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Câncer de Mama

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Nódulo de crescimento lento e indolor: 
fibroadenoma 
Se for mais endurecido: câncer de mama. 
O que vai fazer o diagnóstico diferencial 
mesmo é a biopsia com agulha grossa 
(mamotomia). 
 
o 2° mais frequente entre as mulheres 
(tirando o de pele). 
o No BR: taxa de mortalidade é elevada (o 
diagnóstico precoce ainda não é 
acessível, as políticas de rastreamento 
são falhas). 
o Estimativa de casos novos (2020): 66.280 
casos novos (bastante casos). 
 
 
• CARCINOMAS IN SITU: 
• Ductal 
• Comedocarcinoma 
• Papilífero 
• CARCINOMAS INFILTRATIVOS: 
• Ductal (mais frequente) - CINE 
• Lobular 
• Mucinoso 
• Tubular 
• Medular 
• Inflamatório 
• Papilífero 
Todo câncer de mama passa por uma 
classificação imuno-histoquimica. 
 
• Gênero: 99% em mulheres; 1% homens;
• Idade 
• Raça e etnia (um pouco mais 
frequente em algumas mulheres 
judias, negras tem maior taxa de 
mortalidade) 
• Ca de mama prévio (risco de 0,5% a 
1% ao ano) – por fator genético (risco) 
• História familiar: 
• 15% dos cânceres de mama têm história 
familiar 
• risco alto quando antes dos 50 anos, 
bilaterais 
• Alterações genéticas hereditárias: 
• 3-5% do total 
• Mutações nos genes BRCA1 (50-70%) e 
BRCA2 (15-20%) 
A mutação genética, na maioria das vezes, 
é desconhecida. 
Geralmente em uma paciente jovem com 
câncer de mama, deveriam ser submetidas 
a um estudo genético, e posteriormente, a 
família deveria realizar o exame também, 
para investigar o fator genético. Porque em 
pacientes jovens com câncer tem maior 
chance de ser por fator genético. 
• Doenças benignas associadas a 
atipias (RR 8 a 9): 
Quando faz biopsia e vê células anormais. 
Célula que não é normal, mas também não 
é um câncer. 
• Fatores endócrinos alterando o tempo 
de manifestação: 
• Menarca precoce/menopausa tardia 
• Uso de anticoncepcionais 
• Uso de hormônios na menopausa 
• Nuliparidade/idade da primeira gestação 
(fator de proteção ao câncer de mama 
porque o lóbulo mamário só se torna 
maduro após a gravidez) 
Por isso que o ideal é engravidar antes dos 
30 anos, para amadurecer a mama e 
proteger do câncer. 
• Papel da amamentação: 
Também diminui o risco de câncer de 
mama, porque influencia na diferenciação 
dos lóbulos mamários. 
Mas não amamentar não aumenta o risco 
de câncer de mama. 
 
 
• Hormônios exógenos: 
O uso de hormônios exógenos aumenta o 
risco de câncer de mama, porque tem ação 
de proliferação do tecido mamário. 
Uso de anticoncepcionais por mais de 10 
anos aumenta o risco, mas não aumenta a 
mortalidade do câncer de mama. 
As vezes é ideal conversar com mulheres 
mais velhas que tomam anticoncepcional 
para utilizar outros métodos, para diminuir a 
carga hormonal. 
• Radiações ionizantes (13-30 anos) 
Todas mulheres submetidas a radioterapia 
por linfoma apresentam risco. 
• Obesidade após menopausa: 
sobrepeso após a menopausa 
A maior fonte de estrogênio na pré 
menopausa é o ovário, e na pós menopausa 
é a conversão periférica, colesterol que se 
transforma em estrogênio. 
Combater a obesidade na pós menopausa 
aumenta o risco cardiovascular e o risco de 
vários tipos de câncer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pacientes com mutação genética, deve-se 
evitar receitar anticoncepcional, mudar a 
conduta. 
E as de risco menor não interfere tanto, não 
muda a conduta. 
O alcoolismo aumenta o risco do câncer de 
mama, porque tem diminuição da enzima 
SHBV, tem maior quantidade de hormônio 
livre. 
Em relação ao tabagismo tem bastante 
controvérsia, porque a nicotina tem ação 
metabólica, provocando um 
hiperestrogenismo, mas também tem ação 
direta no DNA da célula. 
• FATOR EPIGÉTICO PARA O CÂNCER: 
Fator externo influenciando no DNA da 
célula, como obesidade pós menopausa, 
uso de hormônios, tabagismo. 
• MODELOS MATEMÁTICOS: para 
calcular o risco de câncer de mama 
conforme seu histórico familiar 
• GAIL 
• CLAUS (familiaridade e risco até 80 anos). 
 
