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Luana Soares Conf. I - Mód. I – P5 Receptores Periféricos Transdução da Dor Objetivos Entender a organização celular do sistema nervoso Compreender a comunicação química do sistema nervoso central Citar os receptores periféricos do sistema nervoso Citar os principais neurotransmissores Compreender o mecanismo dos receptores opioides e dessensibilização Composição do Sistema Nervoso • O tecido nervoso é formado por: o NEURÔNIOS – comunicação e sinalização − São altamente especializadas na transmissão de impulsos elétricos de um local do corpo para outro, além disso, são especializadas na integração desses impulsos. − A estrutura típica de um neurônio pode geralmente ser dividida em quatro regiões diferentes − CORPO CELULAR A forma do corpo celular varia conforme a localização e a atividade funcional do neurônio − DENDRITOS São processos finos e ramificados que recebem a informação proveniente de células vizinhas, aumentando a área de superfície de um neurônio, permitindo que este se comunique com muitos outros neurônios. Dentro do SNC os dendrítos podem funcionar como compartimentos independentes, enviando sinais de ida e volta para outros neurônios no encéfalo. Muitos espinhos dendríticos contêm polirribossomos e podem produzir suas próprias proteínas. − AXÔNIO. Conduzem os impulsos que entram e saem do corpo celular, respectivamente o NEURÓGLIA − Sustentarem os neurônios, participam da atividade neural, da nutrição dos neurônios e de processos de defesa do sistema nervoso. Luana Soares Conf. I - Mód. I – P5 − São responsáveis pela formação e manutenção da bainha de mielina − Concentração de K+ − Fagocitose (eliminam neurônios mortos e o excesso substância dos neurotransmissores) − No SNC, inclui oligodendróglia, astrócitos, células ependimárias e micróglia (pequenas células gliais). − No SNP, a neuróglia inclui células-satélite ao redor dos neurônios nos gânglios espinais (raiz posterior) e autônomos e as células do neurolema (de Schwann) o BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA − Estrutura de permeabilidade altamente seletiva que protege o SNC − É uma estrutura especial que reveste os vasos sanguíneos no sistema nervoso central. Formada por três tipos de célula (células endoteliais, pericitos e astrócitos), ela permite que apenas alguns compostos cheguem ao cérebro. Trocas de informações entre os astrócitos da barreira e os neurônios a tornam mais restritiva ou mais permeável o TECIDO CONJUNTIVO o VASOS SANGUÍNEOS Comunicação Neuronal – SINAPSES • Local das sinapses QUÍMICA • A informação é codificada no neurônio pré-sináptico é transmitida ao neurônio seguinte por meio da liberação de substâncias químicas • Unidirecional, polarizada • Mais lenta, no entanto mais prolongada • Ocorre a liberação de neurotransmissor, só ocorrendo em uma única direção. • O sinal elétrico pré-sináptico é convertido em sinal químico, devido a liberação de neurotransmissores, e após essa liberação ocorre a abertura dos canais de sódio, esse por sua vez entra na célula e despolariza, ou seja, gera um potencial de ação. Esse sinal químico é novamente convertido em sinal elétrico. Luana Soares Conf. I - Mód. I – P5 • Propriedades o Amplificação de sinal = durabilidade da resposta, ou seja, quando o neurotransmissor se liga no receptor ele gera uma resposta intracelular, ativando a cascata de proteína G. o Inibição (canais seletivos para íons com potencial de equilíbrio negativo) o Domínio temporal extenso (miliseg, min e horas) o Plasticidade “modulação” (aprendizado e memória) • O único neurotransmissor liberado na sinapse química na junção neuromuscular é a acetilcolina (se liga especificamente ao receptor nicotínico). Se for em outra célula alvo sem ser neuromuscular é muscarínico SINAPSE EXCITATÓRIA • Causam uma mudança elétrica excitatória no potencial pós sináptico (EPSP). Isso acontece quando o efeito do liquido da liberação do neurotransmissor é despolarizar a membrana, levando-o a um valor mais próximo do limiar elétrico para disparar um potencial de ação. Esse efeito é tipicamente mediado pela abertura de canais iônicos de CA2+ e Na+ específicos • Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for a despolarização, iniciando o potencial de ação SINAPSE INIBITÓRIA • Causam um potencial pós sináptico (IPSP), porque o efeito líquido da liberação do neurotransmissor é hiperpolarizar a membrana, tornando mais difícil alcançar o potencial de limiar elétrico. Esse tipo de sinapse inibitória funciona graças a abertura de diferentes canais iônicos na membrana: tipicamente os canais de cloreto (cl-) ou potássio (K+) • Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for de hiperpolarização, a ação resultante será inibitória do potencial de ação NEUROTRANSMISSORES • São substancias químicas produzidas pelos neurônios, com a função de biossinalização • Eles se ligam a receptores de neurotransmissores, podendo se acoplar a um canal iônico (receptores ionotrópicos) ou a um processo de sinalização intracelular (receptores metabotrópicos) • É uma molécula liberada de uma vesícula sináptica que excita ou inibe os neurônios pós-sinápticos, fibras musculares ou células glandulares. Luana Soares Conf. I - Mód. I – P5 Receptores Periféricos • Estruturas responsáveis pela captação da energia do estimulo e sua conversão em um sinal biológico • Função sensorial do sistema nervoso periférico • O sistema nervoso periférico recebe informações do meio através de receptores especializados e transmitem as informações • Categorias o Mecânica – mecanorreceptores o Térmica – termorreceptores o Química – quimiorreceptores o Eletromagnéticos – fotorreceptores o Lesão tecidual – nociceptores Encefalinas Enderfinas Dinorfinas Luana Soares Conf. I - Mód. I – P5 Dor ANALGÉSICOS OPIÓIDES • Atuam a nível celular ligando-se aos receptores opióides presentes em todo sistema nervoso central (SNC), especialmente no núcleo do trato solitário, área cinzenta periaquedutal, córtex cerebral, tálamo e substância gelatinosa da medula espinhal. • Diminuem a excitabilidade dos neurônios no centro da dor no tálamo. • Mimetizam os neurotransmissores opióides • Receptores opióides podem também estar presentes em terminações nervosas aferentes periféricas e em diversos outros órgãos. • Os receptores opióides são ligados às proteínas G inibitória, onde a sua ativação desencadeia uma cascata de eventos: o Fechamento de canais de cálcio voltagem dependentes o Redução na produção de monofosfato de adenosina cíclico (AMPs) o Estímulo ao efluxo de potássio resultando em hiperpolarização celular. • Agonistas opióides puros (morfina, diamorfina, petidina, fentanil) apresentam alta afinidade com os receptores opióides e elevada atividade intrínseca a nível celular. • Agonistas parciais (buprenorfina, pentazocina) ao ligarem-se aos receptores opióides produzem efeito submáximo quando comparados aos agonistas puros. • Antagonistas opióides (naloxone, naltrexone) possuem afinidade com os receptores, porém nenhuma atividade intrínseca. MORFINA CODEÍNA MEPERIDINA FENTANIL Atuam nos receptores opioides – ligados à proteína G, causando efluxo de K+
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