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Semiologia e Características da Dor

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DOR
➢ DEFINIÇÃO 
 
 
OBS: Inclui tipos de dor não bem compreendidos há 40 anos, 
como a nociplástica – onde os receptores de dor são 
estimulados sem evidência da causa, como na fibromialgia – 
e a dor neuropática, causada por um paciente sensibilizado 
ou sistema nervoso desadaptativo, comumente associado a 
condições de dor crônica, como dores persistentes após 
cirurgia, lesões nervosas e amputações de membros 
(comumente chamadas de “dor de membro fantasma”). 
“A dor não pode ser simplificada em uma escala de 0 a 10. 
As avaliações precisam olhar para a pessoa como um todo, 
levando em consideração os fatores cognitivos, psicológicos 
e sociais que são essenciais para o tratamento da dor”. 
Funções da Dor 
Sinal de alarme e mecanismo essencial de defesa. 
Importante por surgir antes da lesão, obrigando indivíduo a 
afastar-se do perigo; ensina a evitar situações de risco de 
lesões por ter vivenciado situação danosa; impõe limites, os 
quais obrigam o paciente a repousar, isso permite tempo 
para reparo das estruturas. 
➢ CLASSIFICAÇÕES DA DOR 
Quanto ao início e à evolução: 
Pode ser aguda, subaguda ou crônica. 
• Aguda: fração de segundos a horas. Início súbito, 
localização precisa e características definidas. Indica que 
organismo está sendo agredido ou que sua integridade 
está em risco (sinal de alerta). Dor fisiológica. 
• Crônica: duração no mínimo de 3 meses. Pode causar 
sofrimento por anos, demanda múltiplas terapias, 
porque influencia comportamento, qualidade de vida, 
relações interpessoais. O mecanismo que faz a dor 
aguda transformar-se em crônica é a plasticidade mal 
adaptativa do sistema nociceptivo. Dor patológica. 
 
Do ponto de vista fisiopatológico (origem): 
A dor pode ser nociceptiva, neuropática e psicogênica. 
• Dor Nociceptiva: causada pela ativação de 
nociceptores. Causadas por agressões externas 
(picadas, fraturas ósseas, corte de pele), dor visceral 
(cólica nefrética, apendicite), nevralgia do trigêmeo, dor 
das lesões articulares, invasão neoplásica dos ossos. 
Essa ainda é dividida em espontânea e evocada. A 
espontânea pode ser contínua (ocorre o tempo todo, 
podendo variar de intensidade, o indivíduo dorme e 
acorda com dor) ou intermitente (tem episódios de dor, 
cuja frequência e duração variam). A evocada é 
desencadeada por manobras como a da Laségue na 
ciatalgia, que é a dor provocada pelo estiramento da raiz 
nervosa ao elevar o membro inferior estando em 
decúbito dorsal ou lavar o rosto e escovar o dente nos 
pacientes com nevralgia do trigêmeo. 
 
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• Dor Neuropática: dor por lesão neural ou 
desaferentação ou central, quando é necessária a lesões 
do SNC. 
Pode ser constante, intermitente e evocada. Podem 
ocorrer por neuropatia diabética, neuropatia alcoólica, 
nevralgia pós-herpética, dor do membro fantasma, dor 
por avulsão do plexo braquial. 
• Dor Mista: é o tipo de dor mais comum, ocasionada por 
componentes nociceptivos e neuropáticos. 
• Dor Psicogênica: dor causada por condições 
emocionais. 
 
