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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM MEDICINA GRECO-ÁRABE Unani Tibb, tradição milenar da medicina, greco- árabe amplamente praticada no Sul Asiático. Utiliza diagnóstico de pulso, consegue saber onde há desequilíbrio, que será tratada por banhos com especiarias e alimentação controlada. Um paciente equilibrado tem um estado de saúde que perdura. É uma tradição milenar. Busca o equilíbrio entre os 4 tipos de HUMOR: sangue, fleuma, bile amarela, bile negra. MEDICINA NO ANTIGO EGITO O Antigo Egito ficou marcado por 3 grande impérios. O Antigo Império, ficou marcado pela construção das pirâmides, que serviam de túmulos para os faraós. O médio Império, marco desse período foi a invasão dos hicsos. O novo Império, se deu com a expulsão dos hicsos, terminou com a expulsão dos assírios. É uma civilização que surgiu no continente africano, em uma área de deserto. Sobreviveu graças ao maior rio do mundo, o Rio Nilo, o que pode ser traduzido na frase “O Egito é a dádiva do Nilo”. A medicina egípcia foi descoberta com os papiros, onde foi escrito sobre as práticas médicas. Foi através da tradução dos papiros, pode ser estudado e desenvolvido. Existem 2 papiros mais importantes Ebers e Smith. O papiro de Ebers, contêm esse nome devido ao seu primeiro comprador, adquiriu o papiro de um egípcio desconhecido, e foi escrito durante o reinado de Amenófis I, fala desde mordidas de crocodilos, dores na unha do pé, até infarto do miocárdio. O papiro de Smith, foi encontrado em uma tuba em Tebas, é o primeiro livro texto cirúrgico, foram descritas 48 lesões traumáticas. A medicina no Antigo Egito, era para a alta sociedade e os faraós, e especialidades também já existiam, o faraó tinha um médico específico para cada queixa. Imhotep, época de grande sabedoria, era um médico e sábio. É o deus tutelar da medicina. Foi o primeiro a compilar e diagnosticar diversas doenças. Também foi responsável pela construção da primeira pirâmide egípcia. Outro aspecto importante foi a mumificação, era feito por especialistas, os órgãos eram retirados ficando somente coração e fígado, os outros órgãos retirados eram guardados em vasos preciosos. O cérebro era retirado pelo nariz com instrumentos especiais. A mumificação auxiliou no desenvolvimento da anatomia e da cirurgia, além disso, auxiliou o desenvolvimento de técnicas uma vez que eram utilizados ataduras e outros. Na área cirúrgica, utilizava-se facas, e a circuncisão era uma prática de medida de higiene. Antes da cirurgias tinham músicas, cantos, era uma espécie de suporte psicológico ao paciente. A medicina egípcia ensinou muito aos gregos. De maneira geral, a medicina atual pode ser encontrado na medicina egípcia em diversos âmbitos. MEDICINA IDADE MÉDIA OCIDENTAL Com a desestruturação das cidades, houve uma perda substancial para a sociedade em termos de conhecimento. Nessa época foi praticada a medicina monástica, que era praticadas por monges, que utilizavam ervas cultivadas nos mosteiros. Destaca-se o Monte Cassino. Esse tipo de medicina teve um período breve de atuação, pois as autoridades eclesiásticas consideraram que os monges estavam se desviando da igreja para somente exercer medicina. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM Escola leigas de medicina foram se formando. Escola de Salerno, ao Sul de Nápoles, é o primeiro centro médico da história, uma equipe de médicos e professores se juntaram a fim de criar a primeira faculdade de medicina do Ocidente. Existe um poema de Regime Sanitário, é uma obra que fala sobre higiene, anatomia, fisiologia e semiologia. Após Salerno, outras escolas de medicina surgiram pela Europa. O primeiro livro de Anatomia foi escrito por Roger de Salerno. Grandes epidemias: hanseníase e peste negra. A maioria das doenças eram consideradas punições divinas. CONSTRUINDO O CONCEITO DE SAÚDE E DOENÇA O conceito de saúde e doença varia de