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RESUMO DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM 
 
MEDICINA GRECO-ÁRABE 
Unani Tibb, tradição milenar da medicina, greco-
árabe amplamente praticada no Sul Asiático. 
Utiliza diagnóstico de pulso, consegue saber 
onde há desequilíbrio, que será tratada por 
banhos com especiarias e alimentação 
controlada. Um paciente equilibrado tem um 
estado de saúde que perdura. É uma tradição 
milenar. 
Busca o equilíbrio entre os 4 tipos de HUMOR: 
sangue, fleuma, bile amarela, bile negra. 
MEDICINA NO ANTIGO EGITO 
O Antigo Egito ficou marcado por 3 grande 
impérios. 
O Antigo Império, ficou marcado pela 
construção das pirâmides, que serviam de 
túmulos para os faraós. 
O médio Império, marco desse período foi a 
invasão dos hicsos. 
O novo Império, se deu com a expulsão dos 
hicsos, terminou com a expulsão dos assírios. 
É uma civilização que surgiu no continente 
africano, em uma área de deserto. Sobreviveu 
graças ao maior rio do mundo, o Rio Nilo, o que 
pode ser traduzido na frase “O Egito é a dádiva 
do Nilo”. 
A medicina egípcia foi descoberta com os 
papiros, onde foi escrito sobre as práticas 
médicas. Foi através da tradução dos papiros, 
pode ser estudado e desenvolvido. Existem 2 
papiros mais importantes Ebers e Smith. 
O papiro de Ebers, contêm esse nome devido ao 
seu primeiro comprador, adquiriu o papiro de 
um egípcio desconhecido, e foi escrito durante o 
reinado de Amenófis I, fala desde mordidas de 
crocodilos, dores na unha do pé, até infarto do 
miocárdio. 
O papiro de Smith, foi encontrado em uma tuba 
em Tebas, é o primeiro livro texto cirúrgico, 
foram descritas 48 lesões traumáticas. 
A medicina no Antigo Egito, era para a alta 
sociedade e os faraós, e especialidades também 
já existiam, o faraó tinha um médico específico 
para cada queixa. 
Imhotep, época de grande sabedoria, era um 
médico e sábio. É o deus tutelar da medicina. Foi 
o primeiro a compilar e diagnosticar diversas 
doenças. Também foi responsável pela 
construção da primeira pirâmide egípcia. 
Outro aspecto importante foi a mumificação, 
era feito por especialistas, os órgãos eram 
retirados ficando somente coração e fígado, os 
outros órgãos retirados eram guardados em 
vasos preciosos. O cérebro era retirado pelo 
nariz com instrumentos especiais. A 
mumificação auxiliou no desenvolvimento da 
anatomia e da cirurgia, além disso, auxiliou o 
desenvolvimento de técnicas uma vez que eram 
utilizados ataduras e outros. 
Na área cirúrgica, utilizava-se facas, e a 
circuncisão era uma prática de medida de 
higiene. 
Antes da cirurgias tinham músicas, cantos, era 
uma espécie de suporte psicológico ao paciente. 
A medicina egípcia ensinou muito aos gregos. 
De maneira geral, a medicina atual pode ser 
encontrado na medicina egípcia em diversos 
âmbitos. 
MEDICINA IDADE MÉDIA OCIDENTAL 
Com a desestruturação das cidades, houve uma 
perda substancial para a sociedade em termos 
de conhecimento. 
Nessa época foi praticada a medicina monástica, 
que era praticadas por monges, que utilizavam 
ervas cultivadas nos mosteiros. Destaca-se o 
Monte Cassino. 
Esse tipo de medicina teve um período breve de 
atuação, pois as autoridades eclesiásticas 
consideraram que os monges estavam se 
desviando da igreja para somente exercer 
medicina. 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM 
 
