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GIOVANA NUNES Câncer –Sequência de eventos Algumas mutações aumentam a proliferação cellular; Algumas mutações afetam a estabilidade do genoma inteiro, aumentando a taxa geral de mutações. Mudança da programação genética celular Alteração do crescimento e proliferação Desdiferenciação celular; Instabilidade cromossômica; Clonagem celular; Mutação-agentes cancerígeno. Fatores que influenciam no câncer Fatores genéticos; Fatores ambientais; Fatores epigenéticos. Fatores ambientais Fumo= 50 carcinógenos; CA tireóide e acidentes radiotivo em Chernobyl; CA cólon/reto e gordura saturada e carne vermelha; CA mama e estrógeno exógeno ou endógeno; Frutas/vegetais = agentes protetores. Fatores associados Transformação maligna das células ocorrem modificações importantes, como: Perda da metilação em oncogenes e em genes prometastáticos. Hipometilação geral dos elementos repetitivos. Hipermetilação de genes supressores de tumor, genes de moléculas de adesão, genes de reparo do DNA e de genes inibidores de metástases. Mutações no gene HAT1, que codifica a histona-acetiltransferase 1. Expressão acima do normal de metiltransferases das histonas. Hipometilação leva à instabilidade genômica, provocando quebras cromossômicas. Hipermetilação ativava crescimento descontrolado – metástases. Essas mudanças são a longo prazo. Câncer É a perda do controle do ciclo celular - Mutações genéticas que afetam a regulação do ciclo celular nas células cancerosa. Pontos de controle G1/S, G2/M e da anáfase do ciclo celular alterados: Não ocorre a resposta normal das células ao estresse em geral e ao dano do DNA em particular - proteína p53. Perda do controle do dano de DNA O ponto de controle da transição é G1/S mediado pelos níveis aumentados da proteína inibidora p21, o que resulta na inibição do complexo ciclinoquinase dependente de ciclina (CDK1). Na é mediada pelas proteínas p21 e fase S GADD45, que formam um complexo com o antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA, de proliferating cell nuclear antigen; OMIM 176740) e reduzem o que se chama de processividade da DNA-polimerase- torna mais lenta a síntese de DNA, dando tempo para a célula reparar o dano ocorrido. O ponto de controle é mediado pela G2/M proteína 14-3- 3, que retarda a ativação do complexo ciclina B-CDC2, impedindo a desfosforilação de CDC2 e bloqueando, assim, a transição G2/M. Ao mesmo tempo, a redução do nível de ciclina B diminui o nível do complexo ciclina BCDC2, o que também garante a permanência do ciclo celular em G2. Portanto, se o dano do DNA for detectado nas fases S ou G2, o ciclo celular cessa no ponto de controle G2/M. Perda do controle da apoptose A ausência de p53 significa que a transcrição dos genes BAX e APAF1 não aumentaria e que a rota apoptótica não aconteceria. Instabilidade genômica e reparo deficiente do DNA A instabilidade genômica das células cancerosas caracteriza-se pela presença de um conjunto de características que é conhecido como fenótipo mutador, são eles: Translocações, Aneuploidias, Deleções cromossômicas e Amplificação do DNA. Tipos de genes que causam câncer Oncogenes; Genes supressores de tumor; Reparo. Oncogenes Proto-oncogenes que sofreram mutação; A maioria deles atua como mutação dominantes de ganho de função; Causa alteração do ciclo celular; Não ocorrem na linhagem germinativa. OBS: Apenas uma cópia do oncogene mutado é necessária para contribuir no sistema de progressão tumoral. Mecanismo de ativação de Proto-oncogenes: Ativação de oncogênese por mutação de ponto: H-RAS1 Tradução de sinal de receptores acoplados a proteína G; Sinal –Ligação GTP- RAS; GTP tem atividade GTPase: GTP - RAS –GDP – RAS (inativo). OBS: Ca de colo, pulmão e bexiga: Mutação de ponto diminuem a atividade GTPase. OBS: Em leucemia mielóide crônica ocorre ativação de oncogenes por translacações (genes quiméricos). Fatores de crescimento: Genes de supressão tumoral Metilação pode desligar genes supressores de tumor. Exemplos de tumores com distúrbios no padrão normal de metilação: CDKN2 –Melanoma; VHL –Doença de Von Hippel Lindau; RB1 –Retinoblastoma; MLH1 –Câncer Hereditário de Colon, não polimatose. Telomerase causa estabilidade cromossômica e imortalidade celular. Alteração epigenéticas e câncer Silêncio transcricional de genes supressores tumorais pela hipermetilação e desacetilação de histonas na região promotora; Hipometilação genômica global; Perda de eventos imprintados; Falta epigenética da regressão de parasitas imtragenômicos; Aparente defeito genético nos genes relacionados com a cromatina. Casos de câncer hereditário Porque identificar? Risco alto de desenvolvimento de cânceres 1. diversos; Outros familiares do indivíduo identificado 2. podem estar sob risco; Medidas de vigilância/ prevênção/ 3. tratamento específicas. Quando suspeitar de síndromes de predisposição a câncer Terapia gênica É a transferência de material genético novo para células de um indivíduo resultando em benefício terapêutico. Estratégias Características das células alvo: Acessíveis; Tempo de vida longo no corpo; Alta taxa de proliferação. Tipos de células alvo: Células tronco (medula ósse – cordão umbilical); Linfócitos; Fibroblastos de pele; Células musculares (mioblastos); Células vasculares endoteliais; Hepatócitos. Técnicas de introdução de genes em células de mamíferos A- Técnicas que utilizam métodos físicos ou químicos: baixa eficácia e transitório Microinjeção de DNA; Eletroporação (choque elétrico); Biobalística (Bioesferas ou gene gun); Transfecção com fosfato de cálcio; Lipossomos. B- Técnicas que utilizam vetores biológicos: Retrovírus (RNA); Adenovírus (DNA); Adenovírus associado-AAV (parvovírus); Lentivírus (retrovírus → cels. não dividem); Herpes vírus (invadir neurônios); Cromossomo artificial. Classes de Doenças Passíveis de Terapia Gênica Doenças Hereditárias(monogênicas - AR); Neoplasias ü Doenças infecciosas (AIDS); Outras Doenças: doença arterial coronária; artrite; doença renal, etc; Mais de 1650 protocolos aprovados. OBS: Ocorre recuperação do sistema imunológico. Tratemento do câncer É introduzido genes supressores de tumor para restaurar a função perdida. Biofármacos É a designação dada a medicações originadas a partir de um processo biológico. Dentre eles estão aqueles obtidos empregando-se rotas biotecnológicas, em que o princípio ativo (proteína recombinante terapêuticas) é extraído de microorganismos ou células animais modificadas geneticamente.
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