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EMBRIOLOGIA - DIGESTÓRIO


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Luanna Borges – Med 104 
EMBRIOLOGIA + PATOLOGIAS DO DIGESTÓRIO 
EMBRIÃO TRIDÉRMICO: 
➢ Epiblasto → vira ectoderma. Do epiblasto saem Células que vão formar o mesoderma. 
➢ Hipoblasto → vira endoderma 
➢ Por baixo da linha primitiva saem algumas células que vão formar o mesoderma intraembrionário. 
MESODERMA INTRAEMBRIONÁRIO 
➢ Membrana cloacal 
➢ Membrana bucofaríngea 
➢ Da linha primitiva estão saindo células que estão entre ectoderma e endoderma. 
➢ Entre ectoderma e endoderma está saindo um tecido q é o mesoderma intraembrionário. 
➢ Esse mesoderma está na frente da membrana bucofaringea. O mesoderma preenche todo o espaço 
entre o endoderma e ectoderma. 
 
➢ Membrana bucofaringea 
➢ Membrana cloacal 
 
MESODERMA 
➢ O mesoderma vai se dividir em: 
➢ Mesoderma Paraxial 
• Será estudado na aula de extremidades. 
➢ Mesoderma Intermediário 
• Foi abordado na aula de urinário. 
➢ Mesderma Lateral 
• O mesoderma lateral vai se dividir 
• Mesoderma lateral + ectoderma = SOMATOPLEURA 
• Mesoderma lateral + endoderma = SPLANCNOPLEURA 
• Importante na construção do tubo digestivo. 
• Entre a SPLANCNPLEURA e a SOMATOPLEURA é o CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO. 
 
INTESTINO ANTERIOR 
➢ Cavidade amniótica: vai crescendo e dobrando o embrião. 
➢ A frente da membrana bucofaringea está a área cardiogenica. 
➢ A membrana bucofaringea se rompe e se desenvolve em boca. 
➢ A placa cloacal vai se romper e será o ânus. 
➢ Saindo da boca, vai pelo tubo digestivo e chega na placa cloacal. 
➢ O tubo digestivo vai da boca até o ânus, a placa cloacal. 
 
➢ O tubo digestivo é dividido em 3 porções: 
➢ Tubo digestivo anterior/intestino embrionário anterior: é a primeira porção começa na 
boca e vai até o ponto onde sai o fígado. 
Luanna Borges – Med 104 
• Área cardiogenica jogada de encontro ao tubo digestivo. O tubo digestivo anterior 
fica atrás da área cardiogenica 
 
 
➢ Tubo digestivo médio/intestino embrionário médio: é a segunda porção. Vai do ponto 
onde sai o fígado 
• Do tubo digestivo médio sai um conducto que vai até o saco vitelínico: CONDUTO 
ONFALOMENSENTÉRIOCO OU CONDUTO VITELINO. 
o Vai desde o intestino médio até o saco vitelino 
o No intestino médio, o conduto vitelino se liga ao saco vitelino. 
 
➢ Tubo digestivo posterior/intestino embrionário posterior: vai até a cloaca, até o reto, até o 
ânus. 
 
➢ Não confundir: intestino embrionário com o intestino da anatomia. 
 
➢ Cavidade amniótica 
➢ Cavidade vitelínica 
 
➢ Somatopleura e esplancnopleura vão dar origem ao tubo digestivo 
➢ A somatopleura de um lado vai se reunir na frente com a somatopleura do outro lado 
• Forma a parede anterior do abdome. 
• O mesodorsal e o mesoventral 
• Obs: no intestino anatômico terá apenas o mesodorsal que na anatomia é o 
mesentério 
• O estomago vai ter o mesogástrio dorsal 
• O estomago vai ter um mesoventral → mesogastrico ventral 
 
➢ O PERITÔNIO vai se dividir em 2: 
➢ Peritônio visceral: peritônio em volta do órgão. Envolve o tubo digestivo 
➢ Peritônio parietal: envolve toda a cavidade abdominal 
➢ O mesodorsal vai formar o peritônio visceral e o parietal. 
➢ Cavidade peritoneal: o celoma intraembrionário de um lado e de outro vão se reunir e vão 
formar a cavidade peritoneal, onde o tubo digestivo está. 
 
