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HKBmalignos ou câncer da próstata e que corresponde a 70% da próstata normal.*Zona ou Estroma fibromuscular anterior: parte não glandular, composto por tecidomuscular e fibroso. *Zona central: local por onde o esperma vai passar para a uretra e corresponde a cerca de 25% do orgão *Zona de transição: local onde se desenvolve o aumento benigno ou hiperplasia benigna da próstata, que corresponde de 5 a 10% da próstata normal. *Zona periférica: local onde mais frequentemente se originam os tumores Sistema Reprodutor Masculino Avaliação Imaginológica da Próstata A análise da próstata é essencial para identificação de problemas de saúde masculinos. Apesar desta poder ser feita por exames laboratoriais, é necessário a junção com o exame físico e de imagem para o diagnóstico completo. Instituto da P rostata Heloá Kapor Glândula sexual masculina, que produz parte do líquido que compõe o esperma (fluido prostático). Rico em nutrientes e enzimas, importante para manter as características normais do esperma, une-se ao líquido proveniente dos testículos, que contém os espermatozóides e das vesículas seminais e produzem maior parte do sêmen. Anatomia da Próstata Hiperplasia histológica, com aumento do número das células da próstata, causando compressão e obstrução uretral, impedindo a passagem da urina, sendo comum após os 45 anos e as causas ainda são desconhecidas. Fatores de risco *Idade. *Queda brusca ou ausência dos níveis de testosterona. *História familiar. *Dieta: Obesidade (fator desencadeador) Frequência É uma das doenças masculinas mais frequentes, sendo que a frequência aumenta progressivamente com a idade. -É rara abaixo dos 30 anos. Fisiologia da Próstata Hiperplasia Benigna Prostática Câncer de próstata Indicações cirúrgicas absolutas *Presença de sintomas que não melhoram com intervenção medicamentosa. *Opção ou preferência do paciente. *Presença de divertículos vesicais volumosos e sintomáticos. *Retenção urinária aguda recidivante. •*Infecções urinárias de repetição: Prostatites, cistites e pielonefrites. *Hematúria macroscópica. *Dilatação do trato urinário superior. *Litíase vesical (pedra no rim) -1/3 dos homens apresentam algum sintoma relacionado com a HPB. -Aos 60 anos, 20% dos homens apresentam um aumento palpável da próstata. -Aos 80 anos, 43% dos homens. -Aos 90 anos, 80% dos homens terão alterações histológicas e mais da metade desenvolverão sintomas. -Aos 100 anos, 100% dos homens apresentam a HPB. Sinais e sintomas *Sintomas de esvaziamento: Atraso no início da micção, jato urinário mais fraco/fino, micção prolongada, esforço abdominal para urinar, micção interrompida. e retenção urinária aguda. *Sintomas de enchimento: polaciúria, dor suprapúbica, polaciúria noturna, imperiosidade (urgência urinária) e incontinência urinária. *Sintomas pós miccionais: Gotejo terminal pós miccional, hematúria, litíase vesical., ITUs frequentes e prostatite. Frequência -Acometimento principal após os 50 anos -Países desenvolvidos: 2º tumor mais fatal. -EUA: A cada 3 minutos é diagnosticado um novo caso da doença e a cada 13 minutos morre um portador da doença. -Países em desenvolvimento: Prevalência menor. Heloá Kapor HKBObs: A hiperplasia benigna desenvolve-se principalmente na zona de transição da próstata em torno da uretra e os tumores malignos desenvolvem-se na zona periférica da próstata. -12 milhões de homens com mais de 50 anos no Brasil. -Estima-se que 2 milhões desses, serão atingidos pela doença. -A cada 18 indivíduos acometidos pela doença, 3 morrerão em consequência dela. Fatores de Risco *História familiar: A incidência do câncer de próstata aumenta de 2 a 5x quando o pai ou irmão desenvolvem o mal antes dos 55 anos. *Obesidade: TU se manifesta de forma mais agressiva. *Vasectomia. *Raça: maior incidência em negros e menor em orientais Diagnóstico Quanto mais precoce for descoberto, melhor o prognostico, de forma que é importante fazer o rastreio mesmo que o paciente seja assintomático. -Se for diagnosticado na fase inicial, o grau de cura é de cerca de 87% em 10 anos. *É essencial fazer o rastreio: -A partir dos 40 anos, caso o paciente tenha histórico familiar de primeiro grau -A partir dos 45 anos, é necessário realizar a avaliação por: toque retal e PSA *Dieta rica em gordura e pobre em fibras Obs: American Cancer Society (EUA) sugere