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Métodos de Estudo Baseado em Evidências

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Métodos de Estudo 
baseado em evidências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
Métodos de Estudo 
 
Oi, olá, tudo bem? Preparei esse material com carinho e 
espero ajudar você a estudar melhor! 
Antes de tudo, aconselho ter cuidado ao incorporar essas 
dicas, tudo bem? Evite usar mil métodos de estudo ao mesmo tempo 
levianamente. Avalie como você aprende melhor, isto é, mais em 
menos tempo, e adapte técnicas a sua realidade cuidadosamente. 
Abaixo listei opções que podem agregar bastante a sua rotina. Faça 
bom proveito! 
Ah, e não menos importante, se precisar fala comigo! Faço 
monitorias particulares para o Ensino Fundamental II e Médio. 
Abraços, 
Bárbara Xavier. 
 
Introdução 
 A priori, é válido saber que superestimamos o nosso 
conhecimento. Nossa percepção sobre o que aprendemos ao 
estudar é bem diferente da realidade e isso se torna mais claro 
quando testamos. Não é incomum ouvir “sei mas não sei explicar”, a 
citar, ou nos surpreender com “brancos” uma semana após ver 
determinado assunto. 
 Por outro lado, estudar de forma correta é, sim, mais difícil. No 
entanto, seus resultados são os melhores. Existe, inclusive, o conceito 
de dificuldade desejável, qual afirma haver uma performance mais 
durável para os assuntos que exigirem maior esforço, mesmo que 
progridam lentamente inicialmente. Pesquisas mostram que os 
estudos passivos, logicamente mais fáceis, até podem ofertar um 
resultado de curto prazo melhor, mas os aprendizados mais difíceis, 
ativos, terão frutos mais duradouros. 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
Desse modo, ter a sensação de dificuldade mediana ao 
estudar é um bom sinal e significa que você está se esforçando e 
exercitando para uma capacidade muito maior. Para absorver 
melhor a ideia, pense seu cérebro como um músculo sendo 
trabalhado em uma academia: se você está fazendo pouco ou 
nenhum esforço, não haverá ganhos, entende? 
Especificamente, essa dificuldade é parte do processo para 
nossos neurônios fazer novas conexões e levar a informação da 
nossa memória de curto prazo para a de longo prazo. Então, não 
entre em pânico e dê uma chance para verificar o que acontece. 
Por fim, é válido ter em mente a necessidade de dar sentido, 
contextualizar e compreender o conteúdo de seu desejo. Portanto, 
saiba exatamente o que você quer aprender e tenha certeza de ter 
ao menos uma compreensão geral do assunto antes de partir para 
o próximo passo – criar flashcards, fazer anotações, planejar suas 
revisões ou seja lá o que for. Com isso em mente, você garantirá um 
bom rumo para seguir e economizará muito tempo. 
 
Recuperação ativa 
Essa é a técnica mais eficiente para os estudos conforme as 
evidências. A saber, as pesquisas demonstram a efetividade superior 
da recuperação ativa frente aos mapas mentais ou a reler repetidas 
vezes. Basicamente, trata-se de rememorar fatos do seu cérebro e, 
assim, fortalecer as conexões entre os assuntos na sua memória. Em 
acréscimo, é preciso pouco treino para conseguir aplicá-la. Existem 
diversas formas de usá-la, a citar: 
Faça uma síntese 
Logo após a aula, tente relembrar, em sua cabeça ou em voz 
alta, todos os pontos abordados. Estabeleça, por exemplo, sessenta 
segundos para resumir as horas anteriores. Esse não é propriamente 
um método completo, bem como todos os outros igualmente podem 
não ser, mas auxiliará a fixar o conteúdo. 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
Por sua vez, quando estiver estudando, depois de ler 2 ou 3 
parágrafos, por exemplo, apenas pense “O que acabei de ler?”, “O 
que entendi disso?” ou “Como posso passar isso em minhas próprias 
palavras?”. Não é necessário escrever, unicamente elaborar uma 
narrativa sólida sobre o assunto, averiguando sua compreensão. 
Flashcards 
Flashcards são pequenos cartões com uma pergunta ou 
imagem na face frontal e a resposta no verso; funcionam como um 
jogo: veja a pergunta, tente respondê-la e verifique se acertou. 
Atenção aqui! Não foque em conceitos muito específicos em 
seus cards, sobretudo, sem ter uma visão geral do assunto: “Em que 
essas ideias são semelhantes?”, “Em que são diferentes?” e “Como se 
relacionam?”. Atente aos conceitos centrais e não crie enormes 
baralhos de cartões cheios de minúcias sem sentido prático. 
Faça anotações 
Escrever ou esquematizar em diagramas tudo o que sabe sem 
consultar o material é outra boa forma de rememorar ativamente. 
Portanto, leia o livro, feche-o e tente passar ao papel tudo que 
recorda (“Como posso explicar isso?”). Ao fim, volte ao material, 
corrija os desvios e acrescente aquilo que deixou passar – esse passo 
é muito importante para não reforçar o erro! 
Seja professor 
Após o contato com o assunto de interesse, pegue um papel 
e imagine estar explicando-o para alguém. Logo, aja tal qual um 
professor e, então, escreva e verbalize em voz alta o tópico. Dessa 
forma, você criará uma linha de raciocínio mais firme e pode achar 
lacunas no seu próprio entendimento. 
Sempre que ficar preso, volte a estudar e repita o processo 
até ter exposto todo o assunto sem travar. Idealmente, ao terminar, 
repita o processo e simplifique sua linguagem ou use analogias. Caso 
sua explicação continue confusa ou prolixa, provavelmente você não 
entendeu o assunto muito bem. Essa prática completa leva mais 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
tempo, então busque adaptá-la ou aplica-la para assuntos mais 
complexos e trabalhos. 
 
