Buscar

POSTAGEM_2_PAF Previa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FARMÁCIA 
PRINCÍPIOS ANALÍTICOS FARMACÊUTICOS (PAF) 
 
 
POSTAGEM 2 
ATIVIDADE 2 – RELATÓRIO FINAL 
 
ADRIANA PAULA DE MORAES COSTA: 2038807 
CRISTIANO SILVIO DOS SANTOS: 2003971 
DIOGO TADASHI KATATA: 2016483 
RODRIGO APARECIDO DE SORDI: 2006169 
 
 
 
UNIP EAD - POLO CAMPINAS TAQUARAL 
2021 
 
 
 
Resumo 
 
Neste segundo relatório iremos demonstrar um processo de validação utilizando um 
princípio ativo piroxicam (PIR), um fármaco amplamente usado na terapêutica como 
agente anti-inflamatório. Por isso mostra a importância de fazer o controle de 
qualidade, para asegurar sua eficácia no tratamento. Dentro desse conxteto, iremos 
usar a validação desse princípio ativo através da espectofotometria ultravioleta 
visível UV, onde vamos mostrar as metodologias para quantificar os ativos em 
produtos ou matérias- primas, que devem ser validadas pela legislação vigente ou 
orgãos competentes ao objetivo desejado. Esse processo de validação cabe 
determinar a capacidade do método em questão para estar apto a gerar resultados 
satisfatórios e confiáveis sobre o determinado ativo. Além disso, pode ser 
considerado um dos principais instrumentos de garantia da qualidade dos produtos. 
No Brasil, esta metodologia é descrita pela resolução da ANVISA através da RDC 
166/2017, dessa forma, foram avaliados os parâmetros de especificidade, 
seletividade, limite de quantificação, linearidade, intervalo, precisão (repetibilidade e 
precisão intermediária) e exatidão do princípio ativo piroxicam. Foi feito um 
aprofundamento de cada parâmetro, e sua utilização, com posterior discussão sobre 
esses parâmetros. Pode-se considerar esta metodologia adequada para determinar 
a concentração do piroxicam em cápsulas. 
 
Palavras-chave: validação de metodologia analítica; espectrofotometria ultravioleta; 
piroxicam. 
 
 
 
1. INDRODUÇÃO 
 
Os anti-inflamatórios vêm sendo amplamente utilizados, pois as reações 
inflamatórias estão presentes em quase todas as lesões produzidas no organismo 
humano. Dentre os fármacos mais empregados para o alívio destes processos 
destaca-se o piroxicam (PIR) (SILVA, 2010). O piroxicam é um fármaco que 
pertence à classe dos antiinflamatórios não esteroidais e é amplamente utilizado no 
tratamento de artrite reumatóide, osteoartrite, artrite gotosa aguda, condrocalcinose, 
espondilite anquilosante e inflamação não-reumática (KOROLKOVAS, 1994; RAFFA, 
2006). Por esse farmâco ter um largo espectro terapêutico, este trabalho objetivou 
verificar a qualidade desse princípio ativo. 
Porque validar? 
A validação do método é feita para garantir que a metodologia analítica é 
exata, reprodutível e flexível sobre uma faixa específica que uma subastância será 
analisada. 
É uma avaliação que garante conformidades com as exigências legais ou 
interesses de terceiros do método analítico. 
Já o processo de validação tem como primordial a definição se uma 
metodologia desenvolvida mostra-se capaz de atingir os objetivos a que propõem, a 
fim de gerar- se resultados confiáveis que possam ser interpretados de forma 
satisfatória (BRITO, 2002). Envolve o desenvolvimento de um método analítico, de 
uma adaptação ou implementação de um método conhecido e um processo de 
avaliação que estime sua eficiência. 
Além disso, pode ser considerado um dos principais instrumentos de garantia 
da qualidade, pois possibilita o conhecimento das limitações e da confiabilidade de 
uma metodologia analítica, da instalação de um equipamento ou de um processo 
produtivo (BRITO, 2002 ; USP, 2003). 
A quantificação de um fármaco em uma formulação é considerada um aspecto 
vital da garantia da qualidade de medicamentos (USP, 2003). As diretrizes para a 
determinação de um ativo, principalmente de um farmâco de caráter humano ou 
veterinário, devem seguir uma referência. No caso para o Brasil utilizamos a 
Farmacopéia Brasileira, Farmacopéia Americana (USP) e Resoluções da ANVISA 
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A atual resolução vigente é a RDC 166 de 
 