Com relação à estrutura de onde surge a dor: 
Pode ser somática (superficial e profunda), visceral, referida 
e irradiada. Na prática médica, irradiação refere-se tanto a 
referida quanto a dor irradiada. 
• Dor Somática Superficial: nociceptores do sistema 
tegumentar. Bem localizada e relatada como picada, 
pontada, queimor, sempre de acordo com causa. Em 
geral, surge de trauma, resposta inflamatória, 
queimadura. 
• Dor Somática Profunda: dor decorrente de ativação de 
nociceptores de fáscias, músculos, tendões, ligamentos 
e articulações. Causado por estiramento muscular, 
contração muscular isquêmica, exercício exaustivo, 
contusão, ruptura tendinosa e ligamentar, artrite e 
artrose. Dor mais difusa, localização imprecisa, descrita 
como dolorimento, dor surda, dor profunda, cãibra 
(contração muscular isquêmica). 
• Dor Visceral: dor nociceptiva da estimulação visceral 
(torácicas, abdominais e pélvicas). Parecida com a 
somática profunda, ou seja, imprecisa e difusa, descrita 
como dor surda ou dolorimento. As causas são 
comprometimento visceral (dor visceral verdadeira), 
comprometimento de serosa (somática profunda), 
irritação do diafragma ou nervo frênico e relacionada 
com reflexo viscerocutâneo (dor referida). A dor visceral 
verdadeira tende a se originar na região anatômica que 
o órgão está. A qualidade da dor é específica para cada 
víscera. A dor das vísceras maciças e nas ocas quando o 
processo não é obstrutivo é descrita como surda; dos 
processos obstrutivos de vísceras ocas é descrita como 
cólica; quando há comprometimento da pleura parietal 
como pontada ou fincada; na isquemia miocárdica em 
aperto ou constritiva e quando há hipersecreção 
gástrica (gastrite e úlceras) é dita como em queimada. 
• Dor Referida: sensação dolorosa distante do ponto de 
onde originou a dor. Ocorre porque a região da ME, 
onde convergem os sinais de uma víscera, recebe 
também os sinais de um dermátomo específico. Por 
causa do desenvolvimento embrionário, o órgão e o 
dermátomo originaram-se de um mesmo segmento 
medular. Enfim, daí o cérebro interpreta dor vinda do 
órgão como se fosse do dermátomo. Alguns exemplos 
são: dor na face interna do braço e mandíbula nos 
pacientes com IAM; epigastralgia ou dor periumbilical 
nos pacientes com apendicite; dor no ombro em 
indivíduos com irritação do nervo frênico ou lesão 
diafragmática; dor no ombro direito em indivíduos com 
doenças hepáticas ou vesiculares. No exemplo da 
apendicite, a dor começa referida na região citada e 
depois por irritação do peritônio parietal adjacente 
passa a ser sentida na fossa ilíaca direita (somática 
profunda). 
• Dor Irradiada: dor sentida à distância de sua origem, 
mas em estruturas inervadas pela raiz nervosa ou em 
nervo cuja estimulação é responsável pela dor. Como 
exemplo, a ciatalgia provocada pela compressão de uma 
raiz nervosa por hérnia de disco lombar. 
 
Com relação ao padrão: 
 
Pode ser contínua ou episódica. 
 
• Contínua. 
• Episódica: episódios intermitentes de dor moderada a 
intensa, de início súbito e de curta duração em doentes 
com dor crônica já controlada. Muito frequente em 
paciente oncológicos. Há três tipos de dor episódica. 
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1. Dor incidental: está relacionada com atividades 
especificas, como tossir, levantar ou caminhar. É a mais 
comum e pode ser previsível ou imprevisível. 
2. Dor espontânea: ocorre de maneira imprevisível e está 
temporalmente associada com qualquer atividade ou 
evento. 
3. Dor associada ao horário de intervalo da medicação: 
surge quase no final do intervalo da dose usual de um 
esquema analgésico regular, podendo ser indicativo de 
que a dosagem do analgésico ou o intervalo entre as 
duas e insuficiente. 
 
Com relação à intensidade: 
 
• Leve. 
• Moderada. 
• Intensa. 
 
➢ DOR TOTAL 
 
A dor é mais que um fenômeno físico e nem sempre os 
aspectos psicológicos, sociais e espirituais são considerados. 
 
É fundamental o conhecimento do conceito de dor total sob 
quatro aspectos: somático, psicológico, social e espiritual. 
 
➢ CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA DOR 
 
1. Localização 
2. Qualidade ou Caráter 
3. Intensidade 
4. Duração 
5. Evolução 
6. Irradiação 
7. Relação com as funções orgânicas 
8. Fatores desencadeantes ou agravantes 
9. Fatores atenuantes 
10. Manifestações Concomitantes 
Localização 
Onde o paciente sente dor. Deve solicitar para ele apontar à 
região dolorida, que deve ser registrada conforme a 
nomenclatura da superfície corporal. Quando há dor em 
vários locais, deve registrar corretamente todos, lembrando 
de analisar o que possibilita reconhecer se a dor é referida 
ou irradiada a algum local. Mas pode não ter isso, podendo 
ser doença que cause dor em vários locais, AR, por exemplo, 
processos mórbidos independentes ou dor psicogênica. 
Analisar também se é bem ou mal localizada. Lembrar que a 
dor somática superficial tende a ser bem localizada, 
enquanto a dor somática profunda, visceral e neuropática 
tendem a ser mal localizadas. 
 
