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Nódulo de crescimento lento e indolor: fibroadenoma Se for mais endurecido: câncer de mama. O que vai fazer o diagnóstico diferencial mesmo é a biopsia com agulha grossa (mamotomia). o 2° mais frequente entre as mulheres (tirando o de pele). o No BR: taxa de mortalidade é elevada (o diagnóstico precoce ainda não é acessível, as políticas de rastreamento são falhas). o Estimativa de casos novos (2020): 66.280 casos novos (bastante casos). • CARCINOMAS IN SITU: • Ductal • Comedocarcinoma • Papilífero • CARCINOMAS INFILTRATIVOS: • Ductal (mais frequente) - CINE • Lobular • Mucinoso • Tubular • Medular • Inflamatório • Papilífero Todo câncer de mama passa por uma classificação imuno-histoquimica. • Gênero: 99% em mulheres; 1% homens; • Idade • Raça e etnia (um pouco mais frequente em algumas mulheres judias, negras tem maior taxa de mortalidade) • Ca de mama prévio (risco de 0,5% a 1% ao ano) – por fator genético (risco) • História familiar: • 15% dos cânceres de mama têm história familiar • risco alto quando antes dos 50 anos, bilaterais • Alterações genéticas hereditárias: • 3-5% do total • Mutações nos genes BRCA1 (50-70%) e BRCA2 (15-20%) A mutação genética, na maioria das vezes, é desconhecida. Geralmente em uma paciente jovem com câncer de mama, deveriam ser submetidas a um estudo genético, e posteriormente, a família deveria realizar o exame também, para investigar o fator genético. Porque em pacientes jovens com câncer tem maior chance de ser por fator genético. • Doenças benignas associadas a atipias (RR 8 a 9): Quando faz biopsia e vê células anormais. Célula que não é normal, mas também não é um câncer. • Fatores endócrinos alterando o tempo de manifestação: • Menarca precoce/menopausa tardia • Uso de anticoncepcionais • Uso de hormônios na menopausa • Nuliparidade/idade da primeira gestação (fator de proteção ao câncer de mama porque o lóbulo mamário só se torna maduro após a gravidez) Por isso que o ideal é engravidar antes dos 30 anos, para amadurecer a mama e proteger do câncer. • Papel da amamentação: Também diminui o risco de câncer de mama, porque influencia na diferenciação dos lóbulos mamários. Mas não amamentar não aumenta o risco de câncer de mama. • Hormônios exógenos: O uso de hormônios exógenos aumenta o risco de câncer de mama, porque tem ação de proliferação do tecido mamário. Uso de anticoncepcionais por mais de 10 anos aumenta o risco, mas não aumenta a mortalidade do câncer de mama. As vezes é ideal conversar com mulheres mais velhas que tomam anticoncepcional para utilizar outros métodos, para diminuir a carga hormonal. • Radiações ionizantes (13-30 anos) Todas mulheres submetidas a radioterapia por linfoma apresentam risco. • Obesidade após menopausa: sobrepeso após a menopausa A maior fonte de estrogênio na pré menopausa é o ovário, e na pós menopausa é a conversão periférica, colesterol que se transforma em estrogênio. Combater a obesidade na pós menopausa aumenta o risco cardiovascular e o risco de vários tipos de câncer. Pacientes com mutação genética, deve-se evitar receitar anticoncepcional, mudar a conduta. E as de risco menor não interfere tanto, não muda a conduta. O alcoolismo aumenta o risco do câncer de mama, porque tem diminuição da enzima SHBV, tem maior quantidade de hormônio livre. Em relação ao tabagismo tem bastante controvérsia, porque a nicotina tem ação metabólica, provocando um hiperestrogenismo, mas também tem ação direta no DNA da célula. • FATOR EPIGÉTICO PARA O CÂNCER: Fator externo influenciando no DNA da célula, como obesidade pós menopausa, uso de hormônios, tabagismo. • MODELOS MATEMÁTICOS: para calcular o risco de câncer de mama conforme seu histórico familiar • GAIL • CLAUS (familiaridade e risco até 80 anos). ✓ Idade (pior < 35) → quanto mais jovem, mais agressivo é o tumor ✓ Extensão clínica, mamográfica e cirúrgica (margens); ✓ Estado linfonodal axilar (prognóstico piora com mais de 3 linfonodos comprometidos); ✓ Multifocal/multicêntrico; ✓ Estados hormonais (gravidez piora, menopausa sem TH tem prognóstico