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PERÍNEO PELVE É um conjunto de ossos. Uma associação de ossos do quadril e coluna vertebral. Quando falamos de ossos do quadril temos que lembrar que o osso do quadril é uma fusão de três ossos: íleo, ísquio e púbis. E a região do púbis vai se conectar com o outro lado do quadril pela sínfise púbica (disco de cartilagem unindo os ossos do quadril em uma posição anterior e posteriormente pelos ossos da coluna - sacro e cóccix). Pensando em diâmetro, juntando os ossos do quadril posteriormente e anteriormente formamos dois diâmetros, um maior e um maior. O diâmetro maior chamamos de pelve maior (falsa) e o diâmetro menor chamamos de pelve menor (verdadeira). CONTEUDO DA PELVE MAIOR (FALSA) Suporte para órgãos abdominais CONTEUDO DA PELVE MENOR (VERDADEIRA) © Reto e canal anal © Bexiga urinária © Parte do ureter © Órgãos genitais PELVE FEMININA X MASCULINA O formato desses ossos vai variar um pouco. Quando falamos de abertura temos a superior e a inferior (onde temos os esfíncteres anais e urinários). A abertura superior do homem é mais oval e da mulher mais arredondada. O ângulo subpúbico feminino é maior que 90 graus e o masculino é menor de 90 graus, forma um ângulo em torno de 50, 60 graus. Todo esse dimorfismo se deve a função do corpo da mulher e do homem. A mulher vai ter uma participação importante na formação do embrião e levar o desenvolvimento desse embrião. Todo o desenvolvimento desse novo individuo é no corpo da mulher. Todas essas alterações que vemos é para dar suporte para o crescimento uterino e desenvolvimento desse embrião. Pensando em angulação da sínfise púbica a mulher tem essa angulação maior. Podemos ter um quadril largo só que a pelve menor é mais ovoide, mais achatada. Posso ter um quadril mais largo e a pelve bem arredondada. 50% das pelves femininas seguem o padrão largo e arredondado (ginecoide). Mas temos outras morfologias também. PERÍNEO A nossa porção inferior pélvica o que vai dar sustentação são músculos e nós vamos ter 2 conjuntos de músculos. Músculos do assoalho pélvico, esses estarão em contato direto com os órgãos pélvicos (útero, bexiga urinária, intestino). Essa é a musculatura mais interna, estou em contato direto com a pelve verdadeira. O que nós vamos estudar hoje não é o assoalho pélvico e sim períneo. O assoalho pélvico é a musculatura mais superior, o períneo mais inferior e vai estar em contato direto com o meio exterior. É uma musculatura que fica abaixo do assoalho pélvico e vai estar em contato direto com o meio exterior, vamos encontrar por exemplo os esfíncteres, esfíncteres anais, uretrais estão ai. Quando olhamos para o períneo vemos a formação de um losango e dividimos em dois trigonos. Em azul o trígono anterior = trígono urogenital pois nessa região encontramos estruturas do sistema urinário e genital. No caso do homem temos apenas uma abertura nesse trígono que é a urinária, e no caso da mulher, como na figura acima vemos uma abertura urinária e uma genital. O trígono anal, em vermelho é semelhante em homem e mulher. Com uma única abertura que é a região do anus. Tanto o trígono anal quanto o urogenital é formado por músculos. O ponto de união entre os dois trígonos é chamado de centro tendíneo do períneo: a maior parte da musculatura tanto do trígono urogenital quanto do trígono anal vão convergir para essa parte. A maior parte da musculatura vão se conectar nessa região mais central. A parte do assoalho entre a região urinária e anal. É uma ideia de sustentação a musculatura, vai ser formado por um conjunto de músculos, de fáscias que vão dar sustentação para a musculatura perínea. Centro tendíneo do períneo No períneo vamos ter músculos mais superficiais (contato com a pele) e mais profundo (contato com os ossos pélvicos) TRIGONO UROGENITAL MASCULINO Musculatura superficial Musculo transverso superficial do períneo É pouco desenvolvido, não possui ação importante. Musculo isquiocavernoso Envolve o ramo do pênis, pode auxiliar na manutenção da ereção. Musculo bulboesponjoso Envolve o bulbo do pênis. Pode auxiliar na manutenção da ereção e expulsa as ultimas gotas de urina ou sêmen. MUSCULOS PROFUNDOS DO PERINEO (diafragma urogenital) Musculo esfíncter da uretra, é uma musculatura circular que vai envolver a abertura da uretra, ao redor do óstio da uretra. Expulsa as goticulas de semen - quando ele relaxa. Musculatura transversa profunda do períneo Vai estar conectada no centro tendineo e é uma musculatura de fixação e sustentação. TRÍGONO UROGENITAL FEMININO Musculo transverso superficial do períneo Pouco desenvolvido, não possui ação importante Musculo isquiocavernoso Envolve o ramo do clitoris. Comprime e auxilia na manutenção da ereção do clitoris. Musculo bulboesponjoso Circunda a parte mais intferior da vagina, contrita fracamente a vagina. Musculos profundos Musculo esfíncter da uretra A maior parte das fibras inserem-se na parte lateral da vagina e apenas algumas na uretra. Não possui ação esfincterica. A uretra é mais anterior. Musculo transverso profundo do períneo - insere-se no centro tendineo do períneo, o qual ajuda a fixar algumas fibras inserem-se na parede lateral da vagina. Pensando em musculatura profunda existe o que chamamos de junção entre músculos. Esses três músculos abaixo são só assoalho pélvico e toda essa musculatura do trígono urogenital vai estar conectada com a musculatura do assoalho pélvico. TRÍGONO ANAL Músculos superficiais Musculo esfíncter do anus Função de esfincter Musculo levantador do anus Essa contração vai ajudar as fezes fazerem a curva do sigmoide e irem para o reto. Cistocele é o que chamamos popularmente de bexiga caída. Útero com prolapso também é um útero que esta despencado Enterocele é quando o intestino delgado da uma certa despencada. Retocele é quando o reto da uma despencada. ANATOMIA REPRODUTOR MASCULINO TESTICULO Gônada masculina. Produz o gameta masculino que é o espermatozoide, tem um formato ovoide. Situa-se no escroto e fica suspenso pelo funículo espermático. Geralmente o testículo esquerdo é mais baixo que o direito. Em um corte, observamos que externamente ele é revestido pela túnica albuginea e o espessamento da túnica albugínea vai formar o mediastino do testículo. Acima encontramos a rede testis/rede do testículo. Dividido por septos. Tenho a produção de espermatozoides nos testículos e depois vai ser armazenado no epidídimo. EPIDIDIMO Órgão par situado no escroto, vai ter 3 graus a menos que a temperatura corpórea. Ele vai ter uma túnica invertida que se chama túnica dartos. Esse epidídimo vai armazenar o gameta masculino (espermatozoide) até a ejaculação. Onde os espermatozoides vão amadurecer de 1 a 3 semanas. Produção no testículo e armazenamento no epidídimo. O epidídimo é dividido em cabeça, corpo e cauda e em sua continuação temos o ducto deferente que vai encaminhar os espermatozoides em direção a glândula seminal. O testículo e o epidídimo são irrigados pela artéria testicular, ramo da aorta abdominal. Drenado pelo plexo pampiniforme (rede de 8 a 12 veias anteriores ao ducto deferente e que circundam a. testicular). Auxiliam no sistema de termorregulação do testículo. O plexo pampiniforme drena para a v. cava inferior (direito) e v. renal esquerda (esquerdo). VARICOCELE Dilatação do plexo pampiriforme. Mais frequente do lado esquerdo, pois a veia espermática do lado esquerdo desemboca na veia renal, só que ela desemboca em um ângulo de noventa graus e isso faz com que a pressão seja maior do que no lado direito. DRENAGEM LINFÁTICA Vai ocorrer pelos linfonodos lombares, aórticos e cavais INERVAÇÃO Fibras parassimpáticas vagais e simpáticas do segmento T7 da medula espinal. DESCIDA DOS TESTICULOSCom 8 meses de gestação (intrauterino) o testículo sai da cavidade abdominal e vai para o escroto. Quando nasce uma criança prematura esse canal de passagem do testículo pode ficar aberto, ai a criança chora, aumenta essa pressão intrabdominal e posso ter conteúdo abdominal indo para o escroto e isso pode causar uma necrose, isso se chama hérnia inguinal. Criptorquidia = ausência pós natal do testículo no escroto. Ectopia testicular = posição anômala do testículo HIDROCELE É um acumulo de liquido nessa região do testículo, esse acumulo de liquido tem que ser removido cirurgicamente, esse acumulo de líquido fica no meio da túnica vaginal do testículo e vai causar essa patologia chamada hidrocele. DUCTO DEFERENTE É uma continuação do epidídimo. Órgão par. Tubo que conduz o espermatozoide do epidídimo ao ducto ejaculatório. A parede do ducto deferente é muito espessa e sua luz é reduzida. O principal componente do funículo espermático é o ducto deferente Vascularizado pelas artérias e veias testiculares. Une-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório. Passa posteriormente a bexiga. Esse ducto deferente faz um caminho pelo canal inguinal, vai passar pela parede lateral da pelve, vai ser retroperitoneal e vai desembocar posteriormente a bexiga, onde ele se une ao ducto da glândula seminal, formando o ducto ejaculatório. O ducto deferente vai ser irrigado pela a. testicular e pelas artérias do ducto deferemte: a. vesical superior e a. vesical inferior. Drenado pela v. vesical superior e veias testiculares, incluindo o plexo pampiriforme. DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodos ilíacos externos INERVAÇÃO Plexo hipogástrico inferior VASECTOMIA Ligação ou excisão do ducto deferente que interrompe o fluxo dos espermatozoides. A inversão é bem sucedida em pacientes com menos de 30 anos ou procedimentos realizados há menos de 7 anos. O testículo continua produzindo espermatozoide e armazenando no epidídimo você interrompe o ducto