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Estudo de Caso Cursos de Formação Pedagógica e Segunda Licenciatura

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Estudo de Caso Cursos de Formação Pedagógica e Segunda Licenciatura
Precisamos entender que as religiões fazem parte da cultura humana, estão presentes na maioria dos povos sendo resultado do processo cultural da humanidade, produzida por diferentes crenças, filosofias, tradições, utilizada para construir caminhos, significados, sentidos e respostas a diferentes situações e desafios da vida. A religião contribui para a definição do ser humano e o seu posicionamento no mundo, orientando o relacionamento com seus semelhantes, possibilitando diferentes vivências religiosas e interpretações de vida. Sendo assim a escola não é espaço para ensinar religião ou convicções, mas lugar de construção de conhecimentos sobre a diversidade cultural religiosa brasileira e mundial, cabe a nós, os educadores e aos estudantes, refletir sobre as diversas experiências religiosas que nos cercam e compreender que cada um de nós ou grupo social possui suas próprias referenciais.Com tudo, para despertarmos uma cultura de paz na educação devemos ensinar e aprender com os estudantes o diálogo e a amizade, promovendo uma valorização do que cada pessoa tem de positivo, administrando os problemas com atitudes de respeito e gentileza, não se calando diante de injustiças, não respondendo a violência com mais violência, interessando-se pela comunidade, ajudando ao próximo, cultivando o respeito e a amizade, promovendo uma visão de mundo que privilegia o diálogo e a mediação para resolver conflitos, abandonando atitudes e ações violentas e respeitando a diversidade dos modos de pensar e agir, colocando-se sempre que possível no lugar do outro. O Brasil, é um país que recebeu múltiplas influências culturais e ainda hoje, novos movimentos religiosos floresceram a cada dia, nunca houve tanta diversidade religiosas como agora. A falta de reconhecimento e o desrespeitos às diversas manifestações religiosas em nosso país se deve ao pré-conceito. É sempre difícil respeitar o que não conhecemos. E, quando tratamos do mundo das crenças, experimentamos dificuldades de compreensão, entendimento e respeito às religiosidades alheias. Por isso a importância do diálogo, pois é ele que nos permite a troca, o conhecimento e o reconhecimento das vivências religiosas dos outros. Respeitar essas diferenças é fundamental, principalmente porque o objetivo principal das religiões é transmitir os aspectos positivos dos seres humanos, relacionados à sua natureza, princípios e valores, tendo sempre em mente a compreensão do outro. Um caso de intolerância ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Migrantes, de Porto Alegre (RS), Ana Paula Araújo, conta que ela e a Orientadora Educacional realizaram um projeto de trabalho em uma turma com aluna com identidade de gênero diferente da dominante, com o objetivo de evitar discriminação e conflitos. Na mesma turma, outra professora tem trabalhado a diversidade da cultura religiosa, e dentre os aspectos pesquisados pelos alunos, foram abordadas as religiões de matriz africana. “Duas mães se manifestaram contrárias à participação de suas filhas na aula sempre que as referidas temáticas forem trabalhadas. Alegaram, principalmente, que as questões religiosas deveriam ser abordadas exclusivamente a partir de uma perspectiva bíblica, desconsiderando outras possibilidades”. Para articular a igualdade e a diferença religiosa, favorecendo a cultura da paz em sala de aula, devemos informar e dialogar com os estudantes, estas são ferramentas eficazes para combater a intolerância religiosa nas escolas. Ao entender que as religiões são manifestações culturais legítimas, os estudantes podem aprender a conviver com as diferenças, valorizando a diversidade e construindo a sua própria identidade. No I.E.E. Elisa Ferrari Valls em Uruguaiana, poderemos promover atividades e projetos que visem estruturar as relações humanas entre a comunidade que atendemos, criando vínculos positivos com todos os funcionários de nossa escola, podendo oferecendo palestras sobre violência e intolerância religiosa, é um bom caminho para se iniciar um projeto. Apresentando o projeto político pedagógico da escola é também uma forma dos pais tomarem ciência das atitudes que são aceitas ou não dentro da escola, dos direitos e deveres de cada um no processo educativo, preparando-os para o direcionamento das orientações que serão dadas aos alunos, desenvolvendo um trabalho voltado para a pluralidade cultural, com o respeito sendo colocado como o principal instrumento entre as pessoas, poderiam ser tratadas através de teatro, paródias, mímicas, dentre outras.

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