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Avaliação do potencial antioxidante de antocianinas extraídas do fruto de juçara (Trabalho completo)

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XVIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XIV Encontro Latino Americano de Pós-
Graduação e IV Encontro de Iniciação à Docência – Universidade do Vale do Paraíba 
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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE DE ANTOCIANINAS EXTRAÍDAS DO 
FRUTO DE JUÇARA 
 
Natália Caroliny da Silva Dias1, Jaqueline Rodrigues Cindra de Lima Souza1, Msc. 
Tércio da Silva de Souza1, Dsc. Adésio Ferreira2 
 
1Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus de Alegre, Rua Principal 
s/n, Distrito de Rive – CEP: 29.500-000, Alegre – ES, e-mail: nataliabioifes@hotmail.com; 
jrsouza@ifes.edu.br; tssouza@ifes.edu.br 
2Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Produção Vegetal, 
Rua Marechal Floriano, 296, Centro - CEP: 29500-000. Alegre – ES, email: adesioferreira@gmail.com. 
 
Resumo- O palmito juçara está na lista de espécies ameaçadas de extinção devido ao seu uso extrativista. 
Sabendo disso, para equilibrar o uso dos recursos oferecidos pelo Juçara (Euterpe edulis MARTIUS), faz-se 
estudos que busquem fontes de compostos biativos presentes em outras partes da planta, como por 
exemplo, o fruto. O Juçara tem sido mencionado como fonte destes compostos, especificamente em 
antocianinas. Este trabalho teve como objetivo extrair e avaliar a atividade antioxidante da antocianina 
presente no fruto do Juçara de alguns genótipos coletados na região Sul e Caparaó Capixaba em 
comparação com a substância de referência BHT (BUTIL HIDROXI TOLUENO) em diferentes 
concentrações, respectivamente, 10, 20, 50, 100, 200 e 400 µg/mL. Na avaliação da atividade antioxidante 
utilizou-se o ensaio do radical livre DPPH, segundo metodologia descrita por BRAND-WILLIAMS; 
CUVELIER & BERSET (1995), com modificações. Pôde-se concluir que a concentração de antocianina que 
expressa seu maior potencial no ensaio DPPH foi a partir de 50μg/mL, sendo relevante produto para 
indústria farmacêutica, agricultura, cosmética e saúde pública. 
 
Palavras-chave: Antocianinas atividade antioxidante. Palmito Juçara. 
Área do Conhecimento: Biologia Geral 
 
Introdução 
 
As plantas apresentam em sua composição 
substâncias bioativas, muitos das quais 
desempenham funções biológicas benéficas á 
saúde e com grande potencial para a indústria 
farmacêutica e de alimentos. Dentre estas 
substâncias tem-se destacado os estudos de 
atividades antioxidantes, como: a inibição da 
oxidação lipídica e a formação de radicais livres a 
nível celular. Segundo Cheynier (2005) os 
compostos fenólicos presentes nas plantas, 
especialmente as antocianinas, têm demonstrado 
correlação com esta atividade farmacológica 
através de sua ação como sequestradores de 
radicais livres, inibidores de ação enzimas ou até 
quelantes de metais. 
As antocianinas estão presentes em frutas e 
vegetais, as frutas, principalmente as que 
apresentam a coloração vermelha/azul, assim as 
espécies do gênero Euterpe, açaí (Euterpe 
oleracea MARTIUS) e o juçara (Euterpe edulis 
MARTIUS), têm sido mencionadas como fonte de 
antocianinas (LIMA et al, 2012; LOPES, 2007, 
WU et al., 2006), pigmento pertencente ao grupo 
de flavonoides (Figura 1). 
 