O tubo digestivo começa na membrana bucofaringea (será a boca) e acaba na placa cloacal (será o anus). 
➢ Esse tubo digestivo tem uma parte anterior que vai até o figado 
➢ Uma parte media 
➢ Uma parte posterior. 
➢ Fígado vai se organizando 
 
Luanna Borges – Med 104 
IMPORTANTE!! 
• O tubo digestivo vai crescer muito, cresce mais que a cavidade abdominal! O embrião cresce e a 
parede abdominal também, mas o tubo digestivo aumenta mais do q a cavidade pode suportar. 
• O tubo digestivo vai crescer tanto que ele não vai mais caber dentro da cavidade abdominal. 
➢ Uma parte desse tubo digestivo, q é o tubo digestivo médio vai ser expulsa, vai para fora. O 
tubo digestivo médio vai parar dentro do pedúnculo embrionário (futuro cordão umbilical). 
➢ Masss → durante o desenvolvimento, a cavidade abdominal vai crescer e, então o tubo 
digestivo já vai caber dentro da cavidade abdominal e voltar para dentro dela! 
• Do intestino médio, está saindo o conducto onfalomensentérico. 
• O conducto onfalomesentérico se liga ao intestino médio. 
 
➢ Esfago por trás do coração. 
➢ O esôfago vai atravessar o diafragma, e la embaixo terá o estomago. 
➢ Quando o esôfago atravessar o diafragma, teremos no diafragma, um buraco por onde 
passa o esôfago. Um buraco do tamanho do esôfago. 
 
ROTAÇÃO DO ESTOMAGO 
 O tubo digestivo está crescendo, e está rodando. 
➢ Mesodorsal → mesogástrio dorsal → tem muitos vacúolos 
➢ Mesoventral → mesogastro ventral 
➢ Estomago 
➢ Quando o estomago está bem rodado, ele forma a bolsa omental. 
➢ Com 56 dias, o estomago já rodou 
➢ O que era mesodorsal (la atras) vai para o lado 
➢ O que era na frente, foi para o lado 
➢ Grande curvatura do estomago 
➢ Pequena curvatura do estomago 
➢ CARDIA: entrada 
➢ PILORO: região final 
➢ NO MESOGARSTRIO DORSAL vai aparecer vai aparecer o BAÇO. 
o Baço ectópico: um baço anormal. 
o Baço supranumerário: um baço a mais 
 
Colédoco 
➔ Colédoco, hepático e cístico. 
➔ Cístico 
➔ Vesícula biliar 
➔ O hepático q se ramifica dentro da área cardiogênica, embaixo do fígado. Ele se ramifica e vai dar o 
fígado. 
Luanna Borges – Med 104 
➔ Também do colédoco sai o pâncreas ventral 
➔ Atrás do duodeno, sai o pâncreas dorsal. 
➔ O tubo digestivo vai rodar. O que era pâncreas ventral rodou e foi bater no pâncreas dorsal. O 
pâncreas dorsal não rodou pq a cauda dele está preso no retroperitônio, então ele não consegue 
rodar. No entanto, o pâncreas ventral, já q o duodeno roda, também roda e foi bater no dorsal. 
Com isso, fica um pâncreas só. 
➔ O pâncreas dorsal e o pâncreas ventral se juntam em um só. 
FÍGADO, VESICULA BILIAR E PANCREAS 
➔ Na anatomia clinica, há 2 tipos de pâncreas, um que possui apenas um conducto (a união dos 
pâncreas dorsal e ventral foi completa) e outro com 2 conductos, (quando a união dos dois 
pancreas não foi tão completa assim). 
➔ Pâncreas com 2 ductos: 
• Um ducto. Ducto de Wisung 
• Um ducto acessório. Ducto de Santomine 
 
INTESTINO MÉDIO 
➔ Uma parte do duodeno 
➔ Jejuno 
➔ Íleo 
➔ Ceco 
➔ Apêndice vermiforme 
➔ Cólon ascendente 
➔ Parte do cólon transverso 
TUBO DIGESTIVO MÉDIO 
➔ O intestino médio 
➔ Do meio do intestino médio saiu o conducto onfalomesentérico. 
➔ O onfalomesentérico sai do intestino médio e vai em direção ao saco vitelino. 
➔ Parte do tubo digestivo sai pelo pedúnculo embrionário (cordão umbilical). 
➔ Intestino médio ligado pelo conduto onfalomesentérico ao saco vitelino. 
➔ Parte do intestino médio entra no pedúnculo embrionário. 
➔ Tem conduto vitelino com onfalomesentérico 
➔ A parte de baixo do tubo médio que saiu pelo pedúnculo embrionário será na anatomia o intestino 
grosso. 
➔ A parte de cima será o intestino delgado. 
➔ O que vai dar em intestino grosso e intestino delgado está no cordão umbilical. 
 
