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Analgésicos não esteroidais A melhor opção quanto a potência analgésica e segurança é o ibuprofeno (400-800 mg), que também pode ser utilizado em crianças. Outras alternativas são o diclofenaco (50-100 mg) e o ácido acetilsalicílico 1000 mg, mas estes têm mais efeitos adversos e não podem ser usados em crianças de pouca idade. A dipirona (500-1000 mg) também é uma boa alternativa devido à sua grande potência analgésica. No entanto, apresenta pouco efeito anti-inflamatório. Em alguns pacientes, os AINE (anti-inflamatórios não esteroidais) e a dipirona estão contraindicados, sendo a alternativa o paracetamol 1000 mg com codeína 60 mg. Há provas convincentes de que as combinações de paracetamol e outros AINE, tais como ibuprofeno e diclofenaco, são superiores a um agente único em eficácia e segurança no combate à dor, ainda que, se tais combinações forem utilizadas, devem se restringir a curtos espaços de tempo. Ibuprofeno: O ibuprofeno é um fármaco anti-inflamatório não esteroide (AINE) indicado para o alívio temporário não apenas da febre, como também de dores de intensidade leve a moderada como cefaleia, lombalgia, de gripes e resfriados comuns, dor de dente, dores musculares, dismenorreia e de artrite este medicamento possui inúmeras contraindicações, como, por exemplo, asma, urticária ou outra reação de tipo alérgico após a administração de aspirina ou outros AINEs (reações anafiláticas severas e às vezes fatais foram relatadas), na revascularização do miocárdio, hipersensibilidade ao ibuprofeno ou, igualmente, a qualquer componente do produto. Diclofenaco: indicado para o controle de dor aguda, leve a moderada e controle de dor por osteoartrite. Você não deve usar este medicamento se tem ou teve: ● Alergia com hipersensibilidade conhecida ao diclofenaco ou a qualquer outro componente da formulação descrito no início desta bula. ● Reação alérgica após tomar medicamentos para tratar inflamação ou dor (ex.: ácido acetilsalicílico, diclofenaco ou ibuprofeno). ● Histórico de reações alérgicas como asma, urticária. ● História médica de insuficiência renal, hepática e/ou cardíaca graves. ● Úlcera no estômago ou no intestino. ● Sangramento ou perfuração no estômago ou no intestino, que podem resultar em sangue nas fezes ou fezes pretas. ● Dor entre os períodos pré e pós-operatórios de cirurgia de revascularização miocárdica (ponte safena, ponte mamária, por exemplo). Você não deve usar este medicamento se está nos últimos três meses de gravidez. Se você apresenta alguma destas condições descritas acima, avise ao seu médico e não tome Diclofenaco. Se você suspeita que possa ser alérgico, informe o seu médico antes de usar este medicamento. Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. https://consultaremedios.com.br/acido-acetilsalicilico/bula https://consultaremedios.com.br/ibuprofeno/bula https://consultaremedios.com.br/aparelho-respiratorio/asma/c https://minutosaudavel.com.br/urticaria/ https://consultaremedios.com.br/aparelho-digestivo/ulcera/c https://minutosaudavel.com.br/sangue-nas-fezes/ Ácido acetilsalicílico: serve para tratar a inflamação, aliviar a dor e baixar a febre em adultos e crianças, alívio de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas, dor da artrite e alívio da dor e da febre em caso de resfriados ou gripes. Em baixas doses, o ácido acetilsalicílico é usado em adultos como inibidor da agregação plaquetária, para reduzir o risco de infarto agudo do miocárdio, prevenir o AVC, angina de peito e tromboses em pessoas que apresentam alguns fatores de risco. A Aspirina pode ser usada da seguinte forma: ● Adultos: A dose recomendada varia entre 400 a 650 mg a cada 4 a 8 horas, para tratar a dor, inflamação e a febre. Para ser usada como inibidora da agregação plaquetária, geralmente, a dose recomendada pelo médico é de 100 a 300 mg por dia, ou a cada 3 dias; ● Crianças: A dose recomendada em crianças de 6 meses a 1 ano, é de ½ a 1 comprimido, em crianças de 1 a 3 anos, é de 1 comprimido, em crianças de 4 a 6 anos, é de 2 comprimidos, em crianças de 7 a 9 anos, é de 3 comprimidos e em crianças de 9 a 12 anos é de 4 comprimidos. Estas doses podem ser repetidas em intervalos de 4 a 8 horas, se necessário até um máximo de 3 doses por dia. A Aspirina está contraindicada em pacientes com hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a salicilatos ou a outro componente do remédio, em pessoas com tendência para sangramentos, crise de asma induzida pela administração de salicilatos ou outras substâncias semelhantes, úlceras do estômago ou do intestino, insuficiência renal, hepática e cardíaca grave, durante o tratamento com metotrexato em doses superiores a 15 mg por semana e no último trimestre de gravidez. É necessário consultar o médico antes do uso de Ácido Acetilsalicílico em caso de gravidez ou suspeita de gravidez, hipersensibilidade a analgésicos, anti-inflamatórios ou antirreumáticos, história de úlceras no estômago ou intestino, história de sangramentos gastrointestinais, problemas dos rins, coração ou fígado, doenças respiratórias como asma e se estiver tomando anticoagulantes. Atenção: Indivíduos que estejam tomando aspirina devem evitar o consumo de manga, porque pode deixar o sangue mais fluido que o normal, aumentando o risco de hemorragias. Além disso, este medicamento não deve ser tomado juntamente com álcool. Efeitos adversos mais comuns dos AINES ● Gastrointestinais: irritação gástrica, feridas, úlceras pépticas, hemorragia ou perfuração, diarreia, náuseas e vômitos. São os mais frequentes. ● Renais: retenção de sódio e água e insuficiência renal crônica. ● Hepáticos: elevação das transaminases e insuficiência hepática. São mais raros. ● Sistema nervoso central: dor de cabeça, confusão mental, alterações do comportamento ou convulsões. ● Hematológicos: hemorragia, trombocitopenia ou anemia são os mais comuns. ● Outros: exacerbação da asma, polipose nasal, erupções cutâneas, prurido… Estas reações adversas podem ser classificados em dois grupos: tipo A (75-80% do total), derivadas dos efeitos farmacológicos do medicamento e, por consequência, previsíveis e dependentes da dose; e tipo B (20-25%), independentes do efeito do medicamento, imprevisíveis e não dependentes da dose.