acordo com a cultura, aspectos políticos e sociais da sociedade analisada. Uma das primeiras explicações que se dão para o adoecimento seria a concepção mágico- religiosa, onde forças sobrenaturais exercem poderes sobre os indivíduos provocando o adoecimento. Essas forças eram retiradas mediante a rituais, feitiçaria, bruxaria e formulava-se uma cura simbólica ao indivíduo, através de níveis psicológicos, físicos, sociais, culturais e espirituais. Uma série de alimentos passa a possuir valor simbólico. HOSPITAIS Os primeiros hospitais surgem na Índia e há também registros de hospitais no Egito. Na Índia eram locais de cura espiritual. Posteriormente eram locais de acolhimento, com peregrinações, então as ordens religiosas começaram a cuidar dos doentes. Mas ainda sem ter médicos. No século VI Buda recomendou que tivesse um médico para cada dez cidades e constrói hospitais. Existem outras medicinas aplicadas pelo mundo como: medicina tradicional Hindu, medicina tradicional chinesa, medicina de cosmovisão. Na Cosmovisão, práticas como alcançar o equilíbrio, yoga, meditação e acupuntura são aplicadas. INFLUÊNCIA DA VISÃO ORIENTAL SOBRE SAÚDE E DOENÇA A doença é tida como um desequilíbrio entre o micro e o macrocosmo, um fluxo de energia que foi interrompido e deve ser restaurado mediante a práticas terapêuticas, como acupuntura, banhos com especiarias, yoga e medicamentos a base de plantas. A visão religiosa persiste na medicina até o V a.c a partir daí surgem 4 grandes escolas de medicina. São elas: Cnio, Cós, Crotona, Sicília. TEMPLOS E HOSPOTAIS Templo do Teatro de Epidauro, combinação de medicina empírica com impressionantes rituais de encantamento, em algumas situações hipnotismo era empregado. As escolas médicas se baseavam na medicina egípcia, que desenvolveu um método clínico sistemático: escutar e examinar o paciente, e posteriormente dar tratamento com base no diagnóstico. Escola de Kós, doença é considerado um fenômeno natural, valorizavam a racionalidade e a visão empírica. A saúde era sinônimo do equilíbrio entre 4 fluidos (bile negra, bile amarela, fleuma e sangue). O estilo de vida não moderado também poderia causar desequilíbrio desses fluidos e levar a enfermidade. Não havia INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM classificação de doenças, enfatizavam no doente e não na doença. Destacavam a forma particular de cada um adoecer. Além disso, destacavam uma vida com esportes, artes e boa alimentação como fontes curativas. CNIDO Alguns textos podem ser atribuídos a Hipócrates. Classificavam as doenças de acordo com o órgão que ela afetava e o sintoma do paciente. Davam maior ênfase a doença, é uma escola que prevaleceu a abordagem atual da medicina. Eram grandes anatomistas. O que ficou da medicina de Hipócrates, é de que a doença se dá através dos hábitos de vida do paciente. VALETUDINARIUM São os primeiros hospitais militares para soldados, atletas e gladiadores. Esse nome significa boa saúde, nos acampamentos havia sempre uma grande enfermaria. NA IDADE MÉDIA T A medicina árabe foi difundida e iniciou o que chamamos de procedimentos cirúrgicos. Foi instituída a sangria como terapia com sanguessuga por diversos países, com a intenção de curar alguns problemas de saúde como insuflação renal. No Concílio de Nicéia, foi instituído que toda catedral deveria ter hospital, e isso fez aumentar consideravelmente o número de hospitais, que abrigavam doentes, velhos e miseráveis, mas também surgem os hospitais especializados para cuidar dos doentes. Com o passar dos anos os hospitais tornaram-se locais de moradia, além disso, também foram divididos visando a necessidade dos pacientes, então havia a ala dos homens e mulheres, uma vez que as mulheres precisavam de salade parto. O desenvolvimento da alquimia também foi importante para medicina, pois os alquimistas demonstraram elementos químicos presentes no nosso corpo. DOENÇAS Doenças como a peste negra