deferente, mas depois de certo tempo o corpo não produz mais, até 7 a 10 anos ainda da para inserir uma agulha no epidídimo e aspirar algum espermatozoide que tem ali e fazer a fecundação in vitro. Mas depois de certo tempo de vasectomia já se torna irreversível e não tem a produção de espermatozoides. O liquido seminal continua sendo produzido e expelido mas sem a presença do espermatozoide, pois foi interrompido no ducto deferente. GLANDULA SEMINAL Situa-se postero inferiormente a bexiga urinária, separa-se do reto pela escavação retovesical, por isso ela é palpável no toque retal, desde que ela esteja cheia. Palpada pelo exame retal, melhor se aumentadas ou cheias. Ela produz uma secreção alcalina, espessa, com frutose e anticoagulantes, vai ativar os espermatozoides. Compõe 60% do semem. Os espermatozoides são produzidos nos testículos, ficam maturando lá no epidídimo, são enviados via ducto deferente e são ativados pelo liquido produzido pela glândula seminal. IIRRIGAÇÃO Irrigada pela artéria vesical inferior e retal média. Drenada pela v. vesical inferior e retal média DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodos ilíacos externos e internos INERVAÇÃO Via plexo hipogástrio inferior DUCTO EJACULATÓRIO Formado pela junção do ducto deferente e ducto da glândula seminal, tem apx 2,5 cm de comprimento e vão atravessar o meio da próstata. No meio da próstata no ducto ejaculatório vamos encontrar o COLÍCULO SEMINAL: encontro o útriculo prostatico que é um orgao remanescente embriológico de onde seria o útero da mulher e encontramos os ductulos prostáticos. IRRIGAÇÃO Artéria vesical superior e inferior Drenado pelos plexos venosos prostático e vesical DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodos iliacos externos INERVAÇÃO Via plexo hipogástrico PROSTATA Assemelha-se a uma noz. Tem uma capsula prostática de tecido conjuntivo denso envolvendo ela. Base relacionada ao colo da bexiga; ápice voltado para o períneo. Face anterior é muscular com as fibras continuas do esfincter da uretra Face posterior relacionada com a ampola do reto, por isso no toque retal da para tocar a postata e um pouco mais para cima a glândula seminal, desde que ela esteja cheia. Lobo anterior é muscular; lobo posterior é palpável no exame digital; lobos laterais de cada lado da uretra ; lobo mediano ao redor dos ductos ejaculatórios. No decorrer da idade acontece uma hiperplasia benigna da próstata, mas pode acontecer de ser maligna. Grande parte dos tumores de próstata vão ocorrer na zona periférica e não na zona central. A próstata vai ser responsável de um liquido fino e leitoso que vai consistir em 20% do liquido seminal. Lembrando que 60% da glândula seminal e 20% do liquido da próstata. Esse liquido vindo da próstata confere odor característico ao semem, contém enzimas, ácidos graxos, colesterol e sais que auxiliam no equilíbrio ácido-básico dos espermatozoides e na ativação destes. IRRIGAÇÃO Artérias prostáticas Drenada pelo plexo venoso prostático que drena para a v. ilíaca interna DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodos ilíacos internos e sacrais HIPERTROFIA BENIGNA PROSTÁTICA Frequentemente após a meia idade. Todo homem vai acabar tendo uma hipertrofia da próstata. Comprime o óstio interno da uretra, a parte prostática da uretra esta cruzando bem no meio da próstata, causando nicturia (necessidade de urinar) e desuria (dificuldade de urinar). Como sintomas temos: © Jato intermitente (compressão da uretra) © Redução da força e calibre (urinando para trás) © A pessoa acorda a noite com muita vontade de urinar mas na hora que vai urinar sente hesitação © Gotejamento terminal A próstata maligna tem consistência dura e a metástase se da inicialmente para os linfonodos ilíacos internos e sacrais e para as vértebras e encéfalo via plexo venoso vertebral interno. INERVAÇÃO Plexo hipogástrico inferior URETRA MASCULINA Conduz a urina do óstio interno da uretra (bexiga) até o ostio externo (glande do penis) Canal comum para a micção e ejaculação. Parte intramural (pré prostatica); parte prostática (recebe os ductos prostaticos e ejaculatórios); parte menbranácea (atravessa o períneo); parte esponjosa (atravessa o corpo esponjoso do penis e vai se alargar na fossa navicular na glande do penis). IRRIGAÇÃO Artéria vesical inferior e artéria pudenda interna Drenada por veias de mesmo nome. DRENAGEM LINFÁTICA Linfonodos iliacos internos e inguinais profundos INERVAÇÃO Via plexo hipogástrio e nervo pudendo GLÂNDULAS BULBOURETRAIS Tem formato de ervilha, situa-se postero lateralmente a parte membranácea da uretra e vai liberar uma secreção que neutraliza o ph da uretra. Na uretra temos a condução da urina que deixa a uretra ácida e isso é prejudicial para o espermatozoide e a secreção da glandula bulbouretral vai neutralizar o ph da uretra. O liquido que sai antes da ejaculação masculina é produzido pela glândula bulbouretral, para anular o ph ácido da uretra. Vai compor 5% do volume do semem. PENIS Formado por 2 corpos cavernosos que é uma estrutura erétil devido a sua vascularização. Em volta desses corpos cavernosos encontramos uma túnica albugínea que é uma capsula fibrosa que reveste cada corpo cavernoso externamente e permite o enrijecimento: Vou encontrar o corpo esponjoso, que vai conter a uretra, o bulbo (porção fixa) e a glande que é a extremidade livre que vai conter o óstio da uretra e ela termina em uma margem alargada (coroa da glande) FASCIA DO PENIS: reveste o corpo cavernoso e esponjoso mantendo essas estruturas unidades Vamos encontrar a raiz do pênis que é a parte fixa na sínfise púbica formada pelos ramos dos corpos cavernosos e pelo bulbo do corpo esponjoso Bulbo do corpo esponjoso: Temos a parte livre do pênis que é onde temos a glande. Recobrindo todo esse pênis vou ter prepúcio queé uma dupla camada de pele que cobre a glande do pênis. Fixo pelo frenulo do prepúcio na face uretral da glande. A aderência desse prepúcio na glande do pênis impedindo a exposição da glande temos o que chamamos de fimose. Temos o musculo bulboesponjoso (aenvolve o bulbo do penis e vai auxiliar na manutenção da reção e vai expulsar as ultimas gotas de urina/semem) e o musculo isquicavernoso envolvendo o penis Musculo isquiocavernoso (envolve o ramo do penis, esse musculo faz parte do períneo; pode auxiliar na manutenção da ereção) O pênis possui um ligamento suspensor do penis que fica a raiz do penis a sinfise púbica e tem um outro ligamento que é o ligamento fundiforme que se estende da linha alba até o penis. RRIGAÇÃO Artéria pudenda interna. As artérias dorsais do pênis suprem as fáscias que envolvem todo o penis, corpo esponjoso, uretra esponjosa e a pele. Temos as artérias profundas do pênis que trafegam o centro do corpo cavernoso e vão suprir todo o tecido erétil que é o corpo esponjoso. Se ramificam em artérias helicinas quando o órgao está flácido. ESCROTO Responsável pela termorregulação, vai armazenar o testiculo. Plexo pampiforme passa pelo funiculo espermático. Vou ter uma tela subcutanea chamada de túnica dartos Vou ter o musculo cremáster. FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA E NO MEIO O MÚSCULO CREMÁSTER DUAS TÚNICAS VAGINAIS DO TESTÍCULO Tunica vaginal externa chamada de lamina parietal: E uma túnica vaginal interna (lamina visceral): IRRIGAÇÃO Aa escrotais e a. femoral e drenado por veias do mesmo nome DRENAGEM Linfonodos inguinais superficiais INERVAÇÃO Plexo lombossacral e autonômica responsável pela termorregulação (inerva o musculo dartos que da origem a tunica dartos) FUNÍCULO ESPERMÁTICO Tenho uma fáscia espermática externa (deriva da fáscia do m. oblíquo externo) Fáscia cremastérica (deriva do m. oblíquo interno) Fáscia espermática (deriva da fáscia transversal) OS HORMÔNIOS E SUAS IDADES O processo de crescimento, estatura e velocidade QUANDO VOCÊ NASCE A VELOCIDADE DE CRESCUMENTO ESTATURAL É ENORME Chega um momento em que a criança esta com 12 anos e fica no mínimo pré puberal e logo vai entrar no estirao e vai entrar no máximo puberal. Esse mínimo pre puberal não é igual para todos. Cada um tem seu momento de crescimento O estirao da puberdade dura 4 anos e acompanha a maturação sexual. A puberdade serve para preparar você para a reprodução. O sexo masculino e feminino tem diferença em taxa de crescimento. As meninas tem por volta dos 12 anos e crescem de 8 a 10 cm por ano. O sexo masculino por volta dos 14 anos, taxa de crescimento de 10 a 12 cm por ano. No final os homens crescem mais intensamente, mas as meninas comceçam antes. As meninas começam 2 anos antes, mas os meninos começam depois e a amplitude é maior. A menina acaba aos 16 e os meninos aos 18 anos. Aos 18 anos todos estão com a estatura que deveria ter. O homem e a mulher tem uma diferença de 12 cm. O inicio da puberdade das meninas é 6 meses antes e os homens demoram mais. GH Quem determina a secreção do GH? O GH vem de um estimulo hipotalamico, também por conta de um hormônio, um hormônio secretado no nucleo arqueado. Neurônios do núcleo arqueado produzem GHRH, desce até a hipofise, estimulando as células somatotróficas na adenohipofise, ela vai produzir GH que é o hormônio do crescimento. A criança quando é pequena cresce por conta do GH. Esse GH vai fazendo a criança crescer. Ele não é importante no crescimento fetal. O que é importante para o crescimento fetal é o hormônio tireodiano. O GH estimula o crescimento da maioria dos tecidos (fígado, coracao, pulmão) e osso (estimula a proligeracao das células cartilaginosas da epifise, na zona de crescimento). O crescimento na criança é lento, no nascimento começa em uma velocidade grande e vai caindo, mostrando que o GH não tem um pitencial intenso de crescimento. Quem