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Anatomia da Pelve e Períneo

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PERÍNEO 
PELVE 
 
É um conjunto de ossos. Uma associação de ossos do 
quadril e coluna vertebral. Quando falamos de ossos do 
quadril temos que lembrar que o osso do quadril é uma 
fusão de três ossos: íleo, ísquio e púbis. E a região do púbis 
vai se conectar com o outro lado do quadril pela sínfise 
púbica (disco de cartilagem unindo os ossos do quadril em 
uma posição anterior e posteriormente pelos ossos da 
coluna - sacro e cóccix). 
Pensando em diâmetro, juntando os ossos do quadril 
posteriormente e anteriormente formamos dois diâmetros, 
um maior e um maior. O diâmetro maior chamamos de 
pelve maior (falsa) e o diâmetro menor chamamos de pelve 
menor (verdadeira). 
CONTEUDO DA PELVE MAIOR (FALSA) 
Suporte para órgãos abdominais 
CONTEUDO DA PELVE MENOR (VERDADEIRA) 
© Reto e canal anal 
© Bexiga urinária 
© Parte do ureter 
© Órgãos genitais 
PELVE FEMININA X MASCULINA 
 
O formato desses ossos vai variar um pouco. 
Quando falamos de abertura temos a superior e a inferior 
(onde temos os esfíncteres anais e urinários). 
A abertura superior do homem é mais oval e da mulher 
mais arredondada. 
O ângulo subpúbico feminino é maior que 90 graus e o 
masculino é menor de 90 graus, forma um ângulo em torno 
de 50, 60 graus. 
Todo esse dimorfismo se deve a função do corpo da mulher 
e do homem. A mulher vai ter uma participação importante 
na formação do embrião e levar o desenvolvimento desse 
embrião. Todo o desenvolvimento desse novo individuo é 
no corpo da mulher. Todas essas alterações que vemos é 
para dar suporte para o crescimento uterino e 
desenvolvimento desse embrião. 
Pensando em angulação da sínfise púbica a mulher tem 
essa angulação maior. 
Podemos ter um quadril largo só que a pelve menor é mais 
ovoide, mais achatada. 
Posso ter um quadril mais largo e a pelve bem 
arredondada. 
50% das pelves femininas seguem o padrão largo e 
arredondado (ginecoide). Mas temos outras morfologias 
também. 
PERÍNEO 
A nossa porção inferior pélvica o que vai dar sustentação 
são músculos e nós vamos ter 2 conjuntos de músculos. 
Músculos do assoalho pélvico, esses estarão em contato 
direto com os órgãos pélvicos (útero, bexiga urinária, 
intestino). Essa é a musculatura mais interna, estou em 
contato direto com a pelve verdadeira. 
O que nós vamos estudar hoje não é o assoalho pélvico e 
sim períneo. 
O assoalho pélvico é a musculatura mais superior, o 
períneo mais inferior e vai estar em contato direto com o 
meio exterior. É uma musculatura que fica abaixo do 
assoalho pélvico e vai estar em contato direto com o meio 
exterior, vamos encontrar por exemplo os esfíncteres, 
esfíncteres anais, uretrais estão ai. 
 
Quando olhamos para o períneo vemos a formação de um 
losango e dividimos em dois trigonos. 
 
Em azul o trígono anterior = trígono urogenital pois nessa 
região encontramos estruturas do sistema urinário e 
genital. No caso do homem temos apenas uma abertura 
nesse trígono que é a urinária, e no caso da mulher, como 
na figura acima vemos uma abertura urinária e uma genital. 
O trígono anal, em vermelho é semelhante em homem e 
mulher. Com uma única abertura que é a região do anus. 
Tanto o trígono anal quanto o urogenital é formado por 
músculos. 
O ponto de união entre os dois trígonos é chamado de 
centro tendíneo do períneo: a maior parte da musculatura 
tanto do trígono urogenital quanto do trígono anal vão 
convergir para essa parte. A maior parte da musculatura 
vão se conectar nessa região mais central. A parte do 
assoalho entre a região urinária e anal. É uma ideia de 
sustentação a musculatura, vai ser formado por um 
conjunto de músculos, de fáscias que vão dar sustentação 
para a musculatura perínea. 
 
Centro tendíneo do períneo 
 
No períneo vamos ter músculos mais superficiais (contato 
com a pele) e mais profundo (contato com os ossos 
pélvicos) 
TRIGONO UROGENITAL MASCULINO 
Musculatura superficial 
Musculo transverso superficial do períneo 
 
É pouco desenvolvido, não possui ação importante. 
 
Musculo isquiocavernoso 
 
 
 
Envolve o ramo do pênis, pode auxiliar na 
manutenção da ereção. 
 
Musculo bulboesponjoso 
Envolve o bulbo do pênis. Pode auxiliar na 
manutenção da ereção e expulsa as ultimas gotas de 
urina ou sêmen. 
 
MUSCULOS PROFUNDOS DO PERINEO (diafragma 
urogenital) 
Musculo esfíncter da uretra, é uma musculatura circular 
que vai envolver a abertura da uretra, ao redor do óstio da 
uretra. 
Expulsa as goticulas de semen - quando ele relaxa. 
 
 
Musculatura transversa profunda do períneo 
Vai estar conectada no centro tendineo e é uma 
musculatura de fixação e sustentação. 
TRÍGONO UROGENITAL FEMININO 
Musculo transverso superficial do períneo 
Pouco desenvolvido, não possui ação importante 
 
 
Musculo isquiocavernoso 
Envolve o ramo do clitoris. Comprime e auxilia na 
manutenção da ereção do clitoris. 
 
 
Musculo bulboesponjoso 
Circunda a parte mais intferior da vagina, contrita 
fracamente a vagina. 
 
 
Musculos profundos 
Musculo esfíncter da uretra 
A maior parte das fibras inserem-se na parte lateral da 
vagina e apenas algumas na uretra. Não possui ação 
esfincterica. A uretra é mais anterior. 
Musculo transverso profundo do períneo - insere-se no 
centro tendineo do períneo, o qual ajuda a fixar algumas 
fibras inserem-se na parede lateral da vagina. 
 
 
Pensando em musculatura profunda existe o que 
chamamos de junção entre músculos. Esses três músculos 
abaixo são só assoalho pélvico e toda essa musculatura do 
trígono urogenital vai estar conectada com a musculatura 
do assoalho pélvico. 
 
 
 
TRÍGONO ANAL 
Músculos superficiais 
Musculo esfíncter do anus 
 Função de esfincter 
 
Musculo levantador do anus 
 
Essa contração vai ajudar as fezes fazerem a curva do 
sigmoide e irem para o reto. 
 
 
 
Cistocele é o que chamamos popularmente de bexiga caída. 
Útero com prolapso também é um útero que esta 
despencado 
Enterocele é quando o intestino delgado da uma certa 
despencada. 
Retocele é quando o reto da uma despencada. 
ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO 
TESTICULO 
Gônada masculina. 
Produz o gameta 
masculino que é o 
espermatozoide, tem 
um formato ovoide. 
Situa-se no escroto e 
fica suspenso pelo 
funículo espermático. 
Geralmente o testículo 
esquerdo é mais baixo que o direito. 
Em um corte, observamos que externamente ele é 
revestido pela túnica albuginea e o espessamento da túnica 
albugínea vai formar o mediastino do testículo. 
Acima encontramos a rede testis/rede do testículo. 
Dividido por septos. 
Tenho a produção de espermatozoides nos testículos e 
depois vai ser armazenado no epidídimo. 
EPIDIDIMO 
Órgão par situado no escroto, 
vai ter 3 graus a menos que a 
temperatura corpórea. Ele vai 
ter uma túnica invertida que se 
chama túnica dartos. 
Esse epidídimo vai armazenar 
o gameta masculino 
(espermatozoide) até a 
ejaculação. 
Onde os espermatozoides vão amadurecer de 1 a 3 
semanas. 
Produção no testículo e armazenamento no epidídimo. 
O epidídimo é dividido em cabeça, corpo e cauda e em sua 
continuação temos o ducto deferente que vai encaminhar 
os espermatozoides em direção a glândula seminal. 
 
O testículo e o epidídimo são irrigados pela artéria 
testicular, ramo da aorta abdominal. 
Drenado pelo plexo pampiniforme (rede de 8 a 12 veias 
anteriores ao ducto deferente e que circundam a. 
testicular). 
 
Auxiliam no sistema de termorregulação do testículo. O 
plexo pampiniforme drena para a v. cava inferior (direito) e 
v. renal esquerda (esquerdo). 
VARICOCELE 
Dilatação do plexo pampiriforme. Mais frequente do lado 
esquerdo, pois a veia espermática do lado esquerdo 
desemboca na veia renal, só que ela desemboca em um 
ângulo de noventa graus e isso faz com que a pressão seja 
maior do que no lado direito. 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Vai ocorrer pelos linfonodos lombares, aórticos e 
cavais 
 
INERVAÇÃO 
Fibras parassimpáticas vagais e simpáticas do segmento T7 
da medula espinal. 
DESCIDA DOS TESTICULOSCom 8 meses de gestação (intrauterino) o testículo sai da 
cavidade abdominal e vai para o escroto. 
Quando nasce uma criança prematura esse canal de 
passagem do testículo pode ficar aberto, ai a criança chora, 
aumenta essa pressão intrabdominal e posso ter conteúdo 
abdominal indo para o escroto e isso pode causar uma 
necrose, isso se chama hérnia inguinal. 
 Criptorquidia = ausência pós natal do testículo no escroto. 
 Ectopia testicular = posição anômala do testículo 
HIDROCELE 
É um acumulo de liquido nessa região do testículo, esse 
acumulo de liquido tem que ser removido cirurgicamente, 
esse acumulo de líquido fica no meio da túnica vaginal do 
testículo e vai causar essa patologia chamada hidrocele. 
DUCTO DEFERENTE 
É uma continuação do epidídimo. 
Órgão par. 
Tubo que conduz o espermatozoide do epidídimo ao ducto 
ejaculatório. 
A parede do ducto deferente é muito espessa e sua luz é 
reduzida. 
O principal componente do funículo espermático é o ducto 
deferente 
Vascularizado pelas artérias e veias testiculares. 
Une-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto 
ejaculatório. Passa posteriormente a bexiga. 
Esse ducto deferente faz um caminho pelo canal inguinal, 
vai passar pela parede lateral da pelve, vai ser 
retroperitoneal e vai desembocar posteriormente a bexiga, 
onde ele se une ao ducto da glândula seminal, formando o 
ducto ejaculatório. 
O ducto deferente vai ser irrigado pela a. testicular e pelas 
artérias do ducto deferemte: a. vesical superior e a. vesical 
inferior. 
Drenado pela v. vesical superior e veias testiculares, 
incluindo o plexo pampiriforme. 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Linfonodos ilíacos externos 
INERVAÇÃO 
Plexo hipogástrico inferior 
VASECTOMIA 
Ligação ou excisão do ducto deferente que interrompe o 
fluxo dos espermatozoides. 
A inversão é bem sucedida em pacientes com menos de 30 
anos ou procedimentos realizados há menos de 7 anos. 
O testículo continua produzindo espermatozoide e 
armazenando no epidídimo você interrompe o ducto 
deferente, mas depois de certo tempo o corpo não produz 
mais, até 7 a 10 anos ainda da para inserir uma agulha no 
epidídimo e aspirar algum espermatozoide que tem ali e 
fazer a fecundação in vitro. Mas depois de certo tempo de 
vasectomia já se torna irreversível e não tem a produção de 
espermatozoides. 
O liquido seminal continua sendo produzido e expelido mas 
sem a presença do espermatozoide, pois foi interrompido 
no ducto deferente. 
GLANDULA SEMINAL 
 