➔ O tubo digestivo saiu, mas ele vai voltar. Enquanto ele estava preso no pedúnculo embrionário, a 
parte que estava solta dentro da cavidade abdominal estava rodando. Como a parte que estava no 
pedúnculo não pôde rodar, ficou uma rotação acumulada, ou seja, uma rotação que não aconteceu 
na parte que está presa no pedúnculo. Mas tem uma rotação acumulada. 
Luanna Borges – Med 104 
➔ Quando a parte do tubo que está no pedúnculo voltar para a cavidade abdominal. Tem uma 
rotação acumulada. quando volta, essa rotação acontece. O que estava em cima (futuro duodeno) 
desce e o que estava embaixo (futuro intestino grosso) sobe. 
➔ Nesse momento da embriologia, o apêndice, o ceco estão localizados embaixo do fígado. Mas, o 
apêndice e o ceco vão descer. Vão para a pelve direita. Então, essececo com o apêndice vai descer 
e chegar até o pélvico direito. 
➔ Quando o ceco e apendice não descerem até a pelve direita e ficarem abaixo do figado, patologia 
embrionária. Ceco subhepático. 
 
Intestino posterior 
➔ Parte do colon transverso 
➔ Colon descendente 
➔ Colon sigmóide 
➔ Reto 
➔ Porção superior do canal anal 
 
➔ O septo uroretal vai dividir a cloaca no meio 
➔ Ao dividir a cloaca, terá uma parte do tubo digestivo que será o reto e o anus. A outra parte será 
estudada na embriologia do urinário e do genital. 
MEMBRANA CLOACAL 
➔ Essa membrana cloacal vai se abrir 
➔ Caso não se abra, haverá um anus fechado. Patologia: anus imperfuado 
 
PATOLOGIAS EMBRIONARIAS DO DIGESTÓRIO 
Intestino anterior 
➢ ONFALOCELE: a somatopleura que fechava a parede abdominal anterior não se fecha, permanece 
aberta. As alças do intestino podem ficar para fora. 
➢ CORAÇÃO ECTÓPICO: a somatopleura, além de não fechar no abdome, ela não fechou no tórax. Da 
para ver as alças do intestino. Da para ver o coração ectópico. 
 
➢ ATRESIA DO ESOFAGO: falta um pedaço do esôfago, tem uma atresia do esôfago. 
 
• A) O esôfago tem um fundo cego, tem uma atresia (fechamento do tubo), depois ele até se 
continua, tem uma ligação com a traqueia, uma fistula esofagotraqueal. 
o A criança mama, leite chega no esôfago em fundo cego, esse leite volta e cai na traquéia, 
vai para os pulmões, alvéolos cheios de leite. Há um afogamento, muitos alvéolos vão 
ficar com leite. Pode originar uma pneumopatia (processo infeccioso). 
o A criança regurgita, vomita o leite, pq volta pelo tubo digestivo, mas uma parte vai para 
a traqueia e segue para os pulmões. 
Luanna Borges – Med 104 
 
• B) O esôfago tem uma atresia, não possui fístula esofagotraqueal. 
• C) esôfago com uma estenose (diminuição da luz) e tem uma fistula esofagotraqueal. 
• D) o esôfago tem uma fistula esofagotraqueal, mas a parte de baixo não é ligada a traquéia, a 
parte de baixo do esôfago tem uma atresia. 
o Todo o leite que vinha pelo esôfago vai para a traqueia e segue para os pulmões. 
• E) esôfago fistulado para dentro da traqueia e abaixo uma fistula saindo. 
 