Escola leigas de medicina foram se formando. 
Escola de Salerno, ao Sul de Nápoles, é o 
primeiro centro médico da história, uma equipe 
de médicos e professores se juntaram a fim de 
criar a primeira faculdade de medicina do 
Ocidente. 
Existe um poema de Regime Sanitário, é uma 
obra que fala sobre higiene, anatomia, fisiologia 
e semiologia. 
Após Salerno, outras escolas de medicina 
surgiram pela Europa. 
O primeiro livro de Anatomia foi escrito por 
Roger de Salerno. 
Grandes epidemias: hanseníase e peste negra. 
A maioria das doenças eram consideradas 
punições divinas. 
CONSTRUINDO O CONCEITO DE SAÚDE 
E DOENÇA 
O conceito de saúde e doença varia de acordo 
com a cultura, aspectos políticos e sociais da 
sociedade analisada. 
Uma das primeiras explicações que se dão para 
o adoecimento seria a concepção mágico-
religiosa, onde forças sobrenaturais exercem 
poderes sobre os indivíduos provocando o 
adoecimento. 
Essas forças eram retiradas mediante a rituais, 
feitiçaria, bruxaria e formulava-se uma cura 
simbólica ao indivíduo, através de níveis 
psicológicos, físicos, sociais, culturais e 
espirituais. 
Uma série de alimentos passa a possuir valor 
simbólico. 
HOSPITAIS 
Os primeiros hospitais surgem na Índia e há 
também registros de hospitais no Egito. Na Índia 
eram locais de cura espiritual. 
Posteriormente eram locais de acolhimento, 
com peregrinações, então as ordens religiosas 
começaram a cuidar dos doentes. Mas ainda 
sem ter médicos. 
No século VI Buda recomendou que tivesse um 
médico para cada dez cidades e constrói 
hospitais. 
Existem outras medicinas aplicadas pelo mundo 
como: medicina tradicional Hindu, medicina 
tradicional chinesa, medicina de cosmovisão. 
Na Cosmovisão, práticas como alcançar o 
equilíbrio, yoga, meditação e acupuntura são 
aplicadas. 
INFLUÊNCIA DA VISÃO ORIENTAL 
SOBRE SAÚDE E DOENÇA 
A doença é tida como um desequilíbrio entre o 
micro e o macrocosmo, um fluxo de energia que 
foi interrompido e deve ser restaurado 
mediante a práticas terapêuticas, como 
acupuntura, banhos com especiarias, yoga e 
medicamentos a base de plantas. 
A visão religiosa persiste na medicina até o V a.c 
a partir daí surgem 4 grandes escolas de 
medicina. São elas: Cnio, Cós, Crotona, Sicília. 
TEMPLOS E HOSPOTAIS 
Templo do Teatro de Epidauro, combinação de 
medicina empírica com impressionantes rituais 
de encantamento, em algumas situações 
hipnotismo era empregado. 
As escolas médicas se baseavam na medicina 
egípcia, que desenvolveu um método clínico 
sistemático: escutar e examinar o paciente, e 
posteriormente dar tratamento com base no 
diagnóstico. 
Escola de Kós, doença é considerado um 
fenômeno natural, valorizavam a racionalidade 
e a visão empírica. A saúde era sinônimo do 
equilíbrio entre 4 fluidos (bile negra, bile 
amarela, fleuma e sangue). O estilo de vida não 
moderado também poderia causar desequilíbrio 
desses fluidos e levar a enfermidade. Não havia 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM 
 
