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Manejo de florestas naturais - silvicultura

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ATIVIDADES SILVICULTURAIS EM FLORESTAS NATIVAS
DISCENTES: JOSEANE BARBOSA ARAÚJO
SILVAN PEREIRA FERRREIRA
VALDENIR PEREIRA MORAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS
CURSO DE AGRONOMIA
DISC. SILVICULTURA
Chapadinha, 26 de Novembro de 2019
DOCENTE: 
LUIZA JULIETH PARRA SERRANO
O que é uma Floresta?
Floresta – área medindo mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5 m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ.
FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação
O Serviço Florestal Brasileiro, considera como floresta as tipologias de vegetação lenhosas que correspondem às categorias de vegetação do Sistema de Classificação do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dansonomia
Ciência que estuda as florestas e trata de sua conservação, exploração e produtividade.
O Brasil representa a segunda maior área de florestas do mundo, 54,4% do seu território, (> Rússia).
O Brasil é um país florestal!?
Atividade Madeireira na Amazônia Brasileira
Fatores que contribuíram para o crescimento do setor madeireiro na região Amazônica:
Primeiro, a construção das estradas (BR 010 e BR 230) 
-Segundo, o custo de aquisição dessa madeira era baixo, pois a extração era realizada sem restrição ambiental e fundiária;
E finalmente, o esgotamento dos estoques madeireiros no Sul e sudeste do Brasil, combinado com o crescimento econômico do País, criou uma grande demanda para a madeira amazônica (Veríssimo et al., 1998).
Gestão das florestas nativas no Brasil
Lei de Gestão de Florestas Públicas (11.284, Março 2006)
Acesso aos recursos florestais
Distritos Florestais Sustentáveis
Regulamentação do manejo florestal na Amazônia
Parâmetros para promoção da sustentabilidade
Ciclo de corte x intensidade de corte x regras por espécie
Controle e monitoramento
Documento de Origem Florestal (DOF)
Sistemas de monitoramento por satélite: DETEX
Manejo de Florestas Nativas
Conferir conhecimentos técnico-científicos para a elaboração e execução de planos de manejo florestal sustentável visando à conservação do ecossistema florestal, produção de madeira e outros produtos florestais.
É a administração da floresta para a obtenção de
benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies
madeireiras e subprodutos não madeireiros, bem como de outros bens e serviços de natureza florestal.
Manejo Florestal Sustentável
10 - Determinar Equação de Volume
11- Calcular Inventário
12- Plotar Árvores no mapa
13 – Fazer Mapas de Hidrografia
14 – Sortear Parcelas Permanentes
15 – Fazer planejamento de estradas
16 – Locar parcelas Permanentes
17 - Inventário das parcelas permanentes
18 – Definir Destino das Árvores
19 - Escrever POA
20 – Submeter Projeto ao Ibama / Secretarias
1 – Verificar documentação da Terra
2 – Determinar engenheiro responsável
3 – Verificar pendências Ibama/ Secretarias
4 – Determinar a UPA que será explorada no ano
5 – Demarcar área a ser explorada
6- Divisão da área em UTs
7 - Abertura de picadas
8 - Inventário
100%
9 – Fazer Microzoneamento
Fim
Início
30/03/2012
de Florestas Tropicais (Edson Vidal)
Atividades Silviculturais
São intervenções realizadas na floresta que visam aumentar a sua qualidade e produtividade.
Uma floresta só é considerada manejada se houver prescrição e aplicação de tratamentos silviculturais, mesmo que sejam os mais elementares possível.
Atividades Silviculturais
São indicadas para estimular a dinâmica de sucessão, o crescimento e melhorar a qualidade da floresta manejada.
 A abertura do dosel da floresta pela exploração florestal ou por tratamentos pode estimular a regeneração, produção, crescimento e, além disso, árvores de espécies desejáveis, também podem ser beneficiadas.
Tratamentos Silviculturais
Os primeiros passos a serem executados na prescrição e aplicação de tratamentos silviculturais, são: a elaboração da listagem das espécies a serem favorecidos e a fixação de critérios para os indivíduos vegetais a serem removidos.
