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Fratura dental - fratura coronária e radicular - dentística - odontologia - urgência

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Fraturas dentais 
Paciente traumatizado: urgência 
Verificar (verificar se há comprometimento 
sistêmico) e sinais vitais (aferir pressão arterial, batimentos cardíacos, dificuldade de fala, 
dificuldade de locomoção, cefaleia, enjoo, vertigem). Caso haja alterações sistêmicas 
o paciente deve ser encaminhado para o hospital, caso não haja, o atendimento 
odontológico pode prosseguir com anamnese. 
Na fazer identificação do paciente e verificação de como é a dor, 
como ocorreu o trauma, onde ocorreu etc, para conduzir o tratamento. É necessário 
também a história médica do paciente e história dental anterior ao trauma. 
Começar o atendimento realizando a limpeza dos ferimentos, hemostasia dos tecidos 
moles e desinfecção (bochecho). 
Seguir com verificando presença de assimetria facial, dor 
ou ruído na ATM que não existia antes, dificuldade de abrir e fechar a boca, 
deslocamento da mandíbula e presença de corpos estranhos. 
No verificamos os tecidos moles e condições das mucosas, 
dentes e periodonto. Realizar apalpação em busca de corpos estranhos, verificação 
de alteração de volume e forma, presença de hemorragia etc, é analisado todos os 
tecidos bucais como lingua, bochecha, lábios. Nos tecidos duros deve-se verificar se 
ocorreu fratura óssea (abaulamento ou deslocamento), oclusão do paciente e os 
dentes. Nos dentes verificar se houve avulsão ou intrusão, fraturas, trincas dentais, 
exposição pulpar, mobilidade dos dentes indicando alteração no periodonto e 
alvéolos. 
Classificação dos traumatismos: 
- Fraturas coronárias 
- Fraturas radiculares/osso 
- Lesão de ligamento 
- Avulsão 
 
Fraturas coronárias: 
-De esmalte e dentina sem exposição pulpar 
-De esmalte e dentina com exposição pulpar e rizogênese incompleta 
-De esmalte e dentina com exposição pulpar e rizogênese completa 
-Coronorradicular 
 
Fraturas radiculares: 
- no terço cervical 
- no terço médio 
- no terço apical 
 
 
 
 
 
Avaliar 3 pontos para indicação de diagnóstico e tratamento: 
- Extensão da lesão (envolveu só esmalte, esmalte e dentina etc) 
- Exposição pulpar 
- Estágio de desenvolvimento da raiz (manter polpa no dente até fechamento do 
ápice). 
 
Se houve exposição pulpar devemos avaliar: 
- micro, intermediaria ou grande. 
- : 24h após trauma, até 1 semana após o trauma, 
mais de 1 semana após o trauma 
- : 
- sangramento ao toque, coloração vermelho vivo, consistência de tecido 
integro 
- hemorragia intensa, coloração azulada ou acastanhada, sinais de 
inflamação apical, ausência de consistência tecidual. 
 
Testes complementares: 
- Exame radiográfico: técnica do paralelismo, técnica de Clark, técnica oclusal. 
Verificar extensão da fratura, estágio de desenvolvimento radicular, regiões do 
periodonto e periápice, buscar fragmentos e corpos estranhos, avaliar deslocamentos 
ou fraturas dentais ou alveolares. 
- Teste de percussão vertical e horizontal: 
Avalia danos ao ligamento periodontal 
Com o dedo pressionar levemente no sentido vertical e no sentido horizontal, caso não 
haja sensibilidade (teste de percussão negativo), pode tentar com o cabo de espelho. 
- Sensibilidade pulpar: 
Verificar a vitalidade pulpar através do estimulo frio. 
Começa primeiramente com dente que não sofreu trauma. O dente deve estar seco 
em isolamento aplicando o gás em um algodão na face vestibular e cervical do dente. 
Depois deve realizar no dente do trauma que pode dar resultado negativa ou confuso 
devido ao trauma. 
 
