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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS HISTÓRIA - GRADUAÇÃO DANUSA AMÁBILE MUSA BELMIRO JOÃO VICTOR HERMSDOLFF DE OLIVEIRA JÚLIA LARA DE ANDRADE LAURA DE SOUZA FERREIRA MARIA EDUARDA ESPINDULA MARQUES MUSEU NACIONAL VISITAS VIRTUAIS BELO HORIZONTE 2021 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS HISTÓRIA - GRADUAÇÃO DANUSA AMÁBILE MUSA BELMIRO JOÃO VICTOR HERMSDOLFF DE OLIVEIRA JÚLIA LARA DE ANDRADE LAURA DE SOUZA FERREIRA MARIA EDUARDA ESPINDULA MARQUES MUSEU NACIONAL VISITAS VIRTUAIS Visitas virtuais a museus, Museu Nacional, apresentado a matéria Saber Histórico e o Ofício do Historiador, graduação em História, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Orientadora: Carla Ferretti Santiago BELO HORIZONTE 2021 SUMÁRIO: INTRODUÇÃO. ……………………………………………………………………………. 4 O MUSEU NACIONAL. …………………………………………………………………... 5 AMBIENTES VIRTUAIS. …………………………………………………………………. 6 ATIVIDADES DO MUSEU. ……………………………………………………………….. 8 ALGUMAS PEÇAS E SETORES. ………………………………………………………. 9 PALEONTOLOGIA E ARQUEOLOGIA. ……………………………………………….. 9 METEOROLOGIA. ………………………………………………………………….…… 12 ZOOLOGIA. ………………………………………………………………………………. 13 POVOS INDÍGENAS DA AMÉRICA. ………………………………………………….. 14 EGITO ANTIGO. …………………………………………………………………………. 17 ÁFRICA. ………………………………………………………………………………...... 20 CULTURAS DO MEDITERRÂNEO. …………………………………………………… 23 O INCÊNDIO. …………………………………………………………………………….. 25 A RESTAURAÇÃO. ……………………………………………………………………... 26 A IMPORTÂNCIA DE PRESERVAÇÃO. …………………………………………….…26 PROPOSTA PEDAGÓGICA 1. ……………………………………………………….... 27 PROPOSTA PEDAGÓGICA 2. ……………………………………………………….... 32 CONCLUSÃO. …………………………………………………………………………… 33 REFERÊNCIAS. ………………………………………………………………………..... 34 - INTRODUÇÃO: O trabalho que será apresentado consiste na história do Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro, e na apresentação de seus ambientes virtuais e de alguns dos artefatos contidos em seu acervo. Ademais, o trabalho traz um pouco da tragédia que ocorreu no museu no ano de 2018, o incêndio que destruiu praticamente todo seu acervo, e explica a necessidade e importância da preservação e conservação desse importante lugar de memória. Para uma melhor compreensão do ambiente do museu, o grupo levou os alunos a uma visita virtual proporcionada pelo ambiente digital feita pelo Google, onde mostra como era o museu e seu acervo antes do incêndio. Posteriormente, o grupo apresenta duas propostas pedagógicas que visam avaliar o entendimento dos alunos sobre o assunto já tratado em sala de aula, além de proporcionar um momento de estudo e reflexão analítica. Imagem 1 - Museu Nacional. Fonte da imagem: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d1/Panorama_do_Museu_Nacional_Brasileiro_(UF RJ).jpg 4 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d1/Panorama_do_Museu_Nacional_Brasileiro_(UFRJ).jpg https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d1/Panorama_do_Museu_Nacional_Brasileiro_(UFRJ).jpg - O Museu Nacional: O Museu Nacional localiza-se no interior do parque da Quinta da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, estando instalado no Palácio de São Cristóvão. O palácio serviu de residência à família real portuguesa de 1808 a 1821, abrigou a família imperial brasileira de 1822 a 1889 e sediou a primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso do museu, em 1892. A criação do Museu Nacional fez parte de uma série de iniciativas tomadas por D. João VI para promover o desenvolvimento da arte, ciência e intelectualidade no Brasil. O Museu Nacional nasceu oficialmente durante esse processo e foi fundado no dia 6 de junho de 1818 como Museu Real. O museu foi inicialmente instalado no Campo de Santana, reunindo o acervo legado da antiga Casa de História Natural, popularmente chamada "Casa dos Pássaros", criada em 1784 pelo Vice-Rei Dom Luís de Vasconcelos e Sousa, além de outras coleções de mineralogia e zoologia. A criação do museu visava atender aos interesses de promoção do progresso socioeconômico do país através da difusão da educação, da cultura e da ciência. Ainda no século XIX, notabilizou-se como o mais importante museu do seu gênero na América do Sul. A transferência do museu para o Palácio de São Cristóvão, em 1892, aconteceu, principalmente, como forma de apagamento das memórias da monarquia brasileira pelos republicanos que assumiram o controle do país em 1889. Isso porque o palácio, como citado, foi a casa da família real portuguesa e brasileira. Sendo assim, a transferência do Museu Nacional para lá daria um novo significado para a edificação. O Museu Nacional abrigava um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens, englobando alguns dos mais relevantes registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, bem como amplos e diversificados conjuntos de itens provenientes de diversas regiões do planeta, ou produzidos por povos e civilizações antigas. Formado ao longo de mais de dois séculos por meio de coletas, escavações, permutas, aquisições e doações, o acervo era subdividido em coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia biológica 5 (incluindo-se neste núcleo os remanescentes do esqueleto de Luzia, o mais antigo fóssil humano das Américas), arqueologia e etnologia. Foi a principal base para as pesquisas realizadas pelos departamentos acadêmicos do museu — que desenvolve atividades em todas as regiões do país e em outras partes do mundo, incluindo o continente antártico. Possui uma das maiores bibliotecas especializadas em ciências naturais do Brasil, com mais de 470 000 volumes e 2 400 obras raras. O Museu Nacional foi incorporado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1946, e é a mais antiga instituição científica do Brasil que, até setembro de 2018, figurou como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. O edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1938. - Ambientes virtuais: O museu nacional tem diversos ambientes virtuais com propostas variadas que tem como objetivo instigar a curiosidade do seu público-alvo e recriar imagens dos cenários que eram expostos no local. Além disso, é válido destacar o empenho de divulgação do projeto Museu Nacional Vive, que é um projeto de cooperação internacional que visa a restauração e reconstrução do museu após o incêndio que aconteceu no ano de 2018, realizado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Fundação Vale e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sites e a digitalização do Museu no Google Arts&Culture: Existem blogs voltados para a comunidade, feito por estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), neles são mostradas algumas peças do acervo do museu com explicações sobre os artefatos expostos. Esses blogs tem por intuito chamar a atenção de internautas para pesquisas científicas e curiosidades sobre o acervo do museu e sobre as atividades acadêmicas produzidas pelos alunos da UFRJ. Existe também a possibilidade de visitação virtual do museu através da plataforma do Google Arts and Culture que é um site mantido pela plataforma de navegação Google, com a colaboração de diversos museus ao redor do mundo, 6 oferecendo visitas online