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PLANEJAMENTO E CONTROLE DE QUALIDADE DE EXPERIMENTO
Nathália Lucini
CONTROLE DE QUALIDADE 
DOS EXPERIMENTOS
PLANEJAMENTO
Visa determinar como será o experimento e como serão analisados os dados.
CONTROLE DE QUALIDADE
Orienta o pesquisador sobre os cuidados no planejamento, execução e análise dos resultados para manter o erro em nível aceitável;
CONTROLE 
DE QUALIDADE 
Pode ser avaliada pela magnitude do erro experimental, cujo qual é inevitável;
Avaliação da qualidade da análise do experimento, verificando se as pressupões do modelo estão sendo satisfeitas; 
Causa do erro experimental conhecida
Erro experimental em nível aceitável
CONSIDERAÇÕES SOBRE ERRO EXPERIMENTAL
Variação não controlada, desconhecida e de natureza aleatória entre as UEs; 
No DIC, todas as unidades experimentais são homogêneas; 
Se o experimento for executado no delineamento blocos ao acaso (DBA), existem grupos de UEs homogêneas (blocos); 
Essa heterogeneidade também é conhecida como variação casual, variação ambiental, ou erro; 
No modelo matemático, o erro experimental significa toda a variação entre as UEs, cuja a variância é estimada pelo quadrado médio do erro; 
É representado por eij;
Ocorrem pequenas variações nas UEs.
IMPORTÂNCIA DO ERRO EXPERIMENTAL NA ANÁLISE DOS EXPERIMENTOS
Deve‐se : 
 Calcular a estatística F
 Variância de média estimada
Se não houver erro não seria necessário aplicar testes de hipóteses para se chegar a uma conclusão.
AVALIAÇÃO DO ERRO EXPERIMENTAL
A magnitude do erro experimental : 
Quanto maior o CV, menor a qualidade e a precisão do experimentos;
Experimentos com CV alto rejeitam H0 com maior dificuldade.
Classificação dos experimentos quanto ao coeficiente de variação
Fonte: Gomes (1990)
Outras formas de avaliação da qualidade do experimento:
Quanto menor o CP, mais preciso ou de maior qualidade é o experimento.
TIPOS DE ERROS EXPERIMENTAIS
ERRO ALEATÓRIO OU ERRO EXPERIMENTAL;
 
ERRO SISTEMÁTICO;
PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E 
RESPECTIVOS CUIDADOS 
1. Heterogeneidade das unidades experimentais:
Variação na fertilidade do solo; 
Drenagem; 
Nivelamento; 
Textura e estrutura do solo; 
Variações introduzidas durante o preparo ou manejo do solo.
Fonte: Tribuna do Paraná
O principal método de contornar a heterogeneidade é o de adequar a área experimental escolhida ao delineamento experimental:
Determinar o menor tamanho de parcela (X0 );
Plantar cultivar de forma homogênea; 
Subdividir a área experimental parcelas de tamanho X0; 
Registrar os resultados para cada X0 para a principal variável (Y0 ); 
Estabelecer códigos para cada parcela X0 , de acordo com um critério‐ curvas indicam heterogeneidade‐ mapa; 
Calcular o coeficiente de variação para parcelas de diferentes tamanhos; 
Determinação do tamanho ótimo de parcela pela curvatura de cv com x:
Fonte: Gomes (1990)
2 . Heterogeneidade do material experimental:
É o material que compõe os tratamentos; 
Quando material não é homogêneo e uma certa quantidade dele em uma UE não representa (por amostragem) essa mesma quantidade em outra UE aumenta o erro aleatório;
Fonte: Pinterest, 2010
3. Tratos culturais:
Procedimentos normais para o desenvolvimento da cultura; 
Há um aumento do erro experimental quando esses tratos não são realizados;
Fonte: Pinterest, 2010
Fonte: Pinterest, 2010
4. Competição intraparcelar:
Quando verificamos falhas de plantas dentro da UE, as plantas próximas a esta falha competem entre si e apresentam desenvolvimento diferenciado; Não é possível saber qual seria o valor observado na UE caso não houvesse perdas de plantas → média prejudicada;
Fonte: Pinterest, 2010
5. Competição interparcelar
Quando os tratamentos são muito diferentes, ocorre competição das plantas entre as plantas da parcela vizinha, o que pode ser prejudicado ou favorecido dependendo do tratamento;
Fonte: Pinterest, 2010
6. Pragas, doenças e plantas daninhas
A distribuição da intensidade do ataque de pragas e doenças depende de condições microclimáticas e da resistência genética das plantas; 
Os fatores ocorrem nas UEs de forma aleatória, aumentando o erro experimental. 
Fonte: Pinterest, 2010
QUALIDADE NA ANÁLISE DOS EXPERIMENTOS 
Uma análise é considerada de boa qualidade se as pressuposições do modelo matemático forem satisfeitas;
Pressuposições: Aditividade ; Aleatoriedade; Homogeneidade ; Normalidade.
ANÁLISE NÃO‐PARAMETRICA:
TESTE DE SPERMAN 
TESTE DE FRIEDMAN 
TESTE DE KRUSKAI‐WALLIS
TRANSFORMAÇÕES DOS DADOS:
Raiz Quadrada 
Logarítmica 
Arcoseno
Para verificar se os pressupostos estão sendo satisfeitos pode‐se usar: 
Teste de Tukey verifica se os efeitos do modelo são aditivos; 
Teste de aleatoriedade verifica a independência dos erros; 
Teste de Lilliefors verifica a normalidade da distribuição dos erros; 
Teste de Bartlett verifica a homogeneidade das variâncias residuais entre os tratamentos.
Os dados que requerem transformação são classificados quanto ao tipo de transformação, podendo ser: 
Transformação Raiz Quadrada : Utilizada para transformar dados de contagem com valores < 50 ou dados percentuais.
2. Transformação Logarítmica: Esta transformação é utilizada quando o Modelo multiplicativo ou a Variância entre as UEs do mesmo tratamento é proporcional à média do tratamento.
3. Transformação Arcoseno: é uma proporção e segue distribuição binomial com número N de observações comuns para todas as UEs; 
REFERÊNCIA 
•STORCK, Lindolfo et al. Experimentação vegetal. Santa Maria: UFSM, 2000.
Obrigado pela atenção!
Alunos: Aline Almeida
Edelen Albani
Everton Cruz
Nathalia Lucini
Pedro Caldato