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PRINCÍPIOS ANAÍTICOS FÁRMACEUTICOS postagem 2-convertidob

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FARMÁCIA
PRINCÍPIOS ANAÍTICOS FÁRMACEUTICOS
POSTAGEM 2 ATIVIDADE 2 - RELATÓRIO FINAL
POLO UNIP CAMPINAS-SP CENTRO
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a comparação da aplicabilidade das metodologias preconizadas na Farmacopeia Brasileira (6º edição de agosto de 2019), para determinação de validação de método do paracetamol, mediante do mesmo procedemos para verificar como foi realizado o doseamento, substancias utilizadas para dar origem ao produto e tipo de material utilizado, tudo com o intuito de entender como é realizado o processo de validação de um método analítico. Nesse contexto tivemos o objetivo apresentar os principais aspectos da validação de métodos analíticos, buscando demonstrar que os resultados das análises executadas permitem uma avaliação dos parâmetros específicos da qualidade do produto, assegurando tanto a implantação do método como a confiabilidade dos resultados analíticos. A metodologia empregue foi a revisão bibliográfica e pesquisas na Internet. Um método analítico deve-se considerar, simultaneamente, os seguintes itens: A exatidão, a precisão, a especificidade, a linearidade, a sensibilidade e a robustez com as devidas considerações estatísticas. Com base na literatura concluiu-se que a qualidade dos dados analíticos representa um fator chave no sucesso de um programa de desenvolvimento de um fármaco, e o processo do desenvolvimento e a validação do método, tem impacto direto na qualidade desses dados.
PALAVRAS CHAVES: Validação, métodos analíticos, exatidão.
1 INTRODUÇAO
No presente Relatório iremos relatar o processo de validação de métodos analíticos de um princípio ativo, sendo assim buscamos informações na Farmacopeia brasileira sobre teorias e especificações sobre o paracetamol para a determinação, e foi realizado segundo as diretrizes da ANVISA contidas na resolução RDC Nº166, DE 24 DE JULHO DE 2017.
A inevitabilidade de verificar que determinado método ou equipamento é apropriado para certa analise é essencial para a segurança dos resultados e conformidades com as exigências legais, ou seja um processo que prova evidencias documentadas de que realiza aquilo ao qual está indicado nos procedimentos.
É de suma importância o desenvolvimento de novos métodos analíticos, com primordialidade de se evidenciar a qualidade das medições em químicas, pela comparabilidade, rastreabilidade e confiabilidade dos resultados tem sido cada vez mais, reconhecida e requerida garantindo a qualidade dos produtos nas indústrias químicas, farmacêuticas, alimentícias, cosmético entre outras. Para se garantir a geração de informações confiáveis, interpretáveis sobre as amostras em análise, o método analítico deve passar por um processo de validação continuo que começa no planejamento de critério analítica e continua ao longo de todo seu desenvolvimento e transferência
O desenvolvimento e validação de métodos para análise quantitativa de fármacos, seleção das melhore condições de análise e otimização de processos de extração (Santos et al,2011).
Validar um processo, equipamento, sistema ou metodoogia é tornar legítimo através do estabelecimento de documentações, tudo que envolve o processo de produçao e controle de qualidade, desde as condições do ambiente, até os insumos e matérias-primas que entram em sua composição. Em outras paavras, valida significa garantir que o produto seja sempre fabricado da mesma forma, com a mesma	qualidade	e	dentro	dos	limites		de	tolerância,	rigorosamente	pré- estabelecidos. (Athaide, 2000; Moretto, Shib,	2000;Emanuelli, 2000; Nicolósi, 2003) VALENTINI, Sóstenes Rosa; SOMMER, Willy Arno; MATIOLI, Graciette.
Validação de métodos analíticos. Arquivos do MUDI, v. 11, n. 2, p. 26-31, 2007.
1.2 É possível apontar dois tipos de procedimentos de validação:
15
O primeiro utilizado nesse trabalho, é chamado de validação em laboratório , que consiste em etapas de validação de um único laboratório, isto é para validar um novo método ou para verificar um metade existente. A validação em laboratório é utilizadas nas etapas preliminares do desenvolvimento de uma metodologia e na publicação de artigos para revistas cientificas, em que são avaliadas todas as etapas de validação, sem verificar a reprodutibilidade. O segundo tipo a validação completa abrange todas as características de desempenho e um estudo Inter laboratorial que é utilizado para verificar como a metodologia se comporta com uma escolhida matriz em vários laboratórios, estabelecendo a reprodutibilidade da metodologia e a incerteza expandida associada à metodologia como um todo. Desta forma a metodologia pode ser aceita como uma metodologia oficial para uma determinada aplicação.