e gratuitas a diversas exposições. Ao “adentrar” nos ambientes escolhidos para a visitação, o público poderá ver as peças disponibilizadas pelos museus em alta resolução e de forma tridimensional. A plataforma utiliza a mesma tecnologia do site Street View, um recurso do Google Maps e Google Earth que permite a visualização de vistas panorâmicas em três dimensões de várias regiões do mundo ao nível do solo. E graças ao avanço da tecnologia cerca de 300 peças do acervo do museu foram escaneadas em 3D e em equipamentos como tomógrafos, mais comumente utilizados na medicina e poderão ser impressas tridimensionalmente no futuro. Instagram: O instagram do Museu contacom 47,5 mil seguidores e foi criado em março de 2018, com intuito de divulgar a preservação deste que já sofria pelos descuidos governamentais. As postagens do instagram possuem variados tipos de conteúdos, dentre eles, assuntos voltados para áreas científicas, analisando peças que o museu continha em seu acervo; a divulgação de lives que ocorrem no canal do Youtube do museu com profissionais renomados em diversas áreas, como paleontologia, arqueologia e a equipe de especialistas que restauram e preservam o museu e as peças que restaram. Além da divulgação de projetos e cursos, com conteúdos socioeducativos e para melhor compreensão daquele espaço que se encontra interditado. Canal no Youtube: O canal do Museu tem aproximadamente 7,23 mil inscritos, e foi criado em janeiro de 2015 com intuito da disseminação e divulgação das imagens e vídeos do acervo que era exposto naquele local. O canal tinha como objetivo as visitas guiadas, de maneira que chamasse atenção dos consumidores de espaços como aquele para a visitação. O canal também é usado como espaço para pedir ajuda nos cuidados de preservação do ambiente, que já sofria as enormes consequências dos descuidos proporcionados pela falta de investimento ao Museu. Após o incêndio, o canal ficou responsável por informar as pessoas que frequentam aquele ambiente, sobre sua restauração e ampliação daquele espaço. Além disso, várias são as lives realizadas no canal, que contam com profissionais responsáveis pelo 7 restauro das peças e profissionais de diversas áreas que falam sobre temas relacionados à ciência e educação da população, visando a reflexão e a importância da preservação do Museu Nacional. Alguns dos vídeos mais famosos do canal são: “Uma visita mediada ao museu nacional- UFRJ”, que tem 348.862 visualizações e 11 mil curtidas.“Conhecendo a biodiversidade marinha do Brasil” que tem 65.209 visualizações e 1,6 mil curtidas e “ Campanha para requalificação do Museu Nacional” que tem 25.261 visualizações e 328 curtidas. Facebook e Twitter: A página do facebook do museu foi criada em 25 janeiro de 2016, conta com 41.902 pessoas que curtiram a página e 43.123 que a seguem. E serve como um meio de comunicação do museu com o público, sendo uma das fontes oficiais de notícias sobre o museu e a universidade, assim como a conta do Twitter, que foi criada em janeiro de 2010 e tem 69,6 mil seguidores. Os posts das páginas são voltados para curiosidades educativas, científicas e divulgações gerais sobre os acontecimentos do Museu. - Atividades do museu: Antes do fechamento do museu por conta do incêndio, além da rotina de visitação e pesquisas eram realizados diversos eventos abertos ao público geral; como palestras, mostras de arte e de artefatos históricos selecionados que tinham como foco a propagação de ensinamentos socioculturais e científicos. Como exemplificação, em 2007, o Museu Nacional completou 189 anos e em comemoração houve a organização de um evento onde ocorreu uma mostra de algumas das pesquisas realizadas pelos estudantes e cientistas da universidade, com atividades interativas voltadas a todas as faixas etárias. Diversos setores do museu prepararam pequenas exposições exclusivas onde a população teve acesso a algumas partes do acervo, essas exposições foram feitas para que a população se aproximasse mais do âmbito científico e para mostrar às pessoas como cada pesquisa e seus resultados podem interferir no dia a dia das quais. Porém, após o incêndio, as atividades foram voltadas para a restauração e reconstrução do ambiente. 8 Algumas peças e setores: - Paleontologia e Arqueologia: Paleontologia: O setor de paleontologia do museu, era composto majoritariamente por fósseis de plantas e animais, provenientes do Brasil e de outras partes do mundo. Um acervo de grande importância científica e biológica, coletados de diferentes períodos. Gostaria de destacar duas peças dessa coleção as quais são: a réplica do tiranossauro e os esqueletos de preguiças gigantes, ambos encontrados em território nacional. Titanossauro A réplica do titanossauro exposto no museu possuía treze metros de comprimento e nove toneladas de peso, a qual retratava fósseis originais do animal, datados de 66 milhões de anos atrás, no período Cretáceo Superior, encontrados na região de Diamantina, no estado de Minas Gerais. Imagem 2 - Réplica do Titanossauro. Fonte da imagem: https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/06/adilson-b-liporage_opc3a7c3a3o-brasil.jpg 9 https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/06/adilson-b-liporage_opc3a7c3a3o-brasil.jpg Preguiças Gigantes. Mamíferos brasileiros, datados de 10 mil anos atrás, também contemplavam o acervo da exposição. Diferente de muitas peças expostas no museu, as preguiças-gigantes eram esqueletos completos encontrados nos estados da Bahia e do Rio Grande do Sul. Imagem 3 - Esqueletos da Preguiças Gigantes. Fonte da imagem: https://viajantecurioso.com.br/wp-content/uploads/2018/09/esqueleto-preguica.jpg Crânio de Luzia As informações que temos de Luzia foram descobertas por meio de poucos remanescentes de seu esqueleto, através de seu crânio e sua bacia foi possível definir que os restos pertenciam a uma pessoa do sexo feminino que morreu por volta dos 25 anos; através dos comprimentos dos ossos longos pôde-se estimar que sua altura em vida foi de aproximadamente 1,5m. Tendo sido encontrado na gruta Lapa Vermelha IV na região de Lagoa Santa, o esqueleto é datado entre 11 mil e 11.500 anos e é o mais antigo das Américas. Análises mostram peculiaridades na morfologia craniana de Luzia, que sugerem que uma sociedade asiática, mais próxima dos primeiros povos australianos e melanésios, teria sido a primeira a ocupar o continente Americano. 