e a cólera, doenças altamente contagiosas, estavam associadas a condições de vida insalubres, e isso foi motivo para a disseminação da Teoria Miasmática, que os miasmas, eram o conjunto de emissões fétidas de solos e águas impuras, estes eram a causa das doenças. Os hospícios eram onde colocavam os lazarentos, que ficavam isolados por estarem doentes, não eram considerados humanos. E para estudo de anatomia utilizavam corpos de prisioneiros condenados e de prostitutas. Com a descoberta de célula e bactérias vieram os tratamentos para conter as pandemias. MEDICINA MODERNA Sintoma: o que o paciente sente. Sinal: o que eu vejo no paciente. O conjunto de sinais e sintomas permite um diagnóstico e um tratamento. Modelos: anátomo, patológico, fisiológico e epidemiológico. Bacteriológico: que identifica o agente causal. Fisiológico: baseado na experimentação e nos conceitos de função e interrelação dinâmica. Anátomo- clínico: pautado na observação sistemática. Epidemiológico: que analisa a expressão coletiva das doenças. 1935 é conhecida como a era dos antibiótico, até então a medicina era capaz de estabelecer diagnósticos científicos, mas tinha pouco poder terapêutico, hoje em dia a medicina tem grande poder terapêutico. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM Willian Osler, pai da Medicina Moderna, indica, usem seus 5 sentidos. A arte da prática médica deve ser aprendida com a experiência. Aprendam a ver, escutar, sentir, cheiras e saibam que através dessa prática vocês estão se tornando competentes. Medicina se aprende na beira do leito não na sala de aula. A tendência de ver o paciente como pessoa, caiu em desuso a partir de 1950, e só se enxergava a doença. Existe a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, que engloba: homeopatia, medicina tradicional chinesa com acupuntura, plantas medicinais/fitoterapia, medicina antroposófica e termalismo/crenoterapia. MEDICINA TRADICIONAL OMS Produção de conhecimento é dada por: formas de aquisição, intuição, experimentação e racionalização. Atualmente a medicina não pode ser chamada de medicina tradicional, ela engloba a medicina hegemônica, a ocidental e a moderna. Também existem várias tradições médicas que circulam em uma sociedade, e as pessoas têm saberes sobre o seu corpo, o que as levam para escolha de uma ou mais medicina. ITINERÁRIO TERAPÊUTICO São os caminhos percorridos por um paciente afim de solucionar algum problema de saúde. São caminhos carregados de significados e experiências, inseridos em relações sociais. O itinerário terapêutico leva em consideração saberes populares, religiosos, conhecimentos biomédicos, ou seja, uma pluralidade de opções. As pessoas podem buscar setores informais (ervas), setores não hegemônicos (auxílio espiritual) e setores profissionais (médicos). ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CORPO O corpo é como um sistema de encanamento, deve haver um fluxo, e a doença seria o bloqueio desse fluxo. Quando uma pessoa é considerada doente? Precisa ser reconhecida pelo grupo curador como doente e deve haver algum comprometimento de função. Na Constituição Brasileira temos: o direito a saúde é fundamental, é um princípio da dignidade da pessoa humana. A OMS, define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. E não a simples ausência de doenças e enfermidades. DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE Primeiro nível: relacionado aos fatores comportamentais e de estilo de vida, é muito difícil tentar mudar, pois pode ser que o paciente mude de comportamento, mas substitua por outro. Segundo nível: comunidades e suas redes de relações, o laços sociais, confiança em um grupo de pessoas e solidariedade são aspectos fundamentais para a promoção de saúde individual e coletiva. Terceiro nível: condições materiais e psicossociais de onde as pessoas vivem e trabalham. Acesso a saneamento básico, habitação adequada, alimentos saudáveis e nutritivos, emprego