➢ ESTENOSE DE ESOFAGO: não há fistula, nem atresia, o esôfago tem uma estenose (diminuição da 
luz). Não tem comunicação com a traqueia. 
 
➢ ESOFAGO CURTO: a criança tem o esôfago tão curto que o estomago foi puxado e está dentro da 
cavidade torácica. 
 
• Há um buraco muito grande no diafragma, do tamanho do estomago. O diafragma fica aberto. 
• Pode terminar em uma hérnia congênita de hiato. 
 
HERNIA CONGENITA DE HIATO 
• Hipótese: um individuo adulto, com obesidade, com esse buraco grande no diafragma. Come 
muito, da gases. O abdome tem pletora. O buraco do diafragma permite que parte do tubo 
digestivo, pela pressão intra-abdominal, entre na cavidade torácica. Ou seja, alças do tubo 
digestivo vão para a cavidade torácica. Essas alças empurram o pulmão e o precordio (coração). 
• Pulmão espremido. Precordio/coração empurrado. 
• Paciente chega com sudorese, dispnéia/falta de ar (tubo digestivo empurra os 2 pulmoes), dor 
precordial (coração empurrado, espremido). 
• Pode confundir com IAM → pq o paciente chega dobrado (projetando-se para frente), 
segurando o tórax. Dor. Sudorese. 
Patologia do estomago: 
➔ ESTENOSE HIPERTROFICA CONGÊNITA DO PILORO 
o O piloro se continua pelo o duodeno. 
o Duodeno preso no retroperitônio. Quando tudo estiver rodando, a parte presa no 
retroperitônio não vai rodar. 
o A rotação do piloro as vezes é tão agressiva que a musculatura do piloro se hipertrofia. 
 
➔ ESTENOSE DO DUODENO 
o Toda vez que tem uma estenose, tem-se uma dilatação acima e uma diminuição abaixo. 
 
➔ ATRESIA DO DUODENO 
o Luz do tubo fechada. 
 
➔ PANCREAS EM ANEL/PANCREAS ANELAR 
Luanna Borges – Med 104 
o O pâncreas ventral roda e vai bater no pâncreas dorsal, nessa patologia, quando o pâncreas 
ventral roda erroneamente, ele abraça o duodeno, ele estenosa o duodeno. O anel amarra o 
duodeno e o estenosa. Sempre que houver uma estenose no tubo digestivo, há uma parte 
acima hipertrofiada e uma abaixo hipotrofiada. 
 
➔ PANCREAS ECTÓPICO 
o Quando o pâncreas ventral roda para bater no pâncreas dorsal, às vezes, erroneamente, ele 
bate numa alça do digestivo e fica um pedaço do pâncreas ventral no digestivo 
o Uma tumoração dentro do tubo digestivo. Na verdade, essa tumoração é o pedaço do 
pâncreas ventral. O pâncreas ventral que bateu no intestino deixou um fragmento. Esse 
fragmento cresce e será um pâncreas ectópico. Esse pâncreas ectópico produz sulco 
pancreático, só que está mal localizado. Às vezes, esse pâncreas ectópico é tão grande que 
faz uma obstrução do tubo do duodeno. 
 
➔ ATRESIA BILIAR EXTRA HEPÁTICA 
➢ Colédoco, hepático e cístico 
o Cístico vai para a vesícula biliar 
o Hepático vai para o fígado 
 
➔ COLÉDOCO OBLITERADO 
o Nesse caso, o colédoco está obliterado 
➔ CISTICO OBLITERADO 
o Nesse caso, o cístico está obliterado 
 
 
➔ HEPÁTICO OBLITERADO 
o Nesse caso, o hepático está obliterado 
 
 
➔ DUPLICAÇÃO DA VESÍCULA BILIAR 
o Colédoco, hepático e cístico estão normais. 
o Há uma duplicação de vesícula biliar 
 