10 https://viajantecurioso.com.br/wp-content/uploads/2018/09/esqueleto-preguica.jpg Imagem 4 - Crânio de Luzia Fonte da imagem: https://artsandculture.google.com/asset/cr%C3%A2nio-humano-de-indiv%C3%ADduo-feminino/LgH9 pA-Rz_iKLg?ms=%7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A8.1408553611000 55%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.020506415060731%2C%22height%22%3A1.2375 02555929872%7D%7D Arqueologia dos Sambaquis Os Sambaquis são montes artificiais feitos com materiais orgânicos e calcários, como moluscos, esqueletos de seres pré-históricos, ossos humanos, conchas e utensílios feitos de pedra ou ossos. Foram construídos por povos que habitavam o litoral brasileiro entre 8000 anos atrás e o início da era cristã e que viviam como coletores e pescadores. Embora suas ferramentas cotidianas fossem bastante simples, observa-se que seus objetos cerimoniais eram construídos com mais detalhamento, feitos em pedra e osso. Chamados de zoólitos, os artefatos eram feitos em formas de animais e eram artisticamente mais sofisticados. Imagem 5 - Zoólito em forma de peixe. Fonte da imagem: https://artsandculture.google.com/asset/zo%C3%B3lito-em-forma-de-peixe/sQHEHSUf5gElHw?ms= %7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A9.317939821653457%2C%22size% 22%3A%7B%22width%22%3A2.0034613770431347%2C%22height%22%3A1.2375000000000014 %7D%7D 11 https://artsandculture.google.com/asset/cr%C3%A2nio-humano-de-indiv%C3%ADduo-feminino/LgH9pA-Rz_iKLg?ms=%7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A8.140855361100055%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.020506415060731%2C%22height%22%3A1.237502555929872%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/cr%C3%A2nio-humano-de-indiv%C3%ADduo-feminino/LgH9pA-Rz_iKLg?ms=%7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A8.140855361100055%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.020506415060731%2C%22height%22%3A1.237502555929872%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/cr%C3%A2nio-humano-de-indiv%C3%ADduo-feminino/LgH9pA-Rz_iKLg?ms=%7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A8.140855361100055%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.020506415060731%2C%22height%22%3A1.237502555929872%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/cr%C3%A2nio-humano-de-indiv%C3%ADduo-feminino/LgH9pA-Rz_iKLg?ms=%7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A8.140855361100055%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.020506415060731%2C%22height%22%3A1.237502555929872%7D%7Dhttps://artsandculture.google.com/asset/zo%C3%B3lito-em-forma-de-peixe/sQHEHSUf5gElHw?ms=%7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A9.317939821653457%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A2.0034613770431347%2C%22height%22%3A1.2375000000000014%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/zo%C3%B3lito-em-forma-de-peixe/sQHEHSUf5gElHw?ms=%7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A9.317939821653457%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A2.0034613770431347%2C%22height%22%3A1.2375000000000014%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/zo%C3%B3lito-em-forma-de-peixe/sQHEHSUf5gElHw?ms=%7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A9.317939821653457%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A2.0034613770431347%2C%22height%22%3A1.2375000000000014%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/zo%C3%B3lito-em-forma-de-peixe/sQHEHSUf5gElHw?ms=%7B%22x%22%3A0.5%2C%22y%22%3A0.5%2C%22z%22%3A9.317939821653457%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A2.0034613770431347%2C%22height%22%3A1.2375000000000014%7D%7D - Meteorologia: Meteorito Bendegó O acervo do museu, contava com 62 peças de meteoritos do Brasil, o qual é válido e de extrema importância destacar o Meteorito de Bendegó, que foi encontrado em 1784 por Domingos da Motta Botelho, no estado da Bahia. Este meteorito era composto por uma massa compacta de ferro e níquel, e pesava 5,36 toneladas, medindo 2 metros de comprimento. Além de ser o maior meteorito encontrado no Brasil, foi nomeado de Bendegó, pois na primeira tentativa de locomoção do qual, o mesmo caiu no rio Bendegó onde permaneceu por mais de 100 anos, até Dom Pedro II ordenar a retirada deste do rio e ordenar para que ele fosse transportado e exposto no Museu Nacional desde 1888. Vale ressaltar a título de curiosidade, que numa ordem de visita ao museu, a peça era a primeira a ser vista pelos visitantes, já que ela era exposta bem na entrada do local. Imagem 6 - Meteorito. Fonte da imagem: https://tecnoblog.net/meiobit/wp-content/uploads/2018/09/20180905bendego-no-museunacional-2010 -medium.jpg 12 https://tecnoblog.net/meiobit/wp-content/uploads/2018/09/20180905bendego-no-museunacional-2010-medium.jpg https://tecnoblog.net/meiobit/wp-content/uploads/2018/09/20180905bendego-no-museunacional-2010-medium.jpg - Zoologia: Exposições de Entomologia O Museu Nacional era portador de réplicas de inúmeros insetos, como borboletas e mariposas. As variações das espécies continham algumas que corriam risco de extinção, e outras que já tinham sofrido esse processo. Imagem 7 - Borboletas e Mariposas. Fonte da imagem: https://www.aphc.com.br/wp-content/uploads/2017/02/img_8130_compressed-e1486398759958.jpg Exposição de Crustáceos e Moluscos O espaço do Museu Nacional também contava com várias peças que recriavam os moluscos e crustáceos dos biomas mundiais da pré-história até os dias atuais. Como exemplificação destes, pode-se utilizar a grande escultura do Lula-Gigante e o Caranguejo-Gigante-Japonês. 13 https://www.aphc.com.br/wp-content/uploads/2017/02/img_8130_compressed-e1486398759958.jpg Imagem 8 - Caranguejo-gigante-japonês. Fonte da imagem: https://miro.medium.com/max/2560/1*Wg_RFLT6rVZZKpOtyTFj3Q.jpeg Imagem 9 - Lula-Gigante. Fonte da imagem: http://s2.glbimg.com/Q_dbkgDjZzUrJER4Ny9B3J44oMp7rExKGQZSWNUuPqop9Ly4TxQChubdqQh7 2xs_/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/original/2015/07/16/1121847-lulagigante.jpg - Povos Indígenas da América: Cabeça mumificada da cultura Jivaro: Os povos denominados como Jivaro são povos indígenas que viveram no Peru e no Equador e tinham como costume encolher e mumificar cabeças. Essa prática entrou em desuso quando o governo dos países a proibiram. Os propósitos dessa atividade tinham fins religiosos e também serviam como troféus. Eles acreditavam que havia vida após a morte, sendo assim, quando 14 https://miro.medium.com/max/2560/1*Wg_RFLT6rVZZKpOtyTFj3Q.jpeg http://s2.glbimg.com/Q_dbkgDjZzUrJER4Ny9B3J44oMp7rExKGQZSWNUuPqop9Ly4TxQChubdqQh72xs_/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/original/2015/07/16/1121847-lulagigante.jpg http://s2.glbimg.com/Q_dbkgDjZzUrJER4Ny9B3J44oMp7rExKGQZSWNUuPqop9Ly4TxQChubdqQh72xs_/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/original/2015/07/16/1121847-lulagigante.jpg decapitavam e encolhiam a cabeça de seus inimigos, o vencedor da luta passava a ter posse do espírito da pessoa que foi derrotada e assim o espírito não poderia se vingar. Sobre o processo de mumificação, depois que a cabeça era decapitada, os olhos, músculos e a gordura da cabeça eram retirados. Após todo esse processo, os orifícios eram fechados (para que o espírito não fugisse) e a pele era cozida na água do rio, durante meia hora. Quando a pele era retirada da bacia em que tinha sido colocada para cozinhar, ela já estava reduzida a um terço de seu tamanho original, então eles retornavam com a pele ao crânio e o colocavam numa espécie de forno, e o calor do mesmo fazia a cabeça reduzir a cabeça a um quinto de seu tamanho. Por fim, os indígenas esfregavam cinzas na pele, o que lhe dava uma tonalidade escura, decoravam a cabeça com objetos variados, como penas, conchas, carcaças de besouros e ainda ganhavam cordões que eram usados como talismãs . A peça em exposição é datada de 1801-1900 e foi encontrada na Amazônia. Imagem 10 - Cabeça mumificada da cultura Jivaro. Fonte da imagem: https://artsandculture.google.com/asset/cabe%C3%A7a-mumificada-cultura-jivaro/mgEKDPh SGdCcxA Estatueta antropomorfa feminina: Essa estátua foi restaurada com partes ausentes, foi feita pelos povos de Santarém e é datada de 1.000 a 1.400d.C. Sua dimensão física é de 42,5 cm de altura. 