 
 
 
 
Qualidade ou Caráter 
Paciente descreve a sensação que a dor provoca. É comum 
eles terem dificuldades na descrição, pode-se oferecer 
termos descritores para facilitar, uma dica é fazer isso no 
começo e no fim da anamnese, porém trocando a ordem, já 
que eles tendem a falar a primeira coisa que escutam. Caso 
não seja possível descrever, relate que o paciente encontrou 
dificuldades de relatar a dor. Alguns exemplos de caráter de 
dor: 
• Dor Contínua: mantém sem interrupção. Típica em 
pancreatite aguda. 
• Dor em Cólica: sensação de torcedura, havendo 
alternância entre intensidade. Comum em cólica 
intestinal, biliar, nefrética ou menstrual. 
• Dor em Pontada ou Fincada: lembra a sensação 
desencadeada por objeto pontiagudo. Ocorre nos 
processos pleurais. 
• Dor em Queimação: lembra a sensação desencadeada 
por calor intenso. Dor da esofagite e úlcera péptica. 
• Dor Pulsátil ou Latejante: é pulsante. Característica de 
enxaqueca, abscesso ou odontalgia. 
• Dor Surda: dor contínua, imprecisa e de baixa 
intensidade. Dor lombar e dor em vísceras maciças. 
• Dor Constritiva: causa impressão de aperto ou 
constrição. Ocorre em isquemia miocárdica, anginas e 
IAM. 
• Dor Provocada: surge quando é provocada. 
• Dor do Membro Fantasma: dor no membro afetado. 
Intensidade 
O quanto dói. É subjetivo dor, portanto isso também. Mas 
pode usar escalas de dor, com base na face, subjetividade e 
visual. Em geral, vai de 0 a 10, sendo 0 sem dor e 10 a pior 
dor já experimentada. Pode usar pistas para avaliar, como o 
quanto o desempenho tem piorado no sono, trabalho, 
família, sexo. 
Duração 
Inicialmente, determina-se com máxima precisão quando 
iniciou. Pode ser dividida de acordos com características: 
• Dor Contínua: calcula o tempo desde início até o tempo 
da anamnese, já que para ser contínua, dói o tempo 
todo. 
• Dor Cíclica: dor que ocorre em episódios dolorosos, 
deve saber data do início e duração de cada episódio. 
Dor que ocorre por alterações hormonais. 
• Dor Intermitente: deve saber há quanto tempo 
começou, número de episódios e duração de cada 
episódio. Uma dor que ocorre em crises e 
desaparecendo. 
 
 
 
