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Pressão Arterial

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Pressã�
A�teria� - Tutori� 07
📚 Objetivos:
• Entender o que é a pressão arterial para
identificar o que a determina e seus
padrões de normalidade;
• Entender o que mantém a PA em
equilíbrio para identificar como
diferentes situações alteram a PA
(Controle neural e hormonal);
• Compreender o fluxo sanguíneo para
identificar os seus determinantes
INTRODUÇÃO.
● VASOS SANGUÍNEOS
● As paredes dos vasos sanguíneos
são compostas por camadas de
músculo liso, tecido conectivo
elástico e tecido conectivo
fibroso.
- O revestimento interno de
todos os vasos sanguíneos é uma
fina camada de endotélio - As
células endoteliais secretam
muitas substâncias parácrinas e
desempenham um papel
importante na regulação da
pressão sanguínea (Óxido nítrico -
vasodilatador), no crescimento
dos vasos sanguíneos e na
absorção de materiais.
- O músculo liso dos vasos
sanguíneos é denominado
músculo liso vascular (A maioria
dos vasos possui músculo liso,
arranjado em camadas circulares
ou espirais)
→ Vasoconstrição: Reduz o
diâmetro do lúmen do vaso
→ Vasodilatação: Amplia o
diâmetro do lúmen do vaso
- Na maioria dos vasos
sanguíneos, as células do
músculo liso mantêm um estado
de contração parcial durante todo
o tempo, criando a condição de
tônus muscular.
- A contração no músculo liso,
assim como no músculo cardíaco,
depende da entrada de Ca2 +.
Assim, várias substâncias
influenciam no tônus do
músculo liso vascular, incluindo
neurotransmissores, hormônios e
substâncias parácrinas
(vasoativas), sendo estas
secretadas pelas células
endoteliais.
👉 Artérias e arteríolas carregam
o sangue a partir do coração
- A aorta e as artérias principais
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
são caracterizadas por terem
paredes que são rígidas e
elásticas.
- As artérias possuem uma
camada espessa de músculo liso
e grande quantidade de tecido
conectivo fibroso e elástico.
Devido à rigidez do tecido fibroso,
uma quantidade significativa de
energia é necessária para estirar a
parede de uma artéria (Essa
energia pode ser armazenada
pelas fibras elásticas estiradas e
liberada durante a retração
elástica.)
- As artérias e arteríolas são
caracterizadas por um padrão de
fluxo sanguíneo divergente
(Quando as artérias principais se
dividem em artérias cada vez
menores, a característica da
parede muda, tornando-se menos
elástica e mais muscular.)
- A parede das arteríolas contém
diversas camadas de músculo liso
que contraem e relaxam sob a
influência de vários sinais
químicos.
- Algumas arteríolas se ramificam,
formando vasos denominados
metarteríolas. (Diferem das
arteríolas na medida em que,
apenas parte da parede deste
vaso é circundada por músculo
liso)
- O sangue que flui das
metarteríolas podem seguir por
diferentes caminhos:
🔒 Esfíncteres pré capilares (Anéis
musculares) contraídos: O
sangue desvia dos capilares e vai
para a circulação venosa.
🔓 Esfíncteres pré capilares (Anéis
musculares) relaxados: O fluxo de
sangue é direcionado para os
leitos capilares adjacentes.
👉 As trocas ocorrem nos
capilares
- Os capilares são os menores
vasos do sistema circulatório;
- Para facilitar as trocas de
materiais, os capilares não
possuem o reforço do músculo
liso e tecido elástico ou fibroso;
- A parede dos capilares consiste
em uma camada de endotélio
achatado constituído de apenas
uma camada de células,
sustentada por uma matriz
acelular.
👉 O fluxo sanguíneo converge
nas vênulas e veias
- O sangue flui dos capilares para
pequenos vasos denominados
vênulas.
- As vênulas menores são
semelhantes aos capilares;
- As vênulas se distinguem dos
capilares pelo seu padrão
convergente de fluxo.