15 https://artsandculture.google.com/asset/cabe%C3%A7a-mumificada-cultura-jivaro/mgEKDPhSGdCcxA https://artsandculture.google.com/asset/cabe%C3%A7a-mumificada-cultura-jivaro/mgEKDPhSGdCcxA A peça retrata uma representação feminina que tem alguns de seus membros superiores como os braços, muito menores em comparação aos membros inferiores e a sua cabeça. Seus olhos são representados fechados e em seus lábios há uma expressão de descontentamento ou desgosto (essas características também são encontradas em diversas estátuas da mesma época que foram feitas pelo mesmo povo). Podem ser encontradas nessa estátua alguns atributos como; um tapa sexo em forma de tanga, lobulos perfurados, grinaldas nos cabelos, adornos nos braços e pinturas corporais nas cores vermelho e preto que indicam uma possível diferenciação de status da pessoa retratada. A estátua também apresenta orifícios circulares nas narinas, ouvidos, axila, vagina e na sola dos pés. Imagem 11 - Estatueta antropomorfa feminina. Fonte da imagem: https://artsandculture.google.com/asset/estatueta-antropomorfa-feminina/8gGhtHsEOhLZSA Muiraquitã: Os muiraquitãs são representações de rãs entalhadas em pedra, porém é possível achar a representação de outros animais como aves, tartarugas e peixes, mesmo que raramente. Esses artefatos eram comumente entalhados em pedras como: jadeítas, nefritas e amazonitas. Eles eram usados como colares e, por vezes, eram representados em estatuetas de cerâmica femininas, como adornos, em toucas. Esses objetos eram tidos como amuletos poderosos contra a má sorte e outros malefícios. Ao que tudo indica, o centro de produção dos muiraquitãs foi em Santarém, embora haja uma grande dispersão desses objetos, chegando a serem achados até mesmo em regiões caribenhas, acredita-se que isso se deva às trocas e às difusões 16 https://artsandculture.google.com/asset/estatueta-antropomorfa-feminina/8gGhtHsEOhLZSA ideológicas entre os povos. Artefato é datado de 1.000 a 1.400 a.D encontrado no Pará e produzido pelo povo Santarém. Uma das principais lendas em torno desse objeto é de origem grega, mas foi implantada no imaginário dos habitantes pelos europeus que chegaram na América para explorar e colonizar os povos e a terra. A lenda retratava a existência de mulheres guerreiras que viviam separadamente dos homens na região do Baixo Amazonas, que só se juntavam aos homens uma vez por ano para engravidaremdos mesmos. Após as relações sexuais, elas entravam no rio Yacy Uaruá e de lá retiravam um barro verde e moldavam o Muiraquitã, que depois de endurecido era entregue para o seu par como um amuleto que dava sorte, saúde e proteção para quem o usasse. Logo depois que o presente era entregue o homem ia embora, e quando a amazona desse a luz a criança, se fosse menina ela seria cuidada, mas se fosse menino ele era executado para que a mãe não criasse laços com o filho. Imagem 12 -Muiraquitã Fonte da imagem; https://artsandculture.google.com/asset/muiraquit%C3%A3-escultura-em-forma-de-r%C3%A3/cgH3v 7PvV_7OXQ - Egito Antigo: O Egito Antigo foi uma das mais importantes civilizações da Antiguidade Oriental. A sociedade egípcia desenvolveu-se às margens do rio Nilo, no nordeste da África, e toda a vida da sociedade era regida pelas cheias desse importantíssimo rio. Os artefatos e pinturas egípcias são uns dos mais admiráveis já criados e nas próximas páginas apresentaremos alguns deles. 17 https://artsandculture.google.com/asset/muiraquit%C3%A3-escultura-em-forma-de-r%C3%A3/cgH3v7PvV_7OXQ https://artsandculture.google.com/asset/muiraquit%C3%A3-escultura-em-forma-de-r%C3%A3/cgH3v7PvV_7OXQ Caixão de Sha Amun En Su: Foi um presente que Quediva Ismail deu para Dom Pedro II com o esquife pintado da “Cantora de Amon”, Sha- Amun-en-su, quando ele foi para o Egito em 1876. Dom Pedro II manteve o presente em seu gabinete até 1889, na Proclamação da República, quando o esquife foi acrescido à coleção do Museu Nacional. A Egípcia Sha Amun En Su foi uma Heset, em outros termos, uma liderança formal de grande relevo entre as organizadoras dos rituais que envolvem músicas. A ênfase de sua importante posição social foi gravado em seu caixão, que foi produzido em madeira e trabalhado e estudado, pintado em várias cores. Durante o transporte da múmia do Egito para o gabinete do imperador houve um acidente que quebrou um pedaço da lateral esquerda do caixão, o qual foi restaurado. Posteriormente foram realizadas várias pesquisas sobre a múmia e seu caixão e, em uma delas, foi possível descobrir que a garganta de Sha-Amun-en-su estava envolta com uma resina em uma faixa colocada no momento do embalsamamento. Isso revela que os egípcios tiveram o cuidado de preparar o corpo da sacerdotisa para a Vida Eterna resguardando aquilo que era seu maior dom e principal instrumento: sua voz. Imagem 13 - Caixão de Sha Amun En Su. Fonte da imagem: https://www.google.com/search?q=caixao+de+sha+amun+en+su+museu+nacional&rlz=1C1OPRB_e nBR584BR584&sxsrf=ALeKk03dHjNiNfCFxBEn2BEebOuWG1zqoA:1620829788786&source=lnms&t bm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjl67S-rcTwAhW-IrkGHQ6tDUoQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih= 625#imgrc=DGwnlgvrsdKQwM 18 https://www.google.com/search?q=caixao+de+sha+amun+en+su+museu+nacional&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584&sxsrf=ALeKk03dHjNiNfCFxBEn2BEebOuWG1zqoA:1620829788786&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjl67S-rcTwAhW-IrkGHQ6tDUoQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=625#imgrc=DGwnlgvrsdKQwM https://www.google.com/search?q=caixao+de+sha+amun+en+su+museu+nacional&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584&sxsrf=ALeKk03dHjNiNfCFxBEn2BEebOuWG1zqoA:1620829788786&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjl67S-rcTwAhW-IrkGHQ6tDUoQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=625#imgrc=DGwnlgvrsdKQwM https://www.google.com/search?q=caixao+de+sha+amun+en+su+museu+nacional&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584&sxsrf=ALeKk03dHjNiNfCFxBEn2BEebOuWG1zqoA:1620829788786&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjl67S-rcTwAhW-IrkGHQ6tDUoQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=625#imgrc=DGwnlgvrsdKQwM https://www.google.com/search?q=caixao+de+sha+amun+en+su+museu+nacional&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584&sxsrf=ALeKk03dHjNiNfCFxBEn2BEebOuWG1zqoA:1620829788786&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjl67S-rcTwAhW-IrkGHQ6tDUoQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=625#imgrc=DGwnlgvrsdKQwM Gato mumificado: Assim como os humanos, os animais também eram mumificados no Egito Antigo, principalmente os gatos, os quais eram oferecidas à deusa gata Bastet. Os gatos eram elementos da religião e mitologia dos egípcios e, representando a fertilidade, a divindade protegia as mulheres grávidas, já que as gatas