classificação de doenças, enfatizavam no doente 
e não na doença. Destacavam a forma particular 
de cada um adoecer. Além disso, destacavam 
uma vida com esportes, artes e boa alimentação 
como fontes curativas. 
CNIDO 
Alguns textos podem ser atribuídos a 
Hipócrates. Classificavam as doenças de acordo 
com o órgão que ela afetava e o sintoma do 
paciente. 
Davam maior ênfase a doença, é uma escola que 
prevaleceu a abordagem atual da medicina. 
Eram grandes anatomistas. 
O que ficou da medicina de Hipócrates, é de que 
a doença se dá através dos hábitos de vida do 
paciente. 
VALETUDINARIUM 
São os primeiros hospitais militares para 
soldados, atletas e gladiadores. Esse nome 
significa boa saúde, nos acampamentos havia 
sempre uma grande enfermaria. 
NA IDADE MÉDIA T 
A medicina árabe foi difundida e iniciou o que 
chamamos de procedimentos cirúrgicos. 
Foi instituída a sangria como terapia com 
sanguessuga por diversos países, com a intenção 
de curar alguns problemas de saúde como 
insuflação renal. 
No Concílio de Nicéia, foi instituído que toda 
catedral deveria ter hospital, e isso fez aumentar 
consideravelmente o número de hospitais, que 
abrigavam doentes, velhos e miseráveis, mas 
também surgem os hospitais especializados 
para cuidar dos doentes. 
Com o passar dos anos os hospitais tornaram-se 
locais de moradia, além disso, também foram 
divididos visando a necessidade dos pacientes, 
então havia a ala dos homens e mulheres, uma 
vez que as mulheres precisavam de salade 
parto. 
O desenvolvimento da alquimia também foi 
importante para medicina, pois os alquimistas 
demonstraram elementos químicos presentes 
no nosso corpo. 
DOENÇAS 
Doenças como a peste negra e a cólera, doenças 
altamente contagiosas, estavam associadas a 
condições de vida insalubres, e isso foi motivo 
para a disseminação da Teoria Miasmática, que 
os miasmas, eram o conjunto de emissões 
fétidas de solos e águas impuras, estes eram a 
causa das doenças. 
Os hospícios eram onde colocavam os 
lazarentos, que ficavam isolados por estarem 
doentes, não eram considerados humanos. E 
para estudo de anatomia utilizavam corpos de 
prisioneiros condenados e de prostitutas. 
Com a descoberta de célula e bactérias vieram 
os tratamentos para conter as pandemias. 
MEDICINA MODERNA 
Sintoma: o que o paciente sente. 
Sinal: o que eu vejo no paciente. 
O conjunto de sinais e sintomas permite um 
diagnóstico e um tratamento. 
Modelos: anátomo, patológico, fisiológico e 
epidemiológico. 
Bacteriológico: que identifica o agente causal. 
Fisiológico: baseado na experimentação e nos 
conceitos de função e interrelação dinâmica. 
Anátomo- clínico: pautado na observação 
sistemática. 
Epidemiológico: que analisa a expressão coletiva 
das doenças. 
1935 é conhecida como a era dos antibiótico, até 
então a medicina era capaz de estabelecer 
diagnósticos científicos, mas tinha pouco poder 
terapêutico, hoje em dia a medicina tem grande 
poder terapêutico. 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM 
 
Willian Osler, pai da Medicina Moderna, indica, 
usem seus 5 sentidos. A arte da prática médica 
deve ser aprendida com a experiência. 
Aprendam a ver, escutar, sentir, cheiras e 
saibam que através dessa prática vocês estão se 
tornando competentes. Medicina se aprende na 
beira do leito não na sala de aula. 
A tendência de ver o paciente como pessoa, caiu 
em desuso a partir de 1950, e só se enxergava a 
doença. 
Existe a Política Nacional de Práticas Integrativas 
e Complementares, que engloba: homeopatia, 
medicina tradicional chinesa com acupuntura, 
plantas medicinais/fitoterapia, medicina 
antroposófica e termalismo/crenoterapia. 
MEDICINA TRADICIONAL OMS 
Produção de conhecimento é dada por: formas 
de aquisição, intuição, experimentação e 
racionalização. 
Atualmente a medicina não pode ser chamada 
de medicina tradicional, ela engloba a medicina 
hegemônica, a ocidental e a moderna. Também 
existem várias tradições médicas que circulam 
em uma sociedade, e as pessoas têm saberes 
sobre o seu corpo, o que as levam para escolha 
de uma ou mais medicina. 
ITINERÁRIO TERAPÊUTICO 
São os caminhos percorridos por um paciente 
afim de solucionar algum problema de saúde. 
São caminhos carregados de significados e 
experiências, inseridos em relações sociais. O 
itinerário terapêutico leva em consideração 
saberes populares, religiosos, conhecimentos 
biomédicos, ou seja, uma pluralidade de opções. 
As pessoas podem buscar setores informais 
(ervas), setores não hegemônicos (auxílio 
espiritual) e setores profissionais (médicos). 
 