melhor) → mulher gravida com câncer de mama tem pior prognóstico (porque além de fazer o diagnóstico mais tardio, a ação hormonal da gravidez faz o tumor crescer mais rápido) ✓ Histopatologia e grau nuclear; ✓ Invasões de pele, músculo, vascular; ✓ Ca 15-3 (não detecta Ca de mama) → marcador tumoral que não é pedido, porque não tem valor como diagnóstico e nem de controle (mas muitos clínicos que pedem). Marcador tumoral não deve ser solicitado como rastreamento, apenas quando tem indicação para ser pedido (não tem valor de rastreamento ou diagnóstico). Pode ser usado para rastreamento para metástases, mas não tem necessidade, porque exames de imagem também auxiliam. Imuno-histoquímica: identificar antígenos celulares específicos; • RECEPTORES HORMONAIS (ESTRÓGENO E PROGESTERONA): Prognóstico melhor na presença; Respondem bem aos SERM (antiestrogênicos). • GENE HER-2: gene de membrana (multiplicação celular) Responde bem aos anticorpos monoclonais. Tem uma medicação que atuam muito bem especificamente nesse receptor. É um antígeno de parede presente em alguns tumores. • ÍNDICE MITÓTICO: Antígeno Ki 67. Classificação realizada conforme a expressão do conjunto de genes dentro do tumor. Análise de receptores desse câncer. • Luminal A • Luminal B • HER 2+ • Basal → simile (triplo negativo). Os luminais têm receptor hormonal (estrógeno e progesterona), portanto, respondem bem aos tratamentos. Os não luminais são mais agressivos. Alteraram tanto o tratamento quanto o prognóstico. Triplo negativo é o tumor mais agressivo e o luminal A é menos agressivo. Quando retirada o fragmento, esse câncer vai passar por dois estudos: 1 – anátomo-patológico → in situ ou infiltrativo (e suas subclassificações) 2 – estudo imuno-histoquímico (para classificar em um dos 4 tipos, luminal, HER 2+ ou basal) Portanto, o tratamento não é baseado apenas no estudo anato-patologico do tumor, também vai depender do tratamento imuno-histoquimico. ✓ Nódulo endurecido, irregular, indolor ✓ Crescimento pode ser lento ou rápido (depende) ✓ Fluxo papilar espontâneo, unilateral → investigar quando é um fluxo sanguinolento ou água de rocha e unilateral (na maioria das vezes é benigno). ✓ Retração da pele → realizar manobras no exame físico para ver se a pele retrai (se retrair indica que algo está comprimindo os ligamentos de Cooper) ✓ Achado mamográficos ✓ Mastalgia raramente como sintoma isolado → isoladamente, a dor na mama não tem nenhuma relação direta com o câncer de mama. A mastalgia tem várias causas extramamárias, mas o câncer de mama não vem precedido de dor. • CLÍNICO: Auto exame (não é utilizado para substituir os exames de imagem, como mamografia) → não é porque o autoexame está normal que exclui a necessidade de mamografia Palpação das mamas e linfonodos. • MAMOGRAFIA: É o exame de eleição para o rastreamento de câncer de mama. USG e RM são complementares à mamografia (e tem as indicações precisas para esses exames), não podem substituir a mamografia. • BIÓPSIA: É sempre o estudo anátomo-patologico que faz diagnóstico de câncer de mama. Aspecto branco, bem infiltrativo, característica endurecida. Caráter bem infiltrativo, várias espiculas que podem invadir a pele e causar retração de pele. • PELO MINISÉRIO DA SAÚDE: Feita a partir dos 50 anos, a cada 2 anos. • COLÉGIO BRASILEIRO DE RADIOLOGIA: Como tem uma alta incidência de câncer abaixo de 50 anos,começa a fazer a partir dos 40 anos a mamografia, porque a mama fica com mais gordura (menos densa, com menos glândula). Antes dos 30 a mama é muito densa (dificuldade de ver nódulos pequenos). • PARENTE DE 1º GRAU ACOMETIDA: Paciente que tem parente de primeiro grau (mãe, irmã, filha) com câncer, começa a fazer mamografia aos 30 anos (10 anos antes). • NÓDULO SUSPEITO AO EXAME FÍSICO: Toda vez que palpar um nódulo suspeito, com retração de pele, a paciente tem que fazer a mamografia também (independentemente da idade) • BI-RADS: É um sistema de laudo que, conforme a classificação, tem uma conduta e risco para câncer. • INDICAÇÕES: • Nódulo palpável • Nódulo na mamografia • Mamas muito densas • CARACTERÍSTICA