seguro e realizador, ambiente de trabalho saudável, serviços de saúde e educação de qualidade. MACRODETERMINANTES Políticas macroeconômicas e de mercado de trabalho, proteção ambiental, promoção de uma cultura de paz e solidariedade, desenvolvimento sustentável, redução das desigualdades econômicas, violência, INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM degradação ambiental e efeitos sobre a sociedade. COMO AS PESSOAS DEFINEM SEU ADOECER? Doença como processo fisiopatológico ou desease (doença-objeto ou doença-processo) é definida como anormalidade dos processos biológicos ou psicológicos. Aprendida pelo conhecimento médico. Doença como experiência ou illness (doença- sujeito ou doença- experiência). É uma experiencia subjetiva sentida pelo paciente. É um conjunto de sintomas exteriores ao campo biomédico (tradições orais, medicina alternativa, sistemas interpretativos individuais). AFINAL, O QUE É SAÚDE? Saúde significa estar vivo em condições que objetivamos como seres humanos, não é somente funcionamento dos órgãos ou ausência de doença, é poder, acesso aos produto humanos que necessitamos como moradia, alimentação, educação, ausência de violência, transporte, hábitos de vida ou estilo de vida, entre outros. FATORES QUE DETERMINAM A BUSCA POR SERVIÇOS DE SAÚDE E ADESÃO AO TRATAMENTO Como o paciente vivencia sua illness, sua concepção sobre seu corpo, ele pode ir buscar tratamentos alternativos ou até mesmo, o tratamento tradicional, onde um profissional com conhecimento médico irá indicar sua desease. ETNOCENTRISMO Um determinado grupo ou indivíduo que não tem os mesmos hábitos caráter social, discrimina o outro grupo, julgando ser melhor ou pior, seja pela sua condição social, hábitos, manias, formas de se vestir ou até mesmo pela sua cultura. ESTEREÓTIPO Baseia-se nas características físicas, psicológicas e em atitudes. Categoriza grupos, não é necessariamente negativo, mas é como uma crença. Pode ser considerado um conjunto de crenças que de maneira simplificada caracteriza um indivíduo ou um grupo de indivíduos. É um processo de categorizar grupos. Preconceitos e estereótipos mais comuns na sociedade: etário, gênero, etnia, religião, cor, renda, estrato social. CONSTRUÇÃO DA CATEGORIA VELHICE No século XIX E XX, a medicina começa a estudar a velhice como patologia, e busca sinais da doença na superfície corporal para reconhecer sinais que indicam um corpo jovem de um corpo envelhecido. Bichat: caracteriza a velhice de acordo com as condições fisiológicas e anatômicas únicas, como um declínio de energia com o avanço dos anos. A doença se inicia nos tecidos e acomete os órgãos, nesse sentido, o envelhecimento seria um processo de morte, onde esta ocorrendo a deterioração dos tecidos. Ageísmo: é a presença de estereótipos negativos sobre a idade. Traduz também um preconceito com a pessoa idosa, sendo uma das formas mais socialmente normalizadas de INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM discriminação. As pessoas idosas, são minoria, estão em desvantagem social e recebem um tratamento desigual por grupo dominantes, estando então em uma situação de vulnerabilidade. Pode ser considerada uma violência simbólica contra a pessoa idosa, que não é nem reconhecida como violência. IDAÍSMO É uma versão distorcida da velhice, que idosos são indivíduos doentes, frágeis, viram crianças, são incapazes de decidir por si só, e são dependentes. TIPOS DE PESQUISA Qualitativa: pesquisa etnográfica (com um determinado grupo/etnia),estudo de caso, história de vida, pesquisa documental, narrativas, observação participante. - Pesquisa ação: é aplicada a qualquer contexto que ocorra interação social e exista um problema que envolva pessoas, tarefas e procedimentos. - História de vida: podem ser história de vida abrangente, história de vida tópica (com um segmento da vida do indivíduo estudado), história de vida editada (tenta oferecer explicações