que esta frequência esteja relacionada á desigualdade social. Tumor maligno *Na maioria dos casos é um adenocarcinoma que tem origem semelhante ás células normais da próstata, é agressivo e localiza-se preferencialmente na zona periférica da glândula -Se desenvolve na região póstero-lateral da próstata, com fácil palpação e apresenta característica rígida e irregular. *Em menos de 1% dos casos, pode-se tratar de carcinoma de pequenas células e sarcoma Heloá Kapor HKB Prognóstico *Impotência sexual por compreensão do plexo prostático que está associado aos nervos cavernosos que auxiliam na ereção. *Metástase: linfonodos ilíacos internos, sacrais e ossos distantes. *Prostatectomia Classificação de Risco *Quando os casos são descobertos nos exames preventivos a maioria tem doença agressiva, mas curável, uma parte tem lesões avançadas e uma minoria é portadora do tipo indolente. Estágios de desenvolvimento *T1: Não palpável e com PSA alterado *T2: Nódulo palpável no toque *T3: Lesão atingindo a vizinhança da próstata -Quando envolve órgãos a distância, é classificado com M1, N1. Prevenção *Maior frequência sexual - Incidência desse CA é 33% menor nos indivíduos que tem mais que 5 relações sexuais/semana. Heloá Kapor HKB Tratamento O nível do tratamento é alterado conforme o estágio do câncer, sendo que T1 e T2 exigem vigilância, cirurgia e radioterapia, o T3 exige radioterapia e hormonioterapia e sempre que há metástase, exige-se hormonioterapia. Prostatectomia radical Cirurgia aberta ou laparoscópica para retirada da glândula e vesículas seminais, indicadas para pacientes com expectativa de vida de mais de 10 anos e em indivíduos de até 70 anos. Radioterapia Braquiterapia de alta tose ou teleterapia, mas ambas associadas a hormonioterapia. Novos tratamentos -Crioterapia -Hormonioterapia isolada -Orquidectomia sub-albugínea -High Intensity Focused Ultrassound (US de alta intensidade) Prognóstico - Pós Tratamento *Impotência sexual após prostatectomia: a probabilidade de ocorrer varia de acordo com a idade, sendo de 70% para indivíduos com 70 anos, 35% para indivíduos com 65 anos e 10% para indivíduos com 50 anos. *Falta de ejaculação *Incontinência urinária após prostatectomia: na maioria dos casos é parcial, durando até 2 semanas após a cirurgia, e em apenas 3% dos casos, ocorre a incontinência total *Sobrevida de 10 anos em 97% dos casos Toque retal Exame de rastreio, fundamental para o diagnóstico, deve ser realizado anualmente e possui maior precisão entre todos os outros exames. O exame define: *Dimensões e volume da glândula. *Consistência. *Regularidade da superfície. *Limites da próstata. *Existência de zonas suspeitas (rigidez, nódulos...). *Zonas dolorosas. *Zonas irregulares, heterogêneas. *Assimetria da próstata. *Sulco mediano não palpável Obs: Cada um desses elementos podem determinar ou alterar a orientação da terapêutica ou das etapas do diagnóstico. Heloá Kapor HKB *Dosagem de PSA -Para maiores de 40 anos: -Até 4ng/ml não sugere biópsia (normal). -Acima de 4ng/ml é considerada “suspeita”. -Superior a 10ng/ml altamente suspeita. -Para menores de 40 anos: -valor limite de 2,5 ng/ml Obs: o mesmo valor de PSA em pessoas diferentes pode condicionar uma atitude médica diferente em função de outras variáveis. Prostate Cancer Gene 3 (PCA3): avaliado pela coleta de urina após massagem prostática e score acima de 35 é dado como suspeita de presença de CA de próstata. Obs: estão sendo estudados outros marcadores como sanguíneos, urinários, espermáticos, histológicos e genéticos. Outros marcadores Antígeno Prostático Específico (PSA) Exame que analisa a glicoproteínacom função de enzima protease, produzida pelas células epiteliais da próstata, que liquefaz o esperma e é encontrada no esperma e no sangue. É importante para diferenciar a presença de HPB ou do próprio CA e indica se é necessário realizar a biópsia de próstata pelo US. Apesar de ser um dos melhores marcadores tumorais, não é específico, pois seu aumento pode indicar: prostatite, ITUs, retenção urinária e HPB. Exames radiológicos TC tem valor limitado na avaliação prostática, sendo útil para adenopatias ou metástases e para identificar a localização do tumor para radioterapia direcionada. RM Realizada com sonda endoretal, tem maior sensibilidade que a TC e permite avaliação rigorosa da eventual extensão extra-prostática. É indispensável