NO USG DO CÂNCER: Nódulo mal definido, irregular, altura maior do que a largura, sombra acústica posterior, redondo. • BI-RADS: O USG também é submetido à classificação. Pode observar espiculas que vão até próximo da pele. Quanto melhor o ultrassom, melhor para o cirurgião (saber até onde precisa retirar na cirurgia). Portanto, o exame de imagem não é só importante para a biópsia, também é importante para a abordagem cirúrgica. Não pode ser pedida de forma indiscriminada, tem critérios. Além de não ser um exame confortável. • INDICAÇÕES: • Pacientes de alto risco, com mama densa. • Quando a paciente já tem câncer de mama, mas apresenta uma mama densa. • Para avaliar próteses • Quando a paciente tem um câncer oculto (que não se sabe onde é) – faz a ressonância para saber se é um câncer de mama ou não. Classifica os exames de imagem de mama. PRIMEIRA IMAGEM: câncer na mamografia (bem espiculado) SEGUNDA IMAGEM: ultrassom (altura maior do que a largura) TERCEIRA IMAGEM: RM (diferentes focos) • BIÓPSIA INCISIONAL: Nos casos de câncer de mama, quando se tem nódulos muito grandes. Retira parte da pele com a mama. • BIÓPSIA EXCISIONAL: Em casos de lesões não palpáveis as vezes tem que retirar toda a lesão para mandar para a análise, porque não consegue retirar fragmento. • Agulhamento • Roll • PAAF (punção aspirativa com agulha fina): Bom para cistos (de componente líquido). • BIÓPSIAS PERCUTÂNEAS COM AGULHA GROSSA: • Core biopsy • Biópsia a vácuo (mamotomia) Toda vez que estiver sob uma lesão suspeita e palpável → SEMPRE fazer biópsia de fragmento. Quando não for palpável e categoria 3 → realizar exame de 6 em 6 meses para acompanhamento. Se for não palpável e de categoria 4 → fazer CORE se é vista no USG ou biopsia a vácuo (mamotomia) se é vista na mamografia. Nódulos com mais de 2 cm nas mulheres com mais de 35 anos devem ser submetidos a uma biopsia para descartar câncer. ✓ Baseia-se na classificação TNM (tamanho do tumor, presença ou não de linfonodos acometidos e presença de metástase). ✓ Emprega-se propedêutica clínica e imagens ✓ Após cirurgias pode-se fazer novo estadiamento ✓ Estádios de 0 a 4 O estadiamento de câncer de mama é muito complexo. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a taxa de sobrevida das mulheres. Em ordem dos locais mais acometidos: 1º. Ossos (mais comum) 2º. Pulmão/pleura 3º. Fígado 4º. Ovário 5º. Cérebro • LOCAL: • Cirurgia • Radioterapia • SISTÊMICO: • Quimioterapia • Endocrinoterapia (hormonioterapia) Antigamente, quando começou a se diagnosticar o câncer de mama, não a imaginavam como uma doença sistêmica. Então, o tratamento local era muito radical, se retirava todas as duas mamas, peitoral maior e menor, se esvaziava toda a axila. Dessa forma, após a cirurgia a paciente podia apresentar muitas comorbidades, como linfedema (mãos inchadas). Com o evoluir do conhecimento do câncer de mama, sabe-se hoje que o tratamento sistêmico é ainda mais importante do que o tratamento local. Retira-se toda a mama na cirurgia radical e faz reconstrução com prótese ou retalho. • HALSTED: Mastectomia com retirada dos músculos peitorais e linfadenectomia. É a mais radical de todas. A paciente apresenta muitas sequelas pós operatórias. • PATEY: Mastectomia radical modificada preservando o músculo peitoral maior. • AUCHINCLOSS-MADDEN: Preserva os dois peitorais. • RECONSTRUÇÃO APÓS MASTECTOMIA: Retalhos miocutâneos, próteses ou expansores. Polpa a pele, mas tira toda a glândula e coloca uma prótese. A cirurgia da mama é independente do tratamento da axila. A axila também está sendo operada cada vez menos, primeiramente é feita uma biopsia do linfonodo, se não tiver acometido, não é retirado. A reconstrução pode ser feita por retalhos também. Pode ser feita reconstrução com expansor quando não é possível fazer com retalhos (é uma prótese murcha que possui uma válvula para promover espaço para a futura prótese). Retira apenas o fragmento com o tumor/setor/quadrante da mama. Tem taxa de recidiva local baixa (3,8%). Pesquisas de linfonodo sentinela, que não depende do tamanho do tumor (Snoll/azul