➔ BAÇOS ACESSÓRIOS 
 
Intestino médio 
➔ DIVERTÍCULO DE MECKEL 
o A criança nasceu, não tem mais cordão umbilical. E esse tubo digestivo que estava dentro 
do pedúnculo embrionário (cordão umbilical), bem antes do nascimento esse tubo digestivo 
volta para a cavidade abdominal. 
o O onfalomesentérico vai desaparecer. A ligação do tubo digestivo (intest. Médio) lá para 
fora desaparece! 
o No entanto, às vezes, fica parte do conduto vitelínico onfalomesentérico. 
Luanna Borges – Med 104 
o É uma patologia, mas o paciente pode viver a vida inteira com o divertículo de Meckel sem 
saber. Mas, se um dia esse divertículo ulcerar, romper, ocasionará fezes dentro da cavidade 
peritoneal. Peritonite. Inflamação da cavidade peritoneal. 
➔ DIVERTÍCULO DE MECKEL NÃO FICA 
o O onfalomesentérico ligava tubo digestivo ao cordão umbilical. 
o Nesse caso o divertículo não ficou, mas ficou no lugar uma brida, um cordão fibroso. 
 
➔ FICOU O CORDÃO FIBROSO, MAS FICOU UM CISTO NO MEIO DO CORDÃO FIBRORO. 
 
➔ FISTULA ENTEROUMBILICAL 
 
o O divertículo que ficou é na verdade uma fistula. Ficou uma ligação entre o tubo digestivo e 
a cicatriz umbilical. Sai fezes da cicatriz umbilical. 
o As vezes essa fistula existe, mas não sai fezes, está fechada. Mas quando aumenta a pressão 
no tubo intestinal, pode acontecer da fistula abrir e uma parte das fezes liquidas saem pela 
cicatriz umbilical. 
➔ VOLVULO 
o O tubo rodou demais e fez um vólvulo (rotação) 
o As vezes o tubo pode necrosar. Isso ocorre pq o vólvulo aperta a vascularização do tubo e 
necrosa. Desenvolve peritonite. Grave. 
 
➔ FISTULA UMBILICOINTESTINAL. FISTULA, BRIDA 
o Todas essas coisas que prendem intestino a parede abdominal. 
o A criança mama e terá peristaltismo, ou seja, o tubo digestivo vai se mexer. Isso vai puxar e 
vai doer pq a brida vai puxar a parede abdominal, causando dor. A criança aprende: depois 
que ela mama, dói. A criança não vai querer mamar pq o processo inconsciente dela sabe 
que depois de mamar vai doer. 
o Por isso que essa brida, fistula, tem que ser retirada pq ela vai gerar um problema 
congênito. 
 
➔ CECO SUB – HEPÁTICO/APENDICE SUB-HEPÁTICO 
o Quando o ceco e apêndice não descem até o cavo pélvico direito e ficam abaixo do fígado. 
o Problema: paciente tem apendicite e tem de passar por uma apendicectomia, só que esse 
apêndice está embaixo do fígado. Muito cuidado para não confundir e pensar que é uma 
inflamação da vesícula biliar. 
 
➔ ECSONFALO/ONFALOCELE 
o Erroneamente, as alças do digestivo não voltam para a cavidade abdominal. Ficam no 
cordão umbilical. Forma-se uma onfalocele. 
o Esse paciente nasceu com as alças fora da cavidade abdominal. 
o Da para operar. 
o As alças que ficampara fora são mal vascularizadas, estão apertadas. Quando operar e 
desapertar a cor volta ao normal. 
Luanna Borges – Med 104 
 
➔ GASTROSQUISE 
o As alças estão para fora, mas não estão a nível da cicatriz umbilical. 
o Quando localiza-se abaixo, a cima, a esquerda ou a direita da cicatriz umbilical. 
o Quando não estiver na cicatriz umbilical. 
o Quando é a parede. Quando acontece da somatopleura não se fechar 
o Pode acontecer também de não fechar toda a somatopleura. Então outros órgãos ficam 
para fora. Uma onfalocele, um coração ectópico. 
 
➔ HERNIA UMBILICAL 
o As alças do digestivo saíram e voltaram para a cavidade abdominal. 
o Cura cirurgicamente 
o As vezes é tão pequena que o pediatra ensina a mãe a empurrar a alça para dentro, cobrir 
com algo fixo e algum tempo depois, essa hérnia umbilical desaparece. 
 
➔ HÉRNIA CONGÊNITA ESCROTAL 
o A pressão foi tão grande, que as alças, além de irem para a cicatriz umbilical, foram para a 
bolsa escrotal. 
 
