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⦁Sensores Resistivos ⦁ Objetivos de ensino: Entender como funciona os sensores resistivos e suas aplicações. ⦁ Objetivos de aprendizagem: Aprender as formas de ligação dos sensores resistivos e suas funções. ⦁ Aplicações ⦁ Análise de Percentual de Oxigênio (Mecânica Automotiva) ⦁ Mediação de Temperatura em Processos Termodinâmicos ⦁ Sensor: Instrumento sensível a alguma forma de energia (Ex: Luminosa, Térmica, Elétrica, Mecânica entre outros) ⦁ Sensores Analógicos: sensor que pode assumir qualquer valor no sinal de saída ao longo do tempo, desde que seja dentro de sua faixa de operação. ⦁ Ex: Pressão, Temperatura; ⦁ Sensores digitais: pode assumir apenas dois valores; ⦁ Ex: Sensor de Presença. ⦁ Transdutor: É um dispositivo completo, que contém o sensor, usado para transformar uma grandeza qualquer em outra que pode ser utilizada nos dispositivos de controle. ⦁ Os transdutores transformam uma grandeza física (temperatura, pressão, etc) em um sinal de tensão ou corrente que pode ser facilmente interpretado por um sistema de controle. ⦁ Atuadores: São dispositivos que modificam uma variável controlada. ⦁ Exs: Válvulas (pneumáticas, hidráulicas), Relés (estáticos, eletromecânicos); ⦁ Observações ⦁ Variável Controlada (Process Variable – PV): é a variável que se deseja controlar. ⦁ Variável Manipulada (Manipulated Variable – MV): é aquela que possui grande efeito sobre a variável controlada. ⦁ Set – Point (SP): Valor desejado ou valor de referência. É o patamar no qual se deseja manter a variável controlada. ⦁ Sensores Elétricos de Temperatura ⦁ RTD (Resistance Temperature Detector): Varia a resistência elétrica conforme a temperatura (norma IEC 60751 – Industrial platinum resistance thermometers and platinum temperature sensors) ⦁ Sensores Elétricos de Temperatura ⦁ O RTD mais usado é feito de platina. O fio de platina neste tipo de sensor possui bitola e comprimento tais que sua resistência elétrica a XºC seja Y ohms. ⦁ Sensores Elétricos de Temperatura ⦁ O RTD (Resistance Temperature Detector) também é conhecido como bulbo de resistência elétrica dos metais varia com a temperatura; ⦁ Características: ⦁ Alta estabilidade, ⦁ Baixa contaminação (Resistente a corrosão) ⦁ Menor influência de ruídos ⦁ Vantagens ⦁ Possui maior precisão se comparado a outros sensores; ⦁ Tem boas características de estabilidade; ⦁ Curva Resistência x Temperatura linear. ⦁ Desvantagens ⦁ Custo relativamente elevado; ⦁ Baixo alcance de medição; ⦁ Frágil Mecanicamente. ⦁ Resistance Temperature Detector – Ligação a 2 fios (não recomendada). ⦁ Resistance Temperature Detector – Ligação a 2 fios. ⦁ Este arranjo é o mais simples, mas não é utilizado na indústria pois a medição do RTD varia com a resistência do cabo (Rc1 + Rc2); ⦁ Resistance Temperature Detector – Ligação a 3 fios. ⦁ Resistance Temperature Detector – Ligação a 3 fios. ⦁ Esta ligação é a mais utilizada na indústria, pois apresenta pequeno erro devido ao cabo e é mais econômico do que a ligação a 4 fios; ⦁ Neste arranjo, o circuito eletrônico no transmissor de temperatura mede as resistências R1 e R2. Com isso, o transmissor é capaz de obter o valor exato apenas da resistência RTD, independente da resistência do cabo. ⦁ Resistance Temperature Detector – Ligação a 3 fios. ⦁ Nesta Ligação há um curto, para que o aparelho indicador faça uma compensação na medição; ⦁ O aparelho determina a resistência entre 2 fios para que o aparelho meça apenas o valor do bulbo PT-100; ⦁ É determinado a resistência dos condutores e é abatida tal resistência na hora da medição. ⦁ Resistance Temperature Detector – Ligação a 4 fios. ⦁ Resistance Temperature Detector – Ligação a 4 fios. ⦁ É a forma mais precisa de se obter a leitura de um RTD; ⦁ Com a ligação a 4 fios, um par de fios é o responsável pela circulação de uma corrente constante no RTD (~ 1 mA); ⦁ A tensão desenvolvida no RTD é simplesmente RTD x corrente da fonte (independe de Rc1+Rc4), pois em uma malha de corrente, a corrente é a mesma em todos os pontos, sendo medida. O arranjo torna este esquema mais preciso, restando apenas a resistência de RTD a ser medida. ⦁ PT -100 ⦁ Possui em geral 3 fios; ⦁ Material de Platina ou Níquel; ⦁ Possui um bulbo cerâmico ou de vidro. ⦁ PT -100 ⦁ Os bulbos de cerâmica recomendados para a indústria; são mais ⦁ Existem várias dimensões e especificações existentes no mercado. ⦁ Bulbos de Resistência ⦁ Sensores Elétricos de Temperatura ⦁ Termopar: Produz uma tensão elétrica proporcional a diferença de temperatura (norma IEC 60584 – Termopares) ⦁ Definições em relação ao Termopar ⦁ Efeito Seebbeck: Produção de uma força eletromotriz (tensão) devido a uma diferença de temperatura entre duas junções de diferentes metais; ⦁ Termopar: Par de condutores elétricos de metais diferentes emanados de uma extremidade, formando parte de um arranjo para se medir temperatura pelo efeito termoelétrico. ⦁ Vantagens ⦁ Custo: termopares são geralmente mais baratos que os sensores RTD; ⦁ Robustez: Em torno de condições ambientais, incluindo altas temperaturas e vibração; ⦁ Faixa de temperatura: podem trabalhar em até 1.800 ºC. Os RTD’s são mais limitados. ⦁ Desvantagens ⦁ Estabilidade menor que o RTD ⦁ Ruído: é mais sensível ⦁ Calibração: necessita de calibração frequente ⦁ Funcionamento ⦁ Baseado no efeito Seebeck, os termopares tem o seguinte funcionamento: possui 2 juntas de materiais diferentes onde cada metal produz uma tensão em suas extremidades, que é proporcional à diferença de temperatura entre estas extremidades. ⦁ Possui Cabos de extensão: Seus condutores possuem a mesma composição nominal dos seus respectivos termopares; ⦁ Tipos de Termopar ⦁ Simbologia das cores dos cabos ⦁ Principais características observadas para programação: ⦁ Sinal: Analógico ⦁ Range: Limites Superior e Inferior de medição de temperatura ⦁ CLP: uso de Blocos de Função ⦁ Exemplo: Sensor de Temperatura IFM com Display (Modelo TN2531) ⦁ PT-100 ⦁ Fios ⦁ Bibliografia ⦁ Sensores Industriais: Fundamentos e Aplicações. Autores: Daniel Thomazi & Pedro Urbano Braga de Albuquerque.
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