Buscar

Histologia - Introdução

Prévia do material em texto

Por: ANDRESSA S.
CONCEITOS BÁSICOS: 
- TECIDO: Células relacionadas entre si, ou que são 
semelhantes umas às outras que funcionam de um 
determinado modo e com propósito comum. 
- CORTE HISTOLÓGICO: Secções de órgãos e tecidos 
muito delgados para que ocorra a adequada passagem 
de luz. 
- LÂMINA HISTOLÓGICA: Lâmina retangular de 
vidro sobre a qual foram colocadas fatias 
extremamente finas de tecidos e órgãos. 
- LAMÍNULA: Delgada lâmina de vidro colocada 
sobre a lâmina histológica. 
 
PREPARADO HISTOLÓGICO: 
A preparação do corte histológico adequado exige 
alguns tratamentos para que se possa observar o 
tecido da melhor forma. 
- FIXAÇÃO: Tem por objetivo parar o metabolismo 
celular, evitar a degradação enzimática da célula e 
tecido e exterminar microorganismo patogênicos. O 
fixador mais utilizado é a formaldeido 4% e o 
glutaraldeido. 
- DESIDRATAÇÃO: Tem função de remover água do 
tecido. O produto utilizado nesse processo é o etanol 
de 70% até 100% por 35 a 45 minutos. 
- MICROTOMIA: Com um aparelho chamado 
micrótomo são feitos cortes nas peças de 
espessura de 1 a 10 micrômeros. xilol e ácido 
sulfúrico são usado para remover a gordura e para 
remover a parafina/ resina os cortes são 
aquecidos a 60°. 
- COLORAÇÃO: Para cada célula há um corante 
mais adequado devido a sua função. os principais 
tipos de corantes são: 
• CORANTES BÁSICOS: coram componentes 
celulares ácidos, células denominadas 
BASÓFILAS (coloração azul e violeta). Ex: 
azul de toluina, azul de metileno e 
hematoxilina. 
• CORANTES ÁCIDOS: coram componentes 
celulares básicos, células denominadas 
ACIDÓFILAS (coloração rosa). Ex: Orange g, 
fucsina ácida e eosina. 
MICROSCÓPIO: 
 
 
 