para o estadiamento do tumor e útil para planejamento da cirurgia ou radioterapia direcionada. Cintilografia óssea Realizada na suspeita de metástases ósseas PET ou PET-CT Utilizado para localização de metástases, recidiva tumoral ou existência de tumores em outros sítios É inferior ao toque retal e ao PSA, tendo apenas 60% de sensibilidade no diagnóstico, mas é a principal indicação para orientar a biópsia. -Outras indicações: detecção do abcesso, infertilidade por obstrução dos ductos ejaculatórios, atresia das vesículas seminais e análise da porção posterior da uretra. Ultrassonografia Biópsia de Próstata Transretal Exame mais confiável, fidedigno e definitivo, não havendo substituto para ele Indicações *Nódulo palpável suspeito. *Nódulo suspeito na USG *Níveis elevados de PSA Heloá Kapor HKB Tipos *Supra púbico: análise da cápsula prostática para estadiamento do câncer, sendo útil apenas para dados adicionais ao diagnóstico , como identificação de nódulos, cistos, e outros. *Via transretal: essencial para orientação na biópsia de próstata *Via transperineal Anatomia ultrassonográfica da próstata *Via abdominal: a próstata se apresenta como um órgão arredondado na base da bexiga, e o aumento da mesma eleva a bexiga. O oríficio uretral é visto como um V na próstata. *Via transretal: as zonas central e periférica são diferenciadas apenas pela posição e as alterações patológicas ocorrem nas zonas periféricas e interna. Funções *Calcular o tamanho da próstata: largura x altura x comprimento x 0,52 - sendo que se apresentar mais de 30 mm é considerada aumentada. *Visualização das vesículas seminais como estruturas tubulares, lobuladas, hipoecóicas no sulco entra a base da bexiga urinária e a base da próstata. Sinas de Câncer de Próstata no USG - Achados inespecíficos *Presença de nódulo hipoecócio distinto *Área hipoecóica com margens mal definidas na zona periférica *Lesão expansiva nos tecidos circundantes *Aumento assimétrico da próstata *Área heterogênea na glândula homogênea *Vascularidade aumentada focal na zona periférica Obs: método seguro e acurado para obter tecido de áreas específicas da próstata. Procedimento São colhidos, pelo menos 10 fragmentos , sendo 5 de cada lobo, incluindo os 4 quadrantes. com uma agulha de calibre 18. Heloá Kapor HKB Protocolo *Regiões padronizadas e previamente definidas por exames *Uso de antibiótico na véspera do exame *Suspender anticoagulantes 10 dias antes *Consulta com anestesistas dias antes *Jejum de 8h *Preparo intestinal 3h antes *Exame guiado por USG Pós exame *Permanecer em observação durante 24h. *Não conduzir veículos, operar qualquer equipamento que lhe exija atenção. *Pode ocorrer náuseas, vômitos, dor ou hemorragia. *Evitar exercícios físicos extenuantes. *Abstinência sexual 2 dias após o exame. *Não ingerir bebida alcoólica simultaneamente ao uso do antibiótico. *Poderá ocorrer presença de sangue na urina ou nas fezes até duas semanas após o procedimento e no esperma até 2 meses. Chance da Biópsia Revelar um CA *Em alguns casos, deve-se repetir o procedimento por biópsia de saturação *Pode falhar em 10% a 12% dos casos, principalmente quando tumor está localizado anteriormente á glândula Resultados Escore de Gleason *Varia de 5 a 10 -5 e 6: brando -7: agressividade intermediária -8 a 10 : desfavoráveis Heloá Kapor HKB Referência Bibliográfica *Professor Danilo Peron Meireles *NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. *Wieder JÁ, Soloway MS. Incidence, etiology, location, prevention, and treatment of positive margins after radical protatectomy for prostate cancer. J Urol 160:299- 319,1988. *Srougi M. Câncer de Próstata. In. Hering FLO, Srougi M. Urologia: Diagnóstico e Tratamento. São Paulo, Roca, 1998, p. 363- *Rodrigues Netto Jr. N. Urologia Prática. São Paulo, Ed. Atheneu 4ªed, 1998. *Epstein JI. The prostate and smeinal vesicles. In: Stenberg JS (ed.). Diagnostic Surgical Pathology. New York, Raven Press, 1994. *Billis A. Uropatologia da próstata. Guia Prático par ao Diagnóstico Anatomopatológico. Goiânia, Editora UFG, 1997. *srougi.com.br/ *institutodaprostata.com/tratamentos/ *marcelothiel.med.br/site/conteudo/exames/5/72/biopsia-de-prostata *drandre.site.med.br/index.asp?PageName=Esclarecimentos-20sobre-20bi-F3psia- 20de-20pr-F3stata *apurologia.pt/acta/2-2008/biop-prost-eco.pdf
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