 Situa-se postero inferiormente a bexiga urinária, 
separa-se do reto pela escavação retovesical, por isso 
ela é palpável no toque retal, desde que ela esteja 
cheia. 
Palpada pelo exame retal, melhor se aumentadas ou 
cheias. 
Ela produz uma secreção alcalina, espessa, com 
frutose e anticoagulantes, vai ativar os 
espermatozoides. Compõe 60% do semem. 
Os espermatozoides são produzidos nos testículos, 
ficam maturando lá no epidídimo, são enviados via 
ducto deferente e são ativados pelo liquido produzido 
pela glândula seminal. 
IIRRIGAÇÃO 
Irrigada pela artéria vesical inferior e retal média. 
Drenada pela v. vesical inferior e retal média 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Linfonodos ilíacos externos e internos 
INERVAÇÃO 
Via plexo hipogástrio inferior 
DUCTO EJACULATÓRIO 
 
Formado pela junção do ducto deferente e ducto da 
glândula seminal, tem apx 2,5 cm de comprimento e vão 
atravessar o meio da próstata. 
No meio da próstata no ducto ejaculatório vamos encontrar 
o COLÍCULO SEMINAL: encontro o útriculo prostatico que é 
um orgao remanescente embriológico de onde seria o 
útero da mulher e encontramos os ductulos prostáticos. 
IRRIGAÇÃO 
Artéria vesical superior e inferior 
Drenado pelos plexos venosos prostático e vesical 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Linfonodos iliacos externos 
INERVAÇÃO 
Via plexo hipogástrico 
PROSTATA 
Assemelha-se a uma noz. Tem uma capsula prostática de 
tecido conjuntivo denso envolvendo ela. 
Base relacionada ao colo da bexiga; ápice voltado para o 
períneo. 
Face anterior é muscular com as fibras continuas do 
esfincter da uretra 
Face posterior relacionada com a ampola do reto, por isso 
no toque retal da para tocar a postata e um pouco mais 
para cima a glândula seminal, desde que ela esteja cheia. 
 
Lobo anterior é muscular; lobo posterior é palpável no 
exame digital; lobos laterais de cada lado da uretra ; lobo 
mediano ao redor dos ductos ejaculatórios. 
No decorrer da idade acontece uma hiperplasia benigna da 
próstata, mas pode acontecer de ser maligna. Grande parte 
dos tumores de próstata vão ocorrer na zona periférica e 
não na zona central. 
A próstata vai ser responsável de um liquido fino e leitoso 
que vai consistir em 20% do liquido seminal. Lembrando 
que 60% da glândula seminal e 20% do liquido da próstata. 
Esse liquido vindo da próstata confere odor característico 
ao semem, contém enzimas, ácidos graxos, colesterol e sais 
que auxiliam no equilíbrio ácido-básico dos 
espermatozoides e na ativação destes. 
IRRIGAÇÃO 
Artérias prostáticas 
Drenada pelo plexo venoso prostático que drena para a v. 
ilíaca interna 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Linfonodos ilíacos internos e sacrais 
HIPERTROFIA BENIGNA PROSTÁTICA 
Frequentemente após a meia idade. Todo homem vai 
acabar tendo uma hipertrofia da próstata. 
Comprime o óstio interno da uretra, a parte prostática da 
uretra esta cruzando bem no meio da próstata, causando 
nicturia (necessidade de urinar) e desuria (dificuldade de 
urinar). 
Como sintomas temos: 
© Jato intermitente (compressão da uretra) 
© Redução da força e calibre (urinando para trás) 
© A pessoa acorda a noite com muita vontade de 
urinar mas na hora que vai urinar sente hesitação 
© Gotejamento terminal 
A próstata maligna tem consistência dura e a metástase se 
da inicialmente para os linfonodos ilíacos internos e sacrais 
e para as vértebras e encéfalo via plexo venoso vertebral 
interno. 
INERVAÇÃO 
Plexo hipogástrico inferior 
URETRA MASCULINA 
Conduz a urina do óstio interno da uretra (bexiga) até o 
ostio externo (glande do penis) 
Canal comum para a micção e ejaculação. 
 
Parte intramural (pré prostatica); parte prostática (recebe 
os ductos prostaticos e ejaculatórios); parte menbranácea 
(atravessa o períneo); parte esponjosa (atravessa o corpo 
esponjoso do penis e vai se alargar na fossa navicular na 
glande do penis). 
IRRIGAÇÃO 
Artéria vesical inferior e artéria pudenda interna 
Drenada por veias de mesmo nome. 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Linfonodos iliacos internos e inguinais profundos 
INERVAÇÃO 
Via plexo hipogástrio e nervo pudendo 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
Tem formato de ervilha, situa-se postero lateralmente a 
parte membranácea da uretra e vai liberar uma secreção 
que neutraliza o ph da uretra. Na uretra temos a condução 
da urina que deixa a uretra ácida e isso é prejudicial para o 
espermatozoide e a secreção da glandula bulbouretral vai 
neutralizar o ph da uretra. 
O liquido que sai antes da ejaculação masculina é produzido 
pela glândula bulbouretral, para anular o ph ácido da 
uretra. Vai compor 5% do volume do semem. 
 
PENIS 
Formado por 2 corpos 
cavernosos que é uma estrutura 
erétil devido a sua vascularização. 
Em volta desses corpos cavernosos 
encontramos uma túnica albugínea 
que é uma capsula fibrosa que 
reveste cada corpo cavernoso 
externamente e permite o 
enrijecimento: 
 
 
 
Vou encontrar o corpo 
esponjoso, que vai conter a 
uretra, o bulbo (porção fixa) e 
a glande que é a extremidade 
livre que vai conter o óstio da 
uretra e ela termina em uma 
margem alargada (coroa da 
glande) 
 
 
 
FASCIA DO PENIS: reveste o corpo cavernoso e 
esponjoso mantendo essas estruturas unidades 
 
Vamos encontrar a raiz do pênis que é a parte fixa na 
sínfise púbica formada pelos ramos dos corpos 
cavernosos e pelo bulbo do corpo esponjoso 
Bulbo do corpo esponjoso: 
 
 
 
Temos a parte livre do pênis que é onde temos a 
glande. 
 
 
Recobrindo todo esse pênis vou ter prepúcio queé 
uma dupla camada de pele que cobre a glande do 
pênis. 
 
 
Fixo pelo frenulo do prepúcio na face uretral da 
glande. 
A aderência desse prepúcio na glande do pênis 
impedindo a exposição da glande temos o que 
chamamos de fimose. 
 
 
Temos o musculo bulboesponjoso (aenvolve o bulbo do 
penis e vai auxiliar na manutenção da reção e vai expulsar 
as ultimas gotas de urina/semem) e o musculo 
isquicavernoso envolvendo o penis 
Musculo isquiocavernoso (envolve o ramo do penis, esse 
musculo faz parte do períneo; pode auxiliar na manutenção 
da ereção) 
 
 
 
O pênis possui um ligamento suspensor do penis que 
fica a raiz do penis a sinfise púbica e tem um outro 
ligamento que é o ligamento fundiforme que se 
estende da linha alba até o penis. 
RRIGAÇÃO 
Artéria pudenda interna. 
As artérias dorsais do pênis suprem as fáscias que 
envolvem todo o penis, corpo esponjoso, uretra 
esponjosa e a pele. 
Temos as artérias profundas do pênis que trafegam o 
centro do corpo cavernoso e vão suprir todo o tecido 
erétil que é o corpo esponjoso. Se ramificam em 
artérias helicinas quando o órgao está flácido. 
 
 
 
ESCROTO 
 
Responsável pela termorregulação, vai armazenar o 
testiculo. 
Plexo 
pampiforme 
passa pelo 
funiculo 
espermático. 
 
 Vou ter uma tela 
subcutanea 
chamada de 
túnica dartos 
Vou ter o 
musculo 
cremáster. 
 
FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA 
 
FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA 
 
E NO MEIO O MÚSCULO CREMÁSTER 
 
 
DUAS TÚNICAS VAGINAIS DO TESTÍCULO 
Tunica vaginal externa chamada de lamina parietal: 
 
 
 
E uma túnica vaginal interna (lamina visceral): 
 
 
 
 
 
IRRIGAÇÃO 
Aa escrotais e a. femoral e drenado por veias do 
mesmo nome 
 
DRENAGEM 
Linfonodos inguinais superficiais 
 
INERVAÇÃO 
Plexo lombossacral e autonômica responsável pela 
termorregulação (inerva o musculo dartos que da 
origem a tunica dartos) 
 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
Tenho uma fáscia espermática externa (deriva da 
fáscia do m. oblíquo externo) 
Fáscia cremastérica (deriva do m. oblíquo interno) 
Fáscia espermática (deriva da fáscia transversal) 
OS HORMÔNIOS E SUAS IDADES 
O processo de crescimento, estatura e velocidade 
 
QUANDO VOCÊ NASCE A VELOCIDADE DE CRESCUMENTO 
ESTATURAL É ENORME 
Chega um momento em que a criança esta com 12 anos e 
fica no mínimo pré puberal e logo vai entrar no estirao e vai 
entrar no máximo puberal. 
Esse mínimo pre puberal não é igual para todos. 
Cada um tem seu momento de crescimento 
 
O estirao da puberdade dura 4 anos e acompanha a 
maturação sexual. A puberdade serve para preparar você 
para a reprodução. 
O sexo masculino e feminino tem diferença em taxa de 
crescimento. As meninas tem por volta dos 12 anos e 
crescem de 8 a 10 cm por ano. 
O sexo masculino por volta dos 14 anos, taxa de 
crescimento de 10 a 12 cm por ano. 
No final os homens crescem mais intensamente, mas as 
meninas comceçam antes. 
 
As meninas começam 2 anos antes, mas os meninos 
começam depois e a amplitude é maior. A menina acaba 
aos 16 e os meninos aos 18 anos. 
Aos 18 anos todos estão com a estatura que deveria ter. 
O homem e a mulher tem uma diferença de 12 cm. 
O inicio da puberdade das meninas é 6 meses antes e os 
homens demoram mais. 
GH 
Quem determina a secreção do GH? O GH vem de um 
estimulo hipotalamico, também por conta de um 
hormônio, um hormônio secretado no nucleo arqueado. 
Neurônios do núcleo arqueado produzem GHRH, desce até 
a hipofise, estimulando as células somatotróficas na 
adenohipofise, ela vai produzir GH que é o hormônio do 
crescimento. 
 