sociológicas, comentários e questionamentos sobre o material coletado). Quantitativas: geralmente são pesquisas exploratórias, descritivas, correlacional, explicativas. PESQUISA EXPLORATÓRIA Geralmente antecede outra pesquisa, é relacionada a problemas pouco estudados, indagações a partir de uma perspectiva inovadora, ajudam a indicar conceitos promissores, prepara terreno para novos estudos, exigem serenidade e paciência. PESQUISAS DESCRITIVAS Deve descrever o fenômeno estudado e seus componentes. Especificam o grupo, e define-se variáveis, utiliza técnicas de padrões de coletas de dados (questionários e observação sistémica). Fundamental para estudar as características de um determinado grupo, para levantar opiniões e índices. PESQUISA CORRELACIONAL Explica relação entre variáveis, se existe vínculo ou não, quantifica e associa. PESQUISA EXPLICATIVA Define a causa, entende o problema e é extremamente estruturada. DICOTOMIA DAS PESQUISAS QUANTI E QUALI NA MEDICINA Foi superada atualmente, e só era importante até o século passado. Hoje em dia é incentivada, pois apresentam passos metodológicos bem demarcados, necessitam de validação profissional. Obs: nem todo tipo de pesquisa qualitativa necessita de aprovação do Comitê de ética. REVISÕES Trata-se de uma fundamentação teórica para tratar o tema e o problema de pesquisa. Por meio da análise da literatura cria-se um quadro teórico, a estruturação conceitual será a sustentação para o desenvolvimento da pesquisa. Baseada na literatura já publicada como, livros, artigos, literatura cinzenta (teses, dissertações, trabalhos apresentados em congressos e relatórios). Utiliza-se de métodos para identificar, selecionar, avaliar criticamente os estudos. Uma revisão deve: • Ser planejada; INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM • Indicar claramente as evidencias a serem incluídas. • Indicar e delimitar a área de busca; • Apontar previamente os descritores para a busca; • Evitar ao máximo a apreensão subjetiva dos fatos observados; • Indicar o campo e a cronologia de revisão. CARACTERÍSTICAS DE UMA REVISÃO Critérios explícitos e inclusão e exclusão. Lista completa dos estudos identificados e apresentação clara das características do estudo incluído. Conter título, objetivos, métodos e materiais, assim como os resultados. Segue a estrutura de um artigo original. Introdução/Metodologia/Resultados/Discussão /Conclusão. TIPOS DE REVISÃO Revisão integrativa: inclui além de estudos primários, reúne outros estudos como teóricos, quanti/quali, relatos, revisões, entre outros. Revisão narrativa: tem como objetivo mapear o conhecimento sobre uma questão ampla, não há critério sistemático de busca, não exige um protocolo rígido, as fontes normalmente são menos abrangentes, o pesquisador decide quais estudos são mais relevantes, tem grande interferência e intervenção subjetiva. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA É o levantamento de dados, de um determinado tema, processado na base de dados nacional ou internacional que contêm artigos, revistas, entre outros. Ao final obtêm-se uma lista com as referências dos documentos que foram localizados na base de dados. BASES DE DADOS DA ÁREA DA SAÚDE E BASES MULTIDISCIPLINAR BVS, LILACS, MEDLINE, PUBMED, Up To Date, Web Of Science, Scopus. COMO MONTAR A ESTRTÉGIA DE BUSCA Combinar os termos (palavras de busca) como expressões booleanas e outros recursos. Conhecer palavras ou expressões que devem ser evitadas. Usar a terminologia consultando a base DeCs e MeSH. Deve se conhecer também a estratégia PICO ou PiCo. TEMA OU PROBLEMA DE PESQUISA O tema dá a ideia do que será pesquisado. Já o problema de pesquisa nos dá ideia do que de fato nos intriga em relação ao tema, o problema traz a relação entre duas ou mais variáveis. Ex: Tema: o papel do futebol na sociedade brasileira. Problema de pesquisa: a relação existente entre o futebol e o comportamento dos brasileiros frente aos problemas