- O músculo liso começa a
aparecer na parede das vênulas
maiores;
- O sangue flui das vênulas para
as veias, que aumentam de
diâmetro à medida que se
dirigem para o coração;
- As maiores veias, veias cavas,
desembocam no AE.
- As veias são mais numerosas do
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
que as artérias e têm um
diâmetro maior;
- Devido ao grande volume das
veias, elas contêm mais da
metade do sangue do sistema
circulatório, o que as torna
reservatório de volume.
- As veias situam-se mais
próximas da superfície do corpo,
formando os vasos azulados que
são vistos debaixo da pele;
- As veias têm paredes mais finas
que as artérias e com menos
tecido elástico, expandindo mais
facilmente quando enchem de
sangue.
● A PRESSÃO SANGUÍNEA
- Quando o sangue é ejetado do
VE, a aorta e as artérias se
expandem para acomodá-lo;
- Quando o ventrículo relaxa e a
valva semilunar se fecha, as
paredes arteriais elásticas
retraem-se, propelindo o sangue
em direção às artérias menores e
arteríolas;
- As artérias mantêm o sangue
fluindo continuamente pelos
vasos sanguíneos, mantendo a
pressão de propulsão do fluxo
sanguíneo durante o relaxamento
ventricular
- O fluxo sanguíneo é
diretamente proporcional ao
gradiente de pressão entre dois
pontos e inversamente
proporcional à resistência dos
vasos sanguíneos;
- A pressão sanguínea é maior
nas artérias e diminui
continuamente à medida que o
sangue flui pelo sistema
circulatório.
- A diminuição da pressão ocorre
porque é perdida a energia, como
consequência da resistência do
fluxo oferecida pelos vasos;
- A resistência do fluxo sanguíneo
resulta, também, do atrito entre
as células sanguíneas
- Na circulação sistêmica, a
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
pressão maior ocorre na aorta e
resulta da pressão gerada pelo VE
(120 mmHg durante a sístole
ventricular - pressão sistólica),
depois cai constantemente até a
diástole ventricular. (80 mmHg -
pressão diastólica)
- O relaxamento do ventrículo faz
com que a pressão nessas
câmaras caia para próximo de 0
mmHg.
- A pressão diastólica alta nas
artérias é decorrente da
capacidade desses vasos de
capturar e armazenar energia
nas paredes elásticas.
- O rápido aumento da pressão
que ocorre quando o VE manda
sangue para dentro da aorta pode
ser percebido como um pulso ou
onda de pressão, transmitido ao
longo das artérias preenchidas
com líquido. (O pulso que é
percebido no braço ocorre pouco
depois da contração ventricular
que gerou a onda)
- Devido ao atrito, a amplitude da
onda de pressão diminui com a
distância e finalmente
desaparece nos capilares.
- Pressão de pulso: PS( (Pressão
Sistólica) - PD (Pressão diastólica)
= PP (Pressão de Pulso)
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
👉 A pressão sanguínea arterial
reflete a pressão de propulsão
do fluxo sanguíneo
- A pressão sanguínea arterial
reflete a pressão de propulsão
criada pela ação de
bombeamento do coração
- Na medida em que a pressão
ventricular é difícil de ser medida,
é usual assumir que a PA reflete a
pressão ventricular;
- A PA é pulsátil, então calcula-se
apenas um valor, a pressão
arterial média (PAM), para
representar a pressão de
propulsão
PAM = P. diastólica + ⅓ (P.
sistólica - P. diastólica)
(Para uma pessoa com P. sistólica
= 120 mmHg e P. diastólica 80
mmHg, a PAM = 93 mmHg - A
PAM é mais próxima da P.
diastólica, porque a diástole dura
o dobro do tempo da sístole.
→ Hipotensão: Queda da pressão
de modo que a força propulsora
para o fluxo sanguíneo e a oferta
de oxigênio para o encéfalo são
prejudicados e pode causar
tontura/desmaio.
→ Hipertensão: Pressão
cronicamente elevada. Nesse
caso, a pressão alta sobre as
paredes dos vasos sanguíneos
pode fazer com que áreas
enfraquecidas sofram rupturas e
ocorra sangramento nos tecidos.