tem uma potencialidade enorme são os esteroides sexuais que tem uma importancia na puberdade. O GH ele não exerce essa funcao diretamente, ele exerce essa funcao atraves de pepetideos especializados, são os mediadores. O GH não age diretamente no osso, ele vai la no fígado e estimula a producao desses pepetideos especializados chamados IGF, conhecidos como somatomedinas (produzidas no fígado) e elas que vão agir em todos os tecidos. O IGF1 É O PRINCIPAL MEDIADOR DE GH. IGF quer dizer fator de crescimento semelhante a insulina, não tem nada haver com ação da insulina. Só a molecula é bem semelhante a insulina. Não é o GH que age nos tecidos e sim os IGF. Núcleo arqueado produzir GHRH que vai ganhar a hipófise, estimular o somatotrofo a produzir GH. GH não age diretamente no osso, age no fígado na produção dos IGF, que vai agir nos ossos, tecidos. HORMÔNIO TIREOIDEANO Na infância temos o hormônio tireodiano também que é fundamental no crescimento. Criança que não tem hormônio tireoidiano não cresce. É fundamental no feto, principalmente na massa neuronal. Criança que não tem hormônio tireoideano ao nascer esta completamente comprometida no quesito neuronal = cretinismo (mãe que não tem hormônio tireoidiano ou criança não tem por por exemplo ter nascido em uma área endêmica sem iodo, ou uma genesia da tireoide, ter nascido sem tireoide). Crianças que tem hashimoto (;é raro ter na infância) ela vai ter uma déficit de crescimento importante. Chega na puberdade os hormônios tireoidianos não são tão importantes, os esteroides sexuais são muito mais importantes para o crescimento. Na puberdade o hormônio da tireoide é mais importante para regular metabolismo, o que fica para o resto da vida. Crianças em zona endêmica que não tem hormônio tireoidiano tem um bócio enorme. Não tem iodo, não fabrica T4 e não consegue fazer FB- na hipófise e o THS fica muito alto e fica estimulando a tireoide a crescer e essa criança resulta em um bócio enorme. O osteoblasto só consegue fazer a substancia fundamental onde se fixa o cálcio para crescer o osso se ele tiver hormônio tireoidiano e IGF1, eles tem uma dependência reciproca, tem que ter os dois para que conseguirmos fazer o crescimento. Tem que ter as duas coisas se não o osso não cresce. O GH e hormônio tireoideano são fundamentais para o crescimento da criança. Na puberdade aparecem outras coisas, os hormônios esteroides PUBERDADE Conjunto de eventos fisiológicos de maturação física, psicológica e sexual que capacitam você para a reprodução. A puberdade é uma forma de capacitar você para a reprodução. A puberdade é diferente da adolescência. A puberdade é um fenômeno físico e a adolescência social (distanciamento de comportamentos e privilégios típicos da infância), aquisição de características e competências, capacitam a assumir deveres e papeis sociais do adulto. A adolescência deixou de casar com a puberdade, ela permanece muito mais tempo do que a puberdade. A puberdade acaba aos 18, a adolescência como fenômeno social permanece por muito mais tempo. A sociedade britânica de pediatria diz que a adolescia vai ate os 30 anos. É a forma como a sociedade se desenvolveu. O QUE DESENCADEIA A PUBERDADE? © Nutrição boa (em regiões de desnutrição grave a pessoas não consegue se tornar púbere precocemente) © Fatores ambientais © Étnicos Zonas de grande risco de vida (ex: faixa de gaza) tornam-se púbere 12 meses antes que a região ocidental. Ambiente de muita hostilidade puberdade precoce. Etnicamente é importante pela mesma questão ambiental. Regiões do leste de Manhattan (ex: Brooklin, zona de conflito grande) meninas negras se tornando púbere precocemente. Exposição a erotização precoce torna tanto o menino quanto a menina precocemente. Puberdade cada vez mais precoce, ambientede exposição sexual da criança muito mais precoce que no passado. E a adolescência cada vez mais tarde. Erotização mexe com o hipotálamo que é o grande determinador da puberdade. Regulação neuroendócrina, hormônios Endocrinologicamnete a puberdade é determinado pelo aparecimento de hormônios sexuais produzidos nas gônadas. Mas uma parte é produzido na adrenal. Como é produzido em dois locais, então duas coisas ocorrem: gonadarca = exacerbação da liberação de LH e FSH, que vem a hipófise, eles sendo produzidos na hipófise vão fazer a produção de hormônios sexuais pelos ovários e testículos. É uma intensificação de hormônios sexuais = o aumento das gonadotrofinas (FSH e LH) faz um crescimento das gônadas (estimulação ovário e testículo). Gonadotrofinas fazem o gonadotrofinos. E temos a adrenarca = explosão de produção de esteroides sexuais pela adrenal. Quem causa isso é uma liberação de ACTH que tem da hipófise. No final, todas essas glândulas (ovário, testículo e adrenal) vão provocar um aumento enorme dos esteroides sexuais. ESTEROIDES SEXUAIS DESENVOLVEM CARACTERES SEXUAIS SECUNDÁRIOS SEXO MASCULINO © Aumento do volume testicular, por isso o pediatra tem que esta sempre observando se a criança esta entrando na puberdade ou não, palpando o testículo © Pelos pubianos © Comprimento e volume pubiano © Pelo axilar, isso tudo levado pelos esteroides sexuais © Estirão puberal - na fase infantil o hormônio trieoideano e GH são importantes para o crescimento da criança. Mas o que leva ao estirão puberal são os esteroides sexuais © Modificação do tom da voz © Pelos faciais © Pelos corporais SEXO FEMININO © Mamas © Estirão puberal © Pelos pubianos © Pelos axilares © Modificação tom da voz © Modificação da genitália interna e externa © Menarca - primeira menstruação O QUE DETERMINA A GONADARCA? É no hipotálamo que começa. O hipotálamo começa a secretar GNRH (hormônio lierador das gonadortrofinas), este tem secreção pulsátil. Enquanto é feto essa pulsabilidade é inutil, não faz aumehtar hormônio sexual. Agora, quando começa a chegar na infância começa a mudar a pulsabilidade do GNRH e essa modificação da pulsabiliade chega a uma maginitude enorme, olhe na puberdade. Esse excesso de pulso chega a uma quantidade de GNRH suficiente para secretar muito LH e FSH O QUE DETERMINA A ADRENARCA? A mesma coisa, só que pelos CRH De um lado a secreção do GNRH que vai dar origem a gonadarca. CRH vai dar origem a adrenarca. Quando é criança tem uma inibição do SNC que a pulsabilidade desses tem uma frequência muito baixa. Na puberdade não tem mais essa inibição, GNRH começa a pulsar, pulsar ate ir na hipófise para a liberação das gonadotrofinas, vai estimular os testículos e ovários a produzirem muitos esteroides sexuais. Quando acaba a inibição do SNC, o CRH também começa a pulsar no hipotálamo de maneira intensa, estimulando a hipófise a produzir ACTH que vai estimular a adrenal a produzir hormônios sexuais. A puberdade começa na gonadarca e adrenarca pela liberação hipotalamica de CRH e GNRH. GONADARCA Por volta dos 12 anos a pulsabilidade do GNRH começa a mudar, estimulando os gonadotrofos a produzir LH e FSH que vai nas gonadas estimular a producao de esteroides sexuais. No sexo feminino exclusivamente faz a ovulação. A menarca ocorre dos 12 aos 14 anos, no primeiro ano que ela ovula ela não consegue engravidar, precisa matura mais esses óvulos. Mas o crescimento linear acelera muito pelos esteoides sexuais. ADRENARCA CRH em alta pulsabildiade vai estimular adenohipofise a secretar ACTH que vai estimular o córtex da suprarrenal que vai estimular a produção do cortisol, DHEA, DHEA-S (esteroide sexual da suprarrenal), isso também vai ajudar ao desenvolvimento de caracteres sexuais secundários, pilificação, altera o timbre da voz, acelera crescimento linear e fechamento de epifise. Criança que teve tuberculose que destruiu suprarrenal = não vai ter crescimento linear por não ter o DHEA. É muito comum ter espinha na puberdade pois o DHEA estimula glândula sebácea Dura dos 13 aos 15 anos, podendo ir ate os 18. Quando as espinhas passam dessa idade = mais comumente espinhas acontecem por conta de alimentação ruim e sensibilidade do receptor, DHT é o mais importante para espinha, é uma coisa bem genética e ambiental. Conversão da testosterona em DHT. Quando a pessoa toma estrógeno a conversão de estrógeno em DHT é menor (toda vez que da estrogênio a pessoa ela diminui LH que é importante para a formação de testosterona, inibindo a conversão em DHT) SENESCENCIA E RESERVA DE ENERGIA Climatério e menopausa são coisas diferentes. Climatério é uma transição do período reprodutivo para não reprodutivo. Climatério é um período e menopausa é o momento da ULTIMA menstruação. Climatério é o período. Os ovulos que a mulher produz ao longo da vida já estão lá e vão sendo utilizados a cada ciclo; quando a reserva acaba, acaba a produção de estrógeno que era feita pelos foliculos. O corpo luteo e corpo albicans produzem progesterona. Quando morrem os últimos folículos, o ovário entra em falência e as concentrações dos hormônios estrógeno e progesterona caem irreversivelmente. O ovário esta cheio de folículos, essas células germinativas estão presentes desde o nascimento, tem uma reserva contada que é usada todo o mês após a menarca dela. A mulher tem estrógeno e progesterona ate a duração dos folículos, e ai ela entra em uma fase que é o climatério. Em um momento cai vertiginosamente os hormônios estrógeno e progesterona e ai a mulher entra no climatério. SINAIS E SINTOMAS • Perda da capacidade reprodutiva (irregularidade menstrual) • Diminuição da lubrificação vaginal • Atrofia vaginal • Ondas de calor com palpitações (fogachos) Estrógeno é vasoativo • Alterações psicológicas, depressão, ansiedade, irritabilidade e variações de humor = estrógeno é importante para a liberação de neurotransmissores a níveis hipotalâmicos • Alterações cognitivas, memoria alterada • Avanço de osteopenia e osteoporose Ovário entra em falencia, não produz mais estrogeno e progesterona e o FB- deixa de existir (na adenohipófise), produção aumentada de LH e FSH, LH e FSH em niveis normais = estrogeno e progesterona fazendo FB- Agora se o LH e FSH estão altos quer dizer que a mulher esta entrando no climatério e a menopausa vai chegar a qualquer momento. O LH e FSH tem uma constancia maior e o estrogeno e progesterona não tem essa uniformização, eles vairam muito durante o mês da mulher. Por isso, colher LH e FSH Ver se a mulher tem atrofia vaginal, ver como esta a lubrificação dela. Se o LH e FSH estão altos isso fala a favor da mulher estar entrando no climatério. A menopausa não da para diagnosticar, é posteriormente só. Mulher menstruou = depois de 12 meses de interrupção (a posteriori) que vou dizer que al fez sua menopausa. TRATAMENTO SINTOMÁTICOS • Fitoterápicos • Analgésicos • Antidepressivos • Alimentação • Atividade física REPOSIÇÃO HORMONAL Nem sempre tem que fazer pois as vezes a pessoa não tem sintoma grave, vai muito bem pelo climatério sem ter sintoma grave. Observamos de uns 20 anos para ca que o risco de câncer para mulheres que tem predisposição o risco é grande, principalmente câncer de mama e endométrio. E O SEXO MASCULINO? O homem não tem isso, pois a queda de hormônio sexual masculino é lenta, o homem não perde a capacidade reprodutiva. O nome andropausa não existe. O que temos é uma diminuição da força muscular, diminuição da libido. O homem tem um hipogonadismo fisiológico, funcional. Vai perdendo a força muscular, mas não perde a capacidade reprodutiva ate o final da vida dele. O homem vai reduzir a testosterona dele, mas ele pode ter filhos. Enquanto a menopausa faz perder a capacidade reprodutiva. HIPOGONADISMO FISIOLÓGICO(FUNCIONAL) Há uma perda da testosterona pela idade. Quanto mais alta a testosterona mais ele se arrisca, mais ele é agressivo. O jovem esta muito mais sujeito a morte violenta por conta da testosterona dele. A partir do primeiro filho, naturalmente a testosterona dele vai cair 30%, ao cair a testosterona ele começa a ter um cuidado com a cria maior (agressividade diminui, com a mulher e com a filha também, isso é uma adaptação fisiológica) = a testosterona do homem cai. Quando tem um filho cai muito mais rápido. Cai só no primeiro filho. SINAIS E SINTOMAS ESPECÍFICOS • Diminuicao da libido • Diminui Sensacao de vitalidade • Diminuicai Massa muscular • Diminui densidade ossea • Disfuncao eretil • Depressao • Massa fordurosa aumenta TESTICULO É cheio de tubulos seminifieros = esta cheio de células gemrinativas que vão virar espermatozoides Tem as células de seroli que dao sustentacao, alimentacao, nutricao ao espermatozoide, ajuda ele a ficar vivo e ser ejaculado. Mas fora do tubulo seminifero existe um TC e tem as células de LEYDIG = estas é que produzem a testosterona!! E tanto a célula de sertoli e produtoras de testosterona são estimuladas pelas gonadotropinas, LH E FSH. Quando o FHS se encaixa na sertoli ele ajuda a dar nutricao, sustentacao ao espermatozoide. Quando o LH se enciaxa na célula de LEYDIG ele vai produzir testosterona TUDO COMEÇA NO HIPOTALAMO NA PRODUCAO DE GNRH Vai ate a adenohipofise produzir LH e FSH, as gonadotrofinas que vão ate o testiculo = FSH estimula dentro do tubulo seminifero a célula de sertoli e o LH no TC as células de LEYDIG. As células de seroli estimuladas vão dar sustenatcao, apoio, nutricao ao espermatozoide. E as células de leydig producao de testosterona. Toda vez que a célula de sertoli é estimulada produz INIBINA B e a célula de leydig testosterona = FB- na adenohipofise. Inibina sibe na hipofise fazendo inibição do FSH; testosterona inibindo LH = FB- HIPOGONADISMO MASCULINO FUNCIONAL MANIFESTACAO CLINICA • Ganho de peso • Diminuicao de energia e libido • Disfuncao eretil • Atrofia de testiculos • Diminuicao de pelos faciais e corporais • Rgas finas nos cantos da boca e dos olhos, pele mais seca = fascieas hipognática • Escasses de pelo • Rugas ao redor dos olhos e da boca AVALIAÇAO DIAGNÓSTICA HISTÓRIA • Época da descida testicular (se a criança demora muito para tirar do abdome = doença por perda testicular, pois as condicoes de temperatura são diferentes no abdome) • Desenvolvimento puberal (ex: aos 17 anos ainda não tinha pelo no corpo, deve ter uma doença que provoca isso nele) • Frequencia ao barbear • Modificação da pilifcação corporal • Doenças sistemicas presentes ou prévias HISTÓRIA SEXUAL COMPLETA • Mudança na libido • Funcoes erétil e ejaculatória • Atividade sexual e masturbação • Fertilidade Distribuição de pelos pubianos, corporais, rigas faciais. Avaliar a mama do homem: ginecomastia, galactorreia = provavel que tenha um tumor produzot de prolactina. Prolactina alta faz cair LH e FSH e se cai = não vai conseguir estimular célula de LEYDIG A PRODUZIR TESTOSTERONA. Tem vários tipos de doença que podem levar a testosterona baixa. O exame fisico tem que examinar a região genital Olhar o tamanho do pênis tracionado, massas intratesticulares, consistencia e medida do tamanho testicular (osquidometro de prader = serve para dar uma dimensao do tamamho normal de acordo com a idade) Testiculo atrofiado chama a atenção. Avaliação laboratorial A testosterona tem uma dificuldade técnica de ser colhida, é carregada por proteínas (SHBG - varia muito e na mulher mais ainda), anticorpos que destroem testosterina, é uma molécula pequena, necessário repedidas medições. Na mulher é difícil colher. Coleta sempre pela manha = secreção maior DIAGNOSTICO DA DOENÇA = duas medidas de testosterona baixa (< 300 ng/dL) e pelo menos um sinal ou sintoma característico TRATAMENTO Objetivo: restaurar e manter a função sexual e caracteres sexuais secundários *perdeu musculo, perdeu pelo e vamos restaurar, ainda esta com a fáscia hipogonádica. • Tratamento que usa na pele • Injetável • Via oral RISCOS • Retenção de líquidos • Ginecomastia (toma tanta testosterona e vira estrógeno) • Acne/pele oleosa (a testosterona aumenta a produção das glândulas sebáceas e por isso acne) • Aumento o hematócrito do paciente = policitemia (sangue fica muito viscoso, coração não consegue bombear o sangue grosso) • Diminuição do HDL = mais susceptível ao infarto • Apnéia do sono • Doenças prostáticas (dificuldade de urinar) • Tumor hepático Na mulher pode acontecer tudo isso, fora o aumento do clitóris e pilificação, ou seja, não repor testosterona na mulher. CICLOS REPRODUTORES FEMININO Quando falamos do ciclo feminino/masculino estaremos falando de ações hormonais. Trabalharemos com 3 glândulas: hipotálamo > hipófise > ovário HIPOTÁLAMO: vai secretar GNRH HIPÓFISE: vai liberar as gonadotrofinas, hormônios específicos que vão atuar sobre as gônadas. Esses hormônios são LH, FSH FSH: hormônio folículo estimulante LH: hormônio luteinizante A mulher vai ter uma dupla função, além da produção e liberação dos gametas (ovócitos), a mulher tem a função do desenvolvimento embrionário após a fecundação. Fenômenos acontecendo no ovário e no útero. CICLO OVARIANO A mulher durante o período embrionário dela, forma as ovogonias que são as células gaméticas e quando a mulher nasce, já tem formados os ovócitos. Conforme a mulher chega na fase da menarca, a mulher tem a perda desses ovócitos. Quando a mulher esta formando suas ovogonias ela tem cerca de 7 milhões de ovócitos. Quando chegamos na fase da puberdade temos em torno de 3.500 ovócitos, já perdemos um monte de ovócito. A cada ciclo menstrual vamos perdendo ainda mais. A mulher não produz novos ovócitos, ela só perde, desde a fase do nascimento só perde. Esses ovócitos estão semi prontos nos ovários. Esse hormônio FSH não vai atuar sobre o ovócito pois o ovócito já esta pronto; ele vai atuar sobre o que chamamos de folículo. O que é um folículo? Conjunto de células (células foliculares) que vão estar ao redor dos ovócitos. Os ovócitos já estão no ovário. O que nós temos em volta dos ovócitos são células foliculares. Essa bolinha no meio do folículo é o ovócito. O FSH atua nessas células foliculares. A função das células foliculares é dar uma nutrição adequada ao ovócito. São células epiteliais, vai dar um revestimento, dão proteção e sustentação ao ovócito. Mas ao mesmo tempo, células epiteliais tem capacidades de secreção e sempre estão associadas a TC, temos vasos sanguíneos ao redor desses folículos. As células foliculares vão garantir uma nutrição adequada do ovócito. Desde o momento em que você mulher nasceu você já tem seus ovócitos e suas células foliculares. Todas as mulheres já nascem dessa forma. Quando a mulher chega na fase da puberdade e esse eixo hormonal é ativado; o hipotálamo começa a secretar GNRH > começa a atuar na adenohipófise que vai secretar FSH. O que o FSH faz? Estimula essas células foliculares a entrarem em um processo de mitose. Antes da puberdade observamos um ovócito rodeado por células foliculares e as próprias células do ovário. A partir do momento em que eu tenho a secreção de FSH as células foliculares começa a aumentar em quantidade, que antes eram uma única camada ao redor do ovócito, agora proliferam, aumentam em quantidade, agora tenho várias camadas, inclusive mudam até a morfologia. Inicialmente tínhamos uma única camada de células foliculares pavimentosas, agora além de aumentar em quantidade elas aumentam em tamanho, se tornam em células cúbicas. Quando falamos que o FSH é um hormônio estimulante do folículo é nessa ideia, de fazer com que as células foliculares aumentemem quantidade, ou seja, mitose, e alteram sua morfologia. Mas observe que o ovócito continua aqui dentro do mesmo jeito. Depois dessa fase de mitose, começamos observar que o FSH além de estimular a mitose, ele também