Buscar

Direito_contratual_annelise_barros

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Atividade individual
	Matriz de atividade individual
	Disciplina: DIREITO CONTRATUAL
	Módulo: 
	Aluno: ANNELISE CLARA CORDEIRO BARROS
	Turma: MBA 10-2020
	Tarefa: INDIVIDUAL
	Fases do processo contratual
	A contratação é dividida em três fases, quais sejam: pré-contratação; contratação propriamente dita e pós-contratação.
A primeira fase denominada pré-contratual ou de puntuação, é constituída pelas negociações/tratativas iniciais, as quais antecedem à conclusão do contrato.
Já a fase da contratação propriamente dita ou conclusão é a concretização do contrato, quando as vontades vão ao encontro uma das outras, sendo portanto, a efetivação do mesmo, que pode ser dar de forma verbal, escrita e eletrônica.
Por fim, a fase da pós-contratação tem seu início marcado pelo fim da pactuação entre as partes, estando relacionada ao cumprimento das obrigações convencionadas por elas. 
	Etapas e atos (por fase do processo contratual)
	1. Fase pré-contratual ou puntuação:
É composta pelas etapas negociatórias e decisórias. 
A primeira etapa envolve as tratativas preliminares, sem força vinculante. São meras avaliações de negócio, indo desde o primeiro contato entre as partes até a apresentação de uma proposta. 
A segunda etapa parte-se da proposta em si, a qual encontra-se regida pelo Código Civil em seu artigo 427. Pode se subtrair do referido artigo que a proposta obriga o proponente, porém não havendo proposta, não há que se falar em obrigação. Assim, nas palavras do doutrinador Sebastião de Assis Neto (2018, p. 1058): “(...) após a proposta, desde que aceita, já se gerou obrigação para o proponente, que pode vir a ser compelido, em caso de recusa, a cumprir as prestações consignadas no contrato que propôs ao oblato”. 
Conforme depreende-se do artigo 434 do Código Civil, o contrato considera-se celebrado desde quando constar a expedição da resposta pelo aceitante, tendo assim, adotado como regra a Teoria da Expedição. 
2. Fase contratual ou contratação propriamente dita:
Nesta fase já temos os efeitos da relação contratual, bem como seu adimplemento ou inadimplemento com algumas observações a serem destacadas mais à frente.
É durante esta fase que se dá a celebração do contrato, tendo em vista que as negociações não mais estão em pauta, porém persiste o dever de informação e a boa fé entre as partes, já que a confiança não pode se desassociar da necessidade de segurança jurídica. 
3. Fase pós-contratual:
Esta fase inicia-se após o fim do pacto estabelecido entre as partes e englobará todas as situações provenientes do contrato que de alguma forma possam impactar o efetivo usufruto dos direitos e vantagens em que se deu o mesmo.
	Possibilidades de inadimplemento e consequências possíveis
	 Inadimplemento contratual trata-se do descumprimento da prestação devida, o que oportuniza a rescisão do contrato e, caso cabível, à restituição do bem vendido. No caso de cabimento de pedido de indenização, esta deverá ser proporcional ao prejuízo sofrido, sem possibilidade de enriquecimento ilícito.
Pelo não cumprimento das obrigações firmadas, caberá o cumprimento compulsório da obrigação por meio de uma ordem judicial, sendo esta denominada execução forçada. Na impossibilidade de cumprimento forçado ou restituição do bem, Tarcisio Teixeira (2018, p. 315) preleciona: “(...) o devedor responderá pela obrigação por perdas e danos (com acréscimos de juros e correção monetária), em razão do inadimplemento contratual (...). Em alguns casos, o cumprimento forçado (ou restituição do bem) pode ser cumulado com pagamento de indenização por perdas e danos.”
Há que se destacar o adimplemento substancial, a qual trata-se do cumprimento substancial (em grande parte) das prestações por parte do devedor. Neste caso não há que se falar em rescisão contratual por inadimplemento, cabendo outros remédios jurídicos contra o devedor inadimplente.
Já o inadimplemento absoluto se dá quando, em virtude da mora, a prestação torna-se inútil, podendo o credor utilizar-se de perdas e danos. 
Quanto às conseqüências do inadimplemento, o Código Civil aponta como efeitos: mora, perdas e danos, juros, cláusula penal e arras.
A mora é a procrastinação culposa da obrigação, sendo motivada pelo devedor ou pelo credor. Constitui-se requisito indispensável para a constituição de mora, a culpa do devedor. Assim, sem culpa, não há que se falar em mora.
Perdas e danos consiste no prejuízo do dano ou ao dano suportado pelo credor, em virtude da inadimplência total ou parcial da obrigação, sendo expressada por meio de uma soma em dinheiro proporcional ao desequilíbrio sofrido pelo prejudicado. Envolve a reparação do prejuízo efetivo (danos emergentes), bem como tudo aquilo que o credor deixou de ganhar (lucros cessantes).
Os juros são o rendimento do capital, sendo acessórios da obrigação, conforme artigo 92 do Código Civil.
Já a cláusula penal consiste na fixação de pena pecuniária ou multa contra quem desrespeitou o acordo, fixando o valor das perdas e danos e garantindo o cumprimento da obrigação principal.
Por fim, as arras são constituídas de um pacto acessório, em que uma das partes entrega à outra, pecúnia ou um bem móvel, no momento da celebração do contrato principal, com o intuito de provar a seriedade do negócio e a garantia do seu cumprimento ou ainda, para servir de antecipação da indenização no caso de desistência ou arrependimento do acordo.
	Fluxograma
	
*Referências bibliográficas:
· MACHADO, André Roberto de Souza. Direito Contratual. Apostila do curso MBA Gestão e BusinessLaw da FGV, 2020.
· NETO, Sebastião de Assis et al. Manual de Direito Civil. 7. Ed. Bahia: Juspodivm, 2018.
· TEIXEIRA, Tarcisio. Direito Empresarial Esquematizado. 7. Ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
· BRASIL. Código Civil. In: Caderno de Estudos da Lei Seca. 5. Ed. Bahia: Juspodivm, 2020.
	
	1
	2
	
	
	
	3

Continue navegando