(Se a ruptura ocorre no cérebro,
ela é chamada de hemorragia
cerebral e pode causar perda de
função neurológica chamada de
derrame (AVE). Se a ruptura
ocorrer em uma artéria grande,
como a aorta descendente, a
perda rápida de sangue para
dentro da cavidade abdominal
causará queda de pressão
sanguínea abaixo do mínimo
crítico, podendo ser fatal.)
👉 O débito cardíaco e a
resistência periférica
determinam a pressão arterial
média.
- A PAM é a força propulsora do
fluxo sanguíneo;
- A pressão arterial é um balanço
entre o fluxo sanguíneo para
dentro das artérias e o fluxo
sanguíneopara fora das artérias;
- Se o fluxo para dentro excede o
fluxo para fora, o sangue se
acumula nas artérias,
aumentando o valor da pressão
arterial média.
- Caso o fluxo para fora exceda o
fluxo para dentro, a PAM sofre
queda.
- O fluxo sanguíneo para dentro
da aorta é igual ao débito
cardíaco do VE.
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
- O fluxo sanguíneo fora das
artérias é influenciado, sobretudo,
pela resistência periférica,
definida como a resistência ao
fluxo oferecida pelas arteríolas.
- Se o débito cardíaco aumenta,
o coração bombeia mais sangue
para dentro das artérias. Se a
resistência do fluxo sanguíneo
para fora não mudar, o fluxo
para dentro das artérias fica
maior que o fluxo para fora,
aumentando a pressão
sanguínea arterial.
- Se o débito cardíaco
permanecer constante, mas a
resistência periférica aumentar, é
possível perceber que o fluxo para
dentro está inalterado, enquanto
o fluxo para fora diminui. Assim, a
pressão arterial sofrerá aumento.
👉 Alterações no volume
sanguíneo afetam a pressão
sanguínea
- Pequenos aumentos no volume
sanguíneo ocorrem durante o dia
devido à ingestão de líquidos e
alimentos, mas, em geral, esses
aumentos não geram mudanças
duradouras na pressão, devido a
compensações homeostáticas.
(Ajustes para o volume sanguíneo
aumentado são responsabilidade
primária dos rins - se o volume de
sangue aumenta, os rins
restauram o volume normal
excretando o excesso de água na
urina)
- A compensação para a
diminuição do volume sanguíneo
é mais difícil e necessita uma
resposta integrada dos rins e do
sistema circulatório. (Se o volume
de sangue diminui, os rins não
podem restaurar o líquido
perdido, eles podem somente
conservar o volume de sangue e,
dessa forma, evitar uma queda a
mais na pressão sanguínea, sendo
a única forma de recuperar o
volume de líquido por ingestão
desse ou por infusão intravenosa)
- A compensação cardiovascular
para a diminuição do volume
sanguíneo inclui vasoconstrição
e aumento da estimulação
simpática do coração. (Existe um
limite para a compensação
cardiovascular)
- A distribuição relativa de sangue
entre o lado arterial e o lado
venoso da circulação pode ser um
fator importante na manutenção
da pressão arterial.
- As artérias são vasos que
contêm pouco volume de sangue
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
e contêm cerca de 11% do volume
total de sangue.
- As veias são vasos com grande
volume de sangue, que contêm
cerca de 60% do volume de
sangue circulante - Atuam como
um reservatório de volume,
contendo o sangue que pode ser
redistribuído para as artérias caso
necessário.
- A queda de pressão sanguínea
arterial faz com que a atividade
simpática aumente, contraindo as
veias, diminuindo sua capacidade
de conter o sangue e distribuindo
o sangue para o lado arterial da
circulação.
● RESISTÊNCIA NAS ARTERÍOLAS
- As arteríolas são o principal local
de resistência variável do sistema
circulatório e contribuem com
mais de 60% da resistência total
ao fluxo no sistema.
- A resistência nas arteríolas é
variável devido à grande
quantidade de músculo liso nas
paredes arteriolares - Contração
ou relaxamento do músculo liso.
