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ADIMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO - Resumo

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO
Conceitos farmacológicos 
Medicamento: sinônimo de fármaco. Quando administrado no corpo é capaz de produzir efeitos terapêuticos. Portanto devemos nos atentar as altas doses para não haver problemas;
O medicamento típico possui 3 nomes:
a) Nome químico: descreve a estrutura atômica e molecular do medicamento. Ex.
b) Nome genérico: versão mais curta e simples do nome químico. Ex. DIAZEPAM
c) Nome comercial: nome escolhido pelo fabricante para comercializar, e estes são protegidos por leis de direitos autorais, pois possuem a patente do medicamento. Ex. VALIUM
Prescrição dos medicamentos
	É uma ordem escrita por profissional capacitado para ser preparada por um farmacêutico ou pela equipe de enfermagem.
Deve conter:
a) Data, nome do paciente, unidade de saúde;
b) Nome do medicamento;
c) Dose e horário em que deve ser administrado ou intervalo estre as doses;
d) Via de administração;
e) Assinatura e carimbo do médico;
Interação medicamentosa
	É o efeito que uma medicação pode ter sobre outra. Essas interações podem ocorrer quando dois fármacos são administrados ao mesmo tempo ou dentro de um intervalo curto. Os fármacos podem ser propositadamente combinados para um efeito positivo.
Interação entre fármacos e alimentos:
a) Alguns fármacos interferem na absorção, na excreção ou no uso de um ou mais nutrientes pelo corpo;
b) Alguns alimentos diminuem ou aumentam a absorção de um fármaco pelo corpo;
c) Alguns alimentos alteram as reações químicas dos fármacos, impedindo o efeito terapêutico no corpo;
Antagonismo: há antagonismo entre duas drogas, quando a intensidade do efeito de uma é reduzida pelo efeito da outra.
 Exemplo: Contraceptivos orais com antibióticos:
· Os antibióticos aceleram o metabolismo hepático dos anticoncepcionais, aumentando consequentemente o risco de gravidez.
· Os antibióticos também reduzem a flora bacteriana gastrointestinal residente, responsável pela degradação das capsulas dos contraceptivos orais, reduzindo assim a absorção do fármaco. 
Sinergismo: quando o efeito de dois fármacos combinados é maior que quando dado separadamente.
Exemplo: álcool com analgésico narcótico
 07 (SETE) CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO:
- Paciente certo;
- Medicação certa;
- Dose certa;
- Diluição certa;
- Via certa;
- Horário certo;
-Registro certo;
Paciente certo
· Pergunta o nome do paciente completo;
· Conferir em pulseira de identificação; 
· Conferir na placa de identificação presente no leito;
Medicação certa
· Conferir 3x se é aquela medicação (ao retirar da gaveta, antes de colocar no copo ou diluir e antes de colocar o frasco de volta ou jogar ampola no lixo);
· Verificar a reação do paciente. Ex. ele falar que sempre toma um comprimido rosa, e na hora fala que você está me dando dois amarelos. Sendo assim conferir novamente se a medicação é a certa;
· Se atentar a medicamentos que tenha nome similar/parecido, para não confundir e acabar cometendo erro na hora de administrar.
Exemplo: FURACIN (nitrofurazona)
 FURESIN (furosemida)
· Verificar no prontuário o registro de alergia medicamentosa e confirmar com paciente a informação;
Dose certa 
- Cálculo mental;
- Cálculo por escrito; 
Quando se deseja 100mg de um medicamento que está rotulado como 50mg/ml, estimar mentalmente a dosagem como sendo 2ml e depois calcule:
 Ex. 50mg__________1ml
100mg_________X
50 X = 100
X= 100/50
X= 2 ml
Diluição certa
· Solução dependente da compatibilidade química com o fármaco com o fármaco;
- Acrescentar soro fisiológico, água destilada ou soro glicosado – dependendo da prescrição, ver se foi suficiente para fazer a quantidade certa pra extrair o medicamento.
· Volume da diluição x via de administração e conforto do paciente;
Horário certo 
Manutenção dos níveis correto no sangue, considerando atraso 30 minutos antes ou depois do horário estabelecida.