A criança quando é pequena cresce por conta do GH. Esse 
GH vai fazendo a criança crescer. 
Ele não é importante no crescimento fetal. O que é 
importante para o crescimento fetal é o hormônio 
tireodiano. 
O GH estimula o crescimento da maioria dos tecidos 
(fígado, coracao, pulmão) e osso (estimula a proligeracao 
das células cartilaginosas da epifise, na zona de 
crescimento). 
O crescimento na criança é lento, no nascimento começa 
em uma velocidade grande e vai caindo, mostrando que o 
GH não tem um pitencial intenso de crescimento. Quem 
tem uma potencialidade enorme são os esteroides sexuais 
que tem uma importancia na puberdade. 
O GH ele não exerce essa funcao diretamente, ele exerce 
essa funcao atraves de pepetideos especializados, são os 
mediadores. 
O GH não age diretamente no osso, ele vai la no fígado e 
estimula a producao desses pepetideos especializados 
chamados IGF, conhecidos como somatomedinas 
(produzidas no fígado) e elas que vão agir em todos os 
tecidos. 
O IGF1 É O PRINCIPAL MEDIADOR DE GH. 
IGF quer dizer fator de crescimento semelhante a insulina, 
não tem nada haver com ação da insulina. Só a molecula é 
bem semelhante a insulina. 
Não é o GH que age nos tecidos e sim os IGF. 
 
Núcleo arqueado produzir GHRH que vai ganhar a hipófise, 
estimular o somatotrofo a produzir GH. GH não age 
diretamente no osso, age no fígado na produção dos IGF, 
que vai agir nos ossos, tecidos. 
HORMÔNIO TIREOIDEANO 
Na infância temos o hormônio tireodiano também que é 
fundamental no crescimento. 
Criança que não tem hormônio tireoidiano não cresce. 
É fundamental no feto, principalmente na massa neuronal. 
Criança que não tem hormônio tireoideano ao nascer esta 
completamente comprometida no quesito neuronal = 
cretinismo (mãe que não tem hormônio tireoidiano ou 
criança não tem por por exemplo ter nascido em uma área 
endêmica sem iodo, ou uma genesia da tireoide, ter 
nascido sem tireoide). 
Crianças que tem hashimoto (;é raro ter na infância) ela vai 
ter uma déficit de crescimento importante. 
Chega na puberdade os hormônios tireoidianos não são tão 
importantes, os esteroides sexuais são muito mais 
importantes para o crescimento. 
Na puberdade o hormônio da tireoide é mais importante 
para regular metabolismo, o que fica para o resto da vida. 
Crianças em zona endêmica que não tem hormônio 
tireoidiano tem um bócio enorme. Não tem iodo, não 
fabrica T4 e não consegue fazer FB- na hipófise e o THS fica 
muito alto e fica estimulando a tireoide a crescer e essa 
criança resulta em um bócio enorme. 
O osteoblasto só consegue fazer a substancia fundamental 
onde se fixa o cálcio para crescer o osso se ele tiver 
hormônio tireoidiano e IGF1, eles tem uma dependência 
reciproca, tem que ter os dois para que conseguirmos fazer 
o crescimento. Tem que ter as duas coisas se não o osso 
não cresce. 
 
O GH e hormônio tireoideano são fundamentais para o 
crescimento da criança. 
Na puberdade aparecem outras coisas, os hormônios 
esteroides 
PUBERDADE 
Conjunto de eventos fisiológicos de maturação física, 
psicológica e sexual que capacitam você para a reprodução. 
A puberdade é uma forma de capacitar você para a 
reprodução. 
A puberdade é diferente da adolescência. 
A puberdade é um fenômeno físico e a adolescência social 
(distanciamento de comportamentos e privilégios típicos da 
infância), aquisição de características e competências, 
capacitam a assumir deveres e papeis sociais do adulto. 
A adolescência deixou de casar com a puberdade, ela 
permanece muito mais tempo do que a puberdade. A 
puberdade acaba aos 18, a adolescência como fenômeno 
social permanece por muito mais tempo. 
A sociedade britânica de pediatria diz que a adolescia vai 
ate os 30 anos. É a forma como a sociedade se 
desenvolveu. 
O QUE DESENCADEIA A PUBERDADE? 
© Nutrição boa (em regiões de desnutrição grave a 
pessoas não consegue se tornar púbere 
precocemente) 
© Fatores ambientais 
© Étnicos 
Zonas de grande risco de vida (ex: faixa de gaza) tornam-se 
púbere 12 meses antes que a região ocidental. Ambiente 
de muita hostilidade puberdade precoce. 
Etnicamente é importante pela mesma questão ambiental. 
Regiões do leste de Manhattan (ex: Brooklin, zona de 
conflito grande) meninas negras se tornando púbere 
precocemente. 
Exposição a erotização precoce torna tanto o menino 
quanto a menina precocemente. 
Puberdade cada vez mais precoce, ambientede exposição 
sexual da criança muito mais precoce que no passado. E a 
adolescência cada vez mais tarde. 
Erotização mexe com o hipotálamo que é o grande 
determinador da puberdade. 
Regulação neuroendócrina, hormônios 
Endocrinologicamnete a puberdade é determinado pelo 
aparecimento de hormônios sexuais produzidos nas 
gônadas. Mas uma parte é produzido na adrenal. 
Como é produzido em dois locais, então duas coisas 
ocorrem: gonadarca = exacerbação da liberação de LH e 
FSH, que vem a hipófise, eles sendo produzidos na hipófise 
vão fazer a produção de hormônios sexuais pelos ovários e 
testículos. É uma intensificação de hormônios sexuais = o 
aumento das gonadotrofinas (FSH e LH) faz um crescimento 
das gônadas (estimulação ovário e testículo). 
Gonadotrofinas fazem o gonadotrofinos. 
E temos a adrenarca = explosão de produção de esteroides 
sexuais pela adrenal. Quem causa isso é uma liberação de 
ACTH que tem da hipófise. 
No final, todas essas glândulas (ovário, testículo e adrenal) 
vão provocar um aumento enorme dos esteroides sexuais. 
ESTEROIDES SEXUAIS 
DESENVOLVEM CARACTERES SEXUAIS SECUNDÁRIOS 
SEXO MASCULINO 
© Aumento do volume testicular, por isso o pediatra 
tem que esta sempre observando se a criança esta 
entrando na puberdade ou não, palpando o 
testículo 
© Pelos pubianos 
© Comprimento e volume pubiano 
© Pelo axilar, isso tudo levado pelos esteroides 
sexuais 
© Estirão puberal - na fase infantil o hormônio 
trieoideano e GH são importantes para o 
crescimento da criança. Mas o que leva ao estirão 
puberal são os esteroides sexuais 
© Modificação do tom da voz 
© Pelos faciais 
© Pelos corporais 
SEXO FEMININO 
© Mamas 
© Estirão puberal 
© Pelos pubianos 
© Pelos axilares 
© Modificação tom da voz 
© Modificação da genitália interna e externa 
© Menarca - primeira menstruação 
O QUE DETERMINA A GONADARCA? 
É no hipotálamo que começa. 
O hipotálamo começa a secretar GNRH (hormônio lierador 
das gonadortrofinas), este tem secreção pulsátil. Enquanto 
é feto essa pulsabilidade é inutil, não faz aumehtar 
hormônio sexual. 
Agora, quando começa a chegar na infância começa a 
mudar a pulsabilidade do GNRH e essa modificação da 
pulsabiliade chega a uma maginitude enorme, olhe na 
puberdade. Esse excesso de pulso chega a uma quantidade 
de GNRH suficiente para secretar muito LH e FSH 
 
 
 
O QUE DETERMINA A ADRENARCA? 
A mesma coisa, só que pelos CRH 
 
De um lado a secreção do GNRH que vai dar origem a 
gonadarca. CRH vai dar origem a adrenarca. 
Quando é criança tem uma inibição do SNC que a 
pulsabilidade desses tem uma frequência muito baixa. Na 
puberdade não tem mais essa inibição, GNRH começa a 
pulsar, pulsar ate ir na hipófise para a liberação das 
gonadotrofinas, vai estimular os testículos e ovários a 
produzirem muitos esteroides sexuais. 
Quando acaba a inibição do SNC, o CRH também começa a 
pulsar no hipotálamo de maneira intensa, estimulando a 
hipófise a produzir ACTH que vai estimular a adrenal a 
produzir hormônios sexuais. 
A puberdade começa na gonadarca e adrenarca pela 
liberação hipotalamica de CRH e GNRH. 
 GONADARCA 
Por volta dos 12 anos a pulsabilidade do GNRH começa a 
mudar, estimulando os gonadotrofos a produzir LH e FSH 
que vai nas gonadas estimular a producao de esteroides 
sexuais. 
 
No sexo feminino exclusivamente faz a ovulação. 
A menarca ocorre dos 12 aos 14 anos, no primeiro ano que 
ela ovula ela não consegue engravidar, precisa matura mais 
esses óvulos. Mas o crescimento linear acelera muito pelos 
esteoides sexuais. 
 
ADRENARCA 
CRH em alta pulsabildiade vai estimular adenohipofise a 
secretar ACTH que vai estimular o córtex da suprarrenal 
que vai estimular a produção do cortisol, DHEA, DHEA-S 
(esteroide sexual da suprarrenal), isso também vai ajudar 
ao desenvolvimento de caracteres sexuais secundários, 
pilificação, altera o timbre da voz, acelera crescimento 
linear e fechamento de epifise. 
 
Criança que teve tuberculose que destruiu suprarrenal = 
não vai ter crescimento linear por não ter o DHEA. 
É muito comum ter espinha na puberdade pois o DHEA 
estimula glândula sebácea 
Dura dos 13 aos 15 anos, podendo ir ate os 18. 
Quando as espinhas passam dessa idade = mais 
comumente espinhas acontecem por conta de alimentação 
ruim e sensibilidade do receptor, DHT é o mais importante 
para espinha, é uma coisa bem genética e ambiental. 
Conversão da testosterona em DHT. 
Quando a pessoa toma estrógeno a conversão de 
estrógeno em DHT é menor (toda vez que da estrogênio a 
pessoa ela diminui LH que é importante para a formação de 
testosterona, inibindo a conversão em DHT) 
SENESCENCIA E RESERVA DE ENERGIA 
Climatério e menopausa são coisas diferentes. 
Climatério é uma transição do período reprodutivo para 
não reprodutivo. Climatério é um período e menopausa é o 
momento da ULTIMA menstruação. 
Climatério é o período. 
 
 
Os ovulos que a mulher produz ao longo da vida já estão lá 
e vão sendo utilizados a cada ciclo; quando a reserva acaba, 
acaba a produção de estrógeno que era feita pelos 
foliculos. 
O corpo luteo e corpo albicans produzem progesterona. 
Quando morrem os últimos folículos, o ovário entra em 
falência e as concentrações dos hormônios estrógeno e 
progesterona caem irreversivelmente. 
O ovário esta cheio de folículos, essas células germinativas 
estão presentes desde o nascimento, tem uma reserva 
contada que é usada todo o mês após a menarca dela. 
A mulher tem estrógeno e progesterona ate a duração dos 
folículos, e ai ela entra em uma fase que é o climatério. 
 