O proposito da validação de métodos analítico é garantir que a metodologia analítica seja extada, precisa estável, reprodutível e flexível sobre a faixa especifica de uma substancia em análise garantindo que a metodologia analítica seja extada e precisa, além de estável ,reprodutível e flexível para uma faixa especifica de uma substancia que se espera identificar ou quantificar, as análises de rotina reproduzem valores consistentes ao valor de referência. Com isso termos que o método é considerado validado se suas características estiverem de acordo com os requisitos estabelecidos ou seja, não existe diferença entre os experimentos que determinam os parâmetros estudados e validação (PORTAL ACTION).
A resolução RDC Nº166, DE 24 DE JULHO DE 2017, determina que a validação deve demostrar que o método analítico produz resultados confiáveis e é adequado a que se destina, de forma documentada e mediante critérios objetivos, os mesmos revelados por meio de especificidade, linearidade, intervalo, exatidão, precisão, limites de detecção e quantificação, robustez, são parâmetros fundamentais para garantir a qualidade do fármaco.
O principal requisito para ser validado é utilizar substancias de referência oficializadas pela farmacopeia brasileira ou, na ausência destas, por outros códigos autorizados pela legislação vigente. No caso da inexistência, sera admitido o uso de padrões de trabalho desde que a identidade e o teor sejam devidamente comprovados (RDC899/2003).
2 OBJETIVO
Neste trabalho temos o objetivo de entender como se é feito a validação de um fármaco através da cromatografia, saber diferenciar os métodos, seus parâmetros, saber sobre as leis e seus documentos que são necessários para tal procedimento, entender seu benefício e explicar sua importância. Nosso fármaco é o paracetamol, vamos demostra como é feito a validação da cromatografia.
3 PARACETAMOL
C8H9NO2
paracetamol; 06827
N-(4-Hidroxifenil)acetamida
Especialisação :Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de C8H9NO2, em relação à substância anidra.
3.1 DOSEAMENTO
Pesar, com exatidão, cerca de 0,15 g de amostra, dissolver em 50 mL de hidróxido de sódio 0,1 M, adicionar 100 mL de água, agitar mecanicamente por 15 minutos e adicionar água suficiente para 200 mL. Homogeneizar e filtrar. Diluir 10 mL do filtrado para 100 mL com água. Transferir 10 mL da solução resultante para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 10 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e completar o volume com água. Preparar a solução padrão na mesma concentração, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M como solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 257 nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do zero. Calcular o teor de C8H9NO2 na amostra a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 715, em 257 nm.
3.2 Equipamentos e vidrarias utilizados na metodologia
Os equipamentos e vridarias necessarios correspodem a : balão volumétrico , pipeta volumetrica .
3.3 Equipamentos que devem ser calibrados
Os equipamentos que serão utilizados devem estar calibrados: Balança analitica e balçao volumétrico.
3.4 Modo de preparação da substancia paracetamol
O paracetamol é armazenado em recipientes bem fechados com a rotulagem de acordo com a legislação vigente. Cloroacetanilida. Procederconforme descrito em cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Preparar a fase estacionária dissolvendo 8 mg de acetato de sódio em 50 mL de água, adicionando, em seguida, 20 g de sílica-gel GF254. Preparar placas com 0,5 mm de espessura.
Utilizar como fase móvel mistura de clorofórmio, benzeno e acetona (65:10:25). Aplicar, separadamente, à placa,
100 μL da Solução (1) e 20 μL da Solução (2), descritas a seguir.
Solução (1): transferir 1 g da amostra para um tubo de centrífuga de 15 mL com tampa, adicionar 5 mL de éter etílico, agitar mecanicamente, por 30 minutos, e centrifugar a 1000 rpm, por 15 minutos ou até obter separação nítida.
Solução (2): solução de p-cloroacetanilida a 10 μg/mL em etanol. Desenvolver o cromatograma em sistema aberto até a fase móvel atingir, pelo menos, 12 cm da origem. Remover a placa, deixar secar ao ar e manter, por 30 minutos, sob luz ultravioleta (254 nm) a uma distância de 4 cm. Localizar as manchas sob luz ultravioleta de 365 nm. Qualquer mancha fluorescente azul produzida pela Solução (1), com Rf entre
0,5 e 0,6, não é maior ou mais intensa que aquela produzida pela Solução (2).
