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Bronquiolite viral

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Bronquiolite VIRAL Aguda
DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
É uma doença infecciosa, de
etiologia predominantemente
viral que resulta na obstrução
inflamatória dos bronquíolos;
Maior incidência: Lactentes
menores de 24 meses; 
É a causa mais frequente de
hospitalizações em lactentes;
 Periodo sazonal 
 
Maio - Agosto
Sexo masculino
Tabagismo Passivo
Idade menor que seis meses
Baixo peso ao nascer
Prematuridade
DPC
Desnutrição, aglomeração
Aleitamento artificial
 
fatores de risco 
VSR (50-80%)
Parainfluenzae
Influenza
Adenovírus
M. Pneumoniae
Agente Etiológico
transmissão
Contato criança contaminada
Inoculação VSR- mucosa nasal
Crianca assintomatica (3 a 5 dias)
Sintomas : inicio na VAS ---- VAI
•A bronquiolite aguda é caracterizada por obstrução inflamatória dos bronquíolos
causada por uma infecção viral 
Fisiopatologia 
1 - O vírus se liga e infecta as células epiteliais
2 - As células nasofaríngeas são descamadas e aspiradas, transportando o virus para
as células do trato respiratório inferior
A replicação do vírus resulta em descamação de células epiteliais,
infiltração de células inflamatórias, edema, aumento da secreção mucosa
e ação ciliar prejudicada
3 - Descamação de células epiteliais de infecção por RSV no lúmen
acelera a eliminação viral, mas também contribui para a obstrução das
vias aéreas
4 - alvéolo colapsado 
Absorção de ar preso na parte distal da obstrução leva a atelectasia localizada 
Quadro Clínico
Pródromo com sintomas leves de
vias aéreas superiores!
Temperatura normal ou elevada (38,5º-39ºC)
Tosse paroxística
Dispneia
Irritabilidade
Náuseas e vômitos
Crepitação
Sibilância
Apneia
Letargia
Um olhar mais 
atento!
Diagnóstico
Clínico
- Avaliação dos sinais e sintomas que essa criança apresente, 
a evolução é muito importante, pois conseguimos diferenciar de outras
doenças.
*Como foi o início dos sintomas? febre baixa, obstrução nasal, Rinorréia e
espirros. 
- No exame físico observamos: Tosse, sibilância (inspiratória ou bifáfica),
prolongamento do tempo expiratório, dispneia, Taquipneia, Hipoxemia....
 Crianças sob maior risco de evoluir com um quadro de bronquiolite
grave:
 Prematuros(< 32 semanas);
 Broncodisplásicos;
 Cardiopatas;
 Lactentes < 3 meses
 Saturação de oxigênio menor que 95% em repouso e frequência
respiratória maior que 70 irpm.
1.
2.
3.
4.
5.
 Não há necessidade da solicitação de exames de imagem, exceto quando há
suspeita de alguma complicação internamos a criança e solicitamos uma
Radiografia de Tórax.
 Sinais de hiperinsuflação;
 Achados como infiltrados reticulonodulares e áreas de atelectasia são também
bastante comuns.
 O leucograma em geral não demonstra alterações, podendo haver desvio para
esquerda mesmo na ausência de infecções bacterianas
 A gasometria arterial é útil na avaliação de hipoxemia e hipercapnia mais graves.
 Em diagnósticos muito difíceis e duvidosos ou para propósitos epidemiológicos
solicitamos a pesquisa viral da secreção da orofaringe.
1.
2.
3.
4.
5.
Diagnósticos
diferenciais
A infecção pelo VSR é a principal causa de sibilância durante
os três primeiros anos de vida e muitos acreditam que somado às
condições genéticas essa infecção;
Grupos de bebês chiadores:
- Grupo 1: (19,9%) chiadores precoces
- Grupo 2: (13,7%) chiadores persistentes
- Grupo 3: (15%) chiadores tardios
O principal é a Asma -
Difícil diagnóstico;
- Um ou mais sisntomas respiratórios;
- Pioram à noite ou na madrugada;
- Sintomas variam com tempo e intensidade;
- Sintomas desencadeados por múltiplos fatores;
Coqueluche: 
Fibrose Cística
Cardiopatias Congênitas
Refluxo Gastroesofágico
Pneumonia Bacteriana.
Características clínicas sugestivas de asma:
 