Rotinas mais comuns:
6/6h 14 – 20 – 02 – 08
8/8h 16 – 24 – 08
12/12h 20 – 08
Exemplos: Cefalotina 1g EV de 6/6h: 14 – 20 – 02 – 08 
 Fortaz 1g EV de 8/8h: 17 – 01 – 09 
 Ceftriaxona 1g EV de 12/12h: 19 – 07 
OBS: Nunca esperar o próximo horário porque já passou do horário padrão. O aprazamento dos próximos horários deve ser de acordo com a 1º DOSE;
Via Certa 
· Nunca administrar o fármaco se a via não estiver prescrita, nesse caso comunicar ao prescritor;
· Se a via especificada não é a recomentada, o enfermeiro deve alertar a quem prescreveu imediatamente;
OBS: o mesmo fármaco com a mesma apresentação pode ser administrado por vias diferentes.
Exemplo: Heparina (SC x EV)
 Isordil (SL x VO)
 Insulina (EV x SC)
Registro certo 
· Nunca registrar antes de administrar;
· O registro deve incluir: nome do medicamento, a dose, a cia, a hora exata e assinatura do profissional. 
Vias de administração 
Conferencia do rótulo de medicação:
· PRIMEIRA VEZ antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho;
· SEGUNDA VEZ antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola;
· TERCEIRA VEZ antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente;
OBS: Nunca confie! Leia você mesmo
Cuidados no preparo das medicações 
· Lavar as mãos; 
· Concentração e atenção na medicação; 
· Identificação: nome do paciente, número do quarto e leito, nome da medicação, via de administração e horário;
· Cuidado com letras ilegíveis;
· Cuidado com medicamentos sem rótulos;
· Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa;
· Não permitir que familiares preparem medicamentos;
· Caso não seja administrado o medicamento, remodelar o horário, justificar no relatório de enfermagem e comunicar a enfermeira da unidade;
· Anotar e notificar as anormalidades que o paciente apresenta;
· Nunca ultrapassar a dose prescrita;
· Em geral a prescrição médica é válida por 24horas;
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral (VO): método mais comum, seguro e econômico.
OBS: Não devem ser fornecidos à clientes com intolerância gastrointestinal, cuja condição contraindique ingestão de medicamentos por via oral ou em coma.
Via sublingual (SL): é o método mais rápido de absorção oral. É usada quando pequenas quantidades do fármaco são necessárias. Eles agem rapidamente devido ao epitélio fino da mucosa bucal e ao grande sistema vascular, que permitem rápida absorção.
Via subcutânea (SC): injeção no tecido subcutâneo. Absorção lenta, pode ser usada quando a solução é irritante para o tecido.
Via intravenosa (IV): injeção na veia; permite a infusão de grandes volumes de soluções diretamente na corrente sanguínea, com obtenção rápida do efeito farmacológico desejado.
Via intramuscular (IM): injeção no músculo; a absorção depende do fluxo sanguíneo no local da injeção.
Via inalatória: a absorção é quase que instantânea para o sangue.
Via tópica: a absorção é imediata nas mucosas. Os fármacos aplicados diretamente na pele são absorvidos por ela, onde causam efeito local ou são absorvidos pela corrente sanguínea. A vascularidade da pele faz a ação do fármaco variar.
	A via de administração é a maneira como o medicamento entra em contato com o organismo; é sua porta de entrada. 
Podemos administrar via oral (boca), retal (ânus), sublingual (embaixo da língua), injetável (intravenoso), dermatológica (pele), nasal (nariz) e oftálmica (olhos), dentre outras. 
Cada via é indicada para uma situação específica e podemos dividi-las em dois grandes grupos: a via enteral e a parenteral. 
· Enteral vem do grego enteron (intestino): são as vias oral, sublingual e retal. 