Passos para a utilização do microscópio: 
a) Ligue o microscópio na tomada e aperte o 
botão liga/desliga localizado no braço do microscópio. 
b) Aumente a intensidade da luz aos poucos, 
suavemente, girando o potenciômetro localizado 
abaixo do botão liga/desliga. 
c) Verifique se a lente objetiva posicionada é a 
referente ao menor aumento (4x), evitando, assim, 
quebra da lâmina no início da focalização. Gire o 
revólver para selecionar a lente desejada. 
d) Ajuste a platina totalmente para baixo 
utilizando o botão macrométrico. 
e) Encaixe a lâmina na platina, fixada pelas pinças, 
com a lamínula voltada para cima. 
f) Ajuste o foco de luz sobre o corte histológico 
utilizando o charriot. 
g) Se o microscópio for binocular, olhe através 
das oculares e ajuste a distância interpupilar até 
visualizar apenas uma só́ imagem iluminada em seu 
campo de visão. 
h) Ajuste o condensador para a posição próxima 
ao limite superior, ou seja, um pouco abaixo da altura 
máxima, que se encontra próxima à lâmina. 
i) Ajuste a abertura do diafragma de acordo com 
a objetiva utilizada. Por exemplo, objetiva de aumento 
(4x), posicione a abertura do diafragma em 4, de 
acordo com a imagem ilustrativa abaixo. 
j) Sempre olhando pelas lentes oculares, 
movimente o botão macrométrico em direção à lâmina 
lentamente até visualizar uma imagem com foco. 
k) Ajuste a nitidez do foco com o botão 
micrométrico e, somente a partir daí, com a imagem 
totalmente focalizada, movimente o revólver e passe 
para a objetiva de aumento médio (10x). 
A partir daqui, apenas o botão micrométrico será́ 
utilizado para corrigir o foco. 
l) Ajuste a abertura do diafragma de acordo com 
a objetiva utilizada. 
m) Faça o ajuste da dioptria girando o botão 
localizado na lente ocular. Para isso, observe a imagem 
na ocular direita com o olho direito e ajuste o foco da 
imagem utilizando o botão micrométrico, em seguida, 
faça a mesma operação com a ocular esquerda 
utilizando o olho esquerdo e corrija o foco utilizando 
apenas o botão localizado na lente ocular. 
n) Mudando a objetiva, o foco deve ser 
novamente corrigido com o botão micrométrico e, 
somente a partir daí, movimente o revólver e passe 
para a objetiva de grande aumento (40x). Perceba que 
esta lente é retrátil e toca o vidro da lâmina, porém, se 
o foco estiver ajustado corretamente no aumento 
anterior, não haverá́ perigo de danos ao material. 
o) Ajuste a abertura do diafragma de acordo com 
a objetiva utilizada. 
TECIDOS: CONCEITO GERAL 
Apesar de sua estrutura e propriedades fisiológicas 
distintas, todos os órgãos são constituídos por apenas 
quatro tipos básicos de tecidos. 
• Tecido Epitelial: cobre as superfícies 
corporais, reveste as cavidades corporais e 
forma glândulas. 
• Tecido Conjuntivo: se localiza abaixo dos 
outros três tecidos básicos ou os sustenta, 
tanto estrutural como funcionalmente. 
• Tecido Muscular: Formado por células 
contráteis e responsáveis pelo movimento. 
• Tecido Nervoso: Recebe, transmite e integra 
as informações externas e internas do 
organismo para controlar suas atividades. 
A base da classificação do epitélio para o tecido 
conjuntivo é principalmente morfológica; para o 
tecido muscular e nervoso, ela é principalmente 
funcional. 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO EPITELIAL 
➢ CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
- Suas células mantêm muito pouco espaço entre si, 
portanto, são justapostas, havendo muito pouco 
material extracelular entre si. 
- As células epiteliais podem estar dispostas em uma 
única camada ou múltiplas camadas, sempre contíguas 
entres si. 
- Não contêm vasos sanguíneos, com muito poucas 
exceções. Suas células estão apoiadas sobre o tecido 
conjuntivo. 
- As células epiteliais frequentemente tem 
especializações da sua membrana plasmática,, tais 
como microvilosidades, cílios etc. 
➢ FUNÇÕES: 
- Revestir superfícies: oferecer proteção mecânica á 
superfícies revestida, funcionar como uma barreira 
separando os compartimentos do corpo. 
- Secretar moléculas. 
- Transportar moléculas ou íons entre dois 
compartimentos. 
➢ CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO: 
1. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO (TER): 
Observe o tecido: 
 
Na imagem do corte há três regiões bem distintas: 
• uma faixa superior “em branco”, sem conteúdo. 
Deve ser uma cavidade interna ou a superfície 
externa do corpo. 
• uma faixa intermediária bem corada, acidófila (cor 
de rosa) com muitos núcleos. 
• uma faixa inferior acidófila, de cor rosa claro, com 
poucos núcleos. 
Aumentando a região azul, temos: 
 
 
Observe os seguintes detalhes: 
- No epitélio se veem claramente os núcleos das 
células. As regiões acidófilas (cor de rosa) em torno de 
cada núcleo são o citoplasma das células epiteliais. Não 
há quase espaço entre as células e, portanto, as células 
estão justapostas. 
- No tecido conjuntivo se veem núcleos bastante 
afastados uns dos outros. O citoplasma das células que 
contêm estes núcleos é muito delgado e quase não é 
visível. As amplas regiões presentes entre as células 
são espaços preenchidos por matriz extracelular – há 
muitas fibras colágenas em cor de rosa, de diferentes 
tamanhos e espessuras – e, além disso, espaços 
aparentemente vazios 
- No epitélio não há vasos sanguíneos. No tecido 
conjuntivo há um vaso indicado. 
 