 
2017, como a mais atual legislação de diretrizes para o processo de validação 
metodológica para âmbito nacional (BRASIL ANVISA, 2017; ELLISON, 2002). 
Na validação de métodos analíticos, deverá ser utilizada Substância Química 
de Referência Farmacopeica (SQF) oficializada pela Farmacopeia Brasileira, 
preferencialmente, ou por outros compêndios oficialmente reconhecidos pela Anvisa. 
(BRASIL ANVISA, 2017). 
Nesse trabalho será descrito a validação da metodologia analítica utilizada para 
quantificar o piroxicam em cápsulas gelatinosas, determinando os parâmetros 
descritos na RDC 166/2017, onde citam os parâmetros de especificidade e 
seletividade, linearidade, limite de quantificação, precisão, e exatidão. Ficaram 
excluídas da validação os parâmetros de limite de detecção (LD) e a robustez. 
 
Objetivo Geral 
 
 Validar a metodologia analítica para quantificação de piroxicam; 
 Determinar a especificidade, linearidade, quantificação, precisão e exatidão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Este trabalho será conduzido através de dados literários observados pela 
biblioteca digital da faculdade do Paraná, sobre validação de metodologia analítica 
para quantificar o princípio ativo piroxicam em cápsulas de gelatina, onde primeiro 
será apresentados os métodos e o aprofundamento do parâmetro, e posteriormente 
a discussão dos resultados encontrados. 
Seguindo os parâmetros exigidos pela RDC 166/2017, será comprovada a 
validação do método analítico escolhido (ESPECTROFOTOMETRIA UV). 
 
2.1 Métodos 
 
Especificidade e Seletividade 
Na realização da técnica de espectrofotometria UV para determinação do teor 
de piroxicam, utiliza-se varredura entre 200 e 400 nm em espectrofotômetro UV, 
sendo uma varredura com uma solução padrão de piroxicam, e outra com uma 
solução contendo somente os excipientes utilizados nas cápsulas. As soluções são 
preparadas dissolvendo-se o conteúdo pesado em álcool etílico e uma quantidade 
de ácido clorídrico suficiente para completar o volume do balão utilizado. 
O teste de especificidade pode ser realizado ao comparar as medidas de uma 
amostra fortificada e não fortificada que contenha os possíveis interferentes com 
uma solução da amostra padrão. (CASSINI et al, 2013). 
A seletividade do método analítico deve ser demonstrada por meio da sua 
capacidade de identificar ou quantificar o analito de interesse, inequivocamente, na 
presença de componentes que podem estar presentes na amostra, como impurezas, 
diluentes e componentes da matriz. (ANVISA RDC n°166). 
 
Linearidade e Intervalo 
A linearidade do método analítico através da espectrofotometria é verificada 
através da leitura em espectrofotômetro na região do UV (333 nm) de soluções de 
padrão secundário de piroxicam num intervalo que compreende concentrações entre 
2 - 8 μg/ mL. Através dos valores de absorbância obtidos, pode se construir um 
gráfico de concentração versus absorbância utilizando-se como critério de aceitação 
um coeficiente de correlação (R2) maior ou igual a 0,99. A partir dessa curva de 
http://www.dctech.com.br/especificidade-desvendando-os-parametros-da-validacao-analitica/
 
 
calibração, calcula-se o coeficiente angular da reta e o seu ponto de intersecção no 
eixo y. 
A linearidade de um método deve ser demonstrada por meio da sua 
capacidade de obter respostas analíticas diretamente proporcionais à concentração 
de um analito em uma amostra. (ANVISA RDC n°166). 
 