· Parenteral vem de para (ao lado), mais enteron. Ou seja, uma via que não é a enteral. São as vias intravenosa, intramuscular, subcutânea, respiratória e tópica, entre outras. Usou agulha é parenteral;
 
 Via Oral 
· A administração de medicamentos por via oral é a mais utilizada, segura e econômica;
· No uso dessa via, os medicamentos podem ter apresentação emcomprimidos, cápsulas, pós ou líquidos; eles se espalham pelo corpo principalmente através do intestino, assim como os alimentos, quando comemos;
· A administração de medicamento por via oral não é indicada em pacientes que apresentem náuseas, vômitos, que tenham dificuldade de engolir ou desacordados, pois poderiam engasgar ou o medicamento não chegar ao intestino para ser absorvido;
· A via oral pode ser utilizada para um efeito local (trato gastrointestinal) ou sistêmico (após ser absorvida pela mucosa do intestino e atingir o sangue);
Via Bucal
· Na boca contra a bochecha;
· Deve alternar as bochechas;
· Não mastigar, não engolir, não consumir líquidos durante a absorção;
· Ela atua localmente na boca ou sistematicamente a medida que é engolida com a saliva;
Via Sublingual 
· Os medicamentos sublinguais são absorvidos rapidamente pela mucosa sublingual;
· Nessa forma de administração, o medicamento (em comprimidos ou gotas) deve ser colocado embaixo da língua e deve permanecer ali até a sua absorção total. Nesse período, não se deve conversar nem ingerir líquidos ou alimentos;
· Os medicamentos administrados por essa via promovem efeito sistêmico em curto espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco resíduo na boca;
· Essa via é utilizada para administração de medicamentos em algumas urgências, como ataque cardíaco;
· Evita efeito de primeira passagem;
Via Retal 
· Os medicamentos administrados por via retal são os supositórios. São receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por via oral.;
· Eles podem ter efeito local ou sistêmico, entretanto essa via não é bem aceita pelos pacientes sob alegação de incômodo, preconceito, restrições culturais etc.;
Efeito:
- Local: laxativos (glicerina, bisacodil);
vasoconstritor (hemorroídes);
- Sistêmico: AAS; prometazina, paracetamol, opiáceos;
· Vantagens: pediatria, irritação gástrica;
· Evita parcialmente o efeito de primeira passagem;
Via Ocular
	O material necessário é: bandeja S/N, medicamento, luva de procedimento S/N, gaze estéril e SF 0,9% 10 ml;
Procedimento:
· Higiene das mãos conforme POP 01 e 02;
· Colocar luvas de procedimento S/N;
· Peça para o paciente deitar em decúbito dorsal ou sentar-se em uma cadeira com a cabeça ligeiramente hiperestendida;
· Limpar as pálpebras do paciente com gaze embebida em SF0,9%;
· Limpar do canto interno para o externo;
· Descartar a gaze e usar uma para cada limpeza;
· Com a mão dominante repousando sobre a fronte do paciente, segure o frasco da solução oftalmológica aproximadamente 1 a 2 cm acima do saco conjuntival;
· OBSERVAÇÃO
· A solução deve ser direcionada ao saco conjuntivo inferior porque a córnea é sensível e passível de lesão;
· Tal procedimento evita o reflexo de piscar;
· O risco de transmitir infecção de um olho para outro é alto, evite tocar a pálpebra ou outras estruturas oculares com os colírios ou pomadas;
Via Transdérmica
- Absorção lenta e contínua;
- Absorção na pele (efeito sistêmico); 
Tipos: hormônios, analgésicos, opioides, drogas neoplásicas;
Via Tópica
- Efeito local (POMADAS);
 Cuidados:
-Limpeza da pele/secagem; 
-Técnica asséptica;
-Evitar regiões com solução de continuidade;
Via vaginal
- Efeito local;
- Cuidados: técnica asséptica e isolamento;
- Posicionamento:- manter 2 ou 3 min;
- Apresentação: Supositório, creme, espuma ou gel; 
Via Intranasal
- Aplicação de medicamento líquido na mucosa nasal;
- Os medicamentos são administrados por inalação, estando sob a forma de sprays ou contidas em pequenas partículas líquidas (conta-gotas);
- EX: descongestionante nasal;
Via auricular
- Os medicamentos otológicos podem ser administrados para: tratar infecções e inflamações; amolecer cerume para posterior remoção; produzir anestesia local;
- Deite o paciente em decúbito lateral, com a orelha afetada para cima; 
- Retifique o canal auditivo (puxe delicadamente a orelha para cima e para trás;
- O paciente deve permanecer deitado de 5 a 10min após administração;
Via inalatória
- Boa absorção alveolar; 
- Membranas biológicas de fácil travessia;
- Grande superfície de absorção;
- Rica vascularização sanguínea;
2. VIA PARENTERAL 
	 Para administração de medicamentos pelas vias parenterais – intravenosa, muscular, intradérmica e subcutânea – há uso de dispositivos que auxiliam a administração dos medicamentos, como seringas e agulhas, que serão específicas para cada via. 
