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Emergência em Ruminantes – Aula com Henrique – 27/03/20
CASO 01
Timpanismo gasoso – Quando o animal ganha uma quantidade de concentrado, do nada.
Tratamento: Trocaterização em decúbito lateral
Decúbito esternal ou estação – sondagem.
Ruminotomia – casos muito graves, precisa tirar o conteúdo pra parar de gerar gases.
No caso da questão, usou-se trocaterização 
Se eu tenho uma obstrução, há necessidade da remoção antes – por massagem, cirurgia, sondagem (pra empurrar).
Massagear a região do esôfago – no sentido da boca – riscos: ruminantes morder o braço; sondagem – pode travar em outro lugar.
Cirurgia – abrir, retirar e fechar. Problema: dinheiro.
Como prevenir novos casos?
Adaptação com novas rações, concentrado até 2% do PV, quanto mais fracionada MELHOR (2/3/4x ao dia).
Neste caso, indicado ao produtor, esperar um pouco antes de acrescentar concentrado novamente. (5 dias pra mucosa cicatrizar).
Dieta de alto grão: Feita com milho inteiro.
Sedacol – estimula a motilidade do TGI (após a desobstrução). (usa em espumoso)
CASO 02
Diagnóstico – timpanismo espumoso devido a pastagem de trevo associado a pastagem de leguminosas, trevo etc.
Fermentam e alteram a viscosidade do liquido ruminal, o gás vai ser produzido naturalmente pela fermentação, mas as bolhas de gás ficam maiores e não conseguem se juntar, essas gotículas ficam separadas gera aspecto de espuma.
Caso não se resolva morte por asfixia.
Tratamento Retirar a espuma sondagem (gasoso: gás; espumoso: espuma não vai sair totalmente pela sonda).
Pela própria sonda vai ser aplicado óleos minerais, que vão alterar a viscosidade de dentro do rumen e as bolhas de gás vão se juntar, e vão formando grandes bolhas de gás que vão ir pra região dorsal do rumen, e serem eruptadas).
Esse tratamento vai ser utilizado em espumoso e quadro clínico leve (de pé, sem dificuldade respiratória acentuada) não usar em casos graves pois demora um pouco.
Ruminol, óleo de cozinha, qualquer óleo vai ajudar.
Animal em decúbito lateral trocaterização utilizar óleo em casos leves
Dispneia intensa ruminotomia retirar o conteúdo colocar óleo mineral transpaunação.
Cobalto e Vit B associada.
Animal em timpanismo sondar ou trocaterizar qual o tipo? gasoso ou espumoso descobrir qual tipo é importante.
Diferenciar auscultação (som gasoso região dorsal e espumoso mesmo som em toda extensão do rumem).
Timpanismo + anemia = com timpanismo já tem dificuldade respiratória, com a anemia vai ter pouca hemácia e dificulta ainda mais a respiração vai morrer por hipóxia.
O que tratar primeiro? Timpanismo transfusão sanguíneo.
Diafragma vai parar pelo timpanismo antes da anemia.
Anemia normalmente associada com má nutrição (bovinos) (Também pode ter casos de haemonchose porém mais comum em filhotes).
Ovinos Haemonchose.
Comum ver os dois juntos, o tutor associa a anemia com alimentação e acaba colocando o animal pra comer concentrado timpanismo.
Prevenir? Tirar da pastagem, associação das gramíneas e leguminosas (fazer ela comer gramas, preencher um pouco e vai acabar comendo pouco de trevo e leguminosas depois).
Pedir que plante no mesmo piquete a leguminosa e a gramínea. O animal vai se alimentando e diminui a chance de ter timpanismo.
CASO 03
Acidose ruminal 
Coleta de líquido ruminal e avaliação do pH (5,6 – 7 ideal) Abaixo de 5,6 acidose clínica.
Tratamento sondagem, bicabornato, evitar excesso de carbo.
Orientações pro tutor evitar excesso de concentrado, fazer fluido VO (com bicabornato).
Acidose leve metabólica diminuição de apetite, fezes diarreicas, pode-se optar pelo tratamento VO.