Em um momento cai vertiginosamente os hormônios 
estrógeno e progesterona e ai a mulher entra no 
climatério. 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
• Perda da capacidade reprodutiva (irregularidade 
menstrual) 
• Diminuição da lubrificação vaginal 
• Atrofia vaginal 
• Ondas de calor com palpitações (fogachos) 
Estrógeno é vasoativo 
• Alterações psicológicas, depressão, ansiedade, 
irritabilidade e variações de humor = estrógeno 
é importante para a liberação de 
neurotransmissores a níveis hipotalâmicos 
• Alterações cognitivas, memoria alterada 
• Avanço de osteopenia e osteoporose 
 
Ovário entra em falencia, não produz mais estrogeno 
e progesterona e o FB- deixa de existir (na 
adenohipófise), produção aumentada de LH e FSH, 
 
 
LH e FSH em niveis normais = estrogeno e 
progesterona fazendo FB- 
Agora se o LH e FSH estão altos quer dizer que a 
mulher esta entrando no climatério e a menopausa 
vai chegar a qualquer momento. 
O LH e FSH tem uma constancia maior e o estrogeno e 
progesterona não tem essa uniformização, eles 
vairam muito durante o mês da mulher. Por isso, 
colher LH e FSH 
 
 
Ver se a mulher tem atrofia vaginal, ver como esta a 
lubrificação dela. Se o LH e FSH estão altos isso fala a 
favor da mulher estar entrando no climatério. 
A menopausa não da para diagnosticar, é 
posteriormente só. Mulher menstruou = depois de 12 
meses de interrupção (a posteriori) que vou dizer que 
al fez sua menopausa. 
 
TRATAMENTO 
SINTOMÁTICOS 
• Fitoterápicos 
• Analgésicos 
• Antidepressivos 
• Alimentação 
• Atividade física 
 
REPOSIÇÃO HORMONAL 
Nem sempre tem que fazer pois as vezes a pessoa não 
tem sintoma grave, vai muito bem pelo climatério 
sem ter sintoma grave. Observamos de uns 20 anos 
para ca que o risco de câncer para mulheres que tem 
predisposição o risco é grande, principalmente câncer 
de mama e endométrio. 
 
E O SEXO MASCULINO? 
O homem não tem isso, pois a queda de hormônio 
sexual masculino é lenta, o homem não perde a 
capacidade reprodutiva. O nome andropausa não 
existe. O que temos é uma diminuição da força 
muscular, diminuição da libido. 
O homem tem um hipogonadismo fisiológico, 
funcional. Vai perdendo a força muscular, mas não 
perde a capacidade reprodutiva ate o final da vida 
dele. 
O homem vai reduzir a testosterona dele, mas ele 
pode ter filhos. 
Enquanto a menopausa faz perder a capacidade 
reprodutiva. 
 
HIPOGONADISMO FISIOLÓGICO(FUNCIONAL) 
 
Há uma perda da testosterona pela idade. 
Quanto mais alta a testosterona mais ele se arrisca, 
mais ele é agressivo. 
O jovem esta muito mais sujeito a morte violenta por 
conta da testosterona dele. 
A partir do primeiro filho, naturalmente a 
testosterona dele vai cair 30%, ao cair a testosterona 
ele começa a ter um cuidado com a cria maior 
(agressividade diminui, com a mulher e com a filha 
também, isso é uma adaptação fisiológica) = a 
testosterona do homem cai. 
Quando tem um filho cai muito mais rápido. 
Cai só no primeiro filho. 
 
SINAIS E SINTOMAS ESPECÍFICOS 
• Diminuicao da libido 
• Diminui Sensacao de vitalidade 
• Diminuicai Massa muscular 
• Diminui densidade ossea 
• Disfuncao eretil 
• Depressao 
• Massa fordurosa aumenta 
 
TESTICULO 
É cheio de tubulos seminifieros = esta cheio de células 
gemrinativas que vão virar espermatozoides 
 
Tem as células de seroli que dao sustentacao, 
alimentacao, nutricao ao espermatozoide, ajuda ele a 
ficar vivo e ser ejaculado. 
Mas fora do tubulo seminifero existe um TC e tem as 
células de LEYDIG = estas é que produzem a 
testosterona!! 
E tanto a célula de sertoli e produtoras de 
testosterona são estimuladas pelas gonadotropinas, 
LH E FSH. 
 
Quando o FHS se encaixa na sertoli ele ajuda a dar 
nutricao, sustentacao ao espermatozoide. 
Quando o LH se enciaxa na célula de LEYDIG ele vai 
produzir testosterona 
 
TUDO COMEÇA NO HIPOTALAMO NA PRODUCAO DE 
GNRH 
 
Vai ate a adenohipofise produzir LH e FSH, as 
gonadotrofinas que vão ate o testiculo = FSH estimula 
dentro do tubulo seminifero a célula de sertoli e o LH 
no TC as células de LEYDIG. 
As células de seroli estimuladas vão dar sustenatcao, 
apoio, nutricao ao espermatozoide. E as células de 
leydig producao de testosterona. 
Toda vez que a célula de sertoli é estimulada produz 
INIBINA B e a célula de leydig testosterona = FB- na 
adenohipofise. 
Inibina sibe na hipofise fazendo inibição do FSH; 
testosterona inibindo LH = FB- 
 
HIPOGONADISMO MASCULINO FUNCIONAL 
MANIFESTACAO CLINICA 
• Ganho de peso 
• Diminuicao de energia e libido 
• Disfuncao eretil 
• Atrofia de testiculos 
• Diminuicao de pelos faciais e corporais 
• Rgas finas nos cantos da boca e dos olhos, pele 
mais seca = fascieas hipognática 
• Escasses de pelo 
• Rugas ao redor dos olhos e da boca 
 
AVALIAÇAO DIAGNÓSTICA 
HISTÓRIA 
• Época da descida testicular (se a criança demora 
muito para tirar do abdome = doença por perda 
testicular, pois as condicoes de temperatura são 
diferentes no abdome) 
• Desenvolvimento puberal (ex: aos 17 anos ainda 
não tinha pelo no corpo, deve ter uma doença 
que provoca isso nele) 
• Frequencia ao barbear 
• Modificação da pilifcação corporal 
• Doenças sistemicas presentes ou prévias 
 
HISTÓRIA SEXUAL COMPLETA 
• Mudança na libido 
• Funcoes erétil e ejaculatória 
• Atividade sexual e masturbação 
• Fertilidade 
 
 
Distribuição de pelos pubianos, corporais, rigas faciais. 
Avaliar a mama do homem: ginecomastia, galactorreia 
= provavel que tenha um tumor produzot de 
prolactina. 
Prolactina alta faz cair LH e FSH e se cai = não vai 
conseguir estimular célula de LEYDIG A PRODUZIR 
TESTOSTERONA. 
Tem vários tipos de doença que podem levar a 
testosterona baixa. 
 
O exame fisico tem que examinar a região genital 
Olhar o tamanho do pênis tracionado, massas 
intratesticulares, consistencia e medida do tamanho 
testicular (osquidometro de prader = serve para dar 
uma dimensao do tamamho normal de acordo com a 
idade) 
 
 
Testiculo atrofiado chama a atenção. 
 
Avaliação laboratorial 
 
A testosterona tem uma dificuldade técnica de ser 
colhida, é carregada por proteínas (SHBG - varia muito 
e na mulher mais ainda), anticorpos que destroem 
testosterina, é uma molécula pequena, necessário 
repedidas medições. 
Na mulher é difícil colher. 
Coleta sempre pela manha = secreção maior 
 
DIAGNOSTICO DA DOENÇA = duas medidas de 
testosterona baixa (< 300 ng/dL) e pelo menos um 
sinal ou sintoma característico 
 
TRATAMENTO 
Objetivo: restaurar e manter a função sexual e 
caracteres sexuais secundários *perdeu musculo, 
perdeu pelo e vamos restaurar, ainda esta com a 
fáscia hipogonádica. 
• Tratamento que usa na pele 
• Injetável 
• Via oral 
 
RISCOS 
• Retenção de líquidos 
• Ginecomastia (toma tanta testosterona e vira 
estrógeno) 
• Acne/pele oleosa (a testosterona aumenta a 
produção das glândulas sebáceas e por isso 
acne) 
• Aumento o hematócrito do paciente = 
policitemia (sangue fica muito viscoso, coração 
não consegue bombear o sangue grosso) 
• Diminuição do HDL = mais susceptível ao infarto 
• Apnéia do sono 
• Doenças prostáticas (dificuldade de urinar) 
• Tumor hepático 
Na mulher pode acontecer tudo isso, fora o aumento 
do clitóris e pilificação, ou seja, não repor 
testosterona na mulher. 
CICLOS REPRODUTORES 
FEMININO 
Quando falamos do ciclo feminino/masculino estaremos 
falando de ações hormonais. 
Trabalharemos com 3 glândulas: hipotálamo > hipófise > 
ovário 
HIPOTÁLAMO: vai secretar GNRH 
HIPÓFISE: vai liberar as gonadotrofinas, hormônios 
específicos que vão atuar sobre as gônadas. Esses 
hormônios são LH, FSH 
FSH: hormônio folículo estimulante 
LH: hormônio luteinizante 
 
A mulher vai ter uma dupla função, além da produção e 
liberação dos gametas (ovócitos), a mulher tem a função do 
desenvolvimento embrionário após a fecundação. 
Fenômenos acontecendo no ovário e no útero. 
 CICLO OVARIANO 
 A mulher durante o período embrionário dela, forma as 
ovogonias que são as células gaméticas e quando a mulher 
nasce, já tem formados os ovócitos. Conforme a mulher 
chega na fase da menarca, a mulher tem a perda desses 
ovócitos. 
Quando a mulher esta formando suas ovogonias ela tem 
cerca de 7 milhões de ovócitos. Quando chegamos na fase 
da puberdade temos em torno de 3.500 ovócitos, já 
perdemos um monte de ovócito. 
A cada ciclo menstrual vamos perdendo ainda mais. 
A mulher não produz novos ovócitos, ela só perde, desde a 
fase do nascimento só perde. 
Esses ovócitos estão semi prontos nos ovários. Esse 
hormônio FSH não vai atuar sobre o ovócito pois o ovócito 
já esta pronto; ele vai atuar sobre o que chamamos de 
folículo. 
O que é um folículo? 
Conjunto de células (células foliculares) que vão estar ao 
redor dos ovócitos. 
Os ovócitos já estão no ovário. O que nós temos em volta 
dos ovócitos são células foliculares. 
 