patente). Fazer exame de congelamento das bordas da lesão sempre antes de terminar a cirurgia, para se certificar que não ficou nenhum fragmento de tumor. Injeta substância radioativa no tumor e existe uma caneta que capta essa radiação emitida para ver onde está o nódulo e o linfonodo acometido (emite sinal sonoro e digital). Para localização de nódulos não palpáveis e abordagem do linfonodo sentinela. O linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo, o que vai receber toda a linfa da mama. Injeta corante azul patente. E posteriormente é visto o ducto corado pelo corante (faz biopsia somente desse infonodo). É tratamento local também, assim como a cirurgia. É indicada após a cirurgia e quimioterapia. Também pode ser feita radioterapia intraoperatória (protocolos específicos). É um tratamento sistêmico, porque o câncer de mama é uma doença sistêmica e agressiva. ✓ Neoadjuvante (feita antes da cirurgia) ✓ Adjuvante (após a cirurgia) ✓ Paliativa (apenas para melhorar a qualidade de vida quando está tão avançado que não é mais possível operar) Quando as pacientes tem um tumor que possui receptor para estrogênio e progesterona (luminal), é feito endocrinoterapia. ✓ Tamoxifeno 20 mg/dia por 5 anos ✓ Inibidores da aromatase (pós menopausa) ✓ Análogos de GnRH (nas jovens) → porque é preciso inibir a saída do GnRH para bloquear o funcionamento do ovário ✓ Ooforectomia (retirada do ovário em mulheres que não tem desejo reprodutivo) • COMPORTAMENTAIS: • Dieta (pobre em gorduras sintéticas) • Atividade física e controle de peso • Amamentação • Critério no uso de hormônios (em mulheres de alto risco para prevenção) • MEDICAMENTOS: • Tamoxifeno • Raloxifeno • CIRÚRGICOS: • Adenomastectomia • Ooforectomia ✓ Carcinoma ductal in situ ✓ Carcinoma de Paget ✓ Carcinoma inflamatório ✓ Carcinoma de mama e gravidez ✓ Carcinoma de mama no homem ✓ Sarcomas • MASTITE X CARCINOMA: Há carcinomas que se assemelham muito a uma mastite. Portanto, no caso de mastites que não curam com o uso de diferentes antibióticos atentar-se (mais de 14 dias), fazer biopsia. • CARCINOMA DE PAGET: Eczema de mamilo que a paciente trata com corticoide. Clinicamente é difícil de fazer diagnóstico diferencial com dermatite. Se não melhorar por mais de 14 dias tem que ser biopsiado também. • CARCINOMA DUCTAL IN SITU: Tumor que acomete uma área extensa, mas está restrita ao ducto. As vezes é preciso fazer uma mastectomia (cirurgia radical, mesmo tendo um carcinoma restrito ao ducto). • CARCINOMA DE MAMA NO HOMEM: O câncer de mama no homem tem alta relação comfator genético, portanto, homem com câncer na família deve ligar o alerta de risco genético. Geralmente o diagnóstico de câncer de mama no homem é tardio, porque o homem nunca imagina que vai ser carcinoma de mama. Questões Paciente com 59 anos, foi ao consultório para exames de rotina. Em seu histórico pessoal somente HAS controlada. Antecedentes ginecológicos apresentou menarca aos 12 anos e menopausa aos 48 anos, é 2G 2P 0 A. Nega antecedente familiar para câncer. Exame físico apresentava-se normal. Nos exames complementares, somente a mamografia apresentou alteração: nódulo irregular, hiperdenso, com 1,5 cm, associado a calcificações suspeitas categoria BI-RADS 4. O ultrassom das mamas não evidenciou o nódulo. Qual a hipótese diagnóstica? Câncer de mama (nódulo irregular, hiperdenso, calcificações) → Bi-RADS Qual o melhor exame a ser solicitado para confirmar essa hipótese? Biópsia com agulha grossa a vácuo (mamotomia). Tem dois tipos de biópsia com agulha grossa: - CORE BIOPSY - Vácuo(quando a imagem aparece na mamografia e não no USG) Qual a importância da classificação de BI- RADS? Para saber qual a conduta com a paciente de acordo com o risco. Qual é o principal fator de risco para câncer de mama dessa paciente? O fato de ser mulher e a idade (mais de 50 anos). Uma mulher de 40 anos ao ser encaminhada para sua primeira mamografia de rastreamento questiona sobre a radiação e o risco acumulativo de câncer de mama. Qual das alternativas descreve melhor esse risco? a. Aumento do risco de câncer de tireóide