 Dentre os tratamentos podemos destacar :
O corte de cipós;
Plantio de enriquecimento.
Refinamento e liberação.
Corte de cipós
A infestação por cipós, lenhosos ou não-lenhosos representa forte competição e condições inadequadas à sucessão natural e ao crescimento e produção das espécies arbóreas.
 Assim sendo, sua população deverá ser controlada para reduzir a competição por luz, umidade e nutrientes.
O controle da população de cipós não é efetuado somente para minimizar a competição, mas também para facilitar o acesso às áreas de colheita, reduzir os danos de exploração, evitar acidentes durante a execução das operações de exploração, refinamento e liberação e melhorar a qualidade dos fustes.
Corte de cipós
O tratamento pode constituir-se numa limpeza, representar uma liberação de copas e de fustes e promover maior luminosidade, posto que também implica abertura do povoamento. O corte de cipós pode ser feito com facão ou com foice, e estes devem ser cortados em dois lugares, rente ao chão e o mais alto possível.
Fonte: Bancos de dados IFT
Fonte: Joana Vidica, Globo Rural
Corte de Cipós
Por desempenhar importantes funções no ecossistema de florestas naturais, recomenda-se que o corte de cipós seja precedido de levantamento da composição florística e da estrutura fitossociológica, para minimizar o seu impacto negativo na biodiversidade. 
Recomenda-se limitar o corte de cipós ao mínimo possível.
Plantio de enriquecimento
Visa melhorar a composição florística de um povoamento florestal por meio da introdução de espécies de interesse ecológico ou comercial.
 É empregado em:
 Florestas onde a regeneração natural de determinadas espécies arbóreas é inexistente ou deficiente;
 Florestas pobres em espécies comerciais;
Florestas ricas em espécies comerciais, mas que não se regeneram adequadamente;
Plantio de enriquecimento
Florestas onde se pretende introduzir novas espécies de valor ecológico e, ou, econômico;
Em áreas onde se deseja elevar a diversidade de espécies e regular a composição florística, principalmente quando se trata de espécies com má distribuição diamétrica, regeneração deficitária, raras (com baixa densidade), ameaçadas de extinção.
Plantio de enriquecimento
Feito em linha ou grupos, preferencialmente, após o refinamento.
 As linhas deverão ser abertas na orientação leste-oeste ou em curva de nível.
 Dentro das linhas, as mudas deverão ser plantadas nos locais mais apropriados, de acordo com as exigências ecológicas das espécies plantadas;
Sempre que necessário, a floresta enriquecida deve receber tratamentos silviculturais adequados.
Plantio de enriquecimento
Situação Inicial: Vegetação nativa com baixa diversidade
Plantio de sementes ou mudas de espécies do estágio final sucessão ecológica
Plantio de enriquecimento
Resultados Esperados em 2 anos
Resultados esperados em 10 anos
Clareiras Naturais
As clareiras naturais são consideradas as principais responsáveis pela regeneração de florestas tropicais e podem contribuir para a diversidade florística (Brokaw, 1982; Denslow & Hartshorn, 1994; Tabarelli, 1994).
Isto está relacionado às condições ambientais especiais que as mesmas apresentam, principalmente no que diz respeito à maior intensidade luminosa (Brokaw, 1982).
Clareiras naturais
Segundo Denslow & Hartshorn (1994), estudando em La Selva, Costa Rica, aproximadamente 75% das espécies de árvores do dossel são dependentes de clareiras para se estabelecer, já que precisam de suas condições ambientais em, ao menos, um dos estádios de seu ciclo de vida.
Clareiras naturais
Clareira da derruba
Clareira da derruba
Clareirade Derrubada
A defasagem no tempo de colonização do ponto proximal e distal em uma clareira pode ser de dois anos, além das diferenças florísticas.
Desrame
Desrame, é o corte ou supressão dos ramos mortos ou vivos que se encontram ao longo do fuste, com vista a melhorar a qualidade da madeira. Algumas espécies possuem características genéticas que lhes permitem perder os ramos mortos de forma natural.
Em outras, o desrame é influenciado pela densidade do povoamento, quanto mais denso for o povoamento, maior será o desrame.
