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Fisiologia do envelhecimento

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Julia S. Crescencio/P3/TUT 1 UC 9
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
● Telomerase diminuída. Os
telômeros, estruturas de DNA,
controlam o início do
envelhecimento das células e a
manutenção da estabilidade do
código genético. Esses ficam mais
curtos, causando envelhecimento
e risco de câncer. Um bom estilo
de vida, sem sedentarismo,
mantém a telomerase mais
equilibrada.
● VER PDF
ACHADOS MAIS COMUNS NO EXAME FÍSICO
➔ Assimetria facial comumente
associada à ausência de dentes
➔ Discinesias orofaciais ou
bucolinguais: movimentos
involuntários da língua e da
musculatura oral e facial, da
mandíbula ou dos músculos
mastigatórios
➔ Ptose senil, arco senil na córnea
➔ Pupilas menores com pequenas
diferenças de tamanho
➔ Prolapso da íris
➔ Movimentação ocular: desvio
conjugado do olhar para cima
➔ Úlceras e estomatite por
dentaduras
➔ Veias varicosas na parte central da
língua
➔ Sinal de Lichtenstein: prega
oblíqua do lobo da orelha. Pode
ser um marcador de aterosclerose.
➔ Bócio multinodular, em geral
secundário à doença benigna
➔ Perda de gordura subcutânea,
redução da secreção sebácea,
ressecamento, enrugamento e
perda de elasticidade
➔ Estrias longitudinais nas unhas e
perda do brilho
➔ Cifose: decorrente de doenças
secundárias
➔ Expansão torácica limitada e
crepitações nas bases
pulmonares, desprovidas de
significado quando desaparecem
após a tosse
➔ Reflexo de aquileu abolido
➔ Pseudo-hipertensão pelo
endurecimento de artérias
➔ Hipertensão do jaleco-branco:
aumento da PA no consultório
➔ Hipotensão ortostática: queda de
20 mmHG ao levantar.
Simpaticotônica (FC aumenta
junto), disfunção autonômica (FC
não aumenta acima de 10 bpm),
por distúrbio vagal (diminuição da
FC).
➔ Fibrilação atrial (arritmia)
➔ Hipofonese de bulhas e sopros,
segunda bulha mais intensa no 2o
e.i direito, quarta bulha presente
➔ Eczema, psoríase e edemas
➔ Declínio da motricidade, com
perda da força e velocidade dos
movimentos de maneira simétrica
SENESCÊNCIA/SENECTUDE X SENILIDADE
Senescência/senectude: Eugérico;
somatório de alterações orgânicas,
funcionais e psicológicas do
envelhecimento normal
Senilidade: Patogérico; modificações
determinadas por afecções que
acometem a pessoa idosa (patologias)
LIMITAÇÕES DA DEAMBULAÇÃO/MARCHA
A marcha humana (ou deambulação) é
definida como o deslocamento do corpo
no espaço, na posição bípede, com gasto
energético mínimo, postura aceitável e
estabilidade adequada. É um ato motor
frequente e complexo do nosso cotidiano,
exigindo integridade e sincronia entre a
flexibilidade, a força muscular e o
equilíbrio. A restrição da mobilidade do
paciente diminui o seu convívio social
interfere na autoestima e no senso de
bem-estar e autopercepção de saúde,
Julia S. Crescencio/P3/TUT 1 UC 9
podendo ocasionar o desenvolvimento de
processos depressivos e, em muitos
casos, até mesmo a institucionalização.
Alterações na marcha podem também ser
preditivas de incapacidades funcionais,
sarcopenia, fragilidade,
risco e medo de quedas, e ser um
indicativo de doenças que ainda não se
manifestaram. O processo do
envelhecimento faz com que os idosos
adotem uma série de mecanismos
compensatórios para a manutenção de
uma deambulação funcional. O
alargamento da base de apoio, a
diminuição do comprimento e da altura do
passo, a diminuição da velocidade do
impulso, da rotação da cintura pélvica e
da escapular, e a redução do sincronismo
dos membros são mecanismos
compensatórios verificados na marcha
senescente.
QUEDAS
Complicações: morte, lesões, medo
(ansiedade pós-quedas), permanência
prolongada no solo (causando
desidratação, pneumonia, úlceras..).
Causas: fatores relacionados ao
envelhecimento (lentidão), doenças
específicas, medicações…
Prevenção: (a) adaptação ou modificação
dos fatores ambientais no domicílio; (b)
suspensão ou uso em doses e tempo
mínimo de medicamentos psicotrópicos;
(c) suspensão ou uso mínimo de outros
medicamentos; (d) controle de hipotensão
postural; (e) tratamento de problemas nos
pés e intervenção sobre calçados; (f)
exercícios, particularmente de
condicionamento de equilíbrio, força e
marcha. Outras intervenções incluem
suplementação de vitamina D, cirurgia de
correção de catarata, evitar uso de lentes
multifocais durante a deambulação,
marca-passos em idosos com
hipersensibilidade cardioinibitória do seio
carotídeo, orientações educacionais e a
adaptação das orientações à cognição e
ao nível educacional do indivíduo.
IMPACTO DAS SÍNDROMES GERIÁTRICAS
O termo síndrome geriátrica tem sido
utilizado para definir as condições clínicas
comuns entre pacientes idosos que não
se enquadram em categorias distintas de
doenças. Muitos dos problemas
abordados pelos médicos que assistem
idosos podem ser classificados como
síndromes geriátricas, inclusive o delirium,
a demência, as quedas, a fragilidade, a
incontinência, a imobilidade, as úlceras
por pressão e a iatrogenia. São
geralmente o resultado de múltiplos
processos patogênicos que interagem
entre si e não de um único processo
patogênico específico.
➔ Contribuição de múltiplos fatores
de risco, dentre eles a diminuição
da reserva funcional dos órgãos
que caracteriza o envelhecimento,
a perda cognitiva e da capacidade
funcional e a diminuição da
mobilidade, de forma que a causa
principal é geralmente difícil de ser
determinada, pois estão
envolvidos inúmeros processos
patogênicos
➔ Não constituem risco à vida
iminente, mas se associam a
maior mortalidade e a importante
comprometimento da qualidade de
vida
➔ Aumentam o risco de que
doenças, em especial as afecções
agudas, manifestem-se de forma
atípica
➔ Podem ocorrer concomitantemente
e compartilham fatores de risco
entre si, sendo comum uma
síndrome geriátrica contribuir para
o aparecimento de outra
➔ Têm desfechos comuns como
perda funcional, incapacidade,
dependência, necessidade de
Julia S. Crescencio/P3/TUT 1 UC 9
cuidados de longa duração,
hospitalizações e morte.
DOENÇAS/CAUSAS DE MORTALIDADE EM IDOSOS 60-69 ANOS
DOENÇAS/CAUSAS DE MORTALIDADE EM IDOSOS com 80+