vai estimular a diferenciação dessas células foliculares (como falamos, célula epitelial é célula de revestimento mas também tem capacidade de secreção). As células foliculares começam a se diferenciar em dois grupos: um grupo de células foliculares que chamaremos de teca interna e outro grupo que chamaremos de teca externa. Essas células da teca vão secretar hormônios esteroides. No caso teremos um grupo de células que vão secretar hormônios femininos (estrógeno) e um outro grupo de células que vão secretar hormônios masculinos (testosterona). A nossa teca interna, a camada de células foliculares mais internas serão responsáveis pela secreção de estrógeno e a teca externa secreção de testosterona. Essa testosterona vai ter efeito secundário, não vai ter efeito no ciclo ovariano, vão atuar por exemplo lá no útero. FSH e LH começam a ser liberados, a produção de LH se mantém estável mas começamos a observar uma oscilação no FSH que é o que estamos discutindo. Quando falamos da ação do FSH ele está estimulando folículos: VÁRIOS FOLÍCULOS, lembrando que cada grupo de células foliculares esta rodeando um ovócito. O FSH atua do desenvolvimento de vários ovócitos. A mulher já não tem uma renovação de ovócitos, é aquilo que ela tem e o dia que acabar acabou. Mas já que eu não tenho a renovação de ovócitos não é interessante perder vários a cada mês se não a mulher ficaria infértil rapidamente. Se eu continuar com o meu FSH alto como no comecinho do gráfico vou estimular vários folículos e portanto já vou ter vários ovócitos teoricamente prontos. Observando: tenho FSH em uma constante enquanto esta acontecendo a mitose e diferenciação desses folículos e derrepente eu tenho uma queda de FSH, quem esta gerando essa queda de FSH é um hormônio chamado de inibina. FSH atuando no ovário > gerando crescimento e diferenciação dos folículos, maturando os folículos > esses folículos vão começar a secretar estrógeno e inibina!! Os grupos principais de células dessa diferenciação são a teca interna e externa, mas não são os únicos, temos outro grupo de células que vão secretar inibina = ELA INIBE = é o primeiro FB-, a inibina vai inibir a secreção de FSH. Por isso que no gráfico vimos que o FSH tem uma queda inicial. A partir do momento que eu secreto inibina eu diminuo a produção do FSH e a vantagem disso é que eu não vou preparar vários ovócitos para serem fecundados, vou prepara UM!! No máximo dois. No ultrassom de uma mulher nessa fase observamos alguns cistos, é comum mulheres terem cistos que são vários folículos desenvolvidos. Desses folículos todos que o FSH estimulou, apenas 1, no máximo 2 vão terminar essa fase de desenvolvimento. Os outros não vão por causa da ação da inibina. Ao mesmo tempo que isso está acontecendo, as nossas células da teca estão produzindo estrógeno, fazendo a função dela. Independente de eu ter vários folículos em processo de maturação ou menos, eu tenho células teca formadas e elas vão secretar estrógeno. Ai entra o primeiro FB+, a partir do momento que as células da teca produzem estrógeno, o estrógeno vai cai na circulação e ele vai fazer um FB+ estimulando o hipotálamo a secretar mais GNRG que vai estimular a adenohipófise a secretar LH e FSH. O FSH vai estimular o crescimento e diferenciação dos folículos, de repente a gente observa uma queda do FSH e ela corresponde ao aumento de inibina só que a gente não pode esquecer que as células teca estão produzindo estrógeno, o pico de estrógeno vai fazer o FB+, quanto mais estrógeno mais estimulação ao hipotálamo e o hipotálamo vai estimular a nossa adenohipófise. Quanto mais estrógeno maior os picos hormonais na adenohipófise. O FHS ainda esta sob estimulo da inibina, enquanto que o estrógeno esta estimulando o aumento da secreção a inibina esta fazendo controle, ela vai inibir apenas FSH. O pico de LH mediante a esse FB+ vai gerar a segunda fase do nosso ciclo ovariano que é a ovulação. O LH é o hormônio luteinizante, ele vai romper esses folículos. O LH vai estimular algumas enzimas chamadas metaloproteinases, essas vão fazer uma degradação de MEC, temos MEC em todos os tecidos, inclusive nos folículos. Essas enzimas vão degradar essa matriz e por isso que o folículo rompe. Com o rompimento desse folículo consigo liberar aquele ovócito que esta preso no folículo, então por isso ovulação. A mulher ovula, libera esse ovócito. O ovário não está diretamente associado a tuba uterina, temos um espaço entre o ovário e as fimbrias da tuba uterina. O LH vai gerar movimento dessas fimbrias. Durante o processo de ovulação outra ação hormonal do LH é movimentação dessas fimbriar para captar esse ovócito que está sendo liberado. Ovócito se encontrar espermatozoide na tuba uterina = fecundação; caso contrário a mulher acaba excretando. As células foliculares que ficaram no ovário sem o ovócito vão sofrer uma nova diferenciação e a partir de agora vamos chamar de corpo lúteo! Por isso hormônio luteinizante, pois a partir do pico de LH aquele folículo passa a ter uma outra morfologia, passa a ser corpo lúteo. Elas vão começar a armazenar lipídeo internamente, por isso essa cor mais amarelada e elas vão começar a produzir progesterona. A partir do momento que acontece a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo a gente tem um crescimento, um pico de progesterona. A progesterona vai ter uma função importantíssima no útero. Os níveis de progesterona vão se manter durante um tempo e caso não haja fecundação, esse lipídeo que elas armazenaram vai ser uma reserva nutricional que em algum momento acaba e as células foliculares começam a morrer e o nível de progesterona diminui. Caso haja fecundação: o embrião vai produzir um hormônio chamado beta HCG, esse é o hormônio que é identificado no teste de gravidez, quem produz esse hormônio é o embrião. Se houve a fecundação o embrião começa a produzir esse hormônio HCG, este hormônio vai manter os níveis de progesterona altos. A partir do momento em que houve a fecundação a produção de progesterona não depende mais do corpo lúteo e sim do hormônio beta HCG que vai manter essa progesterona alta durante os 4 meses iniciais de gestação, o restante depois é a placenta (progesterona alta por estimulo placentário, não mais de HCG). No gráfico observa-se que não houve fecundação, por isso a queda na progesterona. RETOMANDO O CICLO OVARIANO: Tudo isso acontecendo no ovário. CICLO UTERINO O primeiro dia da menstruação é o dia 1 do ciclo uterino. Mas na realidade pode entender que o ciclo uterino começa em outra fase, mas é mais fácil para a paciente entender o que esta acontecendo no corpo dela a partir daquilo que ela está vendo. Fase uterina é a fase menstrual. Pensando no nosso ciclo uterino, vamos começar com a primeira fase com a menstruação. A partir do momento que eu estimulei o folículo ovariano começa a secreção de estrógeno, o estrógeno vai fazer um crescimento do endométrio no útero. O endométrio é tecido epitelial associado a TC, quando falamos de crescimento/espessamento do endométrio é um aumento na camada epitelial, as células de revestimento interno começam a aumentar em tamanho, mas ao mesmo tempo, como eu tenho TC associado eu tenho um aumento da vascularização da região. O estrógeno vai estimular as células epiteliais do endométrio a proliferarem, ou seja, mitose, e o TC também aumenta = aumento da vascularização. Isso é importante pois a partir do momento que eu tive a fecundação vou precisar oferecer para esse embrião todo o suprimento nutricional possível para que ele possa se desenvolver, por isso o aumento da vascularização. Mas porque aumento dascélulas epiteliais? Essas vão ajudar na adesão do embrião e ao mesmo tempo esse epitélio que esta aumentando de tamanho vai formar algumas glândulas que vão fornecer também alguns nutrientes extras também, auxiliando na nutrição desse embrião. A função do estrógeno é gerar espessamento endometrial. A função da progesterona é manter esse endométrio espessado e ao mesmo tempo secretório. A nossa progesterona vai fazer com que esse endométrio se mantenha espesso, bem vascularizado e as glândulas atuantes. Por isso que eu preciso manter a progesterona alta ao longo da gravidez. Caso não haja fecundação a progesterona diminui, a fase da menstruação é a fase em que estrógeno e progesterona estão mais baixos. Pensando em ciclo uterino, a fase da menstruação, que é a primeira fase, eu tenho estrógeno e progesterona nos níveis mais baixos. Menstruação é o descamação desse endométrio por conta do estrógeno e progesterona baixo. Essa descamação que acontece é um processo de necrose, com a diminuição da progesterona os vasos do endométrio diminuem de calibre e algum deles ainda morrem. A menstruação é falta de nutriente no endométrio por diminuição de estrógeno e progesterona. A diminuição de estrógeno e progesterona retoma nosso FB hormonal, faz com que o hipotálamo volte a secretar GNRH. Ai começamos a observar o estrógeno aumentando aos poucos, conforme ele vai aumentando aos poucos, novamente o endométrio vai sendo espessado. O estrógeno vai aumentando aos poucos porque o nosso GNRH esta estimulando FSH, FSH estimula folículo e o folículo produz estrógeno. ESPERMATOGENESE DIFERENTE DAS MULHERES, OS HOMENS TEM APENAS UMA FUNÇÃO: PRODUÇÃO DE GAMETAS Espermatogênese: formar os espermatozoides Espermiogenese: é tornar esses espermatozoides viáveis Local de produção dos espermatozoides: testículo O testículo vau ter uma dupla função: formação dos gametas e uma segunda função endócrina. Testículo também vai maturar gametas, produzir hormônios. O testículo é formado por canais, é como se ele fosse formado por um monte de canais que vamos chamar de túbulos Esses túbulos vamos chamar de