protegiam seus filhotes com carinho e atenção. Essa crença em divindades intermediadas por um animal mumificado deu origem a uma grande indústria de mumificação de animais com criadouros e matadouros que forneciam os corpos para a mumificação. Imagem 14 - Gato mumificado Fonte da imagem: https://www.google.com/search?q=gato+mumificado+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwiS-_ u_rcTwAhWtupUCHSJ9BCIQ2-cCegQIABAA&oq=gato+mumificado+museu+nacional&gs_lcp=CgNp bWcQAzIECCMQJ1CXowRY1rUEYIS3BGgAcAB4AIABtQGIAbIQkgEEMC4xNZgBAKABAaoBC2d3c y13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=YOabYJLLAq311sQPovqRkAI&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OP RB_enBR584BR584#imgrc=KshJ6o3So25MnM Estátua do deus Bés: Usualmente o deus Bés é representado como uma figura pitoresca e grotesca, sendo um anão, de corpo peludo e nu, meio homem, meio leão. Apesar de ser representado de forma grotesca, Bés possui boa índole e função protetora de afastar o mal, salvaguardar as gestantes, proteger as crianças onde através de sua ‘feiura’, afasta maus espíritos e também ameaças malignas como serpentes e escorpiões. Além disso, era guardião de um bom sono, evitando pesadelos e protegendo os recém nascidos. Por todas essas razões, o deus Bés estava presente em várias casas egípcias, tanto ricas quanto pobres, em forma de amuleto e representações. 19 https://www.google.com/search?q=gato+mumificado+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwiS-_u_rcTwAhWtupUCHSJ9BCIQ2-cCegQIABAA&oq=gato+mumificado+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1CXowRY1rUEYIS3BGgAcAB4AIABtQGIAbIQkgEEMC4xNZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=YOabYJLLAq311sQPovqRkAI&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=KshJ6o3So25MnM https://www.google.com/search?q=gato+mumificado+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwiS-_u_rcTwAhWtupUCHSJ9BCIQ2-cCegQIABAA&oq=gato+mumificado+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1CXowRY1rUEYIS3BGgAcAB4AIABtQGIAbIQkgEEMC4xNZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=YOabYJLLAq311sQPovqRkAI&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=KshJ6o3So25MnM https://www.google.com/search?q=gato+mumificado+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwiS-_u_rcTwAhWtupUCHSJ9BCIQ2-cCegQIABAA&oq=gato+mumificado+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1CXowRY1rUEYIS3BGgAcAB4AIABtQGIAbIQkgEEMC4xNZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=YOabYJLLAq311sQPovqRkAI&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=KshJ6o3So25MnM https://www.google.com/search?q=gato+mumificado+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwiS-_u_rcTwAhWtupUCHSJ9BCIQ2-cCegQIABAA&oq=gato+mumificado+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1CXowRY1rUEYIS3BGgAcAB4AIABtQGIAbIQkgEEMC4xNZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=YOabYJLLAq311sQPovqRkAI&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=KshJ6o3So25MnM https://www.google.com/search?q=gato+mumificado+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwiS-_u_rcTwAhWtupUCHSJ9BCIQ2-cCegQIABAA&oq=gato+mumificado+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1CXowRY1rUEYIS3BGgAcAB4AIABtQGIAbIQkgEEMC4xNZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=YOabYJLLAq311sQPovqRkAI&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=KshJ6o3So25MnM Imagem 15 - Estátua do deus Bés. Fonte da imagem: https://www.google.com/search?q=+deus+bes+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwjwsdSGrs TwAhUZtJUCHX6FChcQ2-cCegQIABAA&oq=+deus+bes+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIE CCMQJ1DxTFjxTGC4TmgAcAB4AIABe4gBe5IBAzAuMZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&s client=img&ei=9OabYPDnEZno1sQP_oqquAE&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584 #imgrc=VDRtxx-6nLq78 - África: A Sala Kumbukumbu, ou Sala Kumbukumbu: África, memória e patrimônio, ou ainda Exposição Kumbukumbu, era um dos espaços do Museu Nacional, destruído pelo incêndio de 2018.O nome da sala remete a uma palavra em suaíli, usada para "objetos, pessoas ou acontecimentos que nos fazem pensar sobre o passado". A sala foi dividida nestas seis seções: África passado e presente;A diplomacia da amizade Brasil-Daomé (Benin); Os povos da floresta equatorial; A guerra colonial; Africanos no Brasil; A seguir, temos três peças de destaque do extenso acervo que compõe a sala, tal como as seções as quais pertencem: MÁSCARA GELEDÉ: Geledé – sociedade secreta feminina dos povos de língua Yorubá. Guelede (em iorubá: Gẹ̀lẹ̀dẹ̀) é originalmente uma forma de sociedade secreta feminina de caráter religioso existente nas sociedades tradicionais yorubás. 20 https://www.google.com/search?q=+deus+bes+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwjwsdSGrsTwAhUZtJUCHX6FChcQ2-cCegQIABAA&oq=+deus+bes+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1DxTFjxTGC4TmgAcAB4AIABe4gBe5IBAzAuMZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=9OabYPDnEZno1sQP_oqquAE&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=VDRtxx-6nLq78M https://www.google.com/search?q=+deus+bes+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwjwsdSGrsTwAhUZtJUCHX6FChcQ2-cCegQIABAA&oq=+deus+bes+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1DxTFjxTGC4TmgAcAB4AIABe4gBe5IBAzAuMZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=9OabYPDnEZno1sQP_oqquAE&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=VDRtxx-6nLq78M https://www.google.com/search?q=+deus+bes+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwjwsdSGrsTwAhUZtJUCHX6FChcQ2-cCegQIABAA&oq=+deus+bes+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1DxTFjxTGC4TmgAcAB4AIABe4gBe5IBAzAuMZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=9OabYPDnEZno1sQP_oqquAE&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=VDRtxx-6nLq78M https://www.google.com/search?q=+deus+bes+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwjwsdSGrsTwAhUZtJUCHX6FChcQ2-cCegQIABAA&oq=+deus+bes+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1DxTFjxTGC4TmgAcAB4AIABe4gBe5IBAzAuMZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=9OabYPDnEZno1sQP_oqquAE&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=VDRtxx-6nLq78M https://www.google.com/search?q=+deus+bes+museu+nacional&tbm=isch&ved=2ahUKEwjwsdSGrsTwAhUZtJUCHX6FChcQ2-cCegQIABAA&oq=+deus+bes+museu+nacional&gs_lcp=CgNpbWcQAzIECCMQJ1DxTFjxTGC4TmgAcAB4AIABe4gBe5IBAzAuMZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=9OabYPDnEZno1sQP_oqquAE&bih=625&biw=1366&rlz=1C1OPRB_enBR584BR584#imgrc=VDRtxx-6nLq78M Expressa o poder feminino sobre a fertilidade da terra, a procriação e o bem estar da comunidade. As máscaras consistem de uma cabeça que representa um ser humano ou um animal, às vezes com uma superestrutura. Tal estrutura ou amplifica um tema presente no segmento mais baixo ou, mais frequentemente, desenvolve um tema diferente. Algumas superestruturas se apóiam diretamente na cabeça ou no penteado da máscara, outras se apóiam em plataformas retangulares ou circulares que se projetam para os lados ou se erguem acima da cabeça. Na tradição yorubá (e africana) as máscaras são esculpidas num único bloco de madeira. Alguns retratam humanos, animais e objetos. Imagem 16 - Máscara Gelede. Fonte da imagem: https://artsandculture.google.com/exhibit/kumbukumbu-cultura-africana/AQLiJoQ1Exh9Kw?hl=pt ZINKPO: Trono. O objeto recebia também os nomes zingpogandeme (assento do rei) e zinkpojandeme (assento com decoração trançada). Estima-se que tenha sido produzido na virada entre os séculos XVIII e XIX. As dimensões do trono eram: 100 x 70 x 40 centímetros. O número no inventário de 1844 era 6.000, identificado como um “trono de régulo africano, de madeira esculpida”. 