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL DE 
REVESTIMENTO: 
- NÚMERO DE CÉLULAS: 
a) Uma camada de epitélio = Epitélio Simples 
b) Mais de uma camada de epitélio = Estratificado 
 
- FORMA DAS CÉLULAS: 
a) se for um epitélio simples, com apenas uma camada 
de células, vale a forma das células. 
b) se for estratificado, vale a forma das células da 
camada mais superficial (mais afastada do tecido 
conjuntivo). 
 
Alguns exemplos: 
 
 
 
 
Túbulos renais. Epitélio Simples cúbico. 
 
 
Pulmão. Epitélio Simples Pavimentoso. 
Obs: os epitélios simples pavimentosos que revestem 
as cavidades celomáticas recebem o nome de 
mesotélios. 
 
 
Intestino Delgado. Epitélio Simples prismático/colunar. 
 
 
Mucosa oral. Epitélio estratificado pavimentoso. 
 
2. TECIDO EPITELIAL DE GLANDULAR: 
Sendo uma divisão do Tecido Epitelial, as células 
glandularesou secretoras têm todas características de 
células do tecido epitelial, entre as quais se destacam: 
- Grande proximidade e adesão entre as células. 
- Pequena quantidade de matriz extracelular entre as 
células. 
- Polaridade das células. 
- Presença de uma lâmina basal. 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
➢ CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
- Grande quantidade de matriz extracelular (MEC) 
existente entre suas células. 
- Tecido mais presente no corpo. 
- Se origina no mesênquima (tecido conjuntivo 
primitivo com potencialidade de formar vários tipos e 
subtipos de tecido conjuntivo). 
➢ FUNÇÕES: 
- Sustentação de outros tecidos e órgãos; 
- Preenchimento de espaços de outros tecidos e 
estruturas e adesão entre tecidos para a estruturação 
dos órgãos; 
- Reserva Energética nas células adiposas 
- Defesa imunitária; 
➢ CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO: 
1- TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO: 
 É o tipo mais comum de tecido conjuntivo e existe em 
praticamente todo o corpo. 
javascript:void(0)
 
 
 
Tecido conjuntivo propriamente dito, não modelado. 
A maior parte desta imagem de tecido conjuntivo é 
ocupada por fibras colágenas (algumas destacadas em 
azul). Observe: 
– a coloração das fibras em cor de rosa pela eosina 
– as fibras são acidófilas. 
– a grande variação do calibre das diversas fibras. 
– mudança de direção das fibras. 
– arranjo não organizado das fibras. 
Há também muitos núcleos de células do tecido 
conjuntivo. 
2- TECIDOS CONJUNTIVOS DE PROPRIEDADES ESPECIAIS 
Reúne um grupo de diversos subtipos que se 
caracterizam por arranjos e composições 
especializadas de sua matriz extracelular: 
 2.1 - TECIDO ADIPOSO 
Tem origem mesenquimal, presença de pouco 
colágeno e função de proteção mecânica, isolante 
térmico entre outras. 
Tec. adiposo unilocular Tec. adiposo multilocular 
 
 2.2- TECIDO CARTILAGINOSO 
Presença de muito colágeno, possui três tipos: 
cartilagem hialina, cartilagem elástica, cartilagem 
fibrosa. Possui baixa capacidade de regeneração e 
é avascular. 
 
Cartilagem hialina. Joelho. 
A matriz extracelular da cartilagem hialina se 
apresenta azulada em cortes corados por 
hematoxilina e eosina. É uma característica 
importante que ajuda a reconhecer e diagnosticar 
este tipo de cartilagem. 
 