✓ Idade (pior < 35) → quanto mais jovem, 
mais agressivo é o tumor 
✓ Extensão clínica, mamográfica e 
cirúrgica (margens); 
✓ Estado linfonodal axilar (prognóstico piora 
com mais de 3 linfonodos 
comprometidos); 
✓ Multifocal/multicêntrico; 
✓ Estados hormonais (gravidez piora, 
menopausa sem TH tem prognóstico 
melhor) → mulher gravida com câncer 
de mama tem pior prognóstico (porque 
além de fazer o diagnóstico mais tardio, 
a ação hormonal da gravidez faz o tumor 
crescer mais rápido) 
✓ Histopatologia e grau nuclear; 
✓ Invasões de pele, músculo, vascular; 
✓ Ca 15-3 (não detecta Ca de mama) → 
marcador tumoral que não é pedido, 
porque não tem valor como diagnóstico 
e nem de controle (mas muitos clínicos 
que pedem). 
Marcador tumoral não deve ser solicitado 
como rastreamento, apenas quando tem 
indicação para ser pedido (não tem valor de 
rastreamento ou diagnóstico). 
Pode ser usado para rastreamento para 
metástases, mas não tem necessidade, 
porque exames de imagem também 
auxiliam. 
 
Imuno-histoquímica: identificar antígenos 
celulares específicos; 
• RECEPTORES HORMONAIS (ESTRÓGENO 
E PROGESTERONA): 
Prognóstico melhor na presença; 
Respondem bem aos SERM 
(antiestrogênicos). 
• GENE HER-2: gene de membrana 
(multiplicação celular) 
Responde bem aos anticorpos monoclonais. 
Tem uma medicação que atuam muito bem 
especificamente nesse receptor. 
É um antígeno de parede presente em 
alguns tumores. 
• ÍNDICE MITÓTICO: 
Antígeno Ki 67. 
 
Classificação realizada conforme a 
expressão do conjunto de genes dentro do 
tumor. 
Análise de receptores desse câncer. 
• Luminal A 
• Luminal B 
• HER 2+ 
• Basal → simile (triplo negativo). 
Os luminais têm receptor hormonal 
(estrógeno e progesterona), portanto, 
respondem bem aos tratamentos. Os não 
luminais são mais agressivos. 
Alteraram tanto o tratamento quanto o 
prognóstico. 
Triplo negativo é o tumor mais agressivo e o 
luminal A é menos agressivo. 
 
Quando retirada o fragmento, esse câncer 
vai passar por dois estudos: 
1 – anátomo-patológico → in situ ou 
infiltrativo (e suas subclassificações) 
2 – estudo imuno-histoquímico (para 
classificar em um dos 4 tipos, luminal, HER 2+ 
ou basal) 
Portanto, o tratamento não é baseado 
apenas no estudo anato-patologico do 
tumor, também vai depender do tratamento 
imuno-histoquimico. 
 
✓ Nódulo endurecido, irregular, indolor 
✓ Crescimento pode ser lento ou rápido 
(depende) 
✓ Fluxo papilar espontâneo, unilateral → 
investigar quando é um fluxo 
sanguinolento ou água de rocha e 
unilateral (na maioria das vezes é 
benigno). 
✓ Retração da pele → realizar manobras no 
exame físico para ver se a pele retrai (se 
retrair indica que algo está comprimindo 
os ligamentos de Cooper) 
✓ Achado mamográficos 
✓ Mastalgia raramente como sintoma 
isolado → isoladamente, a dor na mama 
não tem nenhuma relação direta com o 
câncer de mama. A mastalgia tem várias 
causas extramamárias, mas o câncer de 
mama não vem precedido de dor. 
 
