns títulos culturais para ficar ainda mais por dentro do 
contexto histórico e sociopolítico que envolveu a corrida espacial
TEXTOS MARINA BORGES/COLABORADORA
CONSELHO João Carlos de Almeida e Pedro José Chiquito DIREÇÃO Silvino Brasolotto Junior COMERCIAL Marcelo Pelegia EDITORIAL Mara De Santi ENDEREÇOS BAURU Rua Gustavo Maciel, 19-26, CEP 17012-110, Bauru, SP. Caixa 
Postal 471, CEP 17015-970, Bauru, SP. Fone (14) 3235-3878, Fax (14) 3235-3879 SÃO PAULO Alameda Vicente Pinzon, Nº 173, 4º Andar, CEP 04547-130, Vila Olímpia, São Paulo, SP. ATENDIMENTO AO LEITOR ✆ (14) 3235-3885 De 
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ASTRAL LTDA. TODOS OS 
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PROIBIDA A REPRODUÇÃO.
EDITORA-CHEFE Tais Castilho EDITOR Ricardo Piccinato REDAÇÃO Bruno Ribeiro, Paula Santana e Érika Alfaro DESIGN Jamile Cury e Josemara Nascimento 
ESTAGIÁRIOS Gabriel Jaquer, Mariana Borges e Matheus Santos (Redação), Laura Alcará (Arte) IMAGENS Shutterstock Images IMPRESSÃO GRAFILAR Gráfica História em Foco Especial - Ano 6, 
nº 15 - 2019
O Primeiro Homem (2018)
Direção: Damien Chazelle
Elenco: Ryan Gosling, 
Claire Foy e Jason Clarke
Na trama, o astronauta 
n o r t e - a m e r i c a n o N e i l 
Armstrong embarca em 
uma jornada histórica para 
se tornar o primeiro homem 
a pisar na Lua, em 1969. O 
Primeiro Homem aborda 
as dificuldades e os custos 
que a nação americana 
enfrentou durante uma das 
mais perigosas missões na 
história das viagens espaciais.
Apollo 13: 
Do Desastre ao Triunfo (1995)
Direção: Ron Howard
Elenco: Tom Hanks, Ed Harris
 e Kevin Bacon
Em 1970, a NASA envia à Lua um novo 
grupo de astronautas na missão Apollo 
13. Porém, um acidente ocorre com o 
tanque de oxigênio e provoca uma alte-
ração na rota dos astronautas Jim Lovell, 
Jack Swigert e Fred Haise, que correm o 
risco de ficar sem ar e energia suficientes 
para voltarem à Terra. No meio desse ce-
nário conturbado, as equipe de bordo e 
terra firme correm contra o tempo para 
consertar a nave espacial.
Estrelas Além do Tempo (2016)
Direção: Theodore Melfi
Elenco: Taraji P. Henson, Octa-
via Spencer e Janelle Monáe
No auge da corrida espacial tra-
vada entre Estados Unidos e 
União Soviética, durante a Guerra 
Fria, uma equipe de cientistas da 
NASA, formada exclusivamente 
por mulheres afro-americanas, 
provou ser o elemento crucial que 
faltava na equação para a vitória 
americana. Ao liderarem uma das 
maiores operações tecnológicas 
registradas na história do país, 
tornaram-se heroínas da nação.
Filmes
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SAIBA MAIS
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Missão Apollo: 
A Incrível História da 
Corrida à Lua 
Autor: David Baker
Editora: M. Books
O livro relata com deta-
lhes as missões Apollo, 
desde a primeira apari-
ção até a última, trazen-
do imagens de espaçonaves, astronautas, fogue-
tes, módulos de comando lunares, traje espacial 
da Apollo 1, operações da NASA, da Terra e da Lua. 
Além disso, há quadros especiais sobre eventos, 
pessoas importantes, números e fatos que revelam 
pormenores, como nome e idade dos astronautas, 
data e duração dos voos, o que Armstrong comeu 
em trânsito e onde ver a espaçonave Apollo nos 
dias atuais. Missão Apollo revive a experiência e o 
drama que se desenrolou desde a origem do pro-
grama espacial estadunidense e as primeiras ten-
tativas de colocar um astronauta americano no es-
paço até o sucesso do pouso da Apollo 11 na Lua e 
a comemoração de sua queda no Oceano Pacífico.
Os Eleitos (1983)
Autor: Tom Wolfe
Editora: Rocco
A obra apresenta uma reportagem 
em linguagem literária, com apro-
fundamento no viés humano da 
corrida espacial. Situando-se na se-
gunda metade da década de 1950, o 
livro destaca o período em que o re-
cém-eleito presidente dos Estados 
Unidos, John Kennedy (1917 – 1963), 
procurava um herói para cumprir a 
promessa de fazer um americano 
pisar na Lua.
Minissérie
Da Terra à Lua (1998)
Autores: Andrew Chaikin e Graham Yost
Elenco: Tom Hanks, David Andrews e Daniel Hugh
Em 12 episódios, a minissérie narra a história do projeto Apollo – programa 
espacial norte-americano para a chegada do homem à Lua, cobrindo des-
de o seu início, em 1961, até a missão final, em 1972. A produção destaca 
diversos elementos que envolveram a aterrissagem americana fora da ór-
bita, como lançamentos de corpos no espaço, astronautas e suas famílias, 
pesquisadores, tragédias e conquistas até o “grande passo para a humani-
dade” ser dado.
Livros
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