21 https://artsandculture.google.com/exhibit/kumbukumbu-cultura-africana/AQLiJoQ1Exh9Kw?hl=pt Tratava-se de uma réplica do trono do sétimo rei de Daomé, Kpengla. Foi dado de presente por embaixadores do rei Adandozan ao então príncipe Dom João em 1810 ou 1811 e integrado ao Museu Real, antigo nome do Museu Nacional, em 1818. Estava na exposição "A diplomacia da amizade", que justamente reunia presentes africanos a Dom João. Imagem 17 - Trono Zinkpo. Fonte da imagem: :https://artsandculture.google.com/exhibit/kumbukumbu-cultura-africana/AQLiJoQ1Exh9Kw?hl=pt Representação de Xangô: Xangô (em iorubá: Ṣàngó) ou, na Bahia, Badé, é o orixá da justiça, dos raios, do trovão e do fogo. Foi rei na cidade de Oyo, identificado no jogo do merindilogun pelos odus obará e ejilaxebora e representado material e imaterialmente no candomblé. De acordo com a lenda, Xangô era o rei de Òyó - região que hoje é a Nigéria - e possuía um caráter autoritário e violento, além de ser extremamente viril, atrevido, vaidoso e justiceiro. Conhecido por praticar uma justiça dura, justa e cega, como uma rocha - que aliás é outro elemento que o representa: a rocha. A umbanda e o candomblé, religiões de origem afro-brasileira, possuem celebrações e cultos em 22 https://artsandculture.google.com/exhibit/kumbukumbu-cultura-africana/AQLiJoQ1Exh9Kw?hl=pt homenagem à Xangô, que é considerado filho Yemanjá e casado com outras três divindades: Iansã, Oxum e Obá. Imagem 18 - Representação de Xangô Fonte da imagem: https://artsandculture.google.com/exhibit/kumbukumbu-cultura-africana/AQLiJoQ1Exh9Kw?hl=pt - Culturas do Mediterrâneo: A coleção “Culturas do mediterrâneo” do Museu Nacional contava com mais de 700 peças greco-romanas oriundas das civilizações etrusca, italiota e romana que faziam parte do acervo pessoal da Imperatriz Teresa Cristina e que passaram à guarda do Museu Nacional com a saída da família real do brasil em 1889. A Imperatriz foi importante figura nos desenvolvimentos cultural e científico brasileiros, tendo inclusive patrocinado escavações e pesquisas arqueológicas em sua terra natal enquanto vivia já no Brasil. Segundo a historiadora Eugenia Zerbini, o Brasil hoje possui a maior coleção arqueológica da América do Sul devido aos interesses pessoais de Teresa Cristina. Entre as peças expostas, daremos destaque a três: Torso nu: Representação da deusa romana Vênus encontrada em escavações realizadas no ano de 1853, Vênus corresponde à figura grega de Afrodite, ambas costumam aparecer nuas ou seminuas e representam o amor, a beleza e a 23 https://artsandculture.google.com/exhibit/kumbukumbu-cultura-africana/AQLiJoQ1Exh9Kw?hl=pt fertilidade. Na peça em exposição, presume-se que a deusa é uma representação do mito de “Leda e o Cisne” devido ao modo em que se encontra posicionada de pé. Imagem 19 - Torso nu Fonte da imagem: https://artsandculture.google.com/asset/torso-nu/4QGiXniSLIlyDA?ms=%7B%22x%22%3A0.4950044 4878331873%2C%22y%22%3A0.4950044487833188%2C%22z%22%3A8.901050219896561%2C% 22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.568206800320528%2C%22height%22%3A1.237511121958 297%7D%7D Cratera em Cálice, Italiota: Cerâmica italiota do fim do século IV a.C. que representa o combate entre os guerreiros Etéocles e Polinices. Uma mulher sentada segura uma bandeja de oferendas à esquerda, enquanto entre os dois guerreiros um pássaro voa e carrega a fita da vitória e na parte superior da peça o rosto de uma mulher é rodeado por um grifo, à esquerda, e uma pantera, à direita. 24 https://artsandculture.google.com/asset/torso-nu/4QGiXniSLIlyDA?ms=%7B%22x%22%3A0.49500444878331873%2C%22y%22%3A0.4950044487833188%2C%22z%22%3A8.901050219896561%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.568206800320528%2C%22height%22%3A1.237511121958297%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/torso-nu/4QGiXniSLIlyDA?ms=%7B%22x%22%3A0.49500444878331873%2C%22y%22%3A0.4950044487833188%2C%22z%22%3A8.901050219896561%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.568206800320528%2C%22height%22%3A1.237511121958297%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/torso-nu/4QGiXniSLIlyDA?ms=%7B%22x%22%3A0.49500444878331873%2C%22y%22%3A0.4950044487833188%2C%22z%22%3A8.901050219896561%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.568206800320528%2C%22height%22%3A1.237511121958297%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/torso-nu/4QGiXniSLIlyDA?ms=%7B%22x%22%3A0.49500444878331873%2C%22y%22%3A0.4950044487833188%2C%22z%22%3A8.901050219896561%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.568206800320528%2C%22height%22%3A1.237511121958297%7D%7D Imagem 21 - Cratera em Cálice, Italiota. Fonte da imagem: https://artsandculture.google.com/asset/cratera-em-c%C3%A1lice-italiota/6wEhvcjNGme8xQ?ms=%7B%22x%22%3A0.4950176808670559%2C%22y%22%3A0.5032409033096698%2C%22z%22%3A8 .903416726713099%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.562337693327348%2C%22heigh t%22%3A1.2375442021676395%7D%7D Guerreiro etrusco: Feita em bronze, a figura remete ao século V a.C. e representa um guerreiro em atitude de ataque, portando um elmo e com o peso sobre uma das pernas. Imagem 22 - Guerreiro etrusco. Fonte da imagem: https://artsandculture.google.com/asset/guerreiro-etrusco/rgESyAROmTYpCQ?ms=%7B%22x%22%3 A0.5410845345860289%2C%22y%22%3A0.5150809765063449%2C%22z%22%3A9.40105021989 6561%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A2.521238229024823%2C%22height%22%3A0.87 48923241646561%7D%7D - O incêndio No ano do bicentenário do Museu Nacional, um incêndio causado pelas instalações elétricas, causou grande estrago nesta instituição, onde parte de seu acervo foi consumido pelas chamas. Ao analisar antecedentes do museu, já se podia observar o tamanho da calamidade que o edifício se encontrava e o descaso do governo a respeito daquele prédio. O incêndio ocorreu no dia 2 de setembro de 25 