Prática espaçada 
Nosso cérebro perde 
as informações com o passar 
do tempo. Assim, só 
lembraremos de parte do que 
tivemos contato 1h depois, 
uma porção ainda menor um 
dia depois e menos ainda uma 
semana ou mês após. É 
exatamente isso o que 
demonstra a Curva do 
Esquecimento (imagem ao lado). 
Contudo, cada vez que interrompemos a Curva ao rever essa 
informação, levará mais tempo para esquecê-la. Assim, serão 
precisos intervalos progressivamente superiores para captar um 
conhecimento até o ponto onde ele esteja tão enraizado em nossa 
memória de longo prazo que essa curva já não tenha tanta 
relevância sobre ele. 
Dessa forma, percebemos também que procrastinar e 
estudar na véspera de uma prova, por exemplo, é problemático, 
posto que precisaremos de mais esforço e nossa retenção será 
menor. Não menos importante, quem nunca fez isso e no outro dia já 
não lembrava de nada? 
Ademais, permitir o esquecimento parcial de um conteúdo 
para depois revê-lo pode ser vantajoso sob a luz da “dificuldade 
desejável” explicada anteriormente. Não trata-se de fazer uma 
repetição leviana de um assunto, mas demandar um esforço cerebral 
e, portanto, uma fixação interessante a cada revisão 
 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
Qual deve ser o intervalo entre as revisões? 
Depende. O quão difícil esse conhecimento é de ser 
relembrado? Se o assunto A for fácil, você pode revê-lo em uma 
semana, já caso o assunto B for difícil, veja-o no dia posterior. Em 
uma situação hipotética de o assunto A continuar fácil para você, 
reveja-o em 1 mês e assim progressivamente. Em suma, quão mais 
fácil for, maior o intervalo. 
Para ter em mente quando revisar, é interessante manter o 
controle da data em que cada assunto foi estudado e, conforme o 
que já foi dito, avaliar a cada dia aquilo a estudar. Nesse momento, 
sinalizar com cores ou símbolos sua dificuldade com o assunto pode 
ser um bom guia. 
 
Recuperação ativa + Prática espaçada 
Os métodos supracitados são os mais bem referenciados 
cientificamente! Uni-los é uma forma de maximizar o aprendizado e 
algumas técnicas podem ajudar a pôr isso em prática: 
Flashcards e Sistema Leitner 
Separe seus flashcards em caixas. Assim, quando responder 
corretamente, passe o card para a caixa seguinte; caso erre, retorne-
o a caixa anterior. Os 
cartões das caixas 
seguintes são vistos em 
intervalos maiores que os 
das antecessoras. Por 
exemplo: a primeira caixadeve ser vista 
diariamente, a segunda 
semanalmente, a terceira mensalmente e assim por diante. Você 
pode separar as caixas por disciplina também! Adapte os intervalos 
conforme sua necessidade. 
 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
Flashcards e Anki 
O Anki é um aplicativo para computador, Android e iOS 
responsável por automatizar esse processo (existem outros!). Com 
ele é possível criar diversos decks de cards, respondê-los e 
categorizá-los como fácil, médio e difícil de tal modo que serão 
revisados de segundo essa classificação. Logo, um card super fácil 
poderá ser revisto em 1 semana e um difícil em 1 min. Além disso, a 
cada contato com o card você pode reclassificá-lo e adaptar suas 
revisões ao progresso. 
O app traz dados legais, como o tempo estudado, os cartões 
vistos, qual a situação dos conteúdos (aprender, rever, reaprender) e 
a porcentagem de acertos. Ainda é possível realizar o download das 
coleções da comunidade, ou seja, muita coisa pronta e com ótima 
qualidade! 
 