 
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO 
CORPO 
O corpo é como um sistema de encanamento, 
deve haver um fluxo, e a doença seria o bloqueio 
desse fluxo. 
Quando uma pessoa é considerada doente? 
Precisa ser reconhecida pelo grupo curador 
como doente e deve haver algum 
comprometimento de função. 
Na Constituição Brasileira temos: o direito a 
saúde é fundamental, é um princípio da 
dignidade da pessoa humana. 
A OMS, define saúde como um estado de 
completo bem-estar físico, mental e social. E 
não a simples ausência de doenças e 
enfermidades. 
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE 
Primeiro nível: relacionado aos fatores 
comportamentais e de estilo de vida, é muito 
difícil tentar mudar, pois pode ser que o 
paciente mude de comportamento, mas 
substitua por outro. 
Segundo nível: comunidades e suas redes de 
relações, o laços sociais, confiança em um grupo 
de pessoas e solidariedade são aspectos 
fundamentais para a promoção de saúde 
individual e coletiva. 
Terceiro nível: condições materiais e 
psicossociais de onde as pessoas vivem e 
trabalham. Acesso a saneamento básico, 
habitação adequada, alimentos saudáveis e 
nutritivos, emprego seguro e realizador, 
ambiente de trabalho saudável, serviços de 
saúde e educação de qualidade. 
MACRODETERMINANTES 
Políticas macroeconômicas e de mercado de 
trabalho, proteção ambiental, promoção de 
uma cultura de paz e solidariedade, 
desenvolvimento sustentável, redução das 
desigualdades econômicas, violência, 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM 
 
degradação ambiental e efeitos sobre a 
sociedade. 
COMO AS PESSOAS DEFINEM SEU 
ADOECER? 
Doença como processo fisiopatológico ou 
desease (doença-objeto ou doença-processo) é 
definida como anormalidade dos processos 
biológicos ou psicológicos. Aprendida pelo 
conhecimento médico. 
Doença como experiência ou illness (doença-
sujeito ou doença- experiência). É uma 
experiencia subjetiva sentida pelo paciente. É 
um conjunto de sintomas exteriores ao campo 
biomédico (tradições orais, medicina 
alternativa, sistemas interpretativos 
individuais). 
AFINAL, O QUE É SAÚDE? 
Saúde significa estar vivo em condições que 
objetivamos como seres humanos, não é 
somente funcionamento dos órgãos ou ausência 
de doença, é poder, acesso aos produto 
humanos que necessitamos como moradia, 
alimentação, educação, ausência de violência, 
transporte, hábitos de vida ou estilo de vida, 
entre outros. 
FATORES QUE DETERMINAM A BUSCA 
POR SERVIÇOS DE SAÚDE E ADESÃO 
AO TRATAMENTO 
Como o paciente vivencia sua illness, sua 
concepção sobre seu corpo, ele pode ir buscar 
tratamentos alternativos ou até mesmo, o 
tratamento tradicional, onde um profissional 
com conhecimento médico irá indicar sua 
desease. 
ETNOCENTRISMO 
Um determinado grupo ou indivíduo que não 
tem os mesmos hábitos caráter social, 
discrimina o outro grupo, julgando ser melhor 
ou pior, seja pela sua condição social, hábitos, 
manias, formas de se vestir ou até mesmo pela 
sua cultura. 
ESTEREÓTIPO 
Baseia-se nas características físicas, psicológicas 
e em atitudes. 
Categoriza grupos, não é necessariamente 
negativo, mas é como uma crença. Pode ser 
considerado um conjunto de crenças que de 
maneira simplificada caracteriza um indivíduo 
ou um grupo de indivíduos. 
É um processo de categorizar grupos. 
Preconceitos e estereótipos mais comuns na 
sociedade: etário, gênero, etnia, religião, cor, 
renda, estrato social. 
 