No máximo 0,001%.
4 Validação de métodos analítico
Conforme RDC n° 166 de 24 de julho de 2017, que atualmente estabelece critérios para a validação de “métodos analíticos empregados em insumos farmacêuticos, medicamentos e produtos biológicos em todas as suas fases de produção” .Além de ser mais abrangente, por incluir as fases de desenvolvimento dos produtos, situação de transferência de métodos entre laboratórios e a necessidade de verificação e revalidação analítica, a nova resolução também trouxe mais agilidade ao processo de registro, pois é mais detalhada em relação aos critérios que devem ser avaliados em cada um dos parâmetros da validação de acordo com os objetivos do método validado e tipos de amostras a serem analisadas. De acordo com a resolução, os parâmetros analíticos que devem ser validados são especialidade, linearidade, intervalo, exatidão, precisão, limites de detecção e quantificação, robustez, assim como na resolução anterior. Adicionalmente, passou a ser exigida uma análise estatística mais apurada para comprovação da linearidade e do efeito matriz, que foram mais detalhadas com a publicação do Guia n° 10 – Guia para Tratamento Estatístico da Validação Analítica, em 30 de agosto de 2017.
A validação de método analítico é o ato documentado pelo qual é determinado, através de estudos de laboratório, os parâmetros de desempenho analítico do método que devem atender as exigências desejadas garantindo sua eficiência, deve garantir que o método atenda às exigências das aplicações analíticas assegurando a confiabilidade dos resultados.
Parâmetros de validação em métodos analíticos envolve a especialidade, linearidade, intervalo, exatidão, precisão, limites de detecção e quantificação, robustez.
4.1 Especificidade/seletividade
É primeiro parâmetro a ser analisado durante a validação de um método analítico discutido no artigo 19 da RC Nº 166 Seletividade mais chamada de especificidade é tão importante que aparece em lugar. Definida como um grau em que um método pode quantificar uma substancia com precisão na presença de interferências nas condições indicadas do ensaio para amostra matriz, impurezas e diluentes. Devido a presença de inúmeras interferências nas condições de ensaio, é
impraticável considerar os potenciais interferências. Seletividade deve ser realizada de forma continua durante a validação execução dos métodos e o método seletivo não for praticado os demais paramentos como linearidade, precisão e exatidão pode ser comprometido.
Seletividade pode ser adquirida de diversas maneiras, como por exemplo, comparando a matriz sem o analíto de interesse e a mesma matriz com o analito de interesse (padrão) ou utilizando o método de adição de padrão.
No método da adição de padrão, os valores aceitados são entre 80%-120% de recuperação para que o método possa ser considerado seletivo. A recuperação é averiguada com a seguinte formula.
%Recuperação = [AF] -[A] / x 100
Onde [AF] é a concentração da amostra com padrão; [A] a concentração da amostra; [P] o
Incremento de concentração esperado pela adição do padrão
4.2 Linearidade
É a capacidade de metodologia analítica demonstrar que os resultados obtidos são diretamente proporcionais à concentração do analito, enquadrados em faixa, na amostra, dentro de um intervalo especificado sedo obtido por meio de padronização interna ou externa, onde por meio de expressão matemática. Esse parâmetro pode ser demonstrado pelo coeficiente de correlação do gráfico analítico, que não deve ser estatisticamente diferente de 1, observando-se que a inclinação da reta seja diferente de zero. Assim, é necessário obter coeficiente de correlação estatisticamente igual a um coeficiente angular diferente de zero.
É importante que se obtenha uma curva analítica usando diferentes concentrações de analítico, sob a forma padrão, de modo a determinar a linearidade. É construído um gráfico por meio da relação dos resultados obtidos nas análises (eixo y) comas concentrações utilizadas 9eixo x) , o ajusto da curva de calibração é feito por ferramentas estatísticas , onde o nível de significância deve ser de 5% as satisfaça no nível de 0,01.Outra de avaliar é por meio da relação entre recuperação recuperada e a de fortificação, que deve ser linear .
4.3 Intervalo de trabalho
Corresponde à faixa de concentração do analíto no qual o método pode ser aplicado com acurácia e precisão, determinando o intervalo de trabalho deferentes
matrizes e várias concentrações podendo determinar com precisão e exatidão, usando a linearidade do método. Os analistas geralmente seguem o caminho inverso. Primeiro, seleciona o intervalo de trabalho e depois determinam se a relação sinal versus concentração é linear.