• CLÍNICO: 
Auto exame (não é utilizado para substituir os 
exames de imagem, como mamografia) → 
não é porque o autoexame está normal que 
exclui a necessidade de mamografia 
Palpação das mamas e linfonodos. 
• MAMOGRAFIA: 
É o exame de eleição para o rastreamento 
de câncer de mama. 
USG e RM são complementares à 
mamografia (e tem as indicações precisas 
para esses exames), não podem substituir a 
mamografia. 
• BIÓPSIA: 
É sempre o estudo anátomo-patologico que 
faz diagnóstico de câncer de mama. 
 
 
Aspecto branco, bem infiltrativo, 
característica endurecida. 
Caráter bem infiltrativo, várias espiculas que 
podem invadir a pele e causar retração de 
pele. 
 
 
• PELO MINISÉRIO DA SAÚDE: 
Feita a partir dos 50 anos, a cada 2 anos. 
• COLÉGIO BRASILEIRO DE RADIOLOGIA: 
Como tem uma alta incidência de câncer 
abaixo de 50 anos,começa a fazer a partir 
dos 40 anos a mamografia, porque a mama 
fica com mais gordura (menos densa, com 
menos glândula). 
Antes dos 30 a mama é muito densa 
(dificuldade de ver nódulos pequenos). 
• PARENTE DE 1º GRAU ACOMETIDA: 
Paciente que tem parente de primeiro grau 
(mãe, irmã, filha) com câncer, começa a 
fazer mamografia aos 30 anos (10 anos 
antes). 
• NÓDULO SUSPEITO AO EXAME FÍSICO: 
Toda vez que palpar um nódulo suspeito, 
com retração de pele, a paciente tem que 
fazer a mamografia também 
(independentemente da idade) 
• BI-RADS: 
É um sistema de laudo que, conforme a 
classificação, tem uma conduta e risco para 
câncer. 
 
 
• INDICAÇÕES: 
• Nódulo palpável 
• Nódulo na mamografia 
• Mamas muito densas 
• CARACTERÍSTICA NO USG DO CÂNCER: 
Nódulo mal definido, irregular, altura maior 
do que a largura, sombra acústica posterior, 
redondo. 
• BI-RADS: 
O USG também é submetido à classificação. 
Pode observar espiculas que vão até 
próximo da pele. 
Quanto melhor o ultrassom, melhor para o 
cirurgião (saber até onde precisa retirar na 
cirurgia). 
Portanto, o exame de imagem não é só 
importante para a biópsia, também é 
importante para a abordagem cirúrgica. 
 
 
Não pode ser pedida de forma 
indiscriminada, tem critérios. Além de não ser 
um exame confortável. 
• INDICAÇÕES: 
• Pacientes de alto risco, com mama 
densa. 
• Quando a paciente já tem câncer de 
mama, mas apresenta uma mama 
densa. 
• Para avaliar próteses 
• Quando a paciente tem um câncer 
oculto (que não se sabe onde é) – faz a 
ressonância para saber se é um câncer 
de mama ou não. 
 
 
 
 
 
Classifica os exames de imagem de mama. 
 
PRIMEIRA IMAGEM: câncer na mamografia 
(bem espiculado) 
SEGUNDA IMAGEM: ultrassom (altura maior 
do que a largura) 
TERCEIRA IMAGEM: RM (diferentes focos) 
 
 
 
 
• BIÓPSIA INCISIONAL: 
Nos casos de câncer de mama, quando se 
tem nódulos muito grandes. 
Retira parte da pele com a mama. 
• BIÓPSIA EXCISIONAL: 
Em casos de lesões não palpáveis as vezes 
tem que retirar toda a lesão para mandar 
para a análise, porque não consegue retirar 
fragmento. 
• Agulhamento 
• Roll 
• PAAF (punção aspirativa com agulha 
fina): 
Bom para cistos (de componente líquido). 
• BIÓPSIAS PERCUTÂNEAS COM AGULHA 
GROSSA: 
• Core biopsy 
• Biópsia a vácuo (mamotomia) 
 
 
Toda vez que estiver sob uma lesão suspeita 
e palpável → SEMPRE fazer biópsia de 
fragmento. 
Quando não for palpável e categoria 3 → 
realizar exame de 6 em 6 meses para 
acompanhamento. 
Se for não palpável e de categoria 4 → fazer 
CORE se é vista no USG ou biopsia a vácuo 
(mamotomia) se é vista na mamografia. 
 Nódulos com mais de 2 cm nas mulheres 
com mais de 35 anos devem ser 
submetidos a uma biopsia para descartar 
câncer. 
 
