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Fotodermatite: Erupções Cutâneas Induzidas pela Luz Solar

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FOTODERMATITE
Introdução
Fotodermatites, ou fotodermatose, são erupções cutâneas induzidas pela luz solar, compreendendo as seguintes formas:
•Reações fototóxicas: decorrem do efeito direto dos raios ultravioleta na pele, isoladamente (queimadura solar) ou em associação com substância fotossensibilizante (não alérgica)
•Reações fotoalérgicas: forma de dermatite alérgica que decorre dos efeitos combinados de uma substância fotossensibilizante (medicamento ou substância química) e dos raios ultravioleta (hipersensibilidade imunológica tardia)
•Erupção polimórfica à luz (EPL): erupção intermitente e crônica induzida pela luz, com pápulas eritematosas, lesões urticariformes ou vesículas nas áreas expostas à luz solar.
Causas e fatores de risco
•Luz solar
•Bronzeamento artificial
•Medicamentos: fenotiazinas, tetraciclinas, sulfonamidas, contraceptivos orais, tiazidas, inibidores da ECA, AINEs
•Agentes tópicos: psoralenos, alcatrão, corantes fotoativos (eosina, laranja de acridina).
Manifestações clínicas
Reações fototóxicas:
•Queimadura solar
•Agente fototóxico + radiação solar
•Eritema, edema e até bolhas, dependendo do agente fototóxico e da intensidade da radiação solar
•Limitada aos locais de contato do agente
•Linhas de demarcação acentuadas entre a pele afetada e a não afetada.
Reações fotoalérgicas:
•Pápulas com eritema e, por vezes, vesículas na área exposta à luz solar, mas as bordas são menos nítidas
•Lesões surgem 24 horas ou mais após a exposição à luz solar
•Pode disseminar para áreas não expostas
•Prurido.
Erupção polimórfica à luz:
•Pápulas eritematosas disseminadas sobre áreas não expostas
•Lesões urticariformes ou vesículas em alguns pacientes
•As lesões podem ser precedidas de sensação de queimadura ou prurido.
Exames complementares
•Biopsia da pele em casos especiais.
Diagnóstico diferencial
•Lúpus eritematoso sistêmico.
Comprovação diagnóstica
•Dados clínicos.
Prevenção e tratamento
•Evitar ou limitar a exposição à luz solar
•Utilizar roupas protetoras e/ou protetores solares
•Aplicar compressas de gelo ou água fria na fase aguda
•Evitar o uso de substâncias fotossensibilizadoras
•Usar protetores solares (fator de proteção solar (FPS) ≥ 30 para melhor proteção)
•Romper bolhas com agulha estéril.
 Tratamento medicamentoso
•Corticoides tópicos (betametasona, creme a 0,1%)
•AINEs (indometacina, VO, 25 mg, 8/8 h)
•Reações graves: prednisona, VO, 0,5 a 1 mg/kg/dia durante 5 a 10 dias
•Anti-histamínicos para aliviar o prurido 
Atenção 
•Na pele, a luz solar causa, de início, apenas bronzeamento e queimadura, mas, com o passar do tempo, fotoenvelhecimento
•Alguns pacientes apresentam reação anormal aos efeitos da luz solar (fotodermatose idiopática: reação fototóxica, reação fotoalérgica e erupção polimórfica à luz)
•Dermatoses que se agravam pela luz solar: herpes simples, lúpus eritematoso, porfiria, rosácea e vitiligo.
Evolução e prognóstico
•A evolução e o prognóstico são satisfatórios com medidas de prevenção.
FONTE: Clínica médica na Prática diária. Porto.

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