4.3 Exatidão
A exatidão de um método analítico Pode ser definida como a concordância entre a média do valor observado ou estimado e o valor teórico tido como verdadeiro ou como valor de referência que normalmente é dado pela análise de um material de referência certificado, MRC, ensaios Inter laboratoriais, EIL e/ou por meio de ensaio de recuperação, constitui a cave para o propósito de validação.
Ensaio de recuperação está relacionada com a exatidão, pois referente a quantidade de determinado analíto, recuperado no processo. A exatidão é expressa como erro sistemático percentual, inerente ao processo. O erro sistemático ocorre para perda da substancia devido à baixa recuperação da extração, medidas volumétricas imprecisas ou substancias interferentes de amostra.
O estudo de recuperação consiste na fortificação da amostra, ou seja, na adição de soluções com diferentes concentrações do analíto de interesse seguida pela determinação da concentração do analíto adicionado.
4.4 Precisão
É um parâmetro que avalia a à proximidade entre várias medidas efetuadas na mesma amostra. A percussão deve ser expressa por meio da repetitividade, da precisão intermediaria e da reprodutibilidade, é importante que amostras originais sejam usadas nos ensaios. Cada parâmetro estatístico será calculado individualmente para cada nível de precisão.
A receptibilidade mostra a variabilidade analítica nas mesmas condições de trabalho dentro de um curto intervalo de tempo. Pelo menos nove determinações cobrindo um intervalo específico ou seis determinações 100% de concentração de teste ser realizados.
A precisão intermediaria inclui a influência de efeitos aleatórios dentro do laboratório, de acordo com o uso pretendido do procedimento, por exemplo diferentes dias, analistas ou equipamentos.
A reprodutibilidade é a precisão inter-laboratorial, não é requerido para
submissão da validação analítica, mas deve ser levada em consideração para padronização de procedimentos analíticos.
A seguir, apresentados o trecho da RDC 166 a determinação da repetitividade deve obedecer aos seguintes critérios:
Avaliar as amostras sobe a mesmas condições de operação, mesma instrumentação, mesmo analista emuma única corrida analítica
Utilizar 9 determinações (no mínimo), comtemplando o intervalo linear, ou, seja 3 concentrações alta, média, e baixa, com 3 réplicas em cada nível ou 6 replicas 100% da concentração do teste preparadas individualmente.
4.5 Limite de detecção
Se refere ao analíto em menor concentração pode ser detectada, determinando com exatidão e precisão em condições experimentais que são estabelecidas o limite de detecção é calculado com base em resultados pata menor nível de fortificação, termos formas de se calcular o, pelo meio visual ou pela relação sinal-ruído.
Métodos novos ou modificando quando são desenvolvidos para análise de traços, frequentemente definem limites de detecção. Utilizam curva analítica, podendo ser definido como concentração analítica que produz resposta em um determinado fator superior de confiança ao desvio do padrão branco
limites de quantificação
Segundo critérios da avisa RDC Nº 166. É definida como a menor quantidade do analíto, determinado com precisão e exatidão aceitáveis com condições estabelecidas pelo método experimentais.
4.6 Robustez
É um método robusto que mede a sensibilidade que pode apresenta frente a pequenas variações, pode dizer que é confiável, resiste a pequenas variações em condições analítica. Alterações de paramentos analíticos, como temperatura, PH da amostra, fabricante dos solventes, operador, tempo de agitação no mexer, não influenciaram significativamente no resultado das análises.
No método quantitativo, tem que ser verificado as variações que causaram mudança na resposta analítica.
5 Material de referencia certificados (MRC)
Sempre que possível, os materiais de referência certificados (MRC) devem ser utilizados no processo de validação de um método de ensaio, um MRC possui um valor de concentração, ou uma grandeza para cada parâmetro e uma incerteza associada. É muito importante, portanto, que o fornecimento desses MRCS seja realizado por organismos reconhecidos e confiáveis, como por exemplo: INMETRO, NIST, LGC, etc.
Os materias de referencias são certificados pela (MRC) devem ser utilizados no processo de validação de um metado de ensaio , um MRC possui um valor de concentração,ou uma grandeza para cada parametro e uma incerteza associada.