Intestino posterior 
➔ ANUS IMPERFURADO/ FOSSETA ANAL PERSISTENTE 
o A membrana cloacal não vai se abrir, com isso haverá um anus fechado. 
 
➔ CLOACA PERSISTENTE 
o O anus não se forma onde deveria. Há uma atresia retal 
o Atresia do reto, na qual há uma drenagem para dentro da cloaca. Nessa cloaca desemboca 
uretra, vagina e o reto. 
 
➔ ESTENOSE ANAL 
o A nível do anus tem uma estenose anal. Diminuição da luz. 
 
➔ ANUS ECTÓPICO 
o O reto tem uma atresia, falta um pedaço dele. 
o Há o local onde ele deveria se desembocar, a fosseta anal. Mas ele não vai para essa 
fosseta. Com isso, nasceu uma fistula por onde as fezes saem, atrás da bolsa escrotal ou da 
vulva. 
o O anus tem uma musculatura. Com o anus, consegue-se manter o reto fechado. 
o No caso de uma fistula, não há esfíncter fechando a fistula. 
Luanna Borges – Med 104 
o Esse paciente vai estar sempre com fezes correndo pela fistula. 
o Correção cirúrgica após o nascimento. O cirurgião vai reconstruir uma parte desse reto, 
normalmente, se tem a depressão anal, há também um esfíncter. O cirurgião vai recanalizar 
o reto até o anus e vai ressecar(fechar) essa fistula. 
 
➔ ANUS ECTÓPICO 
o Reto terminando na vagina. Jogando fezes na vagina. 
o Vai estar sempre saindo liquido por essa fistula. Fezes liquidas. 
o Fezes saindo pela vagina. 
o Fezes podem subir ao útero e chegar as trompas, as trompas estão abertas para a cavidade 
peritoneal, pode desenvolver peritonite. 
 
➔ ANUS ECTÓPICO 
o Há uma atresia de reto. Ta faltando uma parte. Atresia do intestino posterior. 
o Dreno de fezes liquidas para a porção anterior do penis. 
o Uma parte dessas fezes liquidas pode subir pela uretra, contaminar a bexiga e até subir 
pelos ureteres e contaminar os rins. 
 
➔ ATRESIA RETAL 
 
➔ CITUS INVERSUS PARCIAL 
o Alguns órgãos de lados invertidos. 
o Órgão ao contrario 
➔ CISTUS INVERSUS TOTAL/COMPLETO 
o Todos os órgãos da cavidade torácica e cavidade abdominal estão ao contrario. 
o Como se estivesse vendo no espelho. 
 
➔ BEXIGA ECTÓPICA 
o A somatopleura não se fechou. 
 
➔ MEGACOLON GONGENITO 
o Colon transverso descendente e colon sigmóide do paciente estão aumentados. 
 
OUTRAS PATOLOGIAS EMBRIONÁRIAS 
➔ Megacolon congênito 
➔ Ânus imperfurado 
➔ Ânus ectópico 
• A invés do reto ir para o anus, o reto vai para trás da bolsa escrotal ou por trás da vulva 
➔ Estenose anal 
➔ Atresia retal 
Luanna Borges – Med 104 
➔ Polihidrâmio 
• Muito liquido amniótico 
• Polihidramia é excesso de liquido amniótico 
• Punciona-se o abdome da paciente, na cavidade amniótica, e durante toda a gestação tira-
se aos poucos liquido amniótico para manter uma pressão dentro da cavidade amniótica 
normal e não uma polihidramia. 
• A criança bebe liquido amniótico. Uma parte desse liquido amniótico é absorvido no tubo 
digestivo e vai sair como urina do embrião. 
• A criança bebe esse liquido amniótico e parte desse liquido sai pelo digestivo. Pelo anus. 
Isso é o MECONIO (“fezes do embrião”). No entanto, se o paciente tiver uma atresia de reto, 
ele bebe liquido amniótico, mas não consegue trabalhar todo o liquido pq o tubo digestivo 
não continua, não sai mecônio. Esse paciente terá uma polihidramia, ele não bebe todo o 
liquido amniótico. Esse liquido amniótico a mais, polihidramia, vai levar a coisas serias, por 
exemplo: 
o Essa criança terá pressão sobre o tórax, sobre o encéfalo. 
o A polihidramia é resultado de uma patologia do tubo digestivo.