✓ Baseia-se na classificação TNM (tamanho 
do tumor, presença ou não de linfonodos 
acometidos e presença de metástase). 
✓ Emprega-se propedêutica clínica e 
imagens 
✓ Após cirurgias pode-se fazer novo 
estadiamento 
✓ Estádios de 0 a 4 
O estadiamento de câncer de mama é 
muito complexo. 
Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a 
taxa de sobrevida das mulheres. 
 
 
Em ordem dos locais mais acometidos: 
1º. Ossos (mais comum) 
2º. Pulmão/pleura 
3º. Fígado 
4º. Ovário 
5º. Cérebro 
 
• LOCAL: 
• Cirurgia 
• Radioterapia 
• SISTÊMICO: 
• Quimioterapia 
• Endocrinoterapia (hormonioterapia) 
 
 
Antigamente, quando começou a se 
diagnosticar o câncer de mama, não a 
imaginavam como uma doença sistêmica. 
Então, o tratamento local era muito radical, 
se retirava todas as duas mamas, peitoral 
maior e menor, se esvaziava toda a axila. 
Dessa forma, após a cirurgia a paciente 
podia apresentar muitas comorbidades, 
como linfedema (mãos inchadas). 
Com o evoluir do conhecimento do câncer 
de mama, sabe-se hoje que o tratamento 
sistêmico é ainda mais importante do que o 
tratamento local. 
Retira-se toda a mama na cirurgia radical e 
faz reconstrução com prótese ou retalho. 
• HALSTED: 
Mastectomia com retirada dos músculos 
peitorais e linfadenectomia. 
É a mais radical de todas. 
A paciente apresenta muitas sequelas pós 
operatórias. 
• PATEY: 
Mastectomia radical modificada 
preservando o músculo peitoral maior. 
• AUCHINCLOSS-MADDEN: 
Preserva os dois peitorais. 
• RECONSTRUÇÃO APÓS MASTECTOMIA: 
Retalhos miocutâneos, próteses ou 
expansores. 
 
 
Polpa a pele, mas 
tira toda a glândula 
e coloca uma 
prótese. 
A cirurgia da mama 
é independente do 
tratamento da axila. 
A axila também está 
sendo operada 
cada vez menos, primeiramente é feita uma 
biopsia do linfonodo, se não tiver acometido, 
não é retirado. 
A reconstrução pode ser feita por retalhos 
também. 
Pode ser feita reconstrução com expansor 
quando não é possível fazer com retalhos (é 
uma prótese murcha que possui uma válvula 
para promover espaço para a futura 
prótese). 
 
 
Retira apenas o fragmento com o 
tumor/setor/quadrante da mama. 
Tem taxa de recidiva local baixa (3,8%). 
Pesquisas de linfonodo sentinela, que não 
depende do tamanho do tumor (Snoll/azul 
patente). 
Fazer exame de congelamento das bordas 
da lesão sempre antes de terminar a cirurgia, 
para se certificar que não ficou nenhum 
fragmento de tumor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Injeta substância radioativa no tumor e existe 
uma caneta que capta essa radiação 
emitida para ver onde está o nódulo e o 
linfonodo acometido (emite sinal sonoro e 
digital). 
Para localização de nódulos não palpáveis e 
abordagem do linfonodo sentinela. 
 
 
O linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo, 
o que vai receber toda a linfa da mama. 
Injeta corante azul patente. E posteriormente 
é visto o ducto corado pelo corante (faz 
biopsia somente desse infonodo). 
 
É tratamento local também, assim como a 
cirurgia. 
É indicada após a cirurgia e quimioterapia. 
Também pode ser feita radioterapia 
intraoperatória (protocolos específicos). 
 
 
É um tratamento sistêmico, porque o câncer 
de mama é uma doença sistêmica e 
agressiva. 
✓ Neoadjuvante (feita antes da cirurgia) 
✓ Adjuvante (após a cirurgia) 
✓ Paliativa (apenas para melhorar a 
qualidade de vida quando está tão 
avançado que não é mais possível 
operar) 
Quando as pacientes tem um tumor que 
possui receptor para estrogênio e 
progesterona (luminal), é feito 
endocrinoterapia. 
✓ Tamoxifeno 20 mg/dia por 5 anos 
✓ Inibidores da aromatase (pós 
menopausa) 
✓ Análogos de GnRH (nas jovens) → 
porque é preciso inibir a saída do 
GnRH para bloquear o funcionamento 
do ovário 
✓ Ooforectomia (retirada do ovário em 
mulheres que não tem desejo 
reprodutivo) 
 
