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Cardiomiopatias em cães

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Resumo por: Yasmin Barros - @idealizavet @yasminbarro.s 
Cardiomiopatias em cães 
Mais comum em cães de raça grande 
Doença miocárdica primária: desordem genética levando a disfunção sistólica de todo coração 
> distenção de todas as câmaras. 
Raças predispostas: Doberman, Boxer, Cocker Spaniel 
Prevalência total na raça Doberman: mais frequente no Canadá (63%), Europa (58,8%), Estados 
Unidos (45%). 
 
Nos machos apresenta alterações estruturais precoces, e evolução mais rápida. Nas fêmeas 
apresenta alterações estruturais tardias e progressão lenta. 
 Cardiomiopatias 
Primárias: cardiomiopatia dilatada primária, cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo 
direito (CAVD) 
Secundárias: infecciosas (doenças hemolíticas), taquicardiomiopatias, toxinas, doença de 
depósito, nutricional, endócrinas, valvopatias, doenças congênitas. 
Tem-se o desarranjo das miofribinas, que se depositam de forma paralela deixando a parede 
ventricular mais fina, perdendo força de contração (disfunção sistólica), dilatando o coração. 
Tem mais tecido fibroso que forma focos de arritmia ventricular, comparado com a 
endocardiose, por isso apresenta morte súbita. 
Disfunção sistólica primária → redução do débito cardíaco → ativação de sistemas neuro-
hormonais (SNS e SRAA) → remodelamento cardíaco → insuficiência cardíaca congestiva 
 
Anterógrada: não consegue levar o sangue pro sistema circulatório: cansaço fácil, hipotensão. 
Falha dos dois ventrículos: congestão venosa periférica (ascite) e congestão venosa pulmonar. 
 Diagnóstico 
Histórico: afeta cães com 5-6 anos, se atentar as raças predispostas (grande porte) 
Exame físico: sinais de ICC (edema pulmonar, ascite, sincope (por arritmia ou baixo DC), 
dispneia e caquexia cardíaca (tem metabolismo intenso e gera a perda de peso). 
Exames complementares: radiografia torácica, eletrocardiograma, ecocardiograma 
 Alterações ecocardiográficas 
Hipocinesia difusa 
Dilatação das câmaras cardíacas 
 
Modo M: Camadas (Septo/ cavidade/parede livre): imagem de cima demonstra coração 
normal, durante a sístole parede livre quase encosta no septo, já na imagem de baixo, 
demonstra um coração de um paciente com cardiomiopatia dilatada, quase não da pra 
diferenciar a sístole da diástole. 
 
As cordoalhas são fracionadas pra baixo conforme o ventrículo vai dilatando, ficando um 
orifício entre as valvas. 
 
O formato do ventrículo em um coração normal (normocinesia – contração normal) é 
semelhante ao formato de um cogumelo, quando se tem um coração contraindo-se além do 
normal (hipercinesia) ele perde o formato, bem como, quando o coração contrai com menos 
força do que seria normal (hipocinesia), como na cardiomiopatia dilatada. 
 Arritmias supraventriculares 
 
Não tem onda P: fibrilação atrial, átrio não contrai. 
 Arritmias ventriculares 
 
Pode haver morte súbita por arritmias ventriculares. 
 
 Diretrizes propostas para o diagnóstico de cardiomiopatia dilatada idiopática canina 
 
 Classificação 
Cardiomiopatia dilatada oculta: dilatação do VE, redução da fração de encurtamento, sem 
sintomatologia clínica 
Cardiomiopatia dilatada clínica: ICC discreta a moderada, ICC grave e aguda, ICC crônica > com 
sintomas de congestão: edema e ascite. 
 
 Tratamento: cardiomiopatia dilatada oculta 
Inibidores da ECA: enalapril, benazepril 
Pimobendan 
iECA e Pimobendan: quando não tem sintomatologia, mas tem remodelamento > Retarda o 
aparecimento dos sintomas. 
 Tratamento: cardiomiopatia dilatada sintomática 
Depende o tipo de ICC 
 ICC leve a moderada 
Diuréticos (furosemida) 
Inibidores de ECA (enalapril, benazepril) 
Pimobendan 
Dieta hipossódica 
 ICC grave 
Associação de diuréticos (furosemida + espironolactona) 
Inibidores de ECA 
Pimobendan 
Digitálico 
 Tratamento: controle das arritmias 
 Arritmias supraventriculares 
Digoxina 
Associação de antiarrítmicos: diltiazem e amiodarona 
 Arritmias ventriculares 
Amiodarona 
 Prognóstico 
Reservado a desfavorável: sobrevida de 6 meses a 1 ano

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