CONSTRUÇÃO DA CATEGORIA 
VELHICE 
No século XIX E XX, a medicina começa a estudar 
a velhice como patologia, e busca sinais da 
doença na superfície corporal para reconhecer 
sinais que indicam um corpo jovem de um corpo 
envelhecido. 
Bichat: caracteriza a velhice de acordo com as 
condições fisiológicas e anatômicas únicas, 
como um declínio de energia com o avanço dos 
anos. A doença se inicia nos tecidos e acomete 
os órgãos, nesse sentido, o envelhecimento 
seria um processo de morte, onde esta 
ocorrendo a deterioração dos tecidos. 
Ageísmo: é a presença de estereótipos 
negativos sobre a idade. Traduz também um 
preconceito com a pessoa idosa, sendo uma das 
formas mais socialmente normalizadas de 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM 
 
discriminação. As pessoas idosas, são minoria, 
estão em desvantagem social e recebem um 
tratamento desigual por grupo dominantes, 
estando então em uma situação de 
vulnerabilidade. Pode ser considerada uma 
violência simbólica contra a pessoa idosa, que 
não é nem reconhecida como violência. 
 
IDAÍSMO 
É uma versão distorcida da velhice, que idosos 
são indivíduos doentes, frágeis, viram crianças, 
são incapazes de decidir por si só, e são 
dependentes. 
TIPOS DE PESQUISA 
Qualitativa: pesquisa etnográfica (com um 
determinado grupo/etnia),estudo de caso, 
história de vida, pesquisa documental, 
narrativas, observação participante. 
- Pesquisa ação: é aplicada a qualquer contexto 
que ocorra interação social e exista um 
problema que envolva pessoas, tarefas e 
procedimentos. 
- História de vida: podem ser história de vida 
abrangente, história de vida tópica (com um 
segmento da vida do indivíduo estudado), 
história de vida editada (tenta oferecer 
explicações sociológicas, comentários e 
questionamentos sobre o material coletado). 
Quantitativas: geralmente são pesquisas 
exploratórias, descritivas, correlacional, 
explicativas. 
PESQUISA EXPLORATÓRIA 
Geralmente antecede outra pesquisa, é 
relacionada a problemas pouco estudados, 
indagações a partir de uma perspectiva 
inovadora, ajudam a indicar conceitos 
promissores, prepara terreno para novos 
estudos, exigem serenidade e paciência. 
PESQUISAS DESCRITIVAS 
Deve descrever o fenômeno estudado e seus 
componentes. Especificam o grupo, e define-se 
variáveis, utiliza técnicas de padrões de coletas 
de dados (questionários e observação 
sistémica). Fundamental para estudar as 
características de um determinado grupo, para 
levantar opiniões e índices. 
 
PESQUISA CORRELACIONAL 
Explica relação entre variáveis, se existe vínculo 
ou não, quantifica e associa. 
PESQUISA EXPLICATIVA 
Define a causa, entende o problema e é 
extremamente estruturada. 
DICOTOMIA DAS PESQUISAS QUANTI E 
QUALI NA MEDICINA 
Foi superada atualmente, e só era importante 
até o século passado. 
Hoje em dia é incentivada, pois apresentam 
passos metodológicos bem demarcados, 
necessitam de validação profissional. 
Obs: nem todo tipo de pesquisa qualitativa 
necessita de aprovação do Comitê de ética. 
REVISÕES 
Trata-se de uma fundamentação teórica para 
tratar o tema e o problema de pesquisa. 
Por meio da análise da literatura cria-se um 
quadro teórico, a estruturação conceitual será a 
sustentação para o desenvolvimento da 
pesquisa. Baseada na literatura já publicada 
como, livros, artigos, literatura cinzenta (teses, 
dissertações, trabalhos apresentados em 
congressos e relatórios). 
Utiliza-se de métodos para identificar, 
selecionar, avaliar criticamente os estudos. 
Uma revisão deve: 
• Ser planejada; 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM 
 