Moderada? Apatia mais intensa, anorexia, desidratação 8%.
Grave? Decúbito, desidratação intensa.
HCO3 = DB (quanto falta de base) x PV (peso vida) x 0,5 (adultos) ou 0,3 (jovens).
Deficit de Base
Grave = 15
1g ----- 12mmol
X ------- 3750mmol
X = 312,5g de bicabornato
HCO3= 3750 / 12
Pra evitar erros maiores, sempre administrar metade do cálculo. garantir que não vai levar o animal a um quadro de alcalose metabólica.
Neste caso 156,24g de HCO3 IV e metade VO
Administrar metade da dose é uma recomendação de segurança.
IV = diluir com SF ou ringer, e administrar de maneira lenta.
VO = diluir em líquido e administrar via sonda.
Fluidoterapia oral por ser mais barata (50L sem considerar as perdas – neste caso) água da torneira mesmo (da pra fazer 10L de ringer pra estabilizar mais rápido e o restando VO).
Evolução da acidose lática ruminal? Pode evoluir a acidose metabólica ruminal
Qual doença associada intimamente a acidose lática ruminal? Ruminite, Laminite (principal causa) Vai causar lesão na parede ruminal, as bactérias vao entrar na circulação sanguínea, e chegam nas laminas do casco, onde recebem nutrição, lá o fluxo sanguíneo é lento, as bactérias vão se multiplicar.
E se esse produtor desejar continuar dando mais ração para esses animais? Qual a sua recomendação? Imagine que as cabras tem em média 50KGS.
 Até 2% do PV, 500g a 1kg.
Ideal já adicionar bicabornato na ração, porque vai tamponando o pH do rumen.
Vacas = junto com a ração HCO3.
CASO 04
Diagnóstico?
Deslocamento de abomaso a direita (ping metálico nas costelas a direita)
Tratamento?
Terapia de suporte (fluidoterapia, glicose, reposição da microbiota com fluido ruminal, antibioticoterapia, dieta a base de forragem e tratar doenças concomitantes).
Omentopexia pra recolocar abomaso.
Complicações?
Isquemia radicais livres se acumulam ao destorcer esse órgão, os radicais vão ser liberados e até trombos fazer selênio e vitamina E com fluidoterapia distorcer o órgão de maneira lenta, para que os radicais livres caiam de maneira lenta e possam ser filtrados sem causar maiores problemas. após repor a flora ruminal.
Quais as opções de fluidoterapia são mais viáveis?
Ringer neste caso especifico, VI e o restante VO.
CASO 05
Diagnóstico?
Dilatação de ceco (ping metálico no flanco direito onde fica o ceco)
No DAE ping metálico na região das costelas.
Tratamento?
Retirar o gás, laparotomia na região do flanco direito, suturar o ceco, acrescentar o sedacol (aumentar a motilidade e impedir a formação de gases novamente).
· Tratamento conservativo: sedacol, vai movimentar e liberar o gás. (Se houver dúvidas entre deslocamento e dilatação de ceco, pode dar problema a utilização direta de sedacol).
· A correção sempre cirurgia.
· Palpação retal normal, não vamos sentir o ceco com facilidade. Copm dilatação, da pra sentir um balão de gás no lado direito, da uma ideia de quantidade e ajuda no diagnóstico.
CASO 06
Outra doença associada?
Hipocalcemia (Escuta cardíaca menos audível, trabalho de parto, faltou cálcio pra tudo).
Protocolo?
Reposição do cálcio, fluidoterapia lenta.
Distocia: Manobras fetais (não perder 1h tentando retirar o feto), avaliar. Se não sair, partimos pra cesariana, neste caso, muito arriscado pois ela já está em hipocalcemia.
Bezerro morto = fetotomia antes da cesárea.
· Bezerro após a cesárea desobstruir as vias áreas, colostragem (18h dentro do canal de parto, asfixia neonatal), estimular a respiração, massagem, estimular o centro respiratório com agulha ou com dedo.
NÃO SACUDIR O ANIMAL!