 
Figura 1. Estrutura geral para antocianinas 
 
Além do seu efeito antioxidante as 
antocianinas têm demonstrado os efeitos 
plurifarmacológicos: bactericida, antiviral, 
antialérgico, antitrombótico, anti-inflamatório, 
anticarcinogênico, antioxidante, hepatoprotetor, 
vasodilatador (CHEYNIER, 2005). 
Segundo estudos realizados por Figueredo 
(2008) e Wu (2006) os frutos do juçara apresenta 
teores de antocianinas que variam de 50 a 
180mg/100g de polpa, teor elevado se 
comparado com o suco de uva, reconhecido 
como boa fonte destes compostos e que 
apresenta um teor de 14 a 27mg/100g. 
Atualmente, existe uma busca para o consumo 
de vegetais ricos em antioxidantes, sendo este 
O
+
OH
OH
OH
R1
OH
R2
R1, R2, R3 = H, OH, OCH 3
ANTOCIANINAS
 
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interesse influenciado pelas observações 
promissoras de seu potencial benéfico à saúde 
como alimento funcional (LOPES, 2007). 
Sabendo que o juçara esta na lista de espécies 
da flora brasileira ameaçadas de extinção, devido 
ao seu uso extrativista (BRASIL, 2008) e a 
conservação de espécies depende de como elas 
são manejadas (FAVRETO, 2010), para que o 
palmito continue a existir e seja fonte renovável 
de riqueza, deve-se estimular o consumo da 
polpa do juçara através do seu uso de forma 
sustentável. Mediante o conhecimento dos 
parâmetros legais de extração e processamento 
do produto é possível à obtenção de um maior 
valor comercial com a polpa do que com a 
comercialização do palmito, hoje ilegal. Para 
tanto, estudos de caracterização química da 
composição dos frutos da espécie, e sua 
potencial ação antioxidante são imprescindíveis. 
Diante disso, o presente trabalho teve como 
objetivo avaliar o potencial antioxidante das 
antocianinas extraídas dos frutos de Juçara 
coletados na região Sul e Caparaó Capixaba. 
 
Metodologia 
 
Os frutos dos diferentes genótipos do Juçara 
foram coletados em fragmentos de Mata Atlântica 
na região Sul e Caparaó Capixaba-ES, e 
transportados para o Laboratório de Fitoquímica 
Ifes/Alegre, onde foi feita a extração manual da 
polpa seguida de secagem em estufa a 105ºC / 
24h, triturados e armazenadas em sacos 
plásticos. 
 
Extração das Antocianinas 
A extração das antocianinas da polpa do 
juçara foi realizada utilizando-se o método 
descrito por Nazaré et al. (2002) apud Figueiredo 
et al, (2008) que consta de percolação a frio, em 
etanol 70% (v/v) acidificado com ácido clorídrico a 
pH 3,0 por 48 horas a temperatura ambiente, em 
recipiente de vidro protegido da luz sob agitação 
magnética. Após esse período, o material foi 
filtrado e seco a temperatura ambiente em local 
protegido da luz. 
 
Análise de identificação espectrofotométrica no 
UV-Visível 
 A análise foi realizada com 20mg do extrato 
concentrado, diluído em 10mL da solução de 
etanol acidificada (pH=3,0). Os espectros de 
absorbância foram obtidos na faixa de 
comprimento de onda entre 350nm e 700nm. As 
leituras foram realizadas no espectrofotômetro 
AGILENT CARY60 UV-VIS contra um branco 
contendo a solução extratora etanol:HCl (álcool 
etílico 70% a pH 3,0) (ALVES et al., 2007). 
 
Determinação de Atividade antioxidante (AT) 
A atividade antioxidante foi determinada pelo 
ensaio do radical livre DPPH, segundo 
metodologia descrita por BRAND-WILLIAMS; 
CUVELIER & BERSET (1995), com modificações. 
Em tubos de ensaio foram adicionados diferentes 
concentrações (5µL, 10µL, 25µL, 50µL, 100µL e 
200µL) de extrato etanólico da polpa mais 2,00 
mL de solução DPPH 0,10mM. Para cada 
concentração de extrato bruto da polpa do juçara, 
uma amostra de branco foi preparada contendo o 
extrato e complementado com álcool metílico até 
a quantidade de 5mL. Para estes, não foram 
adicionados a solução DPPH 0,10mM. Os tubos 
ficaram em repouso e no escuro por 6 horas. A 
leitura da absorbância foi feita a 515 nm em 
espectrofotômetro AGILENT CARY60 UV-VIS. A 
atividade antioxidante dos extratos foi calculado 
de acordo com a Equação 1. 
 