enfrentados pelo país. ESTRATÉGIA PICO P: (paciente ou problema) pessoas portadoras de diabetes tipo I e II, com úlcera no pé. I: (intervenção) qualquer agente tópico ou curativo para ferida que contivesse prata em sua composição, usado sozinho ou em combinação O mais importante é qualquer pesquisa: qual a pergunta? Definir estratégia de busca (descritores, bases, ano) Fazer a busca Ler títulos e resumos (respondem a pergunta? Critérios de inclusão e exclusão) Retirar duplicidades Ler artigos na integra (respondem a pergunta? Critérios de inclusão e exclusão) Extrair os dados dos artigos selecionados Síntese dos artigos (o que tem em comum ou não-sempre pensando na pergunta) Redação da revisão INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA- IEM para o tratamento de úlceras de pé em diabéticos. C: (controle ou comparação) a comparação poderia ser com nenhum curativo, curativo placebo e curativos/agentes tópicos sem prata em sua composição. O: (desfecho) proteção de úlceras completamente cicatrizadas. PICO: voltada para a pesquisa clínica PICo: voltada para pesquisas não clínicas. O QUE EVITAR NAS ESTRATÉGIAS DE BUSCA Palavras como: importante, contribuição, melhora. Também não utilizar pronomes e artigos. OPERADORES BOOLEANOS AND: relacionar termos de busca, restringindo o resultado. OR: sinônimos ou palavras-chave ou termos relacionados. NOT: para excluir registros que não fazem parte do seu interesse. PLÁGIO O que deve ser considerado plágio e o que não deve ser considerado plágio? 1) Texto original, reproduzido exatamente como aparece no livro e não referenciado. 2) Texto original, reproduzido exatamente como aparece no livro e referenciado: quando se escreve um trabalho a intenção é compreender a ideia do autor e dissertar sobre ela utilizando suas próprias palavras, não copiar literalmente. Alguns trechos podem ser copiados integralmente, mas existem regras ABNT para isso. 3) Descrever com suas palavras o trecho do livro sem citar a referência. 4) Transcrever vários parágrafos referenciados de um determinado autor sem referenciar esse autor. Uma citação de outra citação é chamada de apud e deve ser identificada. Apud: só deve ser usada quando a autor referenciado é muito importante, e não há como ter acesso direto a sua frase por motivos com livro esgotado ou raro. Dissertação com muitos apuds denotam má qualidade. NÃO SÃO PLÁGIO 1) Descrever com as suas próprias palavras o trecho do livro citando a referência de forma correta. 2) Descrever com suas palavras o trecho do livro citando as referências, pode ser mais de um autor que traz a mesma ideia, com isso, ambos devem ser citados juntamente. CASOS DE PBL 1) Doação de sangue por homens gays. 2) Número de mulheres na medicina e no mercado de trabalho. 3) Grau de evidência nas pesquisas científicas. 4) Iatrogenia. Medicina greco-árabe Medicina no antigo egito Medicina idade média ocidental Construindo o conceito de saúde e doença Hospitais Influência da visão oriental sobre saúde e doença Templos e hospotais CnIDO VALETUDINARIUM Na idade média t Doenças Medicina moderna Medicina tradicional oms Itinerário terapêutico Estrutura e funcionamento do corpo Determinantes sociais de saúde MacrodeterminantesComo as pessoas definem seu adoecer? Afinal, o que é saúde? Fatores que determinam a busca por serviços de saúde e adesão ao tratamento Etnocentrismo Estereótipo Construção da categoria velhice Idaísmo Tipos de pesquisa Pesquisa exploratória Pesquisas descritivas Pesquisa correlacional pESQUISA EXPLICATIVA Dicotomia das pesquisas quanti e quali na medicina Revisões Características de uma revisão Tipos de revisão Pesquisa bibliográfica Bases de dados da área da saúde e bases multidisciplinar Como montar a estrtégia de busca tEMA OU PROBLEMA DE PESQUISA Estratégia pico O que evitar nas estratégias de busca Operadores booleanos Plágio Não são plágio Casos de pbl
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