Não atravessa a barreira hepática;
· Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos esterilizados, seguindo técnicas padronizadas;
- Agulhas comprimentos e calibres adequados Ex: 30 x 7 
30 = 30 milímetros – comprimento
7 = 0,7 milímetro – largura;
- Seringas de 1 a 20 mililitros
OBS: temos uma agulha que é menor e conseguimos fazer subcutânea a 90°;
2.1. Intravenosa 
· É aquela na qual a administração do medicamento é realizada diretamente na corrente sanguínea por uma veia. 
· A aplicação de medicamentos por essa via pode variar desde uma única dose até uma infusão contínua, como aqueles medicamentos que se dissolvem no soro e ficam pendurados ao lado da cama do paciente. 
· Por apresentar efeito mais rápido, é a primeira opção durante emergências.
 
2.2. Intramuscular 
· A administração via intramuscular permite que o medicamento seja injetado diretamente no músculo;
· É indicado para medicamentos de aplicação única ou de efeito mais prolongado, como o caso de anticoncepcionais injetáveis;
· Devem ter volume máximo de 3ml; 
· Não tem efeito tão imediato, se comparada com os medicamentos administrados por via intravenosa, mas são bastante eficientes;
· Alguns cuidados devem ser tomados: higiene das mãos antes da manipulação desses medicamentos e observação da indicação de uso dos medicamentos, pois medicamentos contraindicados para via intramuscular, caso sejam administrados por ela, podem causar danos musculares irreversíveis;
· Não muito indicado para crianças pois não têm muito musculo no braço ou outra parte do corpo (vasto lateral da coxa);
· Não recomendado para indivíduos com FAV e mulheres pós mastectomias com esvaziamento ganglionar;
· Via muito utilizada, devido absorção rápida;
· O músculo escolhido deve ser bem desenvolvido, ter facilidade de acesso, não possuir vasos de grande calibre, não ter nervos superficiais no seu trajeto e o volume injetado - depende da estrutura muscular;
· região deltóide – até 3 mililitros;
· região glútea - até 5 mililitros;
· músculo da coxa – até 4 mililitros;
· Crianças, idosos e indivíduos magros suportam apenas 2 ml;
· Lactantes 0,5ml;
PROCEDIMENTO:
· Agulha ângulo de 90º
· Evitar locais inflamados, edemaciados, irritados, com manchas, cicatrizes ou outras lesões;
· Orientar para que o paciente relaxe o músculo; 
· Pinçar o músculo;
· Aspirar – descartar a punção de vasos;
Região Deltóidea – Músculo deltóide: é muito utilizada pela facilidade de acesso, muitas vezes indicada pelo paciente, sua localização é 5 a 6 centímetros (quatro dedos) após final do ombro, punção no meio do músculo, no sentido da largura; podem acontecer complicações vásculo-nervosas com paralisia muscular.
Contra indicada em: crianças de 0 a 10 anos, pequeno desenvolvimento muscular (caquéticos e idosos), volumes superiores a 3 mililitros, substâncias irritantes, injeções consecutivas, pacientes com AVC e parestesias ou paresias dos braços e pacientes submetidos a mastectomia ou esvaziamento ganglionar;
Região ventro-glútea - Ou Hochsteter/músculo Glúteo médio e mínimo;
Procedimento: Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente e localizar com o dedo indicador a espinha ilíaca ântero-posterior;
Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o dedo indicador um triângulo. Localizar a punção neste triângulo;
Não há contra-indicações de aplicação, pois existe grande espessura muscular sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso e sem possível contaminação fecal; 
Volume indicado é de até 3 ml;
Posição: decúbito ventral: maior relaxamento muscular;
decúbito lateral e posiçãoortostática;
Decúbito ventral com os pés voltados para dentro;
Em pé – pés voltados pra dentro – maior exposição do músculo;
Desaconselhável em pacientes com pouco tecido muscular nesta área;
Região dorso-glútea
Quando não devemos utilizar a região dorso-glútea?