túbulos seminíferos. O desenvolvimento do espermatozoide vai acontecer nesses túbulos seminíferos. Entre os túbulos seminíferos nós temos septos testiculares que também são formados por células, as células que vão formar esses septos vão ter a função hormonal. A função gametogenica vai acontecer nos tubulos eminiferos, enquanto que a funcao hormonal vai acontecer nas células que estão formando a região de septo. Túbulos seminíferos: Ao longo da parede do túbulo seminífero acontece a gametogênese, na luz já é liberado o espermatozoide pronto. Na borda do túbulo seminífero temos as células em desenvolvimento e quando chega na luz o espermatozoide esta pronto e liberado. Por outro lado, tenho aquela região entre os túbulos seminíferos, os septos, e também é formado por células. Essas células que estão entre os túbulos seminíferos serão as células responsáveis pela síntese e secreção de hormônios. Septo: Células de leydig As principais células que vamos trabalhar: © Células germinativas (espermatogonias) © Células de sertoli (sustentação) © Células de leydig (intersticiais) Diferente da mulher que já nasce com seus ovócitos prontos, o homem não. O homem até forma o que chamamos de espermatogonias, na fase embrionária, só que quando o homem nasce essas espermatogonias ficam quiescentes, ficam em um estágio de baixíssimo metabolismo. Quando o homem chega na fase da puberdade essas espermatogonias começam a se desenvolver. Esse desenvolvimento difere também das mulheres. Lá nas mulheres a gente viu que os ovócitos se mantem e o que vai mudar é em relação as células foliculares. Aqui no homem não, ele vai formar novas espermatogonias e vai maturar espermatogonias a vida toda. A cada ciclo masculino, novas espermatogonias surgem e se desenvolvem. ESPERMATOGONIAS Desde a parte mais interna do túbulo seminífero até a luz, vou tendo uma alteração da morfologia das células. Na parte mais externa do túbulo seminifero vemos as células germinativas que vamos chamar de espermatogonias. As espermatogonias vão se manter na parte mais externa do túbulo seminífero e a partir daqui vou tendo a formação dos espermatócitos primários, secundários até que haja realmente a formação do espermatozoide pronto. No meio dessas células germinaivas encontro a célula de sertóli que é uma célula bem maior e ela vai ter alguns braços que vão envolver as células germinativas. Esse rosa mais escuro é o núcleo da célula de sertóli. Elas abraçam as espermatogonias, os erpermatócitos em todo o seu desenvolvimento até a liberação como espermatozoide. A célula de Sertóli tem uma função de proteção. Essas espermatogonias estarão não somente em desenvolvimento morfológico mas em material genético também. Essa proteção oferecida pela célula de sertóli nós vamos chamar de barreira hematotesticular. As células de sertóli vão fazer essa seleção de nutrientes que vão chegar até as células germinativas, ao mesmo tempo essa célula de sertoli vão barrar algumas substancias que podem ser prejudiciais para esse processo que esta acontecendo no material genético. Forma uma proteção contra o próprio corpo, essas células germinativas conforme vão se desenvolvendo e sendo liberadas passam a ser reconhecidas pelo corpo do homem como uma célula estranha. Essa barreira hemaotesticular que elas vão fazer vão proteger esses espermatozoides na fase de desenvolvimento contra ação imunológica. A espermatogênese vau ser dividida em fases Na primeira fase temos um testículo com alguns túbulos seminíferos que possuem espertagonias, essas espermatogonias serao o que chamamos de células tronco. Essas espermatogonias vão entrar em um processo de mitose, tenho uma célula inicial, ela vai sofrer mitose, formando células filhas exatamente iguais a elas, só que essas células extamanete iguais vão ter destinos diferentes: parte dessas espermatogonias filhas vão formar o que chamamos de espermatogonias do tipo A e parte delas espermatogonias do tipo B. A diferença é que as espermatogonias do tipo A continuarao como espermatogonias, é uma renovação celular de espermatogonias que é o que não acontece com a mulher, a mulher já nasce com os ovócitos prontos e a partir dai só matura e perde. O homem não, vai formar espermatozoides a cada ciclo - para isso eu tenho que manter as células capazes de fazwer isso, essa é a ideia de renovação celular, as espermatogonias do tipo A são células capazes de formar espermatogonias que estão se alto renovando. As espermatogonias do tipo B são as células que vão formar os espermatozoides futuramente. As do tipo B vão continuar o processo de diferenciação e desenvolvimento. As espermatogonias do tipo B por ação hormonal vão sofrer mitoses. Essas mitoses que vão acontecer nesse PRIMEIRO MOMENTO vai corresponder a fase ESPERMATOGONICA. Células do tipo B sofrem mitose para originar várias células diploides, 2n Se eu pegar uma célula 2n e juntar com o ovócito formo uma monstruosidade, então preciso que essas espermatogonias sofram o processo de meiose para elas se tornarem N, ou seja, haploides. A partir do momento que eu tenho as mitoses completas, inicio as fases de meiose. As células que temos como resultado da mitose formam espermatócitos primários que vão passar pela meiose I formando espermatócitos secundários e esses sofrem a segunda divisão meiótica e o resultado da segunda divisão meiótica são as espermátides. Repetindo, o resultado da fase mitótica, ou seja, das espermatogonias, são espermatócitos primários > meiose I > espermatócitos secundários > meiose II > espermátides. Essa fase de meiose I e meiose II corresponde a segunda fase do ciclo reprodutivo masculino que é a fase espermatocítica. Essas espermátidesé como se fosse um inicio do espermatozoide, mas não é um espermatozoide pronto ainda. Ai entramos na terceira fase que é a fase da espermiogense ou espermatidica que é pegar essas espermátides e torná-las espermatozoides maduros, prontos para serem liberados. ESPERMATOZOIDES Tem como função a fecundação, mas para isso ele tem que entrar no corpo da mulher e encontrar o ovócito que esta na tuba uterina ESPERMIOGENESE Espermátide temos ribossomos associados a complexo de golgi se fundem e ali eu começo a síntese de algumas proteínas que outras células do homem não produzem e essa tem função de ação enzimática para atravessar as camadas mais superficiais do ovócito e conseguir atingir o núcleo. Essas enzimas vão se acumular na região mais periférica do espermatozoide formando o que chamamos de vesícula acrossomica. Tenho um aumento no numero de mitocôndrias, essas começam a aumentar de tamanho e começam a se organizar na região oposta da vesícula acrossomica. O nucleo se mantém, é onde esta o MG, o núcleo que antes era redondo, começa a ficar alongado. A quantidade de citoplasma que temos na nossa espermátide é grande, mas para termos uma função mais hidrodinâmica, esse espermatozoide conseguir nadar melhor ele tem que ter o menor peso possível, assim o excesso de citoplasma é eliminado e no espermatozoide fica o mínimo possível para a sobrevivência das organelas, esse corpo residual é excesso de citoplasma que foi eliminado. Ao mesmo tempo, microtubulos começam o desenvolvimento flagelo. O espermatozoide pronto é feito por flagelo, que são MT; o que vai dar energia para esse flagelo se movimentar é a peça intermediária e nela temos mitocôndrias e na cabeça temos o núcleo e o acrossoma com as proteínas enzimáticas. Agora o espermatozoide é liberado para a luz do tubulo seminífero e é conduzido para o epididimo. A partir do momento que ele é conduzido para o epididimo ele fica aguardando um tempo até que haja a ejaculação. HORMÔNIOS HIPOTÁLAMO PRODUZ GNRH > estimula adenohipófise a produzir LH e FSH FSH vai estimular as mitoses e meioses das células germinativas, principalmente mitoses, ou seja, primeira fase do ciclo masculino. Também vai estimular a manutenção das células de sertóli. Célula de sertóli vai produzir a inibina que vai inibir FSH momentaneamente. LH vai ter duas funções: vai atuar nas células que estão do lado de fora do tubulo seminifero, células de LEYDIG que vão produzir testosterona. Tanto a testosterona quanto o LH vão atuar sobre a segunda e terceira fase do ciclo masculino, fase de meioses. A testosterona produzida pelas células de leydig estimula a espermiogenese que é a terceira fase. FATORES HORMONAIS NA GRAVIDEZ O foco é falar de hormônios. AÇÃO HORMONAL NA GESTAÇÃO Quando falamos de ação hormonal na gestação precisamos falar de placenta, porque a placenta tem um papel importantíssimo durante a gestação que é a produção de alguns hormônios com a função de manter o desenvolvimento do embrião e também são responsáveis por causar algumas alterações no corpo materno para que permita todo o desenvolvimento do embrião. PLACENTA é constituída por 3 membranas extraembrionárias, a primeira delas é o saco vitelino, essa estrutura no inicio do desenvolvimento embrionário é responsável pela nutrição do embrião, só que o saco vitelineo passa a perder essa capacidade no momento que a placenta começa a se desenvolver, pois é a placenta que tem essa capacidade de prover nutrientes para o embrião. No inicio é o saco vitelineo e depois é a placenta. O cório é uma outra membrana que constitui a placenta e nosso foco hoje é sobre essa estrutura, porque ele é a parte da placenta que é responsável pela produção hormonal, durante o desenvolvimento do cório eu tenho aumento progressivo da produção de hormônios. E o âmnio é uma outra membrana que constitui a placenta que é responsável pela produção do liquido amniótico. HCG Quando falamos de principais hormônios a placenta vai produzir: • Gonadotropina corionica (HCG) • Relaxina • Somatomamotropina corionica (HCS) ou