- A resistência arteriolar é
influenciada por mecanismos de
controle sistêmico e controle
local:
★ O controle local da resistência
arteriolar ajusta o fluxo de sangue
no tecido às necessidades
metabólicas desse tecido - No
músculo cardíaco e no
esquelético, esses controles locais,
muitas vezes, têm prioridade
sobre o reflexo realizado pelo SNC.
★ Os reflexos simpáticos
mediados pelo SNC mantêm a
PAM e controlam a distribuição
sanguínea de acordo com
determinadas necessidades
homeostáticas, como a regulação
da temperatura.
★ Hormônios - particularmente
aqueles que regulam a excreção
de sal e água pelos rins -
influenciam a pressão sanguínea
atuando diretamente nas
arteríolas alterando o controle do
reflexo autonômico.
● AUTORREGULAÇÃO MIOGÊNICA
- AJUSTE AUTOMÁTICO DO
FLUXO SANGUÍNEO
- O músculo liso vascular tem a
capacidade de regular seu próprio
estado de concentração -
processo de autorregulação
miogênica
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
- Na ausência da autorregulação,
um aumento na pressão
sanguínea aumenta o fluxo por
uma arteríola. No entanto,
quando as fibras musculares de
uma musculatura lisa nas paredes
das arteríolas se distendem por
um aumento de pressão
sanguínea, a arteríola contrai.
👉 Substâncias parácrinas
alteram a contração do músculo
liso vascular
- O controle local da resistência
arteriolar é uma estratégia
importante pela qual tecidos
individuais regulam seu próprio
aporte de sangue.
- A regulação local é realizada por
substâncias parácrinas (incluindo
os gases O2, CO2 e NO)
secretadas pelo endotélio
vascular ou por células irrigadas
pelas arteríolas.
- Caso o fluxo sanguíneo para um
tecido seja interrompido durante
alguns segundos ou minutos, os
níveis de O2 caem e as
substâncias parácrinas
produzidas no metabolismo,
como CO2 e H + acumulam-se no
líquido intersticial. A hipóxia local
faz as células endoteliais
sintetizarem o vasodilatador óxido
nítrico (NO) - À medida que os
vasodilatadores são
metabolizados ou removidos pela
restauração do fluxo sanguíneo
no tecido, o raio da arteríola
gradualmente volta ao normal.
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
● CONTROLE SIMPÁTICO SOBRE
OS MÚSCULOS LISOS
VASCULARES
- A contração do músculo liso nas
arteríolas é regulada por sinais
neurais e hormonais, além da
produção local de substâncias
parácrinas.
- A maioria das arteríolas
sistêmicas é inervada por
neurônios simpáticos. (Uma
notável exceção é o caso das
arteríolas envolvidas nos órgãos
sexuais - ereção do pênis e do
clitóris - que são controladas
indiretamente por inervação
parassimpática)
- A descarga tônica de
noradrenalina dos neurônios
simpáticos ajuda a manter o
tônus miogênico das arteríolas.
- A noradrenalina liga-se aos
receptores alfa nos músculos lisos
vasculares causando
vasoconstrição. - Se a liberação
simpática de noradrenalina
diminui, as arteríolas dilatam, se a
estimulação simpática aumenta,
as arteríolas contraem.
● DISTRIBUIÇÃO DE SANGUE
PARA OS TECIDOS (FLUXO
SANGUÍNEO)
- A distribuição de sangue
sistêmico varia de acordo com as
necessidades metabólicas de
cada órgão e é controlada por
uma combinação de mecanismos
de controle local e reflexos
homeostáticos.
- O fluxo sanguíneo para os
órgãos individuais é estabelecido,
em algum grau, pelo número e
tamanho das artérias que
alimentam o órgão;
- Variações no fluxo sanguíneo
para tecidos individuais são
possíveis porque todas as
arteríolas recebem sangue da
aorta ao mesmo tempo. O fluxo
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
total de sangue por todas as
arteríolas do corpo é sempre igual
ao débito cardíaco.