b. Não há aumento do risco c. Aumento do risco do câncer de pulmão d. Aumento do risco do câncer de pele e. A mamografia deve ser realizada a cada dois anos pelo risco da radiação COMENTÁRIO: o nível de radiação da mamografia é muito baixo, até mesmo gestante pode realizar o exame. O Ministério da Saúde recomenda fazer de 2 em 2 anos apenas por causa do custo do exame. Paciente de 38 anos queixa-se de vermelhidão e sensibilidade na mama direita que não apresentou melhora após 10 dias de tratamento com anti-inflamatórios e antibioticoterapia. Qual melhor conduta diagnóstica a seguir? a. Trocar antibioticoterapia b. Realizar biópsia de mama c. Associar tamoxifeno 20 mg d. Realizar ultrassom e. Realizar drenagem cirúrgica por se tratar de um abscesso COMENTÁRIO: dentro dessas hipóteses, a correta é realizar uma biópsia. Ao ser examinada, paciente apresenta eczema focal no mamilo à esquerda. Quais as causas mais comuns? a) Doença de Paget e eczema de contato b) Fibroadenoma e tumor filóides c) Doença de paget e papiloma intraductal d) Carcinoma lobular e cisto de mama e) Doença de Paget e ectasia ductal COMENTÁRIO: A causa mais comum de eczema é Doença de Paget (câncer que a célula migra pelo ducto e vai até a papila, produzindo descamação e necrose da papila). Em relação à radioterapia no câncer de mama, a alternativa errada é: a) complementar ao tratamento cirúrgico conservador b) tratamento primário no carcinoma inflamatório c) tumor comprometendo pele (T4b) d) tumores maiores que 5 cm e) a radioterapia não melhora a sobrevida de pacientes com câncer de mama COMENTÁRIO: As indicações de radioterapia para mama Toda vez que faz uma terapia conservadora (tira apenas o tumor e deixa a mama) Nos casos de mastectomia não precisa fazer radioterapia, por exemplo. O carcinoma inflamatório (que atinge a pele) na maioria das vezes nem se faz cirurgia, apenas radioterapia. Para tumores grandes e tumores que comprometem a pele também devem ser tratados com radioterapia. Por fim, a radioterapia impacta sim na sobrevida, se não, não seria feito. O rastreamento do câncer de mama deve ser realizado de rotina nas mulheres seguindo alguns critérios: a) nas mulheres de baixo risco deve ser realizado o ultrassom a cada 2 anos a partir dos 40 anos b) nas mulheres de baixo risco deve ser realizada a mamografia a cada 2 anos a partir dos 50 anos c) nas mulheres de alto risco deve ser realizado o ultrassom anual a partir dos 30 anos d) todas os protocolos indicam o rastreio a partir dos 50 anos e) a ressonância magnética pode substituir quando a paciente se recusa a fazer a mamografia COMENTÁRIO: A e C → erradas porque o USG não é feito para rastreamento D → colocar no prontuário que a paciente se negou a fazer mamografia (mesmo assim solicitar toda consulta) Para o tratamento cirúrgico do câncer de mama de uma paciente com diagnóstico de carcinoma ductal invasivo de 3 cm em QSL à esquerda, linfonodos clinicamente negativos, foi indicado ressecção de setor de mama com exame de congelação das margens e biópsia de linfonodo sentinela. Com relação a essa técnica, podemos afirmar que: a) está indicada nos tumores menores que 3 cm b) a biópsia do linfonodo sentinela possui taxa de falso negativo < 5 % c) substitui o esvaziamento axilar quando os linfonodos são palpáveis d) 30% das pacientes podem evoluir com linfedema de membro superior e) o linfonodo sentinela é identificado no ultrassom das mamas COMENTÁRIO: Linfonodo sentinela → retira apenas o primeiro linfonodo, se ele não tiver comprometido não precisa retirar o restante. Toda a drenagem linfática da mama vai até o mamilo e depois vai para a axila. Portanto, se retira apenas um linfonodo (o primeiro) e ele não apresentar tumor, pode assegurar que o restante também não tem. A – atualmente é feita em qualquer tamanho B – é seguro de que se ela vem negativo, não precisa fazer esvaziamento de axila C – quando o linfonodo é suspeito tem que retirar D – não, essa taxa está muito alta (se fosse assim nunca seria retirado) E – Corante azul patente ou Roll
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