hormônio lactogenio placentário • Hormônio liberador de corticotropina É através da dosagem do HCG que a mulher descobre se está grávida ou não. É um hormônio produzido pela placenta logo após os primeiros dias de fecundação. Por isso, depois de 5, 6 dias da fecundação do óvulo já tenho o aumento da concentração desse hormônio. Quem produz esse hormônio são as células trofoblásticas que são as células que vão dar origem ao cório da placenta. O HCG é um hormônio produzido logo no inicio da gestação, depois de uns 5, 6 dias da fecundação. O principal papel desse hormônio é manter o corpo lúteo no ovário. CORPO LÚTEO: durante o ciclo menstrual a mulher produz o que chamamos de folículo primário, estrutura responsável por envolver o ovóvito que é a célula responsável por dar origem ao óvulo. Durante o ciclo menstrual esse folículo primário e o óvocito vão se desenvolvendo até formar o folículo maduro e o ovócito secundário. No período da ovulação esse ovócito secundário sai do ovário da mulher indo para as trompas uterinas e o folículo que foi rompido gera uma outra estrutura chamada corpo lúteo. O corpo lúteo quando não ocorre a fecundação do óvulo ele gera um outro corpo chamado corpo albicans. Esse corpo lúteo é degenerado formando o que chamamos de corpo albicans, toda vez que eu não tenho a fecundação do óvulo aquele corpo lúteo é degenerado. Só que quando ocorre a fecundação, começo a proliferação das células que chamei de células trofoblastica, são as células trofoblásticas que são as responsáveis pela produção do HCG. Quando eu tenho a proliferação dessas células eu tenho o aumento da produção do HCG, que é responsável por impedir a degeneração do corpo lúteo. A mulher ovula, libera o óvulo nas trompas uterinas, e quando ele é fecundado formando o zigoto, através da divisão celular eu tenho o aumento da quantidade de células trofoblasticas. São essas células que são responsaveis pela produção do HCG. O HCG consegue se ligar em receptores de LH. O HCG é responsável por estimular através do corpo lúteo a produção de progesterona e estrogênios. Além de estimular a permanência do corpo lúteo no ovário, o HCG é responsável por estimular a produção hormonal pelo corpo lúteo. Os hormônios produzidos pelo corpo lúteo: progesterona, estrogênios e relaxina. Além disso, o HCG a partir do primeiro trimestre tem a função de estimular a testosterona pelo testículo em fetos masculinos. A produção de HCG já ocorre nos primeiros 5 dias após a fecundação do ovulo. Ela tem o seu pico de concentração quando eu tenho o desenvolvimento da placenta que é a após a décima semana de gestação. O HCG é inicialmente produzido pelo corpo lúteo e depois ele passa a ser produzido pela placenta. Essa produção passa a ser aumentada pelo desenvolvimento final dessa estrutura, por isso tem essa curva. Produção inicial pelo corpo lúteo ai depois pelo desenvolvimento da placenta esse hormônio passa a ter um aumento de suas concentrações e posteriormente ele acaba reduzindo pois outros hormônios vão ter outras funções importantes. A principal função do HCG é manter o corpo lúteo para manter a função hormonal no inicio da gravidez que não seja dependente da placenta que ainda está se desenvolvendo. ESTROGENIOS E PROGESTERONA O HCG tem como função de estimular o corpo lúteo na produção desses hormônios. Mas por que será que eu preciso de um aumento desses dois hormônios no inicio da gestação? Por que preciso de um hormônio que impeça a regressão do corpo lúteo para que esse corpo lúteo produza estrogênio e progesterona antes que a placenta esteja desenvolvida? Os estrogênios e progesterona tem como função manter o endométrio da mulher intacto. Impedir que ocorra a menstruação, pois se eu tiver a menstruação corro o risco de fazer com queaquele trofoblasto que estava aderido a parede uterina saia junto com a descamação, ai não ocorre todo o processo de desenvolvimento do feto. É importante que eu tenha a produção desses hormônios logo no inicio, logo após a fecundação do óvulo. Além disso, a progesterona tem como função suprimir as contrações uterinas, ela impede que o útero durante a gestação não se contraia. Se eu tiver a contração uterina durante a gestação esse bebe pode ou nascer prematuro ou a mulher pode ter um aborto. A progesterona tem como função impedir contrações uterinas. Além disso, esses hormônios contribuem para o desenvolvimento das glândulas mamarias. E por fim, esses hormônios tem a função de impedir que haja a produção de novos folículos por retroalimentação negativa. Estrogênio e progesterona inibem a adenohipófise para que ela não secrete mais LH e FSH que estimule a produção de novos folículos, ou seja, impedir que haja a ovulação. Estrogênio e progesterona são hormônios esteroidais, ou seja, são oriundos do colesterol. Inicialmente esses hormônios são produzidos pelo corpo lúteo por estimulo do HCG e posteriormente pela placenta. A partir da quarta semana que começa a ter desenvolvimento daquela camada da placenta chamada cório, e o cório contribui para a produção de estrogênios e progesterona. A partir da 28a semana eu tenho um aumento da concentração de estrogênio que acaba superando a concentração de progesterona, quando falarmos de parto vamos falar o porque o estrogênio aumenta nas ultimas semanas de gestação e qual o papel dele nessas últimas semanas de gestação. Outros hormônios que são produzidos pela placenta: hormônios lactogenio (HPL) que é um hormônio peptídeo que tem como função contribuir para o processo de lactação, desenvolvimento das glândulas mamárias, mas a principal função desse hormônio é alterar o metabolismo materno, ele é responsável por causar o que chamamos de resenciação da insulina, uma resistência a insulina, porque essa é uma forma da mãe conseguir prover glicose para o feto, tendo uma resistência a insulina, aquela glicose circulante no corpo materno passa a ser utilizada preferencialmente pelo feto, e os principais substratos energéticos da mãe são os ácidos graxos. O HPS faz essa troca, alteração no metabolismo materno = ele causa resistência a insulina para fazer com que a glicose esteja mais disponível para o feto e em troca a mãe começa a utilizar mais AG como fonte de energia. Essa é a principal função do HPL, ele aumenta conforme o desenvolvimento da placenta. Relaxina: hormônio responsável pelo relaxamento uterino e da estrutura óssea materna para que a mãe consiga realizar o parto normal. Ela tem como função dilatar o colo do útero e aumentar a flexibilidade das estruturas para possibilitar a saída do bebe pelo canal vaginal. Relaxina é inicialmente produzida pelo corpo lúteo e posteriormente tem sua concentração aumentada produzida pela placenta. E por fim, o ultimo hormônio produzido pela placenta é o hormônio liberador de corticotropina (CRH), esse hormônio foi recentemente descoberto e não se sabe ao certo a função dele, mas diz que tem relação ao parto. Ele é responsável pelo aumento da concentração de cortisol pelo feto que tem 2 funções: amadurecimento dos pulmões (responsável para que o liquido surfactante entre nos alvéolos pulmonares), permitindo que o bebe respire sozinho após o nascimento. Além disso, sabe-se que o CRH está relacionado com a cronologia do parto. As mulheres que tem aumento da concentração de CRH precocemente tem bebes prematuros, tem o parto antes do esperado, uma das possíveis causas da prematuridade é a produção excessiva de CRH antes da 39a, 40a semana. Tenho o inicio da produção desse hormônio por volta do terceiro mês de gestação, aumentando conforme eu tenho o período da gestação terminando, aumento progressivo. PARTO A ultima fase do parto é a eliminação da placenta pelo útero e para que isso aconteça eu preciso de ocitocina. Durante o parto temos mudanças hormonais e mecânicas na mulher. Os mecanismos que induzem as mudanças mecânicas ainda não são muito compreendidos: a distensão da musculatura uterina e a distensão ou irritação do colo do útero. As mudanças hormonais são responsáveis por modificar a excitabilidade de musculatura uterina, são essas alterações hormonais que vão fazer com que a mulher tenha todas as contrações, dilatação e todo aquele ambiente para que o bebe consiga sair através do canal vaginal. Os principais hormônios são: © Progesteroa © Estrogenios © Ocitocina © Relaxina PROGESTERONA E ESTROGENIOS A progesterona tem um aumento durante a gestação porque ela contribui na inibição das contrações uterinas. Na 28a semana as concentrações de estrogenio superam as concentrações de progesterona, porque nas ultimas semanas de gestação já estou preparando o organismo da mulher para que ocorra o parto. A progesterona que serve para inibir a contração uterina, preciso que ela esteja em menor concentração do que o estrogenio. Parte do estrogenio, a partir da 28a semana da gestação é proveniente da conversão do DHEA produzido pelo feto. Lembrando que tem todo um metabolismo para que ocorra a produção dos hormônios. Para que tenha a produção de estrogenio preciso de todo um ciclo, a partir do colesterol, e o DHEA é um precursos desses estrogênios. Parte desses estrogênios são oriundas da conversão do DHEA produzido pelo feto a partir do estimulo do CRH. Sabemos que uma parte do estrogênio a partir da 28a semana é oriunda de um precursor dele pelo feto. O feto contribui para o aumento da concentração desse hormônio nas ultimas semanas de gestação. Um dos hormônios produzidos a partir do terceiro trimestre de gestação é o CRH, produzido pela placenta, o CRH no ultimo trimestre de gestação ele começa a ser produzido pela placenta, a ação do CRH é estimular a adenohipófise do feto. O CRH produzido pela placenta estimula a adenohipófise do feto a produzir ACTH, é o