Essa bolinha no meio do folículo é o ovócito. 
O FSH atua nessas células foliculares. 
A função das células foliculares é dar uma nutrição 
adequada ao ovócito. São células epiteliais, vai dar um 
revestimento, dão proteção e sustentação ao ovócito. Mas 
ao mesmo tempo, células epiteliais tem capacidades de 
secreção e sempre estão associadas a TC, temos vasos 
sanguíneos ao redor desses folículos. 
As células foliculares vão garantir uma nutrição adequada 
do ovócito. 
Desde o momento em que você mulher nasceu você já tem 
seus ovócitos e suas células foliculares. Todas as mulheres 
já nascem dessa forma. 
Quando a mulher chega na fase da puberdade e esse eixo 
hormonal é ativado; o hipotálamo começa a secretar GNRH 
> começa a atuar na adenohipófise que vai secretar FSH. 
 O que o FSH faz? 
Estimula essas células foliculares a entrarem em um 
processo de mitose. 
 
 
Antes da puberdade observamos um ovócito rodeado por 
células foliculares e as próprias células do ovário. 
A partir do momento em que eu tenho a secreção de FSH 
as células foliculares começa a aumentar em quantidade, 
que antes eram uma única camada ao redor do ovócito, 
agora proliferam, aumentam em quantidade, agora tenho 
várias camadas, inclusive mudam até a morfologia. 
Inicialmente tínhamos uma única camada de células 
foliculares pavimentosas, agora além de aumentar em 
quantidade elas aumentam em tamanho, se tornam em 
células cúbicas. 
Quando falamos que o FSH é um hormônio estimulante do 
folículo é nessa ideia, de fazer com que as células 
foliculares aumentemem quantidade, ou seja, mitose, e 
alteram sua morfologia. Mas observe que o ovócito 
continua aqui dentro do mesmo jeito. 
 
 
Depois dessa fase de mitose, começamos observar que o 
FSH além de estimular a mitose, ele também vai estimular a 
diferenciação dessas células foliculares (como falamos, 
célula epitelial é célula de revestimento mas também tem 
capacidade de secreção). 
 
As células foliculares começam a se diferenciar em dois 
grupos: um grupo de células foliculares que chamaremos 
de teca interna e outro grupo que chamaremos de teca 
externa. 
Essas células da teca vão secretar hormônios esteroides. No 
caso teremos um grupo de células que vão secretar 
hormônios femininos (estrógeno) e um outro grupo de 
células que vão secretar hormônios masculinos 
(testosterona). 
A nossa teca interna, a camada de células foliculares mais 
internas serão responsáveis pela secreção de estrógeno e a 
teca externa secreção de testosterona. 
Essa testosterona vai ter efeito secundário, não vai ter 
efeito no ciclo ovariano, vão atuar por exemplo lá no útero. 
 FSH e LH começam a ser liberados, a produção de LH se 
mantém estável mas começamos a observar uma oscilação 
no FSH que é o que estamos discutindo. Quando falamos da 
ação do FSH ele está estimulando folículos: VÁRIOS 
FOLÍCULOS, lembrando que cada grupo de células 
foliculares esta rodeando um ovócito. O FSH atua do 
desenvolvimento de vários ovócitos. 
A mulher já não tem uma renovação de ovócitos, é aquilo 
que ela tem e o dia que acabar acabou. Mas já que eu não 
tenho a renovação de ovócitos não é interessante perder 
vários a cada mês se não a mulher ficaria infértil 
rapidamente. Se eu continuar com o meu FSH alto como no 
comecinho do gráfico vou estimular vários folículos e 
portanto já vou ter vários ovócitos teoricamente prontos. 
Observando: tenho FSH em uma constante enquanto esta 
acontecendo a mitose e diferenciação desses folículos e 
derrepente eu tenho uma queda de FSH, quem esta 
gerando essa queda de FSH é um hormônio chamado de 
inibina. 
FSH atuando no ovário > gerando crescimento e 
diferenciação dos folículos, maturando os folículos > esses 
folículos vão começar a secretar estrógeno e inibina!! 
Os grupos principais de células dessa diferenciação são a 
teca interna e externa, mas não são os únicos, temos outro 
grupo de células que vão secretar inibina = ELA INIBE = é o 
primeiro FB-, a inibina vai inibir a secreção de FSH. 
Por isso que no gráfico vimos que o FSH tem uma queda 
inicial. 
A partir do momento que eu secreto inibina eu diminuo a 
produção do FSH e a vantagem disso é que eu não vou 
preparar vários ovócitos para serem fecundados, vou 
prepara UM!! No máximo dois. 
No ultrassom de uma mulher nessa fase observamos alguns 
cistos, é comum mulheres terem cistos que são vários 
folículos desenvolvidos. 
Desses folículos todos que o FSH estimulou, apenas 1, no 
máximo 2 vão terminar essa fase de desenvolvimento. Os 
outros não vão por causa da ação da inibina. 
Ao mesmo tempo que isso está acontecendo, as nossas 
células da teca estão produzindo estrógeno, fazendo a 
função dela. Independente de eu ter vários folículos em 
processo de maturação ou menos, eu tenho células teca 
formadas e elas vão secretar estrógeno. Ai entra o primeiro 
FB+, a partir do momento que as células da teca produzem 
estrógeno, o estrógeno vai cai na circulação e ele vai fazer 
um FB+ estimulando o hipotálamo a secretar mais GNRG 
que vai estimular a adenohipófise a secretar LH e FSH. 
O FSH vai estimular o crescimento e diferenciação dos 
folículos, de repente a gente observa uma queda do FSH e 
ela corresponde ao aumento de inibina só que a gente não 
pode esquecer que as células teca estão produzindo 
estrógeno, o pico de estrógeno vai fazer o FB+, quanto mais 
estrógeno mais estimulação ao hipotálamo e o hipotálamo 
vai estimular a nossa adenohipófise. Quanto mais 
estrógeno maior os picos hormonais na adenohipófise. 
O FHS ainda esta sob estimulo da inibina, enquanto que o 
estrógeno esta estimulando o aumento da secreção a 
inibina esta fazendo controle, ela vai inibir apenas FSH. 
O pico de LH mediante a esse FB+ vai gerar a segunda fase 
do nosso ciclo ovariano que é a ovulação. O LH é o 
hormônio luteinizante, ele vai romper esses folículos. O LH 
vai estimular algumas enzimas chamadas 
metaloproteinases, essas vão fazer uma degradação de 
MEC, temos MEC em todos os tecidos, inclusive nos 
folículos. Essas enzimas vão degradar essa matriz e por isso 
que o folículo rompe. 
Com o rompimento desse folículo consigo liberar 
aquele ovócito que esta preso no folículo, então por 
isso ovulação. A mulher ovula, libera esse ovócito. 
O ovário não está diretamente associado a tuba 
uterina, temos um espaço entre o ovário e as fimbrias 
da tuba uterina. 
O LH vai gerar movimento dessas fimbrias. Durante o 
processo de ovulação outra ação hormonal do LH é 
movimentação dessas fimbriar para captar esse 
ovócito que está sendo liberado. 
Ovócito se encontrar espermatozoide na tuba uterina 
= fecundação; caso contrário a mulher acaba 
excretando. 
As células foliculares que ficaram no ovário sem o 
ovócito vão sofrer uma nova diferenciação e a partir 
de agora vamos chamar de corpo lúteo! Por isso 
hormônio luteinizante, pois a partir do pico de LH 
aquele folículo passa a ter uma outra morfologia, 
passa a ser corpo lúteo. Elas vão começar a armazenar 
lipídeo internamente, por isso essa cor mais 
amarelada e elas vão começar a produzir 
progesterona. 
A partir do momento que acontece a ovulação e o 
desenvolvimento do corpo lúteo a gente tem um 
crescimento, um pico de progesterona. 
A progesterona vai ter uma função importantíssima 
no útero. 
Os níveis de progesterona vão se manter durante um 
tempo e caso não haja fecundação, esse lipídeo que 
elas armazenaram vai ser uma reserva nutricional que 
em algum momento acaba e as células foliculares 
começam a morrer e o nível de progesterona diminui. 
Caso haja fecundação: o embrião vai produzir um 
hormônio chamado beta HCG, esse é o hormônio que 
é identificado no teste de gravidez, quem produz esse 
hormônio é o embrião. Se houve a fecundação o 
embrião começa a produzir esse hormônio HCG, este 
hormônio vai manter os níveis de progesterona altos. 
A partir do momento em que houve a fecundação a 
produção de progesterona não depende mais do 
corpo lúteo e sim do hormônio beta HCG que vai 
manter essa progesterona alta durante os 4 meses 
iniciais de gestação, o restante depois é a placenta 
(progesterona alta por estimulo placentário, não mais 
de HCG). 
No gráfico observa-se que não houve fecundação, por 
isso a queda na progesterona. 
 
 
RETOMANDO O CICLO OVARIANO: 
 
 
 
 
Tudo isso acontecendo no ovário. 
CICLO UTERINO 
 
O primeiro dia da menstruação é o dia 1 do ciclo uterino. 
Mas na realidade pode entender que o ciclo uterino 
começa em outra fase, mas é mais fácil para a paciente 
entender o que esta acontecendo no corpo dela a partir 
daquilo que ela está vendo. 
Fase uterina é a fase menstrual. 
Pensando no nosso ciclo uterino, vamos começar com a 
primeira fase com a menstruação. 
A partir do momento que eu estimulei o folículo ovariano 
começa a secreção de estrógeno, o estrógeno vai fazer um 
crescimento do endométrio no útero. 
O endométrio é tecido epitelial associado a TC, quando 
falamos de crescimento/espessamento do endométrio é 
um aumento na camada epitelial, as células de 
revestimento interno começam a aumentar em tamanho, 
mas ao mesmo tempo, como eu tenho TC associado eu 
tenho um aumento da vascularização da região. 
O estrógeno vai estimular as células epiteliais do 
endométrio a proliferarem, ou seja, mitose, e o TC também 
aumenta = aumento da vascularização. 
Isso é importante pois a partir do momento que eu tive a 
fecundação vou precisar oferecer para esse embrião todo o 
suprimento nutricional possível para que ele possa se 
desenvolver, por isso o aumento da vascularização. 
Mas porque aumento dascélulas epiteliais? Essas vão 
ajudar na adesão do embrião e ao mesmo tempo esse 
epitélio que esta aumentando de tamanho vai formar 
algumas glândulas que vão fornecer também alguns 
nutrientes extras também, auxiliando na nutrição desse 
embrião. 
A função do estrógeno é gerar espessamento endometrial. 
A função da progesterona é manter esse endométrio 
espessado e ao mesmo tempo secretório. 
A nossa progesterona vai fazer com que esse endométrio se 
mantenha espesso, bem vascularizado e as glândulas 
atuantes. Por isso que eu preciso manter a progesterona 
alta ao longo da gravidez. 
Caso não haja fecundação a progesterona diminui, a fase da 
menstruação é a fase em que estrógeno e progesterona 
estão mais baixos. 
Pensando em ciclo uterino, a fase da menstruação, que é a 
primeira fase, eu tenho estrógeno e progesterona nos 
níveis mais baixos. 
Menstruação é o descamação desse endométrio por conta 
do estrógeno e progesterona baixo. Essa descamação que 
acontece é um processo de necrose, com a diminuição da 
progesterona os vasos do endométrio diminuem de calibre 
e algum deles ainda morrem. 
A menstruação é falta de nutriente no endométrio por 
diminuição de estrógeno e progesterona. 
A diminuição de estrógeno e progesterona retoma nosso FB 
hormonal, faz com que o hipotálamo volte a secretar 
GNRH. Ai começamos a observar o estrógeno aumentando 
aos poucos, conforme ele vai aumentando aos poucos, 
novamente o endométrio vai sendo espessado. O 
estrógeno vai aumentando aos poucos porque o nosso 
GNRH esta estimulando FSH, FSH estimula folículo e o 
folículo produz estrógeno. 
ESPERMATOGENESE 
DIFERENTE DAS MULHERES, OS HOMENS TEM APENAS 
UMA FUNÇÃO: PRODUÇÃO DE GAMETAS 
Espermatogênese: formar os espermatozoides 
Espermiogenese: é tornar esses espermatozoides viáveis 
Local de produção dos espermatozoides: testículo 
O testículo vau ter uma dupla função: formação dos 
gametas e uma segunda função endócrina. Testículo 
também vai maturar gametas, produzir hormônios. 
O testículo é formado por canais, é como se ele fosse 
formado por um monte de canais que vamos chamar de 
túbulos 
 