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Evolução 
Descobre como a dor evoluiu desde o início até o momento 
da anamnese. Primeiro, investiga o modo de instalação: se 
súbito ou insidiosa. Se for súbita e tipo cólica, localizada no 
hipocôndrio direito, sugere colelitíase. Dor insidiosa, surda e 
na mesma área, sugere colecistite ou hepatopatia. Pode 
haver as mais variadas modificações na dor, como 
enxaqueca tornar-se mais difícil de tratar após abuso de 
analgésicos. Outro exemplo é a úlcera péptica que causa 
epigastralgia romper e causar dor súbita e intensa no 
abdome inteiro, por causa do extravasamento de suco 
digestório. A intensidade pode mudar conforme a evolução 
da doença. Anota se houver mudança na qualidade da dor, 
intensidade e frequência. Ainda a dor aguda pode evoluir e 
tornar-se crônica (> 3 meses). 
Irradiação 
Serve tanto para dor referida quanto para irradiada, deve-se 
diferenciar. Dor referida é o termo semiológico correto, mas 
na prática médica, falar que irradia está certo. 
Relação com Funções Orgânicas 
Avalia localização da dor com órgãos próximos. Se for 
cervical ou lombar, pesquisa-se relações com movimentos 
da coluna, se torácica, relação com respiração, movimento 
do tórax, tosse, espirro e esforço físico, se tiver localização 
retroesternal, pesquisa-se a relação com deglutição, posição 
e esforço físico, se for periumbilical ou epigástrica, relação 
com ingesta de alimentos, se for no hipocôndrio direito, 
relação com ingesta de gorduras, no baixo-ventre, com 
micção, defecação e menstruação, se articular ou muscular, 
relação com movimento daquela estrutura, se no MMI, 
relação com deambulação. Quase sempre, dor é acentuada 
pela atividade funcional do órgão em que se origina, 
portanto, na insuficiência arterial mesentérica, que é dor 
surda e periumbilical, a intensidade aumenta após 
alimentação, pelo aumento da motilidade intestinal. A dor 
em articulação ou músculo é intensificado por movimento 
dessa estrutura. Na colecistite, a dor é aumentada ao ingerir 
gordura. A dor retroesternal da hérnia hiatal é exacerbada 
em posições que favoreçam o retorno do suco gástrico, 
como decúbito dorsal, deglutição ou flexão do tronco, 
sugerem esofagite de DRGE. Porém, dor retroesternal que 
piora com esforço físico sugere isquemia miocárdica. Dor da 
úlcera péptica melhora com ingesta de alimentos, porque 
ela é causada pela hipercloridria, mas o alimento tampona 
acidez gástrica, reduzindo a dor. 
Fatores desencadeantes ou agravantes 
As funções orgânicas estão envolvidas, porém pesquisa 
outras causas. Exemplos: alimentos ácidos, picantes, bebidas 
alcoólicas, AINES e AIH pioramdor da esofagite, gastrite e 
úlcera péptica; alimentos gordurosos, doenças de vias 
biliares; chocolate, queijos, bebidas alcoólicas (vinho 
especialmente), barulho, luminosidade excessiva, esforço 
físico e menstruação, enxaqueca; decúbito dorsal 
prolongado, tosse e espirro, a cefaleia por HIC; flexão de 
nuca por estirar meninges, piora meningite e HSA; esforço 
físico, doenças cardíacas; emoção e estresse, dor 
psicogênica; movimentos que estimulem CN. V, nevralgia do 
trigêmeo. 
Fatores atenuantes 
O que melhora a dor? Pode ser funções orgânicas, postura 
ou atitudes, medicamentos (quais, dose e períodos usados). 
Repouso, por exemplo, melhores dores coronarianas, 
musculares e articulares. Peristaltismo aumenta dor no TGI, 
jejum e vômitos podem reduzir. 
Manifestações Concomitantes 
Dores costumam ser acompanhadas de manifestações 
neurovegetativas, que se devem à estimulação do SNA, 
expressando, por exemplo, sudorese, taquicardia, palidez, 
HAS, mal-estar, náuseas e vômitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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➢ AVALIÇÃO DO PACIENTE 
História Clínica: 
• Análise do histórico da dor, verificando fatores como: 
localização, frequência, intensidade, tempo, tipos, 
condições de melhora e piora e elementos que 
acompanham a dor e sua irradiação. 
• Considerar doenças pregressas, injúria por trauma, 
infecções, relação com câncer, distúrbios metabólicos, 
doença vascular, predisposição genética, entre outras 
situações. 
• Tratamentos anteriores e distúrbios psicológicos devem 
ser considerados. 
Exame Físico: 
• Avaliar pele, cavidade oral, sistema cardiovascular, 
pulmonar, abdominal, circulatório, osteomuscular e 
nervosos central. 
Exames Complementares: 
• Exames de imagens: auxiliam na identificação de 
anormalidades do locai afetados, ajudando a confirmar 
lesões em tecidos e órgãos, ou seja, são, em sua maioria, 
exames anatômicos. 
1. RX de Tórax: processos infeciosos, tumores, nódulos, 
entre outros casos. 
2. TC e RM: tumores, processos degenerativos, lesões SNC, 
compressões de raízes por hernias, entre outros casos. 
3. Cintilografia: detecção de acometimento ósseo. 
 
• Eletrofisiológicos: avaliam os fenômenos bioelétricos, 
de neurocondução sensorial e motora e estudo 
muscular, ou seja, exames funcionais. Exemplos: 
eletroneuromiografia (ENMG), eletroencefalograma, 
entre outros. 
 
• Exames laboratoriais: os exames de sangue são 
importantes para detectar ou excluir anormalidades 
inflamatórias, metabólicas e degenerativas, entre 
outras. 
 
➢ INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA DOR 
Atualmente, há vários instrumentos que, se usados 
concomitantemente na avaliação da dor, podem favorecer 
um cuidado mais eficaz. 
Devem ser adequadas conforme a idade e o tipo de paciente 
a quem será dispensado o cuidado. 
• Unidimensionais: caracterizadas por avaliarem apenas 
o aspecto de intensidade da dor (severidade da dor). 
• Multidimensionais: caracterizada por avaliarem 
diversos aspectos da dor (afetivo-emocionais). 
 
 
➢ CONCLUSÃO 
A dor é uma manifestação clínica comum a muitas doenças, 
devendo todo médico conhecer sua fisiopatologia e 
semiologia para poder entender o que acontece com seus 
pacientes e saber como questioná-lo e interpretar as 
informações mencionadas por ele. 
 
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