Limites de Quantificação 
O limite de quantificação (LQ) é baseado no desvio padrão (σ) da resposta e no 
coeficiente angular (S) da curva de calibração. LQ = 10. σ. 
O limite de quantificação é a menor quantidade do analito em uma amostra que 
pode ser determinada com precisão e exatidão aceitáveis sob as condições 
experimentais estabelecidas. (ANVISA RDC n°166). 
 
Precisão 
Deve se preparar umaamostra do princípio ativo do padrão secundário de 
piroxicam e pesados e dissolvidos em determinada quantidade de álcool etílico e 
quantidade suficiente de ácido clorídrico para completar o volume de um balão 
volumétrico de 100 mL. A partir dessa solução devem ser preparadas, através de 
diluições, algumas replicatas contendo piroxicam na concentração. Este parâmetro é 
avaliado em dois níveis: 
 
Repetibilidade (precisão intracorrida) 
A repetibilidade do método é determinada através de 3 repetições, contendo 
seis replicatas a 100 % da concentração do teste realizadas pelo mesmo analista, no 
mesmo laboratório, em períodos alternados (manhã, tarde e noite), verificando se os 
resultados encontram-se dentro da máxima diferença aceitável. 
 
Precisão intermediária 
A precisão intermediária é expressa através de variações dentro do mesmo 
laboratório, em dias diferentes e por analistas diferentes. O ensaio é realizado com 6 
replicatas a 100 % da concentração do teste em 2 dias diferentes com 2 analistas 
diferentes. 
A precisão expressa o grau de concordância entre uma série de medidas 
realizadas em condições determinadas. Ela pode ser calculada através da 
 
 
determinação do desvio padrão, do intervalo de confiança da média ou pelo desvio-
padrão relativo (ou coeficiente de variação). (VALDERRAMA et al, 2009). 
 
Exatidão 
Pode se averiguar a exatidão do método utilizando-se o método de adição 
padrão. Quantidade conhecida de diferentes concentrações do padrão secundário de 
piroxicam é adicionada a concentrações preparadas com as cápsulas manipuladas 
do fármaco em questão. 
Exatidão pode ser definida como a concordância entre a média do valor 
observado ou estimado e o valor teórico tido como verdadeiro ou como referência. 
(VALIDATION, 1995) Ela é expressa em termos do erro absulto ou erro relativo. 
(SKOOG et al, 2008, p. 86). Os métodos mais utilizados para avaliar a exatidão de 
um método analítico são: materiais de referência, comparação de métodos, ensaios 
de recuperação, adição de padrão. (VALDERRAMA et al, 2009) 
Após a preparação das soluções mede-se a absorbância das mesmas no 
espectrofotômetro na região do UV em 333 nm. A exatidão é expressa pela relação 
entre a concentração média determinada experimentalmente e a concentração teórica 
correspondente. 
A exatidão de um método analítico deve ser obtida por meio do grau de 
concordância entre os resultados individuais do método em estudo em relação a um 
valor aceito como verdadeiro. (ANVISA RDC n°166). 
Fica de fora da validação os limites de detecção e robustez para o trabalho 
atual, mesmo asim esses parâmetros são de grande importância como descrito 
abaixo. 
 
Limite de detecção (LD) 
Limite de detecção deve ser demonstrado pela obtenção da menor quantidade 
do analito presente em uma amostra que pode ser detectado, porém, não 
necessariamente quantificado, sob as condições experimentais estabelecidas. 
(ANVISA RDC n°166). 
 