Esses túbulos vamos chamar de túbulos seminíferos. O 
desenvolvimento do espermatozoide vai acontecer nesses 
túbulos seminíferos. 
Entre os túbulos seminíferos nós temos septos testiculares 
que também são formados por células, as células que vão 
formar esses septos vão ter a função hormonal. 
A função gametogenica vai acontecer nos tubulos 
eminiferos, enquanto que a funcao hormonal vai acontecer 
nas células que estão formando a região de septo. 
 
Túbulos seminíferos: 
 
Ao longo da parede do túbulo seminífero acontece a 
gametogênese, na luz já é liberado o espermatozoide 
pronto. 
Na borda do túbulo seminífero temos as células em 
desenvolvimento e quando chega na luz o 
espermatozoide esta pronto e liberado. 
Por outro lado, tenho aquela região entre os túbulos 
seminíferos, os septos, e também é formado por 
células. Essas células que estão entre os túbulos 
seminíferos serão as células responsáveis pela síntese 
e secreção de hormônios. 
 
Septo: 
 
 
Células de leydig 
 
As principais células que vamos trabalhar: 
© Células germinativas (espermatogonias) 
© Células de sertoli (sustentação) 
© Células de leydig (intersticiais) 
Diferente da mulher que já nasce com seus ovócitos 
prontos, o homem não. O homem até forma o que 
chamamos de espermatogonias, na fase embrionária, só 
que quando o homem nasce essas espermatogonias ficam 
quiescentes, ficam em um estágio de baixíssimo 
metabolismo. 
Quando o homem chega na fase da puberdade essas 
espermatogonias começam a se desenvolver. 
Esse desenvolvimento difere também das mulheres. Lá nas 
mulheres a gente viu que os ovócitos se mantem e o que 
vai mudar é em relação as células foliculares. Aqui no 
homem não, ele vai formar novas espermatogonias e vai 
maturar espermatogonias a vida toda. 
A cada ciclo masculino, novas espermatogonias surgem e se 
desenvolvem. 
ESPERMATOGONIAS 
 
Desde a parte mais interna do túbulo seminífero até a luz, 
vou tendo uma alteração da morfologia das células. 
Na parte mais externa do túbulo seminifero vemos as 
células germinativas que vamos chamar de 
espermatogonias. As espermatogonias vão se manter na 
parte mais externa do túbulo seminífero e a partir daqui 
vou tendo a formação dos espermatócitos primários, 
secundários até que haja realmente a formação do 
espermatozoide pronto. 
No meio dessas células germinaivas encontro a célula de 
sertóli que é uma célula bem maior e ela vai ter alguns 
braços que vão envolver as células germinativas. 
 
 
 
Esse rosa mais escuro é o núcleo da célula de sertóli. Elas 
abraçam as espermatogonias, os erpermatócitos em todo o 
seu desenvolvimento até a liberação como 
espermatozoide. 
A célula de Sertóli tem uma função de proteção. Essas 
espermatogonias estarão não somente em 
desenvolvimento morfológico mas em material genético 
também. 
Essa proteção oferecida pela célula de sertóli nós vamos 
chamar de barreira hematotesticular. 
As células de sertóli vão fazer essa seleção de nutrientes 
que vão chegar até as células germinativas, ao mesmo 
tempo essa célula de sertoli vão barrar algumas substancias 
que podem ser prejudiciais para esse processo que esta 
acontecendo no material genético. 
Forma uma proteção contra o próprio corpo, essas células 
germinativas conforme vão se desenvolvendo e sendo 
liberadas passam a ser reconhecidas pelo corpo do homem 
como uma célula estranha. 
Essa barreira hemaotesticular que elas vão fazer vão 
proteger esses espermatozoides na fase de 
desenvolvimento contra ação imunológica. 
 
A espermatogênese vau ser dividida em fases 
 
 
Na primeira fase temos um testículo com alguns túbulos 
seminíferos que possuem espertagonias, essas 
espermatogonias serao o que chamamos de células tronco. 
Essas espermatogonias vão entrar em um processo de 
mitose, tenho uma célula inicial, ela vai sofrer mitose, 
formando células filhas exatamente iguais a elas, só que 
essas células extamanete iguais vão ter destinos diferentes: 
parte dessas espermatogonias filhas vão formar o que 
chamamos de espermatogonias do tipo A e parte delas 
espermatogonias do tipo B. 
 
A diferença é que as espermatogonias do tipo A 
continuarao como espermatogonias, é uma renovação 
celular de espermatogonias que é o que não acontece com 
a mulher, a mulher já nasce com os ovócitos prontos e a 
partir dai só matura e perde. O homem não, vai formar 
espermatozoides a cada ciclo - para isso eu tenho que 
manter as células capazes de fazwer isso, essa é a ideia de 
renovação celular, as espermatogonias do tipo A são células 
capazes de formar espermatogonias que estão se alto 
renovando. 
As espermatogonias do tipo B são as células que vão formar 
os espermatozoides futuramente. 
As do tipo B vão continuar o processo de diferenciação e 
desenvolvimento. 
As espermatogonias do tipo B por ação hormonal vão 
sofrer mitoses. Essas mitoses que vão acontecer nesse 
PRIMEIRO MOMENTO vai corresponder a fase 
ESPERMATOGONICA. 
Células do tipo B sofrem mitose para originar várias células 
diploides, 2n 
Se eu pegar uma célula 2n e juntar com o ovócito formo 
uma monstruosidade, então preciso que essas 
espermatogonias sofram o processo de meiose para elas se 
tornarem N, ou seja, haploides. A partir do momento que 
eu tenho as mitoses completas, inicio as fases de meiose. 
As células que temos como resultado da mitose formam 
espermatócitos primários que vão passar pela meiose I 
formando espermatócitos secundários e esses sofrem a 
segunda divisão meiótica e o resultado da segunda divisão 
meiótica são as espermátides. 
Repetindo, o resultado da fase mitótica, ou seja, das 
espermatogonias, são espermatócitos primários > meiose I 
> espermatócitos secundários > meiose II > espermátides. 
Essa fase de meiose I e meiose II corresponde a segunda 
fase do ciclo reprodutivo masculino que é a fase 
espermatocítica. 
Essas espermátidesé como se fosse um inicio do 
espermatozoide, mas não é um espermatozoide pronto 
ainda. Ai entramos na terceira fase que é a fase da 
espermiogense ou espermatidica que é pegar essas 
espermátides e torná-las espermatozoides maduros, 
prontos para serem liberados. 
ESPERMATOZOIDES 
 
 
Tem como função a fecundação, mas para isso ele tem que 
entrar no corpo da mulher e encontrar o ovócito que esta 
na tuba uterina 
ESPERMIOGENESE 
 
Espermátide temos ribossomos associados a complexo de 
golgi se fundem e ali eu começo a síntese de algumas 
proteínas que outras células do homem não produzem e 
essa tem função de ação enzimática para atravessar as 
camadas mais superficiais do ovócito e conseguir atingir o 
núcleo. 
Essas enzimas vão se acumular na região mais periférica do 
espermatozoide formando o que chamamos de vesícula 
acrossomica. 
Tenho um aumento no numero de mitocôndrias, essas 
começam a aumentar de tamanho e começam a se 
organizar na região oposta da vesícula acrossomica. 
O nucleo se mantém, é onde esta o MG, o núcleo que antes 
era redondo, começa a ficar alongado. A quantidade de 
citoplasma que temos na nossa espermátide é grande, mas 
para termos uma função mais hidrodinâmica, esse 
espermatozoide conseguir nadar melhor ele tem que ter o 
menor peso possível, assim o excesso de citoplasma é 
eliminado e no espermatozoide fica o mínimo possível para 
a sobrevivência das organelas, esse corpo residual é 
excesso de citoplasma que foi eliminado. 
Ao mesmo tempo, microtubulos começam o 
desenvolvimento flagelo. 
O espermatozoide pronto é feito por flagelo, que são MT; o 
que vai dar energia para esse flagelo se movimentar é a 
peça intermediária e nela temos mitocôndrias e na cabeça 
temos o núcleo e o acrossoma com as proteínas 
enzimáticas. 
Agora o espermatozoide é liberado para a luz do tubulo 
seminífero e é conduzido para o epididimo. A partir do 
momento que ele é conduzido para o epididimo ele fica 
aguardando um tempo até que haja a ejaculação. 
HORMÔNIOS 
HIPOTÁLAMO PRODUZ GNRH > estimula adenohipófise a 
produzir LH e FSH 
FSH vai estimular as mitoses e meioses das células 
germinativas, principalmente mitoses, ou seja, primeira 
fase do ciclo masculino. Também vai estimular a 
manutenção das células de sertóli. Célula de sertóli vai 
produzir a inibina que vai inibir FSH momentaneamente. 
LH vai ter duas funções: vai atuar nas células que estão do 
lado de fora do tubulo seminifero, células de LEYDIG que 
vão produzir testosterona. Tanto a testosterona quanto o 
LH vão atuar sobre a segunda e terceira fase do ciclo 
masculino, fase de meioses. A testosterona produzida pelas 
células de leydig estimula a espermiogenese que é a 
terceira fase. 
 