Cartilagem Elást. Epiglote Fibrocartilagem 
 
 
 
 2.3 - TECIDO ÓSSEO 
Possui matriz rígida e sólida, alta plasticidade 
(constante processo de remodelação), alta capacidade 
regenerativa, circulação de sangue (sistema 
haversiano) e tem canais de Volkman (onde percorre 
nervos). 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
 
 
Dois tipos de células: Osteoblasto = derivada da célula 
mesenquimal do TCPD, faz reposição da matriz óssea e 
regeneração. Osteoclasto= 40 a 50 núcleos (sincício), 
desconstituição da matriz, reabsorção de Ca++, 
remodelação do osso e desmineralização óssea. 
A matriz extracelular do osso é bastante especial, pois 
é formada de uma porção orgânica e de uma porção 
mineralizada. As fibras colágenas são acidófilas e se 
coram bem pela eosina. Isto significa que a matriz 
óssea se apresenta em cor de rosa após coloração por 
H&E, ao contrário da matriz cartilaginosa que se cora 
predominantemente pela hematoxilina (é basófila e 
azulada). 
 
Osso seco. Macrofotografia 
 
 
Tecido ósseo. 
A matriz extracelular do tecido ósseo é eosinófila ou 
acidófila e se cora em vermelho ou rosa após HE. O 
tecido ósseo possui células na sua superfície e no seu 
interior. 
Lembrar que a matriz extracelular da cartilagem, vista 
no módulo anterior, é basófila e se cora em tons de azul 
após HE. A matriz extracelular do tecido ósseo é 
eosinófila ou acidófila e se cora em vermelho ou rosa 
após HE. 
 2.4 – SANGUE 
Conjuntivo especial de matriz líquida, sem colágeno, 2 
regiões: plasma e elementos figurados. 
TECIDO MUSCULAR: 
➢ CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
- As células do tecido muscular são alongadas (fibras 
musculares). Todas as fibras possuem grande 
quantidade de proteínas contráteis e capacidade de 
gerar movimento em razão da contração. 
- Tecido com alto consumo energético, muita actina e 
miosina e tecido vascular. 
➢ FUNÇÕES: 
- Contração 
- Locomoção 
- Sustentação 
➢ CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO: 
1. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO: 
De contração voluntária, constitui a musculatura do 
corpo ligada aos ossos, além de alguns músculos não 
ligados a ossos, como por exemplo músculos situados 
na pele (músculos da mímica), orbicular dos olhos e 
outros. 
As células são multinucleadas e a posição de seus 
núcleos é periférica, junto à membrana plasmática. Os 
núcleos têm cromatina clara e são elípticos tendo uma 
forma que lembra um charuto. A melhor maneira de 
reconhecer a posição periférica dos núcleos é em 
cortes transversais às fibras. 
 
 2 .TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
 
 
De contração involuntária, compõe o músculo do 
coração – o miocárdio – e é encontrado também na 
porção inicial da aorta. 
Ao contrário das fibras musculares esqueléticas, as 
fibras musculares estriadas cardíacas têm forma de 
curtos cilindros cujas extremidades são relativamente 
achatadas e perpendiculares ao eixo da fibra. Cada 
fibra tem um ou eventualmente dois núcleos situados 
no centro da fibra, ao contrário das células musculares 
esqueléticas cujo núcleo é periférico. No coração, as 
fibras se organizam em feixes de diferentes direções. 
As principais características histológicas das fibras 
musculares cardíacas podem ser observadas nestas 
duas figuras: 
– Fibras organizadas em feixes. 
– Núcleos em posição central nas células. A posição dos 
núcleos pode ser melhor observada nos cortes 
transversais das fibras. 
– Discos intercalares, transversais às fibras, mas pouco 
corados após coloração por hematoxilina e eosina. 
 
Músculo cardíaco 
 3. TECIDO MUSCULAR LISO 
 De contração involuntária, constitui a musculatura das 
vísceras e das paredes dos vasos sanguíneos. 
As fibras musculares lisas, diferentemente dos outros 
tipos de células musculares são fusiformes; suas 
extremidades são mais delgadas que o seu centro. 
Trata-se de um delgado feixe de músculo liso, cujas 
fibras estão separadas entre si, o que facilita a sua 
observação. Devido ao corte, muitas fibras são vistas 
sem núcleo. 
 