Robustez 
 
 
Robustez é um parâmetro tipicamente realizado no desenvolvimento do 
método analítico que indica a sua capacidade em resistir a pequenas e deliberadas 
variações das condições analíticas. (ANVISA RDC n°166). 
 
2.2 Discussão dos resultados 
 
Especificidade e Seletividade 
Especificidade e seletividade é a capacidade que o método possui de medir 
exatamente um composto em presença de outros componentes, tais como, 
impurezas, produtos de degradação e componentes da matriz. Nesse teste de 
avaliação da influência na amostra padrão, os resultados demonstram que o método 
é adequado em relação ao parâmetro avaliado. Quando não ocorre o pico de 
absorção dos excipientes na faixa de luz próximo a 333 nm como exemplo na figura 
1, é a conclusão da especificidade onde mostra o comprimento de onda de absorção 
máxima do piroxicam. 
 
 
Figura 1 – Demonstração da não presença de absorbância no comprimento de onda 
do pico alvo, com relação à parte placebo no produto. 
 
 
Limite de Quantificação 
Através de uma análise de regressão linear pode se determinar o desvio padrão 
da linha de regressão, através de um cálculo da equação descrito no item do 
parâmetro de limite de quantificação. O limite de quantificação é estabelecido por 
meio de análises das soluções contendo concentrações decrescentes de piroxicam 
até o menor nível determinável com precisão e exatidão aceitáveis. 
 
 
 
Linearidade e Intervalo 
A linearidade de uma metodologia analítica é a capacidade de demonstrar que 
os resultados obtidos são proporcionais à concentração do analito dentro de um 
intervalo especificado. Sendo este, a faixa entre os limites de quantificação superior e 
inferior de um método analítico. 
A curva de calibração deve apresentar os dados estatísticos de intersecção, da 
equação da regressão linear, o coeficiente de correlação e a concentração conhecida 
do analito. Esta pode ser construída usando-se, no mínimo, cinco valores de 
concentração enquadrados no intervalo definido e é usada para calcular a 
concentração do fármaco nas amostras, utilizando-se a mesma matriz biológica 
proposta para o estudo. A suposição clássica da curva de calibração é que a resposta 
instrumental está linearmente relacionada com a concentração do padrão. O critério 
mínimo de aceitação do coeficiente de correlação (R2) deve ser igual a 0,990. 
De acordo com o exemplo de linearidade da figura 2, observa-se que um 
método apresenta linearidade no intervalo da concentração testada. Onde se 
determina que o coeficiente angular (A) corresponde a 0,08103 e o valor do 
intercepto obtido (B) foi diferente de zero. 
 
Figura 2 – Curva de calibração demonstrando a linearidade do método. 
 
Precisão 
A precisão é a avaliação da proximidade dos resultados obtidos em uma série 
de medidas de uma mesma amostra. Pode ser classificada em três níveis: 
repetibilidade, precisão intermediária e reprodutibilidade. Para poder fazer a 
validação da metodologia do princípio ativo analisado, utilizando somente dois 
parâmetros sendo um deles repetibilidade (concordância entre os resultados dentro 
 
 
de um curto período de tempo com o mesmo analista e mesma instrumentação) 
como exemplo na Figura 3, e a precisão intermediária (concordância entre os 
resultados de um mesmo laboratório, mas obtidos em dias diferentes, com analistas 
diferentes e/ou equipamentos diferentes), onde trouxemos um ensaio em forma de 
tabela. 
 
 
Figura 3 – Repetibilidade – Precisão intracorrida. 
 
O resultado do ensaio de repetibilidade foi expresso como desvio padrão 
relativo (DPR). O DPR calculado foi de 0,48 %, o que demonstra que o método não 
sofre influências do período em que é realizado, uma vez que o DPR máximo 
permitido pela legislação é de 5 % (RDC nº 166 de 24 de julho de 2017). 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Repetibilidade - Precisão intermediaria. 
 