Questões 
Um mesmo assunto pode ser cobrado de diversas formas e é 
importante que seu conhecimento seja posto à prova para encontrar 
brechas em seu raciocínio e desenvolvê-lo. Sobretudo para quem 
pretende realizar grande provas como as de vestibulares, OAB ou 
residência, ter habilidade para resolver questões é essencial posto 
que é desse modo que seu conhecimento será medido. 
Assuntos 
Suponha precisar fazer dez questões sobre cones, dez sobre 
cubos e dez sobre esferas. Certamente, ao seguir essa ordem, por 
volta da quarta questão você estará apenas repetindo o que acabou 
de fazer, o que pode não ser o melhor a longo prazo. Isso posto, 
procure optar por alternar os assuntos dos exercícios relacionados, 
forçando-se a, realmente, relembrar o conteúdo em vez de 
reproduzir cegamente os passos até a solução. De outro modo, 
responda a uma pergunta de cones, uma de cubos, outra de esferas, 
alterne a ordem depois e siga em diante. 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
Essa tática também pode ter valia para revisões. Acrescente 
no mix de resoluções certo número de questões dos assuntos 
passados da disciplina e fortaleça sua memória acerca. 
Teste antes 
Pode parecer controverso, mas fazer perguntas ou questões 
antes de ter visto um assunto é uma maneira efetiva de se aprender. 
Isso ocorre porque, mesmo que não recebamos nenhum feedback 
ou erremos, teremos certa ânsia pela resposta e, logo, mais atenção 
ao ter contato com a temática. Não obstante, jamais esqueça de 
verificar a resposta correta e, com efeito, não fortalecer o erro! 
Tempo 
Em um momento de fixação, inicial, não é necessário ser 
extremamente rígido quanto ao tempo. No entanto, no processo de 
domínio do conteúdo, é importante estabelecer um objetivo para a 
resolução. Por exemplo, caso você tenha 20 questões e 60 minutos 
estipulados no teste, a média de 3 minutos por questão é razoável. 
Ademais, tenha em mente que as questões possuem níveis diferentes, 
logo, algumas serão solucionadas em menos de 1 minuto e outras 
demandarão 5 minutos. Não negligencie, inclusive, o tempo para o 
gabarito! Apenas com treino isso irá tornar-se um ponto forte. 
Erros 
Por fim, acertar “no chute” não tem o mesmo valor de acertar 
conscientemente uma alternativa. Assim, caso não entenda o porquê 
de uma opção estar errada ou tenha alguma dúvida sobre o 
conteúdo, retorne, pesquise ou pergunte a um professor. Certamente, 
esse erro será evitado posteriormente. 
Outrossim, ter controle do percentual de questões acertadas 
e quais foram os motivos do erro (por falta de atenção? não 
entendeu bem o conteúdo? errou um cálculo?) são bons indicadores 
para poder otimizar seu estudo e revisões. Uma boa ideia, a citar, 
pode ser separar os exercícios mais complexos para revisão. 
 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
Interrogação elaborativa 
Com um texto ou um livro em mãos, em vez de fazer 
anotações tradicionais, faça perguntas sobre o tópico. Ao estudar o 
material, leia suas perguntas e tente respondê-las na sua cabeça, 
escrevendo ou em voz alta. Os pontos a seguir podem guiar melhor 
esse processo: 
Por que esse fato é verdadeiro? 
Como essa ideia se conecta com esse outro assunto, ou seja, 
qual o contraste, em que se aproximam ou distanciam-se? 
Com a comparação, a percepção sobre os detalhes de cada 
será melhor e a confusão entre os conceitos menos frequente. 
Em que isso se relaciona com a minha vida? 
Conectar a temática a uma memória mais forte existente 
ajuda a organizar as novas ideias e, portanto, facilita suas 
recuperações posteriormente. Por exemplo, se a temática for 
transferência de calor, visualize as vezes que segurou uma xícara 
quente como uma condução ou o “calor” sentido através da janela 
em um dia ensolarado como uma irradiação. Enfim, conecte o 
conhecimento ao mundo ao seu redor. 
Não exagere em suas perguntas e procure manter aquelas 
razoáveis e necessárias – do contrário, o tumulto pode ser maior que 
o aprendizado. 
 