FATORES HORMONAIS NA GRAVIDEZ 
O foco é falar de hormônios. 
AÇÃO HORMONAL NA GESTAÇÃO 
Quando falamos de ação hormonal na gestação precisamos 
falar de placenta, porque a placenta tem um papel 
importantíssimo durante a gestação que é a produção de 
alguns hormônios com a função de manter o 
desenvolvimento do embrião e também são responsáveis 
por causar algumas alterações no corpo materno para que 
permita todo o desenvolvimento do embrião. 
PLACENTA é constituída por 3 membranas 
extraembrionárias, a primeira delas é o saco vitelino, essa 
estrutura no inicio do desenvolvimento embrionário é 
responsável pela nutrição do embrião, só que o saco 
vitelineo passa a perder essa capacidade no momento que 
a placenta começa a se desenvolver, pois é a placenta que 
tem essa capacidade de prover nutrientes para o embrião. 
No inicio é o saco vitelineo e depois é a placenta. 
O cório é uma outra membrana que constitui a placenta e 
nosso foco hoje é sobre essa estrutura, porque ele é a parte 
da placenta que é responsável pela produção hormonal, 
durante o desenvolvimento do cório eu tenho aumento 
progressivo da produção de hormônios. 
E o âmnio é uma outra membrana que constitui a placenta 
que é responsável pela produção do liquido amniótico. 
 
HCG 
Quando falamos de principais hormônios a placenta vai 
produzir: 
• Gonadotropina corionica (HCG) 
• Relaxina 
• Somatomamotropina corionica (HCS) ou hormônio 
lactogenio placentário 
• Hormônio liberador de corticotropina 
É através da dosagem do HCG que a mulher descobre se 
está grávida ou não. É um hormônio produzido pela 
placenta logo após os primeiros dias de fecundação. Por 
isso, depois de 5, 6 dias da fecundação do óvulo já tenho o 
aumento da concentração desse hormônio. Quem produz 
esse hormônio são as células trofoblásticas que são as 
células que vão dar origem ao cório da placenta. 
O HCG é um hormônio produzido logo no inicio da 
gestação, depois de uns 5, 6 dias da fecundação. O principal 
papel desse hormônio é manter o corpo lúteo no ovário. 
CORPO LÚTEO: durante o ciclo menstrual a mulher produz 
o que chamamos de folículo primário, estrutura 
responsável por envolver o ovóvito que é a célula 
responsável por dar origem ao óvulo. Durante o ciclo 
menstrual esse folículo primário e o óvocito vão se 
desenvolvendo até formar o folículo maduro e o ovócito 
secundário. No período da ovulação esse ovócito 
secundário sai do ovário da mulher indo para as trompas 
uterinas e o folículo que foi rompido gera uma outra 
estrutura chamada corpo lúteo. O corpo lúteo quando não 
ocorre a fecundação do óvulo ele gera um outro corpo 
chamado corpo albicans. Esse corpo lúteo é degenerado 
formando o que chamamos de corpo albicans, toda vez que 
eu não tenho a fecundação do óvulo aquele corpo lúteo é 
degenerado. Só que quando ocorre a fecundação, começo 
a proliferação das células que chamei de células 
trofoblastica, são as células trofoblásticas que são as 
responsáveis pela produção do HCG. Quando eu tenho a 
proliferação dessas células eu tenho o aumento da 
produção do HCG, que é responsável por impedir a 
degeneração do corpo lúteo. 
A mulher ovula, libera o óvulo nas trompas uterinas, e 
quando ele é fecundado formando o zigoto, através da 
divisão celular eu tenho o aumento da quantidade de 
células trofoblasticas. São essas células que são 
responsaveis pela produção do HCG. O HCG consegue se 
ligar em receptores de LH. O HCG é responsável por 
estimular através do corpo lúteo a produção de 
progesterona e estrogênios. Além de estimular a 
permanência do corpo lúteo no ovário, o HCG é 
responsável por estimular a produção hormonal pelo corpo 
lúteo. 
Os hormônios produzidos pelo corpo lúteo: progesterona, 
estrogênios e relaxina. 
Além disso, o HCG a partir do primeiro trimestre tem a 
função de estimular a testosterona pelo testículo em fetos 
masculinos. 
A produção de HCG já ocorre nos primeiros 5 dias após a 
fecundação do ovulo. Ela tem o seu pico de concentração 
quando eu tenho o desenvolvimento da placenta que é a 
após a décima semana de gestação. 
 
O HCG é inicialmente produzido pelo corpo lúteo e depois 
ele passa a ser produzido pela placenta. Essa produção 
passa a ser aumentada pelo desenvolvimento final dessa 
estrutura, por isso tem essa curva. 
Produção inicial pelo corpo lúteo ai depois pelo 
desenvolvimento da placenta esse hormônio passa a ter um 
aumento de suas concentrações e posteriormente ele 
acaba reduzindo pois outros hormônios vão ter outras 
funções importantes. 
A principal função do HCG é manter o corpo lúteo para 
manter a função hormonal no inicio da gravidez que não 
seja dependente da placenta que ainda está se 
desenvolvendo. 
 ESTROGENIOS E PROGESTERONA 
O HCG tem como função de estimular o corpo lúteo na 
produção desses hormônios. 
Mas por que será que eu preciso de um aumento desses 
dois hormônios no inicio da gestação? Por que preciso de 
um hormônio que impeça a regressão do corpo lúteo para 
que esse corpo lúteo produza estrogênio e progesterona 
antes que a placenta esteja desenvolvida? 
Os estrogênios e progesterona tem como função manter o 
endométrio da mulher intacto. Impedir que ocorra a 
menstruação, pois se eu tiver a menstruação corro o risco 
de fazer com queaquele trofoblasto que estava aderido a 
parede uterina saia junto com a descamação, ai não ocorre 
todo o processo de desenvolvimento do feto. 
É importante que eu tenha a produção desses hormônios 
logo no inicio, logo após a fecundação do óvulo. 
Além disso, a progesterona tem como função suprimir as 
contrações uterinas, ela impede que o útero durante a 
gestação não se contraia. Se eu tiver a contração uterina 
durante a gestação esse bebe pode ou nascer prematuro 
ou a mulher pode ter um aborto. A progesterona tem como 
função impedir contrações uterinas. 
Além disso, esses hormônios contribuem para o 
desenvolvimento das glândulas mamarias. 
E por fim, esses hormônios tem a função de impedir que 
haja a produção de novos folículos por retroalimentação 
negativa. 
Estrogênio e progesterona inibem a adenohipófise para que 
ela não secrete mais LH e FSH que estimule a produção de 
novos folículos, ou seja, impedir que haja a ovulação. 
 
 
Estrogênio e progesterona são hormônios esteroidais, ou 
seja, são oriundos do colesterol. 
Inicialmente esses hormônios são produzidos pelo corpo 
lúteo por estimulo do HCG e posteriormente pela placenta. 
A partir da quarta semana que começa a ter 
desenvolvimento daquela camada da placenta chamada 
cório, e o cório contribui para a produção de estrogênios e 
progesterona. A partir da 28a semana eu tenho um 
aumento da concentração de estrogênio que acaba 
superando a concentração de progesterona, quando 
falarmos de parto vamos falar o porque o estrogênio 
aumenta nas ultimas semanas de gestação e qual o papel 
dele nessas últimas semanas de gestação. 
 
Outros hormônios que são produzidos pela placenta: 
hormônios lactogenio (HPL) que é um hormônio peptídeo 
que tem como função contribuir para o processo de 
lactação, desenvolvimento das glândulas mamárias, mas a 
principal função desse hormônio é alterar o metabolismo 
materno, ele é responsável por causar o que chamamos de 
resenciação da insulina, uma resistência a insulina, porque 
essa é uma forma da mãe conseguir prover glicose para o 
feto, tendo uma resistência a insulina, aquela glicose 
circulante no corpo materno passa a ser utilizada 
preferencialmente pelo feto, e os principais substratos 
energéticos da mãe são os ácidos graxos. O HPS faz essa 
troca, alteração no metabolismo materno = ele causa 
resistência a insulina para fazer com que a glicose esteja 
mais disponível para o feto e em troca a mãe começa a 
utilizar mais AG como fonte de energia. Essa é a principal 
função do HPL, ele aumenta conforme o desenvolvimento 
da placenta. 
Relaxina: hormônio responsável pelo relaxamento uterino e 
da estrutura óssea materna para que a mãe consiga realizar 
o parto normal. Ela tem como função dilatar o colo do 
útero e aumentar a flexibilidade das estruturas para 
possibilitar a saída do bebe pelo canal vaginal. Relaxina é 
inicialmente produzida pelo corpo lúteo e posteriormente 
tem sua concentração aumentada produzida pela placenta. 
E por fim, o ultimo hormônio produzido pela placenta é o 
hormônio liberador de corticotropina (CRH), esse hormônio 
foi recentemente descoberto e não se sabe ao certo a 
função dele, mas diz que tem relação ao parto. Ele é 
responsável pelo aumento da concentração de cortisol pelo 
feto que tem 2 funções: amadurecimento dos pulmões 
(responsável para que o liquido surfactante entre nos 
alvéolos pulmonares), permitindo que o bebe respire 
sozinho após o nascimento. Além disso, sabe-se que o CRH 
está relacionado com a cronologia do parto. As mulheres 
que tem aumento da concentração de CRH precocemente 
tem bebes prematuros, tem o parto antes do esperado, 
uma das possíveis causas da prematuridade é a produção 
excessiva de CRH antes da 39a, 40a semana. Tenho o inicio 
da produção desse hormônio por volta do terceiro mês de 
gestação, aumentando conforme eu tenho o período da 
gestação terminando, aumento progressivo. 
 
 
 
PARTO 
A ultima fase do parto é a eliminação da placenta pelo 
útero e para que isso aconteça eu preciso de ocitocina. 
Durante o parto temos mudanças hormonais e mecânicas 
na mulher. 
Os mecanismos que induzem as mudanças mecânicas ainda 
não são muito compreendidos: a distensão da musculatura 
uterina e a distensão ou irritação do colo do útero. 
As mudanças hormonais são responsáveis por modificar a 
excitabilidade de musculatura uterina, são essas alterações 
hormonais que vão fazer com que a mulher tenha todas as 
contrações, dilatação e todo aquele ambiente para que o 
bebe consiga sair através do canal vaginal. 
Os principais hormônios são: 
© Progesteroa 
© Estrogenios 
© Ocitocina 
© Relaxina 
PROGESTERONA E ESTROGENIOS 
A progesterona tem um aumento durante a gestação 
porque ela contribui na inibição das contrações uterinas. 
Na 28a semana as concentrações de estrogenio superam as 
concentrações de progesterona, porque nas ultimas 
semanas de gestação já estou preparando o organismo da 
mulher para que ocorra o parto. A progesterona que serve 
para inibir a contração uterina, preciso que ela esteja em 
menor concentração do que o estrogenio. 
Parte do estrogenio, a partir da 28a semana da gestação é 
proveniente da conversão do DHEA produzido pelo feto. 
Lembrando que tem todo um metabolismo para que ocorra 
a produção dos hormônios. Para que tenha a produção de 
estrogenio preciso de todo um ciclo, a partir do colesterol, 
e o DHEA é um precursos desses estrogênios. 
 