• Indicar claramente as evidencias a 
serem incluídas. 
• Indicar e delimitar a área de busca; 
• Apontar previamente os descritores 
para a busca; 
• Evitar ao máximo a apreensão subjetiva 
dos fatos observados; 
• Indicar o campo e a cronologia de 
revisão. 
CARACTERÍSTICAS DE UMA REVISÃO 
Critérios explícitos e inclusão e exclusão. Lista 
completa dos estudos identificados e 
apresentação clara das características do estudo 
incluído. Conter título, objetivos, métodos e 
materiais, assim como os resultados. Segue a 
estrutura de um artigo original. 
Introdução/Metodologia/Resultados/Discussão
/Conclusão. 
 
 
 
TIPOS DE REVISÃO 
Revisão integrativa: inclui além de estudos 
primários, reúne outros estudos como teóricos, 
quanti/quali, relatos, revisões, entre outros. 
Revisão narrativa: tem como objetivo mapear o 
conhecimento sobre uma questão ampla, não 
há critério sistemático de busca, não exige um 
protocolo rígido, as fontes normalmente são 
menos abrangentes, o pesquisador decide quais 
estudos são mais relevantes, tem grande 
interferência e intervenção subjetiva. 
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 
É o levantamento de dados, de um determinado 
tema, processado na base de dados nacional ou 
internacional que contêm artigos, revistas, entre 
outros. Ao final obtêm-se uma lista com as 
referências dos documentos que foram 
localizados na base de dados. 
BASES DE DADOS DA ÁREA DA 
SAÚDE E BASES MULTIDISCIPLINAR 
BVS, LILACS, MEDLINE, PUBMED, Up To Date, 
Web Of Science, Scopus. 
 
COMO MONTAR A ESTRTÉGIA DE 
BUSCA 
Combinar os termos (palavras de busca) como 
expressões booleanas e outros recursos. 
Conhecer palavras ou expressões que devem ser 
evitadas. Usar a terminologia consultando a 
base DeCs e MeSH. Deve se conhecer também a 
estratégia PICO ou PiCo. 
TEMA OU PROBLEMA DE PESQUISA 
O tema dá a ideia do que será pesquisado. Já o 
problema de pesquisa nos dá ideia do que de 
fato nos intriga em relação ao tema, o problema 
traz a relação entre duas ou mais variáveis. 
Ex: Tema: o papel do futebol na sociedade 
brasileira. 
Problema de pesquisa: a relação existente entre 
o futebol e o comportamento dos brasileiros 
frente aos problemas enfrentados pelo país. 
ESTRATÉGIA PICO 
P: (paciente ou problema) pessoas portadoras 
de diabetes tipo I e II, com úlcera no pé. 
I: (intervenção) qualquer agente tópico ou 
curativo para ferida que contivesse prata em sua 
composição, usado sozinho ou em combinação 
O mais importante é 
qualquer pesquisa: 
qual a pergunta?
Definir estratégia de 
busca (descritores, 
bases, ano)
Fazer a busca
Ler títulos e resumos 
(respondem a 
pergunta? Critérios 
de inclusão e 
exclusão)
Retirar duplicidades
Ler artigos na 
integra (respondem a 
pergunta? Critérios 
de inclusão e 
exclusão)
Extrair os dados dos 
artigos selecionados
Síntese dos artigos 
(o que tem em comum 
ou não-sempre 
pensando na pergunta)
Redação da revisão
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM 
 
para o tratamento de úlceras de pé em 
diabéticos. 
C: (controle ou comparação) a comparação 
poderia ser com nenhum curativo, curativo 
placebo e curativos/agentes tópicos sem prata 
em sua composição. 
O: (desfecho) proteção de úlceras 
completamente cicatrizadas. 
PICO: voltada para a pesquisa clínica 
PICo: voltada para pesquisas não clínicas. 
 