TECIDO NERVOSO 
➢ CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
- Origem embrionária na ectoderme. 
- Presença de células denominadas neurônios. 
Imagens de feixes de tecido muscular liso 
seccionados longitudinalmente podem ser 
confundidas com imagens de tecido 
conjuntivo denso modelado ou de tecido 
conjuntivo denso não modelado. 
Os núcleos vistos em ambas imagens são 
aparentemente semelhantes. A principal 
diferença reside na posição dos núcleos das 
células nos dois tecidos. 
Na imagem da direita observe fibras 
tortuosas, algumas paralelas entre si, outras 
não. São fibras colágenas do tecido 
conjuntivo. Nenhuma possui núcleo, pois não 
são células, são fibras constituídas de 
moléculas. Os núcleos que se observam 
(ressaltados em verde) estão ao lado das 
fibras. São núcleos de fibroblastos cujo 
citoplasma é muito delgado e 
frequentemente não pode ser observado. 
Os núcleos das fibras musculares têm 
cromatina frouxa, são menos corados e têm 
forma de charutos. Estão sempre no interior 
das fibras. Os núcleos dos fibroblastos têm 
cromatina densa ou frouxa (mais escuros ou 
mais claros) e suas extremidades são 
geralmente afiladas. 
 
MÚSCULO LISO. TEC. CONJ. DENSO Ñ MODELAD 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
 
 
- Tem propriedade de condutabilidade e excitabilidade. 
- É muito vascularizado. 
- Tem alto gasto energético. 
- Quanto a sua localização pode ser classificado em: 
• SISTEMA NERVOSO CENTRAL:Formado por 
duas porções contínuas, o encéfalo e a medula 
espinal. Possui corpos celulares e 
prolongamentos de neurônios e muitas células 
da neuroglia. 
• SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: Distribuído 
pelo corpo pela forma de nervos (conjuntos de 
fibras nervosas) ou gânglios nervosos 
(acúmulos de corpos celulares de neurônios 
situados fora do SNC). 
 
➢ FUNÇÕES: 
- Troca de estímulos com o meio 
- Propagação de impulsos 
- Percepção do ambiente (capacidade de perceber 
estímulos externos) 
 
➢ CÉLULAS DO TECIDO: 
1- NEURÔNIOS. 
Os neurônios são constituídos por um corpo celular, 
também chamado pericário, e por prolongamentos. 
No corpo celular se situa o núcleo e uma porção de 
citoplasma que o envolve. Há dois tipos de 
prolongamentos nos neurônios. Os dendritos e o 
axônio. 
 
Cérebro. 
Destaca-se na imagem um grande neurônio multipolar 
no centro da imagem. Seu corpo celular (pericárdio) 
fica ressaltado em verde, assim como vários dos 
prolongamentos que saem do pericário. Há porções de 
dois outros neurônios na imagem, também ressaltados 
em verde. 
Em azul se observam volumosos nucléolos. 
Além dos neurônios descritos acima, observa-se uma 
grande quantidade de núcleos, menores que os 
neurônios, e que provavelmente são células da 
neuroglia. 
 
2- CÉLULAS DA GLIA: NEUROGLIA 
Conjunto de células de proteção, defesa, reabsorção, 
regeneração, sustentação, preenchimento e nutrição 
(não propagam impulsos nervosos). São elas: 
astrócitos, oligodentrócitos, células de schwan e 
micróglia. 
 
 
 
As sinapses são locais de grande 
proximidade entre a membrana do 
neurônio e a superfície de outra célula. 
Um potencial de ação que chega a uma 
sinapse pode desencadear a liberação de 
mediadores químicos e estimular a outra 
célula – uma outra célula nervosa ou uma 
célula de outro tecido (como por 
exemplo, uma célula muscular ou uma 
célula secretora. 
javascript:void(0)

Continue navegando