O resultado do ensaio de precisão intermediário também foi expresso como 
desvio padrão relativo (DPR). O DPR calculado foi de 1,66 %, sendo o DPR máximo 
permitido igual a 5 % (RDC nº 166 de 24 de julho de 2017). 
 
Exatidão 
Através do parâmetro de exatidão é possível comprovar a proximidade dos 
resultados obtidos pelo método em estudo, em relação ao valor verdadeiro. Nos casos 
em que amostras de todos os componentes do medicamento estão disponíveis, 
aceita se a análise pelo método de adição do padrão, no qual adicionam se 
quantidades conhecidas do padrão de referência aos excipientes da formulação. A 
Figura 5 apresenta os valores encontrados para recuperação do piroxicam nas 
diferentes concentrações. 
 
 
Figura 5 – Recuperação do piroxicam no método proposto. 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Pode-se concluir que os resultados obtidos após o processo de validação da 
metodologia analítica estudada através da literatura, demonstraram ser apropriados 
à finalidade pretendida, pois os parâmetros de validação que os órgãos reguladores 
exigem, está de acordo coma legislação vigente no país, como a específica, seletiva, 
linear, precisa e exatidão. Dentro dos parâmetros estudados, a metodologia analítica 
demonstrou ser reprodutível e adequada ao controle de qualidade de formulações 
que contenham piroxicam. Além disso, trata-se de uma metodologia simplificada, 
envolvendo poucas etapas de preparação de amostras e reagentes, com baixa 
complexidade de preparo e ser rápida. 
Neste trabalho exibimos à importância da prática de validação do princípio 
ativo, mostrando a necessidade de qualificação do profissional e sua capacidade 
técnica para realizar esse processo. Pois, para garantir que a metodologia analítica 
seja exata e precisa, além de estável, reprodutível e flexível para uma faixa 
específica de uma substância que se espera identificar ou quantificar, é necessário a 
correta interpretação da literatura, o domínio de técnicas de laboratórios exigidas em 
determinados métodos, o correto manuseio de equipamentos e a capacidade de 
interpretação dos resultados, e se faz necessário os conhecimentos dos órgãos 
reguladores vigentes também. 
Com isso, pode-se concluir a importância da validação que é essencial para 
definir se métodos desenvolvidos estão completamente adequados aos objetivos a 
que se destinam, a fim de se obter resultados confiáveis, e do conhecimento 
específico para realização dos testes e sua condução, e posteriormente para a 
interpretação de dados estatísticos obtidos. 
Desta forma, dependendo do propósito do método, alguns dos parâmetros 
apresentados podem deixar de ser avaliados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. BIBLIOGRAFIA 
 
Brasil. Farmacopeia Brasileira, 6ª edição. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Brasília: Anvisa, 2019. 
 
N. M. BRITO, O. P. A. JUNIOR, L. POLESE, M. L. RIBEIRO, Ecotoxicol. e Meio 
Ambiente. 13 (2003) 129 – 146. C. B. BARROS, Revista Biológico. 64 (2002) 175 – 
177. 
 
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Brasil, 1999. 
 
RDC 166 de 24 de Junho de 2017. Dispõe sobre a validação de métodos 
analíticos e dá outras providências.Ministério da Saúde. Brasília, 2017. 
 
The United States Pharmacopeia 26. ed., Rockville: United States Pharmacopeial 
Convention, 2003. 
 
A. KOROLKOVAS, Dicionário Terapêutico Guanabara, Rio de Janeiro, 
1994/1995 edn., 1994, 21 – 21.6. 
 
VALDERRAMA, P.; BRAGA J. W. B.; POPPI, R. J. Estado da arte de figuras de 
mérito em calibração multivariada. Quimica Nova, Vol. 32, No. 5, 1278-1287, 
2009. 
 
Repositório Digital Institucional UFPR. Biblioteca Digital de Periódicos. Paraná.

Continue navegando