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Aluna: Mariana Gonçalves de Jesus da Cruz Atividade Avaliativa de Direito Ambiental e Urbanístico Reportagem: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2021-03/stf-adia-decisao-sobre-composicao-de-conselho-do-meio-ambiente Princípio do direito ambiental que abrange a reportagem é o Princípio da Gestão Democrática, onde é assegurado ao cidadão o direito a participação e também a informação nas políticas públicas ambientais, que diz respeito não somente ao meio ambiente, mas a tudo que tem relação com o interesse público. A Constituição Federal tem relação direta com a democracia participativa, e no artigo 1°, parágrafo único está disposto que o poder é exercido através de representantes eleitos diretamente pelo povo. E no que se fala sobre o meio ambiente com princípio da gestão ambiental democrática é de extrema importância, pois se trata de um direito que não pertence a ninguém e nem a grupo nenhum, ou seja, é um direito difuso. Porém, é notório diariamente que é quase impossível diminuir a degradação ambiental sem ajuda direta da sociedade. Está disposto na Constituição Federal Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Sendo assim, fica claro que a sociedade pode e deve participar ativamente nas decisões e nos processos administrativos no que diz respeito ao meio ambiente, pois o meio ambiente é um patrimônio público como diz no inciso I do art. 2º da Lei nº 6.938/81, sendo assim assegurado e também protegido para uso coletivo e sem distinção. Já os incisos VI, VII e VIII do art. 5º do Decreto nº 99.247/90 falam a respeito da participação da sociedade civil por organizações não governamentais e de movimentos sociais no conama. O art. 20 da Resolução nº 237/97 do CONAMA, fala sobre a exigência para exercer a competência licenciatória, que é implementado os Conselhos de Meio Ambiente com caráter deliberativo e assim sendo obrigatória participação da sociedade civil. De acordo com o art. 43 da Lei nº 10.257/2001 de forma que venha garantir a gestão democrática, deverão utilizados outros instrumentos, órgãos colegiados de política urbana, em outros níveis, nacional, o estadual e o municipal, também utilizará os debates, as consultas públicas e audiências, as conferências sobre interesse urbano em grau estadual, municipal e nacional, iniciativa popular de projetos de planos e também de leis que abranjam no desenvolvimento urbano como um todo, sendo de grande importância para sociedade. Ressaltando, que o direito ambiental foi criado por causa de movimento sociais, onde a importância da participação e da informação foi sempre considerado de grande valia no princípio da gestão democrática. Sendo assim, a melhor maneira de tratas essas questões ambientais é assegurando a participação de forma apropriada dos cidadãos interessados. Esse princípio é aplicado ao três Poderes ou funções do Estado. Poder executivo, manifestado através da participação da sociedade civil nos Conselhos de Meio Ambiente e em procedimentos administrativos. Poder Legislativo no que diz respeito a iniciativas populares, como plebiscitos e também referendos de caráter ambiental, sempre focado em discutir sobre projetos de leis sobre o meio ambiente. Poder Judiciário, que é manifestado através de ação civil ou mandado de segurança questionarem de forma judicial as ações ou omissões do poder público ou particulares que possam ser prejudiciais ao meio ambiente.
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