Intercalar 
Varie os conteúdos e áreas! Não passe horas a fio na mesma 
disciplina e assunto. Por exemplo, estudar 2h de matemática e 2h de 
história é melhor que passar 4h no mesmíssimo assunto de exatas. 
Preferencialmente, misture a ordem das matérias: estude as 
disciplinas A, B e C, depois B, C e A e, por fim, C, B e A buscando 
conectar seus conteúdos. Mude sempre essa ordenação e não deixe 
sua mente se acomodar! 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
Tal ação reduz o estresse, o tédio ou fadiga de longas sessões 
em uma mesma disciplina e simplifica o reconhecimento de links 
entre os conteúdos. Além disso, pode servir como um alívio – se você 
ama história e torce o nariz para matemática, equilibrar os dois pode 
fazer a sessão de estudos menos maçante. 
Dessarte, meça muito bem o tempo entre as trocas de 
conteúdo. Passar pouco tempo pode fazer com que o significado 
profundo não seja alcançado e, por outro lado, fazer raras 
alternâncias é o mesmo do estudo em grandes blocos. Novamente, 
com adaptação e testes você saberá o que funciona! Tente começar 
com 1h para cada. 
Nesse momento podemos, inclusive, aplicar 
parte da repetição espaçada e da recuperação ativa. 
Por exemplo, imagine que você estabeleceu estudar 
4 tópicos em um dia. Uma boa alternativa é estudar 
o primeiro e o seguindo e, imediatamente antes de ir 
para o terceiro tópico, perguntar-se o que lembra do 
primeiro ou ainda responder às perguntas que se fez 
para exercitar. Em seguida, realizar o mesmo com o 
segundo tópico antes de partir para o quarto e, ao 
fim da sessão de estudos, rever todos eles 
brevemente. 
 
Mapa mentais 
Os mapas são ótimos 
instrumentos, desde que usados 
de forma adequada. Em outras 
palavras, transcrever a apostila 
em cores bonitas em uma folha 
pode não ser tão válido face ao 
esforço de associação 
independente do livro – seguramente, aprimorando-o depois. Com 
isso em mente, o primeiro passo é escrever o tema central no meio 
tópico 1 
tópico 2 
22 
tópico 3 
tópico 4 
revisão 
BÁRBARA XAVIER | MEDICINA UFRN 115 | (84) 98835-1899 
da folha e dispor os tópicos secundários no entorno. Use setas, cores 
diferentes e frases ou palavras-chave. 
 
Categorizar 
De forma semelhante ao mapa, ao iniciar o estudo de algo, 
busque categorizá-lo, organizar o seu escopo. Se estamos falando de 
Ondas em Física, monte uma “árvore” separando as ramificações do 
assunto: os tipos (eletromagnética, mecânica, de matéria), seus 
elementos e significados (amplitude, frequência, comprimento...). Por 
consequência, ao ter contato com um pequeno subtópico desse 
universo, é mais fácil se localizar e ter uma visão ampla do assunto. 
 
Dicas gerais 
Conforme uma série de estudos, reler suas anotações ou 
livros produz pouco ou nenhum benefício para o aprendizado, apesar 
do pouco tempo demandado. Igualmente, grifar ou sublinhar tem 
pouca utilidade. Não obstante, a prática pode trazerprejuízos em 
atividades mais complexas que requerem inferência (ou seja, a 
grande parte dos assuntos do Ensino Médio e Graduação). Contudo, 
pode ajudar quando temos mais conhecimento para marcar de 
modo mais eficiente ou nas situações em que o texto é difícil. 
Já os usuais resumos são melhores que grifar ou sublinhar, 
mas requerem certa técnica para serem aplicados adequada e 
rapidamente. Em acréscimo, ficam atrás dos demais métodos 
citados em aproveitamento. 
Por fim, saiba que lembrar coisas, controversamente, não é 
sobre pôr coisas em nosso cérebro, mas “retirar” coisas dele. 
Portanto, desconfie de métodos passivos nos quais sua memória não 
seja colocada à prova.

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