 
O QUE EVITAR NAS ESTRATÉGIAS DE 
BUSCA 
Palavras como: importante, contribuição, 
melhora. 
Também não utilizar pronomes e artigos. 
OPERADORES BOOLEANOS 
AND: relacionar termos de busca, restringindo o 
resultado. 
OR: sinônimos ou palavras-chave ou termos 
relacionados. 
NOT: para excluir registros que não fazem parte 
do seu interesse. 
PLÁGIO 
O que deve ser considerado plágio e o que não 
deve ser considerado plágio? 
1) Texto original, reproduzido 
exatamente como aparece no livro e 
não referenciado. 
2) Texto original, reproduzido 
exatamente como aparece no livro e 
referenciado: quando se escreve um 
trabalho a intenção é compreender a 
ideia do autor e dissertar sobre ela 
utilizando suas próprias palavras, não 
copiar literalmente. Alguns trechos 
podem ser copiados integralmente, 
mas existem regras ABNT para isso. 
3) Descrever com suas palavras o trecho 
do livro sem citar a referência. 
4) Transcrever vários parágrafos 
referenciados de um determinado 
autor sem referenciar esse autor. Uma 
citação de outra citação é chamada de 
apud e deve ser identificada. 
Apud: só deve ser usada quando a autor 
referenciado é muito importante, e não há 
como ter acesso direto a sua frase por 
motivos com livro esgotado ou raro. 
Dissertação com muitos apuds denotam má 
qualidade. 
NÃO SÃO PLÁGIO 
1) Descrever com as suas próprias 
palavras o trecho do livro citando a 
referência de forma correta. 
2) Descrever com suas palavras o trecho 
do livro citando as referências, pode ser 
mais de um autor que traz a mesma 
ideia, com isso, ambos devem ser 
citados juntamente. 
CASOS DE PBL 
1) Doação de sangue por homens gays. 
2) Número de mulheres na medicina e no 
mercado de trabalho. 
3) Grau de evidência nas pesquisas 
científicas. 
4) Iatrogenia. 
	Medicina greco-árabe
	Medicina no antigo egito
	Medicina idade média ocidental
	Construindo o conceito de saúde e doença
	Hospitais
	Influência da visão oriental sobre saúde e doença
	Templos e hospotais
	CnIDO
	VALETUDINARIUM
	Na idade média t
	Doenças
	Medicina moderna
	Medicina tradicional oms
	Itinerário terapêutico
	Estrutura e funcionamento do corpo
	Determinantes sociais de saúde
	MacrodeterminantesComo as pessoas definem seu adoecer?
	Afinal, o que é saúde?
	Fatores que determinam a busca por serviços de saúde e adesão ao tratamento
	Etnocentrismo
	Estereótipo
	Construção da categoria velhice
	Idaísmo
	Tipos de pesquisa
	Pesquisa exploratória
	Pesquisas descritivas
	Pesquisa correlacional
	pESQUISA EXPLICATIVA
	Dicotomia das pesquisas quanti e quali na medicina
	Revisões
	Características de uma revisão
	Tipos de revisão
	Pesquisa bibliográfica
	Bases de dados da área da saúde e bases multidisciplinar
	Como montar a estrtégia de busca
	tEMA OU PROBLEMA DE PESQUISA
	Estratégia pico
	O que evitar nas estratégias de busca
	Operadores booleanos
	Plágio
	Não são plágio
	Casos de pbl

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