%AA = 100 - {[(Absamostra – Absbranco) X 
100] / Abscontrole} 
 
Onde: 
Aa = absorbância da amostra; 
Ab = absorbância do branco; 
Ac = absorbância do controle. 
 
Análise estatística 
Todas as análises foram feitas em triplicata. 
Os resultados foram avaliados através da análise 
de estatística descritiva através do programa R (R 
Project. version 2.15.1, 2012) e os resultados 
foram grafados no Programa Excel 2007. 
 
Resultados 
 
No processo de extração, a porcentagem de 
rendimento das antocianinas foi de 8,39 ± 0,97 
em temperatura ambiente e volume inicial de 
25mL. Nos resultados obtidos pela EMBRAPA 
(2008), o melhor rendimento com o extrato foi a 
75ºC e volume inicialde 400mL obtendo 21,2% 
em 11 horas. 
A Figura 2 refere-se a análise de identificação 
espectofotométrica no UV-Visível do extrato bruto 
obtido. 
Os parâmetros avaliados para identificação do 
potencial antioxidante das antocianinas extraídas 
dos frutos do Juçara em comparação ao BHT, 
pelo sequestro do DPPH, estão dispostos na 
 
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Figura 3 e o comportamento gráfico em função da 
concentração estão apresentados nas Figura 4. 
 As 
 
 
Figura 2. Gráfico de identificação da antocianina no UV-Visível 
 
 
Figura 3. Estudo comparativo do sequestro do radical DPPH das amostras BHT e antocianinas dos frutos de Juçara 
 
 
Figura 4. Comportamento da atividade “free radical scavenging” DPPH• das amostras (ANT e BHT) em diferentes concentrações 
 
 
 