FRATURAS CORONÁRIAS 
Fraturas coronárias de esmalte 
Pequena extensão, paciente pode ou não sentir sensibilidade térmica, desconforto ao toque com 
a lingua. Tratamento: regularizar bordas cortantes ou restaurar com resina composta 
Fratura coronária de esmalte e dentina sem exposição pulpar 
Pode apresentar sensibilidade térmica, dor a mastigação, teste a percussão ode ser positivo. 
Pode existir fragmento ou não. 
Paciente com fragmento: questionar tempo do trauma e como o fragmento foi armazenado 
(ideal soro fisiológico ou leite). Devemos hidratar o fragmento em soro por 10-15min, fixar o 
fragmento em um bastão (pode ser de guta-percha ou um stick). 
Manobras previas: bochecho antisséptico, anestesia, isolamento. Caso o fragmento seja grande 
é possível fazer uma canaleta para aumentar área de adesão. Pode-se também realizar uma 
muralha com silicone. 
Controle: avaliação clínica com teste de sensibilidade e radiograficamente entre a 6 e 8 semana 
e após 1 ano. 
Indicativos favoráveis: ausência de sintomatologia, resposta positiva ao teste de sensibilidade, 
continuidade da rizogênese. 
Fratura coronária de esmalte e dentina com exposição pulpar e rizogênese 
incompleta 
Envolve esmalte, dentina e polpa com ápice radicular em processo de formação. 
• Micro exposição da polpa, polpa saudável e não se passaram 24h após o trauma (melhor 
prognostico) 
Procedimento clinico: Bochecho antisséptico, anestesiar, isolar campo, irrigar local com soro ou 
suspensão de Ca(OH)2, aplicar pó de Ca(OH)2, aplicar cimento de Ca(OH)2, aplicar ionômero de 
vidro e colagem do fragmento ou restauração. 
• Exposição intermediária, polpa saudável, máximo de 1 semana após o trauma 
Procedimento clínico: Bochecho antisséptico, anestesiar, isolar campo, irrigar local com soro ou 
suspensão de Ca(OH)2, curetagem pulpar superficial, aplicar pó de Ca(OH)2, aplicar cimento 
de Ca(OH)2, aplicar ionômero de vidro e colagem do fragmento ou restauração. 
• Grande exposição ou quando se passou mais de uma semana do trauma 
Procedimento clinico: Bochecho antisséptico, anestesiar, isolar campo, irrigar local com soro ou 
suspensão de Ca(OH)2, pulpotomia total, aplicar pó de Ca(OH)2, aplicar cimento de Ca(OH)2, 
aplicar ionômero de vidro e colagem do fragmento ou restauração. 
Grande exposição de polpa ou quando se passou mais de uma semana do trauma 
Curetagem ou pulpotomia: 
Bochecho antisséptico, anestesiar, isolar campo, remoção da polpa coronária com broca 
diamantada ou cureta afiada, aplicação de otosporim por 10min, aplicação de hidróxido de cálcio 
p.a ou MTA, aplicação de cimento de hidróxido de cálcio, aplicação de ionômero de vidro, 
colagem do fragmento ou restauração com resina composta. 
Para polpa viva/morta: cirurgia de acesso, biopulpectomia/pulpectomia, obturação do canal 
restauração do dente. 
Controle: em casos de rizogênese completa 6-8 semanas e após 1 ano, já em casos de rizogênese 
incompleta o controle passa a ser a cada 45 dias até o fim do processo. 
Indicativos favoráveis: ausência de sintomas, em casos de polpa vida o teste de sensibilidade dá 
positivo, continuidade da rizogênese. 
 
FRATURA RADICULAR: 
 coroa deslocada ou muita mobilidade, sensibilidade à percussão, fratura 
pode estar horizontal ou obliqua, pode haver escurecimento da coroa. 
Quando há possibilidade de reposição do fragmento: bochecho com antisséptico, anestesia, lavar 
com soro, reposicionar o fragmento, contenção flexível (que o paciente deve usar 4 meses) e 
alivio oclusal. 
Quando não há possibilidade de reposição do fragmento: bochecho com antisséptico, anestesiar, 
remover o fragmento, seguir a conduta de fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar 
(levar em consideração a rizogênese), confeccionar restauração protética provisória e avaliar a 
possibilidade de tratamento definitivo, orientar higiene bucal e bochechos com clorexidina por 
1 semana. 
Controle em 1, 2, 4, 6 meses, 1 ano e 5 anos. Indicativos favoráveis: ausência de sintomas, fistulas, 
escurecimento, teste de sensibilidade positivo (pode dar falso negativo por 3 meses), sinais de 
reparação entre os segmentos fraturados, seguir para o próximo controle. 
 
mobilidade ou deslocamento, sensibilidade à percussão, escurecimento 
transitório 
Quando há possibilidade de reposição do fragmento: bochecho com antisséptico, anestesia, lavar 
com soro, reposicionar o fragmento, contenção flexível (que o paciente deve usar1 mês) e alivio 
oclusal. 
Quando não há possibilidade de reposição do fragmento: bochecho com antisséptico, anestesiar, 
remover o fragmento, avaliar possibilidade de manutenção do fragmento radicular para 
determinar o plano de tratamento reabilitador, orientação de higiene e bochecho com 
clorexidina. 
Controle em 1, 2, 4, 6 meses, 1 ano e 5 anos. Indicativos favoráveis: ausência de sintomas, fistulas, 
escurecimento, teste de sensibilidade positivo (pode dar falso negativo por 3 meses), sinais de 
reparação entre os segmentos fraturados, seguir para o próximo controle. 
 
 envolve dentina, cemento e polpa, sensibilidade à percussão, pode haver 
escurecimento da coroa, fratura horizontal ou obliqua e pouca mobilidade. 
Procedimento clínico: bochecho com antisséptico, anestesia, lavar com soro, reposicionar o 
fragmento, contenção flexível (que o paciente deve usar 1 mês), alivio oclusal, orientação de 
higiene bucal, bochechos com clorexidina. 
Controle em 1, 2, 4, 6 meses, 1 ano e 5 anos. Indicativos favoráveis: ausência de sintomas, fistulas, 
escurecimento, teste de sensibilidade positivo (pode dar falso negativo por 3 meses), sinais de 
reparação entre os segmentos fraturados, seguir para o próximo controle.

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