• COMPORTAMENTAIS: 
• Dieta (pobre em gorduras sintéticas) 
• Atividade física e controle de peso 
• Amamentação 
• Critério no uso de hormônios (em 
mulheres de alto risco para prevenção) 
• MEDICAMENTOS: 
• Tamoxifeno 
• Raloxifeno 
• CIRÚRGICOS: 
• Adenomastectomia 
• Ooforectomia 
 
✓ Carcinoma ductal in situ 
✓ Carcinoma de Paget 
✓ Carcinoma inflamatório 
✓ Carcinoma de mama e gravidez 
✓ Carcinoma de mama no homem 
✓ Sarcomas 
• MASTITE X CARCINOMA: 
Há carcinomas que se assemelham muito a 
uma mastite. Portanto, no caso de mastites 
que não curam com o uso de diferentes 
antibióticos atentar-se (mais de 14 dias), 
fazer biopsia. 
• CARCINOMA DE PAGET: 
Eczema de mamilo que a paciente trata 
com corticoide. 
Clinicamente é difícil de fazer diagnóstico 
diferencial com dermatite. 
Se não melhorar por mais de 14 dias tem que 
ser biopsiado também. 
• CARCINOMA DUCTAL IN SITU: 
Tumor que acomete uma área extensa, mas 
está restrita ao ducto. 
As vezes é preciso fazer uma mastectomia 
(cirurgia radical, mesmo tendo um 
carcinoma restrito ao ducto). 
• CARCINOMA DE MAMA NO HOMEM: 
O câncer de mama no homem tem alta 
relação comfator genético, portanto, 
homem com câncer na família deve ligar o 
alerta de risco genético. 
Geralmente o diagnóstico de câncer de 
mama no homem é tardio, porque o homem 
nunca imagina que vai ser carcinoma de 
mama. 
 
 
Questões 
 
Paciente com 59 anos, foi ao consultório 
para exames de rotina. Em seu histórico 
pessoal somente HAS controlada. 
Antecedentes ginecológicos apresentou 
menarca aos 12 anos e menopausa aos 48 
anos, é 2G 2P 0 A. Nega antecedente 
familiar para câncer. 
Exame físico apresentava-se normal. 
Nos exames complementares, somente a 
mamografia apresentou alteração: nódulo 
irregular, hiperdenso, com 1,5 cm, associado 
a calcificações suspeitas categoria BI-RADS 
4. O ultrassom das mamas não evidenciou o 
nódulo. 
Qual a hipótese diagnóstica? 
Câncer de mama (nódulo irregular, 
hiperdenso, calcificações) → Bi-RADS 
Qual o melhor exame a ser solicitado para 
confirmar essa hipótese? 
Biópsia com agulha grossa a vácuo 
(mamotomia). 
Tem dois tipos de biópsia com agulha grossa: 
- CORE BIOPSY 
- Vácuo(quando a imagem aparece na 
mamografia e não no USG) 
Qual a importância da classificação de BI-
RADS? 
Para saber qual a conduta com a paciente 
de acordo com o risco. 
Qual é o principal fator de risco para câncer 
de mama dessa paciente? 
O fato de ser mulher e a idade (mais de 50 
anos). 
 
 
 
 
Uma mulher de 40 anos ao ser encaminhada 
para sua primeira mamografia de 
rastreamento questiona sobre a radiação e o 
risco acumulativo de câncer de mama. 
Qual das alternativas descreve melhor esse 
risco? 
a. Aumento do risco de câncer de tireóide 
b. Não há aumento do risco 
c. Aumento do risco do câncer de pulmão 
d. Aumento do risco do câncer de pele 
e. A mamografia deve ser realizada a cada 
dois anos pelo risco da radiação 
COMENTÁRIO: o nível de radiação da 
mamografia é muito baixo, até mesmo 
gestante pode realizar o exame. 
O Ministério da Saúde recomenda fazer de 2 
em 2 anos apenas por causa do custo do 
exame. 
 