https://artsandculture.google.com/asset/cratera-em-c%C3%A1lice-italiota/6wEhvcjNGme8xQ?ms=%7B%22x%22%3A0.4950176808670559%2C%22y%22%3A0.5032409033096698%2C%22z%22%3A8.903416726713099%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.562337693327348%2C%22height%22%3A1.2375442021676395%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/cratera-em-c%C3%A1lice-italiota/6wEhvcjNGme8xQ?ms=%7B%22x%22%3A0.4950176808670559%2C%22y%22%3A0.5032409033096698%2C%22z%22%3A8.903416726713099%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.562337693327348%2C%22height%22%3A1.2375442021676395%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/cratera-em-c%C3%A1lice-italiota/6wEhvcjNGme8xQ?ms=%7B%22x%22%3A0.4950176808670559%2C%22y%22%3A0.5032409033096698%2C%22z%22%3A8.903416726713099%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.562337693327348%2C%22height%22%3A1.2375442021676395%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/cratera-em-c%C3%A1lice-italiota/6wEhvcjNGme8xQ?ms=%7B%22x%22%3A0.4950176808670559%2C%22y%22%3A0.5032409033096698%2C%22z%22%3A8.903416726713099%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A3.562337693327348%2C%22height%22%3A1.2375442021676395%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/guerreiro-etrusco/rgESyAROmTYpCQ?ms=%7B%22x%22%3A0.5410845345860289%2C%22y%22%3A0.5150809765063449%2C%22z%22%3A9.401050219896561%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A2.521238229024823%2C%22height%22%3A0.8748923241646561%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/guerreiro-etrusco/rgESyAROmTYpCQ?ms=%7B%22x%22%3A0.5410845345860289%2C%22y%22%3A0.5150809765063449%2C%22z%22%3A9.401050219896561%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A2.521238229024823%2C%22height%22%3A0.8748923241646561%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/guerreiro-etrusco/rgESyAROmTYpCQ?ms=%7B%22x%22%3A0.5410845345860289%2C%22y%22%3A0.5150809765063449%2C%22z%22%3A9.401050219896561%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A2.521238229024823%2C%22height%22%3A0.8748923241646561%7D%7D https://artsandculture.google.com/asset/guerreiro-etrusco/rgESyAROmTYpCQ?ms=%7B%22x%22%3A0.5410845345860289%2C%22y%22%3A0.5150809765063449%2C%22z%22%3A9.401050219896561%2C%22size%22%3A%7B%22width%22%3A2.521238229024823%2C%22height%22%3A0.8748923241646561%7D%7D 2018, e foi considerado a maior tragédia museológica do Brasil, visto que, teve perda de peças únicas que eram expostas naquele local, e por ser considerado o primeiro museu presente em território nacional. Além da destruição da maioria do acervo, que contava com 20 milhões de peças, grande parte da estrutura que abrigava o Museu, conhecido anteriormente de sua fundação como Palácio de São Cristóvão, sofreu danos, correndo risco de desabamento. Ainda em 2018, antes do incêndio, já era previsto uma restauração que começaria em 2019, com previsão de acabar a reforma antes do aniversário de 200 anos da Independência do Brasil, que teria um sistema anti-incêndio. Podemos utilizar como exemplificação de descuidos do governos com estes espaços o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, que pegou fogo em 2014; o Museu da Língua Portuguesa e também o Memorial da América Latina, ambos incendiados em 2015; e o Instituto Butantan, em 2016. - A restauração: A restauração do museu conta com um projeto cooperativo internacional, realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), UNESCO no Brasil e a Fundação Vale, denominado Museu Nacional Vive. O projeto tem como objetivo a continuidade da reconstrução e restauração do museu e a preparação do espaço para receber a nova museografia, de peças que estão sendo restauradas e de novos objetos, que se espera que sejam doados ao ambiente. O desígnio deste contempla também uma reforma da Biblioteca e uma expansão do Jardim Botânico; além da implantação de um novo campus para o espaço. Ademais, o projeto será realizado em etapas, as quais terão inícios pelas áreas de arquitetura, conteúdo e museografia, e também mobilizações sociais e atividades educacionais para ajuda aos reparos do local. - A importância de preservação dos museus: Define-se museus pela LEI Nº 11.904, presente na Constituição Brasileira de 1988: 26 “as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.” Sendo assim, observamos que esses espaços são de grande importância para sociedade, pois trazem consigo informações que possivelmente desvendam nossas ações passadas e atuais, e facilitam a análise de forma crítica e aprofundada de ambientes do cenário atual ou antepassado. Apesar de muitos desses ambientes contemplarem o passado, eles têm por sua finalidade fazer uma conexão atemporal para facilitação para compreensão de inúmeras incógnitas deixadas ou desenvolvidas pelas populações. Ademais, este ambiente são considerados unidades informacionais, que tem como características preservar a história e a memória do ser humano e suas denominadas sociedades. Não preservar este, se resume a uma desvalorização da memória de um coletivo, ou até mesmo o esquecimento de algumas lembranças que poderiam ser utilizadas de maneira didática num possível futuro. - PROPOSTA PEDAGÓGICA 1: A proposta pedagógica 1 consiste no acesso ao site https://kahoot.it/. Ao acessar o site os alunos entrarão em um quiz presente no link https://kahoot.it/challenge/01269060?challenge-id=9f1d067a-5648-4566-abec-c150d 0cc4a15_1621029353149 de perguntas sobre o Museu Nacional e alguns de seus artefatos. Essa proposta pedagógica feita para alunos do sexto ao nono ano tem o objetivo de proporcionar reflexão e curiosidade sobre o primeiro museu presente em nosso país. A dinâmica é feita da seguinte maneira: aparecerá uma pergunta na tela sobre o assunto estudado em sala de aula e, logo em baixo, terá disponível quatro respostas e só uma estará correta. Os alunos deverão marcar uma opção de resposta em um tempo determinado pelo próprio site e, quando esse tempo acabar, não serão aceitas mais respostas. Ao final de cada rodada aparecerá na tela a resposta certa e, no final do jogo, serão nomeados três vencedores. Ao final do quiz iremos discutir as perguntas e porque cada alternativa está errada ou correta. 27 https://kahoot.it/challenge/01269060?challenge-id=9f1d067a-5648-4566-abec-c150d0cc4a15_1621029353149 https://kahoot.it/challenge/01269060?challenge-id=9f1d067a-5648-4566-abec-c150d0cc4a15_1621029353149 Ademais, esperamos que, como professores, possamos despertar um interesse nos alunos em debates sobre a importância da preservação desse e de outros museus, assim como a necessidade de maior investimento em museus nacionais, pois são instituições que conservam, estudam e pesquisam coleções históricas, artísticas, dentre outras. As 20 perguntas presentes no quiz serão as seguintes, sendo que as alternativas em negritosão as corretas: 1.Qual Deusa romana a escultura “Torso nu” representa? a)Belona b)Vênus c)Minerva d)Diana 2.O que a fita carregada pelo pássaro na peça “Cratera em Cálice'' representa? a)A morte b)Um Deus c)A vitória d)Má sorte 3.Em que seção da parte África do museu encontra-se o trono de Zinkpo? a) Seção I b) Seção II c) Seção III d) Seção IV 4.Qual a coleção mais antiga do museu no setor África e qual seu ano de fundação? a) Seção III e em 1889 b) Seção IV e em 1876 c) Seção V e em 1810 d) Seção II e em 1810 5.O que significa a palavra Kumbukumbu, nome da exposição? a) História 28 b) Caminho c) Registro d) Acervo 6.O trono em destaque na seção Enológicas Africanas, pertencia ao: a)Rei de Daomé. b)Rei da Angola. c)Rei de Gana. d)Rei da Guiné 7.O maior meteorito exposto no museu é nomeado: a)Meteorito da Bahia. b)Meteorito de Aço e Níquel do Brasil. c)Meteorito de Bendegó d)Meteorito Domingos da Motta Botelho 8.A réplica do tiranossauro do museu tinha em média que tamanho em comprimento: a)Oito metros. b)Dez metros. c)Treze metros. d)Quinze metros. 