- O fluxo em arteríolas individuais
depende da sua resistência.
Quanto maior a resistência,
menor o fluxo.
- O sangue é desviado das
arteríolas de maior resistência
para as de menor resistência.
- Em um tecido, o fluxo sanguíneo
para capilares individuais pode
ser regulado pelos esfíncteres pré
capilares (anéis musculares nas
junções metarteríola-capilar)
● VELOCIDADE DO FLUXO
SANGUÍNEO
* A velocidade baixa do fluxo
pelos capilares é uma
característica que permite que a
difusão tenha tempo suficiente
para atingir o equilíbrio.
● REGULAÇÃO DA PRESSÃO
SANGUÍNEA
- A pressão arterial média é
regulada por dois sistemas
principais:
→ Reflexo Barorreceptor
(neuromediado):
- Tenta restaurar a PA para seu
valor prefixado em questão de
segundos.
- São sensores de pressão,
localizados nas paredes do seio
carotídeo e do arco aórtico que
transmitem informações sobre a
PA aos centros vasomotores
cardiovasculares no tronco
encefálico.
- Os barorreceptores do seio
carotídeo são reativos aos
aumentos ou diminuições da PA.
- Os barorreceptores do arco
aórtico são, principalmente,
sensíveis aos aumentos de PA.
- Eles funcionam como
mecanorreceptores, que
percebem a variação da pressão
por meio do estiramento.
VITORIA ZABOTTE BARBOSA- TURMA XXXVIII MED UNIC
- O aumento da pressão arterial
causa aumento do estiramento
dos barorreceptores e aumento
da frequência de disparo dos
nervos aferentes (vago e
glossofaríngeo).
- A queda da pressão arterial
agudamente levará à
diminuição do estiramento dos
barorreceptores, que por meio da
ativação simpática ocasionará
aumento da pressão arterial
média, visando restaurar a
volemia e manter os tecidos
perfundidos.
- São extremamente sensíveis às
variações de pressão e à
velocidade com que essas
ocorrem.
- O estímulo mais forte para o
barorreceptor é a mudança
rápida na PA.
→ Sistema
Renina-Angiotensina-Aldosteron
a (SRAA)
- Regula a PA média por meio da
regulação do volume sanguíneo. -
É um reflexo mais lento que o
barorreceptor por ser
hormonalmente mediado. (É
ativado em resposta à diminuição
da PA)
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC
- Em primeiro plano, a diminuição
da PA causa diminuição da
perfusão renal, que é percebida
pelos mecanorreceptores nas
arteríolas aferentes do rim.
- A diminuição de PA faz com que
a pró renina seja convertida em
renina nas células
justaglomerulares.
- Com a estimulação dos nervos
simpáticos renais e pelos
agonistas do beta 1, a secreção de
renina pelas células
justaglomerulares é aumentada.
Já os antagonistas de beta 1,
como o propranolol reduz essa
secreção. 0
- A renina é uma enzima que no
plasma catalisa a conversão de
angiotensinogênio em
angiotensina I (possui pouca
atividade biológica)
- Nos pulmões e rins, a
angiotensina I é convertida em
angiotensina II, reação catalisada
pela ECA (Enzima conversora de
angiotensina)
- A angiotensina II atua sobre as
células da zona glomerulosa do
córtex supra renal, estimulando a
síntese e a secreção de
aldosterona.
- A aldosterona atua sobre as
células principais do túbulo renal
distal e do ducto coletor,
aumentando a reabsorção de Na+
- A angiotensina II tem ação direta
sobre o rim, estimulando a troca
Na+ - H+ no túbulo proximal renal
e aumentando a reabsorção de
Na+ e de HCO3-
- A angiotensina II atua sobre o
hipotálamo, aumentando a sede
e a ingestão de água. Além disso,
é ela que estimula a secreção do
ADH, que aumenta a reabsorção
nos ductos coletores.
- A angiotensina II atua
diretamente sobre as arteríolas,
levando à vasoconstrição.
VITORIA ZABOTTE BARBOSA - TURMA XXXVIII MED UNIC

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