Paciente de 38 anos queixa-se de 
vermelhidão e sensibilidade na mama direita 
que não apresentou melhora após 10 dias de 
tratamento com anti-inflamatórios e 
antibioticoterapia. 
Qual melhor conduta diagnóstica a seguir? 
a. Trocar antibioticoterapia 
b. Realizar biópsia de mama 
c. Associar tamoxifeno 20 mg 
d. Realizar ultrassom 
e. Realizar drenagem cirúrgica por se tratar 
de um abscesso 
COMENTÁRIO: dentro dessas hipóteses, a 
correta é realizar uma biópsia. 
 
Ao ser examinada, paciente apresenta 
eczema focal no mamilo à esquerda. 
Quais as causas mais comuns? 
a) Doença de Paget e eczema de contato 
b) Fibroadenoma e tumor filóides 
c) Doença de paget e papiloma intraductal 
d) Carcinoma lobular e cisto de mama 
e) Doença de Paget e ectasia ductal 
COMENTÁRIO: 
A causa mais comum de eczema é Doença 
de Paget (câncer que a célula migra pelo 
ducto e vai até a papila, produzindo 
descamação e necrose da papila). 
 
Em relação à radioterapia no câncer de 
mama, a alternativa errada é: 
a) complementar ao tratamento cirúrgico 
conservador 
b) tratamento primário no carcinoma 
inflamatório 
c) tumor comprometendo pele (T4b) 
d) tumores maiores que 5 cm 
e) a radioterapia não melhora a sobrevida 
de pacientes com câncer de mama 
COMENTÁRIO: 
As indicações de radioterapia para mama 
Toda vez que faz uma terapia conservadora 
(tira apenas o tumor e deixa a mama) 
Nos casos de mastectomia não precisa fazer 
radioterapia, por exemplo. 
O carcinoma inflamatório (que atinge a 
pele) na maioria das vezes nem se faz 
cirurgia, apenas radioterapia. 
Para tumores grandes e tumores que 
comprometem a pele também devem ser 
tratados com radioterapia. 
Por fim, a radioterapia impacta sim na 
sobrevida, se não, não seria feito. 
 
O rastreamento do câncer de mama deve 
ser realizado de rotina nas mulheres 
seguindo alguns critérios: 
a) nas mulheres de baixo risco deve ser 
realizado o ultrassom a cada 2 anos a partir 
dos 40 anos 
b) nas mulheres de baixo risco deve ser 
realizada a mamografia a cada 2 anos a 
partir dos 50 anos 
c) nas mulheres de alto risco deve ser 
realizado o ultrassom anual a partir dos 30 
anos 
d) todas os protocolos indicam o rastreio a 
partir dos 50 anos 
e) a ressonância magnética pode substituir 
quando a paciente se recusa a fazer a 
mamografia 
COMENTÁRIO: 
A e C → erradas porque o USG não é feito 
para rastreamento 
D → colocar no prontuário que a paciente se 
negou a fazer mamografia (mesmo assim 
solicitar toda consulta) 
 
Para o tratamento cirúrgico do câncer de 
mama de uma paciente com diagnóstico de 
carcinoma ductal invasivo de 3 cm em QSL à 
esquerda, linfonodos clinicamente negativos, 
foi indicado ressecção de setor de mama 
com exame de congelação das margens e 
biópsia de linfonodo sentinela. 
Com relação a essa técnica, podemos 
afirmar que: 
a) está indicada nos tumores menores que 3 
cm 
b) a biópsia do linfonodo sentinela possui 
taxa de falso negativo < 5 % 
c) substitui o esvaziamento axilar quando os 
linfonodos são palpáveis 
d) 30% das pacientes podem evoluir com 
linfedema de membro superior 
e) o linfonodo sentinela é identificado no 
ultrassom das mamas 
COMENTÁRIO: 
Linfonodo sentinela → retira apenas o 
primeiro linfonodo, se ele não tiver 
comprometido não precisa retirar o restante. 
Toda a drenagem linfática da mama vai até 
o mamilo e depois vai para a axila. Portanto, 
se retira apenas um linfonodo (o primeiro) e 
ele não apresentar tumor, pode assegurar 
que o restante também não tem. 
A – atualmente é feita em qualquer 
tamanho 
B – é seguro de que se ela vem negativo, 
não precisa fazer esvaziamento de axila 
C – quando o linfonodo é suspeito tem que 
retirar 
D – não, essa taxa está muito alta (se fosse 
assim nunca seria retirado) 
E – Corante azul patente ou Roll

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