9.Quanto aos zoólitos, é INCORRETO afirmar que: a)Eram feitos em pedra e osso b)Tinham fins cerimoniais c)Eram usados como ferramentas de caça d)Eram feitos em formatos de animais 10.Em qual Palácio, fica localizado o Museu Nacional: a)Palácio de São Cristóvão. b)Palácio da Alvorada. c)Palácio da Princesa Isabel. d)Palácio Central do Rio de Janeiro. 29 11.Em qual parque se localiza o Museu Nacional: a)Parque Nacional de 1808. b)Parque da Quinta da Boa Vista. c)Parque Nacional de 1888. d)Parque Dom Pedro II. 12.O crânio considerado o mais antigo da américa exposto no museu, foi nomeado: a)Ana Luiza. b)Luzia. c)Louise. d)Santa Luzia. 13.Na exposição de Entomologia do museu, pode ser encontrado réplicas de: a)Crustáceos. b)Dinossauros. c)Insetos. d)Preguiças-gigantes. 14.O museu foi palco de um incêndio no ano de: a)2014. b)2015. c)2016. d)2018. 15.Quem foi Sha Amun Em Su? a)Uma cantora b)Uma atriz c)Uma professora d)Uma vendedora 16.À qual deusa os gatos mumificados eram oferecidos? a)Deusa Hathor b)Deusa Ísis c)Deusa Bastet 30 d)Deusa Maat 17.Porque o deus Bés era considerado “guardião do bom sono”? a)Pois ele canta para as crianças. b)Pois sua feiúra afasta os maus espíritos e ameaças nocivas. c)Pois fica com uma arma em frente às casas. d)Pois tem poderes sobrenaturais. 18.Onde surgiu a lenda das Amazonas que criavam os Muiraquitãs? a)Chile b)Brasil c)Grécia d)Portugal 19.O que as pinturas representadas na escultura antropomorfa feminina significa? a)Pintura de guerra b)Pintura de rituais religiosos c)Pintura que diferenciava o status social d)Pintura estética 20.Qual era a principal motivação do povo Jivaro ao fazer a mumificação da cabeça? a)Guardar como enfeite b)Práticas religiosas c)Feitas como presentes d)Preservar sua cultura 31 - PROPOSTA PEDAGÓGICA 2: A proposta pedagógica 2 é uma atividade avaliativa destinada aos alunos do ensino médio, a qual valerá cinco pontos, sendo distribuído um ponto por questão. Essa atividade tem como objetivo analisar se o assunto sobre o Museu Nacional e a importância de sua preservação e artefatos tratados em sala de aula e na visita virtual foi compreendido pelos alunos. A proposta irá proporcionar um momento de reflexão e estudo dos alunos, que deverão responder às seguintes perguntas: 1) Qual é a importância da preservação de museus no Brasil? 2) Desenvolva uma reflexão sobre alguma peça do museu e seu contexto de origem. 3) Qual é a importância da variedade de peças de outras civilizações neste espaço? 4) Disserte sobre os pontos positivos e negativos da virtualização de ambientes culturais e de conhecimento, como o Museu Nacional. 5) Quais foram os impactos deixados pelo incêndio que queimou grande parte do acervo do Museu Nacional, o qual muitas peças eram preservadas desde a chegada de Dom João VI no Brasil? Reflita também sobre quais aspectos dos governos brasileiros tal acontecimento reflete. 32 - Conclusão: Após todas as considerações, compreende-se que a história do Museu Nacional ocupa um grande espaço de acesso à cultura em nosso país, não só porque foi o primeiro museu em território nacional, mas também porque continha em seu acervo mais de 20 milhões de itens, de diversas culturas e etnias. O incêndio que tomou conta do museu em 2018 e destruiu quase todo seu acervo é uma prova empírica do descaso dos governos brasileiros com o um dos mais importantes lugares de memória do país. Evidentemente, é muito importante que seja feita a preservação e conservação de ambientes como este e de seus respectivos acervos, por serem considerados referência na produção de conhecimentos e que proporcionam ao seu público um espaço de aprendizado e admiração. Ademais, a utilização dos meios virtuais para a digitalização desses espaços, se faz de grande importância, visto que proporciona uma democratização do acesso destes ambientes e também colabora para a preservação de memória destes, caso ocorra uma tragédia, como a que ocorreu no Museu Nacional. 33 - Referências: SILVA, Daniel Neves. História do Museu Nacional; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/historia-museu-nacional.htm . Acesso em 13 de maio de 2021. PROJETO Museu Nacional Vive. Unesco. Disponível em: https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/projects/museu-nacional-vive Acesso em 13 de maio de 2021 OLIVETO, paloma. Arquivos digitalizados do Museu Nacional poderão ser replicados em 3D, Correio Braziliense. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2018/09/09/intern a_ciencia_saude,704777/arquivos-digitalizados-do-museu-nacional-poderao-ser-repl icadas-em-3d.shtml POR dentro do Museu Nacional. Google Arts & Culture. Disponível em:https://artsandculture.google.com/project/museu-nacional-brasil?hl=pt Acesso em 13 de maio de 2021 PROJETO Museu. UFRJ. Disponível em: http://www.latec.ufrj.br/projetomuseu/. Acesso em 13 de maio de 2021 MUSEU nacional UFRJ. Instagram. Disponível em: https://www.instagram.com/museunacional1818/?hl=pt-br. Acesso em 13 de maio de 2021 CANAL Oficial Museu Nacional. Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/museunacionalufrjoficial . Acesso em 13 de maio de 2021 MUSEU Nacional/UFRJ. Twitter. Disponível em: https://twitter.com/museunacional .Acesso em 13 de maio de 2021 34 https://brasilescola.uol.com.br/historiab/historia-museu-nacional.htm https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/projects/museu-nacional-vive https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2018/09/09/interna_ciencia_saude,704777/arquivos-digitalizados-do-museu-nacional-poderao-ser-replicadas-em-3d.shtml https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2018/09/09/interna_ciencia_saude,704777/arquivos-digitalizados-do-museu-nacional-poderao-ser-replicadas-em-3d.shtml https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2018/09/09/interna_ciencia_saude,704777/arquivos-digitalizados-do-museu-nacional-poderao-ser-replicadas-em-3d.shtml https://artsandculture.google.com/project/museu-nacional-brasil?hl=pt http://www.latec.ufrj.br/projetomuseu/ https://www.instagram.com/museunacional1818/?hl=pt-br https://www.youtube.com/museunacionalufrjoficial https://twitter.com/museunacional POR dentro do Museu Nacional. Google Arts & Culture. Disponível em: https://artsandculture.google.com/exhibit/paleontologia-museu-nacional-ufrj/HwLig6z PIvc3Jg?hl=pt-BR .Acesso em 13 de maio de 2021 CARDOSO, carlos. Bendegó, o Meteorito incendiado do Museu Nacional que é a cara do Brasil. TECNOBLOG. Disponível em: https://tecnoblog.net/meiobit/390217/bendego-o-meteorito-incendiado-do-museu-nac ional-que-e-a-cara-do-brasil/ . Acesso em 13 de maio de 2021. VASCONCELLOS, ela. Zoólito no Sambaqui. blog da disciplina – prof Aline Couri / HA EBA UFRJ Disponível em: https://hav120151.wordpress.com/2015/12/07/zoolito-no-sambaqui/.Acesso em 13 de maio de 2021. POR dentro do Museu Nacional. Google Arts & Culture. Disponível em: https://artsandculture.google.com/exhibit/arqueologia-brasileira/RwLCMsSGN0j4JQ? hl=pt . Acesso em 13 de maio de 2021. POR dentro do Museu Nacional. Google Arts & Culture. Disponível em: https://artsandculture.google.com/asset/cr%C3%A2nio-humano-de-indiv%C3%ADdu o-feminino/LgH9pA-Rz_iKLg . 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