Desrame
Quando os ramos mortos ou vivos são eliminados através da intervenção direta do homem, diz-se desrame artificial.
Segundo Mondi forests (1995) e Seitz (1995), o desrame, evita a nodosidade na madeira, produz madeira limpa e valiosa, facilita o combate e o controle de incêndios florestais, facilita o acesso e a execução de trabalhos de manejo.
Desrame
O momento para a realização do desrame, depende de uma série de fatores, entre os quais, a qualidade do sítio e os objetivos da produção. 
Em sítios de boa qualidade o desrame é realizado mais cedo que em sítios pobres, porque o crescimento é relativamente mais rápido. 
Desrame
O desrame pode ser seco e/ou verde. No primeiro caso cortam-se ramos mortos e secos e essa operação é realizada sem problemas em qualquer época do ano.
 No segundo caso, cortam-se ramos verdes, geralmente da parte inferior da copa viva, e a operação é feita normalmente no período de estiagem porque, a cicatrização é mais rápida e na madeira só permanecem nós vivos, permitindo assim a produção de madeira de alto valor comercial. 
Desrame
Refinamento
Eliminação de indivíduos arbóreos com características indesejáveis;
Aplicado uniformemente na floresta; 
Entre os indivíduos indesejáveis incluem-se os indivíduos da lista de espécies sem valor comercial e as árvores tortuosas, as senescentes, as ocas e podres, as mortas e as severamente danificadas, mesmo que pertençam a espécies desejáveis;
Refinamento
Quando determinadas árvores apresentando outros valores, como valor cênico, abrigo, proteção e habitat de fauna, suporte para outras espécies vegetais, e quando pertencerem a espécies raras e, ou, ameaçadas de extinção, elas podem ser retidas para cumprirem suas funções ecológicas.
Liberação
Favorecimento de indivíduos desejáveis;
Aplicada somente em torno da árvore desejável;
Abate de árvores
O corte direcional deve ser feito com motosserras e com cunhas.
 Só as árvores marcadas devem ser derrubadas e a equipe deverá determinar a melhor direção de queda, para garantir a segurança da equipe, colocar a árvore na melhor posição de arraste e evitar danos às árvores remanescentes.
Abate de árvores
O corte de árvores é a atividade fundamental da colheita de impacto reduzido. 
Deve ser planejado e executado com rigoroso critério técnico, já que influencia no planejamento e operação de arraste. 
Necessita de equipamentos adequados e de pessoal capacitado.
Exploração de Florestas Nativas com Impacto Reduzido
Inventários pré-exploratórios das árvores comerciais para ser derrubadas
Características de cada árvore (diâmetro, qualidade de fuste etc..)
Mapeamento das árvores
Delimitação das áreas de
proteção
Corte de cipós
Planejamento
Arrastes
Estradas
Parcelamento de Áreas de Florestas
Monitoramento da vegetação em parcelas permanentes.
Crescimento, mudanças, regenerações.
Melhor aproveitamento e sustentabilidade.
Manejo de Precisão 
Modelagem Hidrológica
Modelo de elevação digital
Manejo de Precisão 
Tela do GPS com árvores a serem colhidas
Trilhas de GPS com pateos estradas e relevo.
Monitoramento da dinâmica em Florestas Nativas
Monitoramento das Florestas no Brasil
Sistema Nacional de Parcelas Permanentes (SisPP) e as Redes de Monitoramentos da Dinâmica de Florestas Brasileiras (Redes de PP): implementados pelo SFB por meio da resolução nº 4 de 23 de junho de 2008.
Objetivo	principal	monitorar as	florestas	nos diferentes Biomas brasileiros visando a obtenção de informações	sobre	crescimento	e a evolução	da	floresta, bem como a sua reação a perturbações.
PRATICAS SILVICULTURAIS EM FLORESTAS NATIVAS
DISCENTES: JOSEANE BARBOSA ARAÚJO
SILVAN PEREIRA FERRREIRA
VALDENIR PEREIRA MORAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS
CURSO DE AGRONOMIA
DISC. SILVICULTURA
Chapadinha, 26 de Novembro de 2019
OBRIGADO!

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