Parte desses estrogênios são oriundas da conversão do 
DHEA produzido pelo feto a partir do estimulo do CRH. 
Sabemos que uma parte do estrogênio a partir da 28a 
semana é oriunda de um precursor dele pelo feto. O feto 
contribui para o aumento da concentração desse hormônio 
nas ultimas semanas de gestação. 
Um dos hormônios produzidos a partir do terceiro 
trimestre de gestação é o CRH, produzido pela placenta, o 
CRH no ultimo trimestre de gestação ele começa a ser 
produzido pela placenta, a ação do CRH é estimular a 
adenohipófise do feto. O CRH produzido pela placenta 
estimula a adenohipófise do feto a produzir ACTH, é o ACTH 
que é responsável por estimular a glândula suprarrenal do 
feto que passa a produzir cortisol e DHEA. 
Então, no ultimo trimestre a placenta começa a produzir o 
CRH que é responsável por estimular o feto a produzir um 
precursor do estrogênio, por isso na 28a semana de 
gestação eu tenho um aumento da concentração de 
estrogênio. 
 
 
O estrogênio é responsável por aumentar o número de 
receptores de ocitocina, e aumentar comunicação entre as 
fibras musculares no útero. 
É o estrogênio que começa a modificar o corpo da mulher 
para que ela já se prepare para o trabalho de parto. 
O papel da ocitocina é estimular a contração uterina. 
O estrogênio aumenta o numero de receptores para a 
ocitocina para que esse hormônio consiga agir de forma 
efetiva na hora do parto, consiga estimular as contrações 
uterinas, e além disso ele aumenta o numero de junções 
comunicantes entre as fibras musculares, fazendo com que 
a resposta a ação hormonal seja mais rápida porque as 
células estão se comunicando mais facilmente. 
OCITOCINA 
A ocitocina é responsável por estimular as contrações 
uterinas. 
Se eu tenho um aumento das contrações uterinas, eu 
empurro mais o bebe contra o colo do útero. 
E esse fato de empurrar o bebe contra o colo do útero 
favorece o estiramento dessa estrutura que estimula a 
liberação da ocitocina. Retroalimentação positiva. 
 
O papel da ocitocina é estimular as contrações uterinas 
para a saída do bebe. 
TRABALHO DE PARTO 
 
As contrações iniciais são bem espaçadas, a cada 30 min, e 
leves, o corpo esta se preparando para o parto. 
Depois de um período, essas contrações passam a ser mais 
fortes e progressivas, e cada contração eu tenho o aumento 
da força, o intervalo passa a ser menor, de 1 a 3 min. 
O médico pede para a mulher ir cronometrando o 
espaçamento entre essas contrações para ver o momento 
de ir para o hospital. 
O trabalho de parto tem3 estágios: 
© Dilatação 
© Expulsão 
© Plancentário 
DILATAÇÃO: quando a mulher esta dilatando o colo do 
útero para que chegue em um tamanho para que ao cabeça 
do bebe consiga passar, de 8 a 10 cm que é necessário que 
a mulher dilate para que a cabeça do bebe consiga passar. 
Dura de 6 a 12h, depende da mulher, se ela já teve filhos 
antes por parto normal (é muito menor o estágio da 
dilatação para essas mulheres). É onde eu tenho o maior 
numero de contrações uterinas para fazer com que ocorra a 
dilatação do colo do útero. Nessa fase pode ou não ter o 
rompimento do saco amniótico. Quando eu não tenho 
rompimento, o médico precisa romper mecanicamente 
esse saco amniótico. 
EXPULSÃO: período entre a dilatação completa e a expulsão 
do bebe. Essa fase tem de 10 min a horas, depende da 
mulher. Durante esse estagio tenho produção fetal de 
epinefrina e ne, é um estágio de estresse para o bebe, ele 
ativa seu SNC e começa a produzir epinefrina e 
norepinefrina, hormônios de luta e fuga, preciso que o 
bebe produza, porque assim ele contribui também para sua 
própria saída, ele começa a se ajeitar no útero para a 
posição do nascimento. 
PLANCENTÁRIO: depois que o bebe nasce eu preciso que a 
placenta seja cisalhada/separada do útero, é a fase de 
expulsão da placenta, dura de 5 a 30 min, objetivo que a 
placenta saia do corpo materno. Durante esse estágio da 
saída da placenta eu preciso que ocorra uma maior 
produção de prostaglandinas, as vilosidades da placenta 
são banhadas pelo sangue materno, o útero da mulher é 
bem irrigado e o sangue extravasava banhando todas as 
vilosidades da placenta, preciso de prostaglandina = se eu 
não tiver prostaglandina esses vasos vão continuar 
dilatados e liberando sangue no útero e a mulher pode ter 
uma hemorragia, prostaglandina tem como objetivo fazer a 
vasoconstrição dos vasos uterinos para que durante a 
separação da placenta do útero eu não tenha uma saída do 
sangue de forma abundante. 
EMBRIOLOGIA GENITAL MASCULINO E 
FEMININO 
Temos a formação do cordão nefrogenico que vai dar 
origem ao rim. 
Vamos ter a formação da genitália interna e externa. 
O inicio da formação se da pelo mesoderma intermediário, 
ele esta formando o cordão nefrogenico. A partir do cordão 
nefrogenico temos a formação do pronefron, mesonéfron e 
metanéfron. 
Na formação do rim intermediário vou ter a formação da 
crista urogenital. 
O sexo genético do individuo vai ser estabelecido na 
fertilização: se ele vai ser XX ou XY vai acontecer na 
fecundação, já vai ser estabelecido o sexo genético. 
O sexo genital, por mais que o genético já tenha sido 
estabelecido, no inicio eles são idênticos pois as gônadas 
vão começar a ter característica sexual especifica a partir da 
7a semana. 
O primeiro período de desenvolvimento genital, que 
começa ai a partir da 5a semana é chamado de período 
indiferenciado, não tenho diferenciação de sexo feminino e 
masculino, apesar de já ter sido estabelecido na 
fecundação. 
As genitálias externas não vão apresentar características 
femininas ou masculinas até a 12a semana. 
Só vou começar a apresentar a diferenciação da genitália 
feminina/masculina externa a partir da 12a semana. 
Primeira coisa que sabemos é que o sexo já foi 
determinado geneticamente, XX ou XY = determinação 
genética. 
Ai eu tenho a determinação gonadal, a crista urogenital vai 
formar aquela gonada primária ai eu tenho essa formação 
gonadal. Se eu for XY, o braço curto do Y vai produzir 
algumas proteínas e ele está ligado ao gene SRY, esse braço 
vai estar produzindo uma diferenciação do testiculo, onde 
vou ter as células de Leydig e Sertóli, onde as células de 
Leydig vão produzir testosterona e Sertóli vai produzir 
hormônio anti mulleriano, que vai fazer a involução do 
ducto de Muller. 
Se eu for Y vou ter todo um processo na produção de 
testosterona e hormônio anti mulleriano para ocorrer a 
involução do ducto de muller. 
Tenho a formação do ducto mesonéfrico (ducto de Wolff) e 
do paramesonéfrico que é o ducto de muller; ou eu vou ter 
a involução do ducto de muller ou a involução do Wolff que 
é o mesonéfrico. 
 
 
Toda a formação da gônada, ducto mesonéfrico e 
paramesonéfrico esta vindo do mesoderma intermediário = 
formação do ducto de Wolf, de Muller e da gônada 
primitiva. 
FORMAÇÃO DOS ORGAOS INTERNOS MASCULINOS 
No saco vitelínico vou ter migração de células germinativas 
para a região do mesoderma intermediário, para a região 
da gônada/crista. 
As células estão migrando em direção a gônada que esta 
perto do ducto mesonéfrico e paramesonéfrico. 
Lembrando que o ducto mesenéfrico, paramesonéfrico e as 
gônadas estão vindo do mesoderma intermediário, então 
participando desse desenvolvimento eu tenho o 
mesoderma intermediário, essas células germinativas 
primordiais (que estão indo para essa região) e tem o 
epitélio celômico que esta nessa região. 
Retomando, os tecidos envolvidos na formação da genitália 
são: 
© Mesoderma intermediário 
© Células germinativas primordiais 
© Epitélio celômico 
O celoma é quem forma a cavidade abdominal e celômica. 
Na região da crista tenho formação da gônada. 
O epitélio celômico vai começar a formar evaginações que 
é a formação do cordão sexual, e onde o epitélio celômico 
esta fazendo as evaginações eu tinha a gônada primária, as 
células do mesoderma intermediário então começam a se 
fixar nesse cordão sexual. 
Eu tinha as células germinativas primordiais também. 
Esses cordões sexuais que vieram a partir do epitélio 
celômico vão começar a sofrer anastomose, formando um 
enovelado, mas continuam com essas projeções 
(evaginações) 
 
E dentro dos cordões sexuais eu tenho as células que eram 
lá da gônada que vinham do mesoderma intermediário. 
As células germinativas primordiais também vão ficar 
dentro do cordão sexual. 
O sexo já foi determinado geneticamente. Tudo 
diferenciado já, mesmo a parte interna. 
Estabeleceu como masculino, essas células do mesoderma 
intermediário vão dar origem as células de LEYDIG que era 
a gônada = gônada = mesoderma intermediário. 
As células do epitélio germinativo que estavam vindo para a 
gônada e entraram nos cordões sexuais, vão dar origem as 
espermatogonias. 
Os cordões sexuais que vieram do epitélio celômico vão dar 
origem as células de SERTÓLI. 
Células do mesoderma intermediário = dando origem as 
células de LEYDIG 
Células germinativas primordiais = dando origem as 
ESPERMATOGONIAS 
Cordões sexuais = dando origem as células de SERTÓLI 
As células de LEYDIG vão produzir testosterona. 
Células de SERTÓLI vão produzir hormônio anti Mulleriano. 
Na presença do AMH (hormônio anti mulleriano) vou ter 
involução do ducto paramesonéfrico, ducto de muller. 
O ducto de Wolff vai dar origem ao ducto deferente e ao 
epidídimo, agora eu tenho a formação do testículo. 
MULHER 
Temos as anastomoses dos cordões sexuais, as células que 
vieram do epitélio germinativo primordial, células do 
mesoderma intermediário. 
Se eu não tenho o braço curto do Y, esses cordões sexuais 
vão sumir, e ai eu não tenho produção do hormônio anti 
mulleriano. 
Esses cordoes sexuais desaparecem e as células ficam 
soltas. 
No masculino os cordões sexuais se anastomosam e 
formam o que no homem é a rede testis. Por estar 
estabelecido Y que é masculino, os cordões sexuais vão dar 
origem as células de Sertóli que produzem hormônio anti 
mulleriano. 
Na mulher já que os cordões desaparecem, as células 
germinativas primordiais e as células do mesoderma 
intermediário ficam soltas que é a gônada. Não tenho 
cordão sexual entao não tenho formação de Sertóli. 
Vamos chamar de rede ovário = células soltas, e essas 
células soltas começam a fazer meiose. Só que essas células 
não podem ficar soltas, ai o epitélio celômico forma um 
cordão sexual secundário, depois que sumiu o primário. 
Cordão sexual secundário esta vindo novamente do 
celoma. 
Lembrando que o cordão sexual secundário só vai se 
estabelecer e formar sertóli se for XY,

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