Crianças menores de 2 anos, principalmente as que não andam;
 Pacientes com atrofia de musculatura glútea (idosos);
Com parestesia ou paralisia de membros inferiores;
Pacientes com lesões vasculares de membros inferiores;
Complicações
evitar nervo ciático: quadrante inferior interno;
pode causar paralisia de membro inferior;
injeções intra-vasculares: embolias;
infecções e abcessos; 
Região ântero-lateral da coxa
Músculo vasto-lateral (quadríceps femural);
Facilidade de auto-aplicação;
Cuidado com o nervo fêmuro-cutâneo;
TÉCINA EM Z
Ideal para evitar refluxos.
É ideal para veículo oleoso.
É realizado na região glútea.
A seringa é de acordo com o volume a ser injetado.
A agulha é de: 30x7/8.
Antes de introduzir a agulha.
Repuxar firmemente a pele para baixo.
Mantendo durante a aplicação.
2.3. Subcutânea 
· Na via subcutânea, os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo;
· Nessa via, a absorção é lenta;
· As regiões de injeção subcutânea incluem as regiões superiores externas dos braços, o abdome, a região anterior das coxas e a região superior do dorso;
· Os locais de administração dessa via devem ser alternados para que haja a absorção necessária do medicamento;
· É uma via muito utilizada para administração de medicamentos contra trombose (heparina) e para diabetes (insulina). Os pacientes que mais fazem uso dessa via são os bebês e idosos, por dificuldade de punção em suas veias;
· Volume até 3 mililitros;
· Ângulo: 90º com agulha calibre (13x4.5) ou 45º (25x7) – também relacionada a quantidade de tecido subcutâneo;
Complicações das injeções subcutâneas:
· Infecções inespecíficas ou abcessos;
· Formação de tecido fibrótico;
· Embolias - por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensão;
· Lesão de nervos;
· Úlceras ou necrose de tecidos;
· Fenômeno de Arthus - formação de nódulos devido injeções repetidas em um mesmo local;
2.4 Intradérmica
· Via muito restrita;
· Pequenos volumes - de 0,1 a 0,5 ml (mililitros);
· Absorção lenta devido ao aporte sanguíneo reduzido;
· Reação anafilática grave se a medicação entra muito rápido na circulação;
· Usada para reações de hipersensibilidade provas de ppd (tuberculose), Schick (difteria), sensibilidade de algumas alergias, fazer desensibilização e auto vacinas, aplicação de BCG (vacina contra tuberculose) - na inserção inferior do músculo deltoide - uso mundial;
· Local mais apropriado: face interna do antebraço e superior das costas: pobre em pelos, possui pouca pigmentação, possui pouca vascularização e ter fácil acesso para leitura;
· A técnica é da seguinte forma: esticar a pele com a mão não dominante, ângulo da agulha- 15º - bisel apontado para cima, deverá formar uma pápula.
· Mais de uma injeção – intervalo de 5cm – marcar com caneta – 24 a 48h observar a reação;
OUTRAS VIAS PARENTERAIS
· Epidural – no espaço epidural por meio de um catéter.
· Intratecal- espaço subaracnóide ou ventriculo cerebral.
· Intraóssea- infusão do medicamento diretamente na médula óssea.
· Intraperitoneal- cavidade peritoneal e absorvido pela circulação. Ex:quimioterápicos.
· Intrapleural: adm por injeção ou tubo torácico no espaço pleural.
· Intra-aterial:adm nas artérias para pacientes com coágulos arteriais.
· Intracardíaco:injeção diretamente no tecido cardíaco.
· Intra-articular: injeção em uma articulação.
· Observação
· Não é responsabilidades de enfermagem administrar medicações através dessas técnicas avançadas, mas é responsabilidade monitorar o sistema de fornecimento do medicamento compreendo seu valor terapêutico e avaliando a resposta do indivíduo ao tratamento;
· Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do paciente, local de aplicação, data e horário e do procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário;

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