O MRC tem multiplas utilidades dentro de um laboratorio, tendo varias possibilidades, as mais que se destacan são: calibração metrológico de equipamentos, a verificação da extidão e da precisão de metodos analiticos ,a validação de metodos e o treinamento de analistas .
A diretrizes que normalizam a certificaçao é a norma ABNT NBR ISSO 17034:2017- requesitos gerais para a competencia de produtos de material de referencia. Elas são fundamentais para garantir que tenha MRC de qualidade sendo adequadamente produzidas e certificadas, afiaçando as concluções de validação obtidas.
O uso correto dos MRC consiste na sua análise para avaliar o desempenho do laboratório, na avaliação da tendência utilizando um material de referência certificado, os valores obtidos pelo avaliação da tendência utilizando ummaterial de referência certificado, os valores obtidos pelo laboratório , média e o desvio padrão amostral de uma série de ensaios em replicada devem ser comparados com os valores certificados do material de referência, para esta comparação podem ser utilizados diversos critérios de decisão entre os quais erro relativo; índice z (z- score), e erro normalizado.
Quando o valor obtido não estiver dentro do intervalo da região de aceitação para o valor certificado, o laboratório deve procurar as causas desse desvio e procurar eliminá-las certificando, o laboratório deve procurar as causas desse desvio e procurar eliminá-las.
Após todas essas informações podemos notar que para a validação de um método analítico é importante o laboratório estar em perfeita ordem, tanto em seus equipamentos, suas vidraçarias, quanto em ter pessoal especializado para assim conseguir um resultado de excelência ou seja tudo tem que estar calibrado dentro das normas especificadas, documentação o em ordem e seus técnicos instruídos de maneira a exercer a função com total clareza.
6 CONCLUSÃO
O trabalho desenvolvido visa essencialmente dois objetivos, o desenvolvimento de uma formulação farmacêutica contendo paracetamol e a validação do respectivo método de análise.
Para garantir que um método analítico gere informações confiáveis e interpretáveis sobre a amostra do medicamento testada, ele deve passar, obrigatoriamente, por um processo de validação, que é quando se demonstrará que o método é apropriado para a finalidade pretendida, ou seja, trata-se da determinação qualitativa, semiquantitativa ou quantitativa de fármacos dentro da indústria. É essa validação que vai garantir que o método atenda às exigências das aplicações analíticas, assegurando a confiabilidade dos resultados.
Dependendo do propósito do método, alguns dos parâmetros apresentados podem deixar de ser avaliados. A exatidão e a precisão do método constituem parâmetros sempre estudados independente do seu propósito, exceto para métodos com objetivo apenas qualitativo.
Deve-se ressaltar que o método pode ser considerado validado, mesmo que alguns parâmetros não se enquadrem nos limites estabelecidos, mas que sejam criteriosamente conhecidos, portanto, adequados aos objetivos do estudo a ser realizado.
Na produção de um medicamento é imprescindível que, ao desenvolver ou escolher a metodologia analítica, as análises gerem resultados confiáveis e interpretáveis, para que quando aplicados pelo controle de qualidade possam disponibilizar ao mercado produtos dentro de suas especificações.
.
7 Referências Bibliográficas:
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. FARMACOPEIA BRASILEIRA, VOLUME 2. 6ª ED.	ANVISA, 2019. DISPONÍVEL EM:<HTTP://PORTAL.ANVISA.GOV.BR/DOCUMENTS/33832/259143/IFA+E+ES P+PRONTO.PDF/1D16F9E9-AFFC-495B-BB8F-6806C2CEF0FE>. ACESSO EM: 27 DE ABR. DE 2021.
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%C3%A3O>. ACESSO EM: 31	ABRI. DE 2021
VALENTINI, SR; SOMMER, WA; MATIOLI G. VALIDAÇÃO DE MÉTODOSANALÍTICOS. UEM. DISPONIVEL EM:
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PIMENTA, EDUARDO PIMENTA DE ALMEIDA MELO, ANALYTICA , O USO DOS MRC (MATERIAIS DE REFERÊNCIA CERTIFICADOS) NA VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS DISPONIVEL EM :< HTTPS://REVISTAANALYTICA.COM.BR/O-USO-DOS-MRC-MATERIAIS-DE- REFERENCIA-CERTIFICADOS-NA-VALIDACAO-DOS-METODOS-ANALITICOS/
> ACESSO EM : 14 DE MAI 2021.

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