OUTROS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
Exames Complementares
 Achados Radiológicos
Não deve ser solicitado à todos os pacientes com BVA;
Deve ser considerada uma medida de exceção (quadros mais graves);
Os principais achados são:
Hiperinsuflação torácica difusa;
Hipertransparência,
Retificação do diafragma;
Broncograma aéreo com um infiltrado;
Áreas de atelectasias secundárias;
Tampões mucosos;
Discreto espessamento pleural.
Exames Complementares
 Achados laboratoriais
Não devem ser solicitados considerando a obtenção de informações
úteis para consolidação diagnóstica;
A identificação do agente não tem indicação de se fazer em rotina;
Podem ser úteis para consolidação de informações de vigilância
epidemiológica;
Técnica de imunofluorescência (coleta por aspiração nasofaríngea);
PCR real time (?):
Pode chegar até a salientar dúvidas.
Tratamento
Domicilio Nosocomial. Quando?
Controle de Temperatura
Aporte hídrico e nutricional
adequados
Limpeza das VAS
Desconforto respiratório
Toxemia
Desidratação
Hipoxemia menor 90%
Apneia
Cabeceira elevada a 30º
Oxigenioterapa
Nutrição
Hidratação 
 
Gerais Medicamentoso
Broncodilatadores?
Corticoide?
Antiviral - Ribarivina
ATB - infeccao
bacteriana
 -BAV grave por VSR
 -Doencas graves
 
Tratamento Nosocomial
 Ribavirina
Deve ser utilizada
pelos pacientes
de alto risco para
infecção grave
pelo VSR
complicações
 Pneumopatias decorrentes de hiperinsuflação pulmonar (79%, 24% mais sérias);
Complicações respiratórias são mais frequentes (60%);
Infecções (41%);
Complicações cardiovasculares (9%);
Alterações eletrolíticas (19%);
Mais frequentes:
Pacientes prematuros (87%)
Crianças com alterações cardíacas congênitas (93%);
Crianças com outras anomalias congênitas (90%);
33 a 35 semanas gestacionais têm o mais alto nível de complicações (93%).
a.
b.
c.
d.
CRÔNICASAGUDAS
Prevenção
IGIV-VSR\PALIVIZUMABE
Menores de 24 meses
de idade portadores de
DPC ou com história de
prematuridade.
PRECAUÇÃO DE CONTATO
Lavagem das mãos
Membro da família ou
creche
Viabilidade do agente viral
TABAGISMO PASSIVO \
ALEITAMENTO MATERNO
Cigarro no domicilio
ausência das
imunoglobulinas maternas
IMUNIZAÇÃO INFLUENZA
Recomendado para lactentes
acima de 6 meses e para os
contactantesdas crianças.
PUERICULTURA
CASO CLÍNICO
Lactante de 7 meses de vida foi levado á consulta na emergência por quadro de
coriza e obstrução nasal de início há uma semana. Há 72 horas evoluiu com
tosse seca, febre baixa e cansaço. O lactante aceita a dieta, porem com 
 dificuldade. O menino tem um irmão em idade escolar que estava com
sintomas de resfriado comum antes do lactente adoecer.
HISTORIA PREGRESSA:
Mãe realizou pré-natal completo, teve 08 consultas, exames todos sem
alterações, gravidez de baixo risco sem intercorrências, parto normal a termo,
peso ao nascer 3,5kg, Apgar 8/9, vacinação completa para a idade, DNPM
normal para a idade. Rastreamento neonatal sem evidencias de alterações.
HISTÓRIA FAMILIAR:PAIS ASMÁTICOS
O exame físico atual: REG, corado e hidratado, MV diminuído com sibilos
bilaterais, tiragem subcostal (TSC) discreta, aleteo nasal leve, FR 58 irpm. FC 120
Obrigado !

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