 
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Discussão 
 
Na análise de identificação espectofotométrica 
no UV-Visível do extrato bruto obtido, o valor do 
comprimento de onda em seu pico máximo de 
absorbância foi 531nm. Este espectro é 
considerável quando comparado com o 
Comunicado Técnico 209 EMBRAPA (2008), onde 
se obtiveram picos máximos de absorbância de 
532nm a 533nm também em frutos de juçara, 
característicos de antocianinas. 
As substâncias antioxidantes presentes nos 
extratos reagiram com o DPPH•, que é um radical 
estável, convertendo-o em 2,2-difenil-1-picril-
hidrazil, acompanhado pela dimimuição da 
absorbância da solução do radical. 
.Baseado na capacidade de redução da 
molécula de DPPH é possível inferir que as 
antocianinas extraídas da polpa do juçara 
apresentou efetiva atividade antioxidante quando 
comparado com a substância de referência BHT 
(BUTIL HIDROXI TOLUENO). 
Levando em consideração as diferentes 
concentrações testadas (10, 20, 50,100, 200 e 
400μg/mL), verificou-se uma variação mínima nas 
concentrações iniciais do BHT, tendo leve 
aumento de seu potencial sequestrador a 
400μg/mL. Essa variação pode estar relacionada à 
boa estabilidade desse antioxidante sintético. Já 
na amostra do Juçara, que nas concentrações 20, 
50, 100, 200 e 400 µg/mL, as antocianinas 
extraídas do fruto de juçara ultrapassam o BHT, 
atingindo um máximo de 100% já em 50µg/mL de 
concentração. 
Essas medidas de monitoramento de 
comportamento em função da concentração nos 
permite perceber que o consumo do radical 
DPPH• foi dependente da concentração de 
amostra adicionada no meio de reação. A CE50 
das antocianinas extraídas foi 20μL/mL, enquanto 
a CE50 do BHT foi 50μL/mL. Quanto maior o 
consumo de DPPH por uma amostra, menor será 
a sua concentração eficiente (CE50) e maior a sua 
atividade antioxidante (SOUSA et al, 2007). 
A avaliação de plantas com capacidade 
antioxidante tem iniciado uma gama de estudos 
relacionados à saúde e possível prevenção de 
algumas doenças. O estresse oxidativo, por 
exemplo, é causado pela insuficiência da 
capacidade dos sistemas biológicos em neutralizar 
o excesso de produção de radicais livres e, com 
uma dieta rica em frutas pode proporcionar 
prevenção contra doenças, devido às 
propriedades antioxidantes (LIMA, 2012). 
Alguns antioxidantes sintéticos, como 
hidroxianisol de butila (BHA) e o BUTIL HIDROXI 
TOLUENO (BHT) são muito utilizados e 
considerados uns dos mais importantes, 
(DUARTE-ALMEIDA et al, 2006) e mais utilizados 
na indústria de alimentos devido á sua estrutura 
promissora (RAMALHO  JORGE, 2006). 
No entanto, o consumo de antioxidantes 
sintéticos tem sido associado a vários problemas 
metabólicos que vem sendo observados ao longo 
dos anos, deixando o setor industrial a mercê de 
produtos legalmente comerciáveis. No Brasil, o 
uso destes antioxidantes é controlado pelo 
Ministério da Saúde que limita, como por exemplo, 
200 mg/kg para BHA e TBHQ e 100 mg/g para 
BHT como concentrações máximas permitidas. 
(RAMALHO e JORGE, 2006). Com isto, indústrias 
têm investido em pesquisas e procurado substituir 
por antioxidantes naturais. 
Os compostos fenólicos tem recebido muita 
atenção nestes ultimos anos por serem de 
ocorrencia natural. Estes possuem a capacidade 
de doar átomos de hidrogênio e, portanto, inibir as 
reações em cadeia provocadas pelos radicais 
livres (FILHO, 2010). Considerados como 
antioxidantes primários, os fenólicos, através de 
seu átomo de hidrogênio ativo é abstraído pelos 
radicais livres R• e ROO• com maior facilidade que 
os hidrogênios alílicos das moléculas insaturadas, 
formando espécies inativas para a reação em 
cadeia e um radical inerte (A•) procedente do 
antioxidante, que é estabilizado por ressonância 
(RAMALHO  JORGE, 2006). 
A antocianina, em especial, quando adicionada 
a alimentos, além de conferir a coloração aos 
alimentos propicia a prevenção contra auto-
oxidação e peroxidação de lipídeos em sistemas 
biológicos (LOPES et al.,2007). Porém, o maior 
limitante para o uso das antocianinas é a sua 
menor estabilidade, quando comparada aos 
corantes sintéticos (LOPES et al.,2007). 
Contudo, uma vez que a espécie em estudo 
possui grande potencial, vê-se a necessidade em 
se conhecer esses compostos, identificá-los e 
estudá-los a fim de atingir uma eficácia superior á 
já apresentada neste trabalho. O extrato obtido 
pode ser utilizado na indústria de alimentos, sendo 
empregada como alimento funcional e como 
corante natural e/ou na indústria de 
cosmético/farmacêutica. A relevância em se 
identificar o potencial antioxidante na espécie é 
que, dessa forma, permite-se a seleção desses 
indivíduos para programa de melhoramento para 
fins comerciais. 
 
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Conclusão 
 
Pode-se concluir que a concentração de 
antocianina que expressa seu maior potencial no 
ensaio DPPH foi a partir de 50μg/mL. Verificou-se 
que o consumo da polpa do juçara apresenta 
grande vantagem nutricional e funcional além de 
aproveitamento econômico, sendo relevante 
produto para indústria farmacêutica, agricultura, 
cosmética e saúde pública. O mesmo apresenta 
expressiva fonte de potencial antioxidante 
necessitando de mais estudos considerando as 
recentes descobertas de aplicação. 
 
Agradecimentos 
 
Agradecemos a CAPES, FAPES e CNPQ pelo 
apoio financeiro nas pesquisas, e ao Ifes - 
Campus de Alegre. 
 
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