· Balde água fria (o centro respiratório e o centro de temperatura, são próximos, ao estimular um, o outro também é estimulado. Pode mata-lo por hipotermia. Pega-se um pouco de água fria e joga um pouco na nuca do animal. Estimulo o centro respiratório e não mato de hiportermia.
· Garantir temperatura e depois colocar pra mamar, precisa de uma boa temperatura.
· No máximo 6h pra garantir que o bezerro volte a se aquecer e beba o colostro. NÃO EM DECUBITO LATERAL Esternal!!!
· Pode ter uma leve diarreia, vai cair no rumem antes de cair no abomaso. A fermentação ainda não acontece. (caso sonde para colostragem).
CASO 07
Diagnóstico?
Hemoncose 
Famacha 5 = mucosa muito clara, branco porcelana.
Edema submandibular = característico de haemonchose. causa hipoproteinemia e anemia.
Tratamento?
Anti-helmíntico injetável ou via oral, e transfusão sanguínea (antes).Se o anti-helmintico estiver funcionando, os vermes vao se desprender da mucosa do abomaso e vao causar micro-hemorragias, que podem acabar levando o animal a óbito transfusão antes de fazer o vermífugo pra garantir que o animal tenha um pouco de sangue pra prender após os hemonchos se desprenderem da mucosa.
Riscos para o animal mesmo sendo tratado?
Mesmo tratado ele pode ter micro-hemorragias e morrer.
Resistência ao vermífugo (Todas as propriedades devem fazer o teste de eficácia para saber qual anti-helmintico funciona)
Reação a transfusão (lacrimejamento, urinar e defecar com frequência, inquieto, salivando, dificuldade respiratória, aumento na temperatura) sempre aferir a FC, Tº, FR antes da transfusão.
Tem que começar lenta no inicio, observar se há reação. 
· Prova maior de compatibilidade coleta o sangue dos dois, e espera decantar/usar centrifuga liga no trator na hélice, vai funcionar como centrifuga junta o soro do receptor e as hemaceas do doador observa se há coágulos se coagular não são compatíveis, se não coágulos há chance de serem compatíveis.
· Pode-se fazer a coragem no microscópico também, se enxergar hemaceas lisadas/destruídas ou a estrutura Roleaux animais não compatíveis.
Não consegue? Escolher animal do mesmo rebanho e aparentemente saudável (não gestantes).
Estimular a medula B12
E se o animal estiver desidratado?
No caso destes animais desidratados, primeiro a transfusão e após a fluidoterapia.
Se estiver pouco desidratado pode ser VO.
Em caso de transfusão como saber quanto de sangue um animal saudável pode doar?
20 a 40ml e receber de 40 a 60ml/kg/hora
Como saber se eles têm tipos sanguíneos compatíveis a campo?
Prova maior e avaliação microscópica.
CASO 08
Diagnóstico?
Urolitiase obstrutiva
Tratamento?
Conservativo: Lavagem em sonda, pouco de pressão pela uretra. 
Pode-se acidificar a urina desses animais, a maioria dos urolitos se forma em pH base. Vit C – Acido Ascorbico IV leve acidose no sangue, que vai ser filtrado e vai acidificar na urina destruir os cristais.
Não tem risco de fazer acidose; Cloreto de amônia – quantidade baixa entre 2 e 5% 
Pode ter uma ruptura de bexiga caso demore demais.
Cirurgia: uretrostomia e penectomia parcial. colocar o pênis na região do períneo.
Exames complementares?
pH urina (urinalise e EQU densidade urinaria elevada) e e ultrassom (pode-se enxergar o urolito e ver a integridade da uretra)
Qual a relação da afecção com a orquiectomia?
 Em animais muito jovens, esses animais podem desenvolver uma urolitiase obstrutiva, a uretra fica pouco desenvolvida, mais fina que nos outros animais, facilitando favorecendo o urolito de ficar preso.
E se além da urolitiase obstrutiva esse animal também apresentar uma anemia severa? O que muda na sua conduta?
Tratar a anemia antes da cirurgia transfusão sanguínea.
E se além da anemia o animal apresentar timpanismo?
Tratar o timpanismo, anemia, e urolitiase.

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