ACTH que é responsável por estimular a glândula suprarrenal do feto que passa a produzir cortisol e DHEA. Então, no ultimo trimestre a placenta começa a produzir o CRH que é responsável por estimular o feto a produzir um precursor do estrogênio, por isso na 28a semana de gestação eu tenho um aumento da concentração de estrogênio. O estrogênio é responsável por aumentar o número de receptores de ocitocina, e aumentar comunicação entre as fibras musculares no útero. É o estrogênio que começa a modificar o corpo da mulher para que ela já se prepare para o trabalho de parto. O papel da ocitocina é estimular a contração uterina. O estrogênio aumenta o numero de receptores para a ocitocina para que esse hormônio consiga agir de forma efetiva na hora do parto, consiga estimular as contrações uterinas, e além disso ele aumenta o numero de junções comunicantes entre as fibras musculares, fazendo com que a resposta a ação hormonal seja mais rápida porque as células estão se comunicando mais facilmente. OCITOCINA A ocitocina é responsável por estimular as contrações uterinas. Se eu tenho um aumento das contrações uterinas, eu empurro mais o bebe contra o colo do útero. E esse fato de empurrar o bebe contra o colo do útero favorece o estiramento dessa estrutura que estimula a liberação da ocitocina. Retroalimentação positiva. O papel da ocitocina é estimular as contrações uterinas para a saída do bebe. TRABALHO DE PARTO As contrações iniciais são bem espaçadas, a cada 30 min, e leves, o corpo esta se preparando para o parto. Depois de um período, essas contrações passam a ser mais fortes e progressivas, e cada contração eu tenho o aumento da força, o intervalo passa a ser menor, de 1 a 3 min. O médico pede para a mulher ir cronometrando o espaçamento entre essas contrações para ver o momento de ir para o hospital. O trabalho de parto tem3 estágios: © Dilatação © Expulsão © Plancentário DILATAÇÃO: quando a mulher esta dilatando o colo do útero para que chegue em um tamanho para que ao cabeça do bebe consiga passar, de 8 a 10 cm que é necessário que a mulher dilate para que a cabeça do bebe consiga passar. Dura de 6 a 12h, depende da mulher, se ela já teve filhos antes por parto normal (é muito menor o estágio da dilatação para essas mulheres). É onde eu tenho o maior numero de contrações uterinas para fazer com que ocorra a dilatação do colo do útero. Nessa fase pode ou não ter o rompimento do saco amniótico. Quando eu não tenho rompimento, o médico precisa romper mecanicamente esse saco amniótico. EXPULSÃO: período entre a dilatação completa e a expulsão do bebe. Essa fase tem de 10 min a horas, depende da mulher. Durante esse estagio tenho produção fetal de epinefrina e ne, é um estágio de estresse para o bebe, ele ativa seu SNC e começa a produzir epinefrina e norepinefrina, hormônios de luta e fuga, preciso que o bebe produza, porque assim ele contribui também para sua própria saída, ele começa a se ajeitar no útero para a posição do nascimento. PLANCENTÁRIO: depois que o bebe nasce eu preciso que a placenta seja cisalhada/separada do útero, é a fase de expulsão da placenta, dura de 5 a 30 min, objetivo que a placenta saia do corpo materno. Durante esse estágio da saída da placenta eu preciso que ocorra uma maior produção de prostaglandinas, as vilosidades da placenta são banhadas pelo sangue materno, o útero da mulher é bem irrigado e o sangue extravasava banhando todas as vilosidades da placenta, preciso de prostaglandina = se eu não tiver prostaglandina esses vasos vão continuar dilatados e liberando sangue no útero e a mulher pode ter uma hemorragia, prostaglandina tem como objetivo fazer a vasoconstrição dos vasos uterinos para que durante a separação da placenta do útero eu não tenha uma saída do sangue de forma abundante. EMBRIOLOGIA GENITAL MASCULINO E FEMININO Temos a formação do cordão nefrogenico que vai dar origem ao rim. Vamos ter a formação da genitália interna e externa. O inicio da formação se da pelo mesoderma intermediário, ele esta formando o cordão nefrogenico. A partir do cordão nefrogenico temos a formação do pronefron, mesonéfron e metanéfron. Na formação do rim intermediário vou ter a formação da crista urogenital. O sexo genético do individuo vai ser estabelecido na fertilização: se ele vai ser XX ou XY vai acontecer na fecundação, já vai ser estabelecido o sexo genético. O sexo genital, por mais que o genético já tenha sido estabelecido, no inicio eles são idênticos pois as gônadas vão começar a ter característica sexual especifica a partir da 7a semana. O primeiro período de desenvolvimento genital, que começa ai a partir da 5a semana é chamado de período indiferenciado, não tenho diferenciação de sexo feminino e masculino, apesar de já ter sido estabelecido na fecundação. As genitálias externas não vão apresentar características femininas ou masculinas até a 12a semana. Só vou começar a apresentar a diferenciação da genitália feminina/masculina externa a partir da 12a semana. Primeira coisa que sabemos é que o sexo já foi determinado geneticamente, XX ou XY = determinação genética. Ai eu tenho a determinação gonadal, a crista urogenital vai formar aquela gonada primária ai eu tenho essa formação gonadal. Se eu for XY, o braço curto do Y vai produzir algumas proteínas e ele está ligado ao gene SRY, esse braço vai estar produzindo uma diferenciação do testiculo, onde vou ter as células de Leydig e Sertóli, onde as células de Leydig vão produzir testosterona e Sertóli vai produzir hormônio anti mulleriano, que vai fazer a involução do ducto de Muller. Se eu for Y vou ter todo um processo na produção de testosterona e hormônio anti mulleriano para ocorrer a involução do ducto de muller. Tenho a formação do ducto mesonéfrico (ducto de Wolff) e do paramesonéfrico que é o ducto de muller; ou eu vou ter a involução do ducto de muller ou a involução do Wolff que é o mesonéfrico. Toda a formação da gônada, ducto mesonéfrico e paramesonéfrico esta vindo do mesoderma intermediário = formação do ducto de Wolf, de Muller e da gônada primitiva. FORMAÇÃO DOS ORGAOS INTERNOS MASCULINOS No saco vitelínico vou ter migração de células germinativas para a região do mesoderma intermediário, para a região da gônada/crista. As células estão migrando em direção a gônada que esta perto do ducto mesonéfrico e paramesonéfrico. Lembrando que o ducto mesenéfrico, paramesonéfrico e as gônadas estão vindo do mesoderma intermediário, então participando desse desenvolvimento eu tenho o mesoderma intermediário, essas células germinativas primordiais (que estão indo para essa região) e tem o epitélio celômico que esta nessa região. Retomando, os tecidos envolvidos na formação da genitália são: © Mesoderma intermediário © Células germinativas primordiais © Epitélio celômico O celoma é quem forma a cavidade abdominal e celômica. Na região da crista tenho formação da gônada. O epitélio celômico vai começar a formar evaginações que é a formação do cordão sexual, e onde o epitélio celômico esta fazendo as evaginações eu tinha a gônada primária, as células do mesoderma intermediário então começam a se fixar nesse cordão sexual. Eu tinha as células germinativas primordiais também. Esses cordões sexuais que vieram a partir do epitélio celômico vão começar a sofrer anastomose, formando um enovelado, mas continuam com essas projeções (evaginações) E dentro dos cordões sexuais eu tenho as células que eram lá da gônada que vinham do mesoderma intermediário. As células germinativas primordiais também vão ficar dentro do cordão sexual. O sexo já foi determinado geneticamente. Tudo diferenciado já, mesmo a parte interna. Estabeleceu como masculino, essas células do mesoderma intermediário vão dar origem as células de LEYDIG que era a gônada = gônada = mesoderma intermediário. As células do epitélio germinativo que estavam vindo para a gônada e entraram nos cordões sexuais, vão dar origem as espermatogonias. Os cordões sexuais que vieram do epitélio celômico vão dar origem as células de SERTÓLI. Células do mesoderma intermediário = dando origem as células de LEYDIG Células germinativas primordiais = dando origem as ESPERMATOGONIAS Cordões sexuais = dando origem as células de SERTÓLI As células de LEYDIG vão produzir testosterona. Células de SERTÓLI vão produzir hormônio anti Mulleriano. Na presença do AMH (hormônio anti mulleriano) vou ter involução do ducto paramesonéfrico, ducto de muller. O ducto de Wolff vai dar origem ao ducto deferente e ao epidídimo, agora eu tenho a formação do testículo. MULHER Temos as anastomoses dos cordões sexuais, as células que vieram do epitélio germinativo primordial, células do mesoderma intermediário. Se eu não tenho o braço curto do Y, esses cordões sexuais vão sumir, e ai eu não tenho produção do hormônio anti mulleriano. Esses cordoes sexuais desaparecem e as células ficam soltas. No masculino os cordões sexuais se anastomosam e formam o que no homem é a rede testis. Por estar estabelecido Y que é masculino, os cordões sexuais vão dar origem as células de Sertóli que produzem hormônio anti mulleriano. Na mulher já que os cordões desaparecem, as células germinativas primordiais e as células do mesoderma intermediário ficam soltas que é a gônada. Não tenho cordão sexual entao não tenho formação de Sertóli. Vamos chamar de rede ovário = células soltas, e essas células soltas começam a fazer meiose. Só que essas células não podem ficar soltas, ai o epitélio celômico forma um cordão sexual secundário, depois que sumiu o primário. Cordão sexual secundário esta vindo novamente do celoma. Lembrando que o cordão sexual secundário só vai se estabelecer e formar sertóli se for XY,
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