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FUNÇÕES ORGÂNICAS 
Hidrocarbonetos 
São formados por cadeias de carbono e hidrogênio, por isso sua fórmula básica é CxHy. Aqui 
estão incluídos os alcanos, alcenos, alcadienos, cicloalcanos etc. 
 
Álcoois 
O grupo funcional que caracteriza os álcoois na química orgânica é a hidroxila (OH). Mas para 
que ela forme um álcool, precisa obrigatoriamente estar ligada a um carbono saturado, ou seja, 
um carbono que esteja realizando quatro ligações. Isso não impede que a cadeia tenha 
insaturações, ligações cíclicas ou ramificações, ok? 
Eles são, em geral, solúveis em água e se apresentam de forma líquida quando a cadeia tem até 
onze carbonos. 
 
Fenóis 
Os fenóis se caracterizam pela presença de uma ou mais hidroxilas ligadas diretamente a 
qualquer carbono participante de um anel aromático. Entre eles, você pode conhecer alguns 
exemplos mais ilustres, como: 
1. creolina, usada como desinfetante hospitalar e doméstico — é tão comum que muita gente 
diz que creolina tem “cheiro de hospital”; 
2. THC, sigla para tetrahidrocanabinol — você pode até não o conhecer por esse nome, mas 
com certeza já ouviu falar dele, pois é a parte psicoativa em plantas do gênero Cannabis; 
3. hidroquinona, muito usada nos peelings e outros tratamentos de pele. 
 
Éteres 
Os éteres surgem quando o hidrogênio da hidroxila é substituído por outro radical orgânico. De 
forma geral eles são pouco polares — mas ainda solúveis em água quando a cadeia tem mais de 
4 carbonos — e bastante voláteis. 
O éter etílico é muito conhecido. Ele é muito volátil (e, por isso mesmo, bastante inflamável). 
Ele é normalmente utilizado como anestésico. Além deles, os epóxidos também são famosos, 
pois são usados nas resinas epóxi (como o Durepoxi) como adesivos. 
 
Ácidos carboxílicos 
Quando, na extremidade da cadeia carbônica, há um carbono ligado simultaneamente a um 
oxigênio (por uma ligação dupla) e a uma hidroxila, temos uma carboxila, que é o grupamento 
característico dos ácidos carboxílicos. Veja alguns exemplos deles: 
1. ácido acético, que dá origem ao vinagre, formado por fermentação aeróbica; 
2. ácido butírico — sabe aquele cheirinho característico da manteiga quando fica rançosa? 
Vem dele; quando você diz que a manteiga azedou, significa que ela sofreu fermentação 
alcoólica; 
3. ácido metanoico, que é conhecido como ácido fórmico e está presente em alguns vinagres, 
produtos de limpeza, perfumes e acetona. 
 
 
 
Aldeídos 
Já os aldeídos são caracterizados pela presença da carbonila na ponta da cadeia. Nesse caso, 
você tem um carbono ligado a um oxigênio — por ligação dupla — e a um hidrogênio. Eles têm 
um cheirinho desagradável, que vai ficando mais ameno à medida que a cadeia carbônica 
aumenta. 
1. metanal — você pode conhecê-lo mais popularmente por formol, que é a solução de 
metanal dissolvido em água; 
2. etanal — usado em medicamentos e pesticidas e na fabricação de espelhos; 
3. vanilina — que é um aldeído aromático responsável por aquele cheirinho característico da 
baunilha. 
 
Cetonas 
A cetona é uma função orgânica caracterizada pela presença da carbonila (C=O) no meio da 
cadeia. As cetonas estão presentes em vários óleos essenciais extraídos de flores e de frutos que 
servem de base para perfumes. 
A acetona — nome comum da propanona — é um exemplo bem popular, utilizado como 
solvente, inclusive de esmaltes. 
 
Ésteres 
Quando a carboxila (aquela lá dos ácidos) tem o hidrogênio substituído por outro radical, um 
éster é originado. Eles são muito usados como solventes, medicamentos e flavorizantes — sabe 
aquele cheirinho de banana usado em alimentos? É o etanoato de pentila. 
Os lipídios, por exemplo, são ésteres naturais e estão presentes nos óleos, nas gorduras e nas 
ceras. Os glicerídeos, por exemplo, são ésteres de glicerol. 
 
Anidridos 
Quando dois ácidos carboxílicos passam por uma reação de desidratação (perca de um átomo 
de água), eles se unem, formando um composto só: um anidrido. Esse nome vem exatamente 
da perda de água, já que vem de anhydros, do grego, que significa “sem água”. 
 
Aminas 
Assim como as amidas, as aminas são chamadas de funções orgânicas nitrogenadas. Esses 
compostos orgânicos são derivados da amônia (NH3). Eles surgem quando os hidrogênios são 
substituídos por cadeias orgânicas. Elas estão presentes nos aminoácidos que formam as 
proteínas dos seres vivos. Quando um animal morre, esses aminoácidos se decompõem e 
formam aminas. Um bom exemplo do efeito delas é o cheiro de peixe estragado. 
 
Amidas 
Elas também são derivadas da amônia e surgem quando um hidrogênio é substituído por um 
grupo acil — uma cadeia com um carbono na ponta, unido por ligação dupla a um oxigênio. Uma 
das amidas mais conhecidas é a ureia, presente na urina. 
 
 
 
 
Funções orgânicas: grupo funcional 
• hidrocarbonetos: CxHy — não têm grupo funcional, mas apenas a cadeia carbônica 
principal; 
• álcoois: R—OH (hidroxila ligada a carbono saturado); 
• fenóis: R—OH (hidroxila ligada a anel aromático); 
• éteres: R—O—R (oxigênio como heteroátomo na cadeia); 
• ácidos carboxílicos: —COOH (carboxila); 
• aldeídos: R—COH (aldoxila); 
• cetonas: R—CO—R (carbonila); 
• ésteres: R—C=O—R (carbono unido por ligação dupla a oxigênio no meio da cadeia); 
• anidridos: R—C=O—O—C=O—R (dois ácidos carboxílicos unidos pela desidratação); 
• aminas: R—NH2 (ou nitrogênio ligado a dois ou três radicais); 
• amidas: R—CONH2 (amônia ligada a um carbono de extremidade que faz ligação dupla com 
oxigênio). 
 
Funções orgânicas: nomenclatura 
 
• hidrocarbonetos: formado por prefixo (de acordo com o número de carbonos), infixo 
(indicando o tipo de ligação) e sufixo (simplesmente “o”) — metano, butano, propeno; 
• álcoois: radical + terminação “ol” (metanol, butanol etc.); 
• fenóis: “hidroxi” + nome do hidrocarboneto aromático (hidroxibenzeno); 
• éteres: radical aldoxi (menor) + hidrocarboneto (metóxi-metano, que é o éter dimetílico); 
• ácidos carboxílicos: “ácido” + hidrocarboneto + “óico” (ácido metanólico, por exemplo); 
• aldeídos: radical + terminação “al” (metanal, butanal); 
• cetonas: radical + terminação “ona” (butanona, propanona); 
• ésteres: radical menor + “ato” + “de” + radical maior + “a” (propanoato de metila); 
• anidridos: “anidrido” + nome dos ácidos que deram origem ao composto, em ordem 
alfabética (anidrido butanoico-pentanóico). Se os ácidos forem iguais, não é preciso repetir 
(anidrido etanoico, por exemplo, formado por dois ácidos etanoicos); 
• aminas: nome dos radicais + “amina” (metilamina, metilfenilamina); 
• amidas: radical + “amida” (etanoamida).